Desenvolvimento
Serra investe R$ 20 milhões em ciclovias

A bicicleta é um meio sustentável de locomoção.Além de ser mais econômico, o veículo não gera polutentes e ainda promove saúde por conta de ser uma atividade física. Por isso, as cidades brasileiras têm investido na construção de faixas exclusivas para os ciclistas.
A Serra deverá aportar recursos da ordem de R$ 20 milhões em ciclovias até o final de 2023. O município atualmente está com obras que somam mais de 13 km em ciclofaixas localizadas nas Avenidas Norte Sul, Talma Rodrigues Ribeiro e na região do contorno de Jacaraípe.
Uma das ciclovias está localizada em frente ao Terminal de Laranjeiras, uma área com grande circulação de pessoas. Outra intervenção acontece no trecho da Rotatória do Hospital Dório Silva à da empresa Viminas, em Civit II. Nesta região também está sendo feita a duplicação da ciclovia da Avenida Copacabana, em Morada de Laranjeiras.
A obra do Contorno de Jacaraípe liga a Avenida São Paulo ao bairro Areia Branca, em Nova Almeida.
O município ainda deverá construir cerca de 113 quilômetros de ciclovias em vias existentes e outros 50 quilômetros em novas vias que estão sendo planejadas para a Serra.
Fonte: Secom/PMS Texto: Djeisan Maria – Foto: Acervo Secom-PMS
Desenvolvimento
Construção da ferrovia EF 118 passará dentro de São Francisco de Itabapoana

Com a construção da ferrovia EF 118, que vai interligar os portos do Espírito Santo e Rio de Janeiro à malha ferroviária do país, a previsão é transportar 40 milhões de toneladas de cargas por ano, com destaque para Ferro Briquetado a Quente (HBI), ferro-gusa, minério de ferro destinado à exportação e carvão coque.
Analisando o traçado do projeto por onde passará a ferrovia, nota-se que o município de São Francisco de Itabapoana, além de ser o primeiro do estado do RJ a receber as obras, terá o movimento de trem passando em boa parte de seu território. Isso poderá, de alguma forma, fomentar o desenvolvimento da cidade na criação de novos negócios que poderão surgir às margens da ferrovia.
O projeto foi apresentado em audiência pública na quarta-feira (29) em Vitória, na sede da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes). Durante o evento, um dos pedidos feitos por entidades, como o Sindicato dos Ferroviários do Espírito Santo e Minas Gerais (Sindfer), foi a inclusão de um trem de passageiros para circular pela malha e interligar as cidades do Sul do Espírito Santo ao Rio.
“A gente vê com uma importância muito grande um trem de passageiros interligando dois Estados como o Rio de Janeiro e Espírito Santo. Assim como é feito na Estrada de Ferro Vitória a Minas, que transporta quase 1 milhão de pessoas anualmente. Nós tivemos, recentemente, um acidente rodoviário que vitimou 41 pessoas. Talvez se tivesse um trem com mais eficiência e que pudesse transportar mais pessoas, talvez essas famílias não estariam nesse luto”, pondera Weslei Scobby, vice-presidente do Sindfer.
Investimento do governo federal
Para execução do malha ferroviária, está previsto um investimento de R$ 4,6 bilhões pelo vencedor do leilão. Uma das novidades nesse modelo é que governo federal vai entrar com R$ 3,28 bilhões para construção da ferrovia, com a maior parte dos valores sendo transferidos ao longo dos primeiros quatro anos para o ganhador.
Na primeira fase do projeto, serão construídos cerca de 170 quilômetros de trilhos entre Anchieta e São João da Barra, no Porto de Açu, no Rio de Janeiro, passando pela região do futuro Porto Central, em Presidente Kennedy. Já o trecho entre Santa Leopoldina a Anchieta, de 80 quilômetros, será feito pela Vale e incorporado à Estrada de Ferro Vitória a Minas, com investimento já anunciado de R$ 6 bilhões.
Já a segunda fase do projeto, o trecho de 325 km de São João da Barra a Nova Iguaçu, será feito com investimento adicional por quem ganhar a licitação. Esse trecho, chamado brownfield, prevê a utilização de trechos existentes da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), mas podem ser feitos ajustes no traçado, por exemplo, conforme explicou o Marcelo Fonseca, superintendente de Concessão de Infraestrutura da ANTT. O trecho Sul pode contar ainda, no futuro, com investimento público para auxiliar no desenvolvimento do projeto, como já está definido para o trecho central.
Por: Leticia Orlandi
Desenvolvimento
Prefeitura de São João da Barra participa de audiências públicas sobre a EF-118

A Prefeitura de São João da Barra marca presença nas audiências públicas realizadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para tratar da concessão e implantação da Ferrovia Vitória-Rio (EF-118). O Superintendente Especial de Gabinete, Rodrigo Florencio, designado pela prefeita Carla Caputi, representa o município nas discussões que ocorrem nesta semana em Brasília, Vitória (ES) e Rio de Janeiro (RJ).
A participação da Prefeitura reforça o compromisso da administração municipal com o desenvolvimento da infraestrutura que conectará o Porto do Açu, em São João da Barra, ao Porto Central, no Espírito Santo, e à malha ferroviária federal. Para a prefeita Carla Caputi, a EF-118 é um projeto estratégico, não apenas para a cidade, mas para toda a região Norte Fluminense.
“Estamos acompanhando de perto as discussões sobre a EF-118, pois acreditamos que esse projeto será transformador para São João da Barra e para o estado do Rio de Janeiro. Nosso município tem o privilégio de abrigar o Porto do Açu, que será peça-chave nessa integração ferroviária e na geração de novas oportunidades econômicas, emprego e renda para a nossa população”, destacou a prefeita Carla Caputi.
Durante as audiências, realizadas em Brasília (27), Vitória (29) e na sede da Firjan no Rio de Janeiro (31), cidadãos e especialistas têm a oportunidade de discutir aspectos técnicos, econômicos e ambientais do projeto. Segundo a Firjan, a construção da EF-118 poderá injetar R$ 2,5 bilhões no PIB da região, além de gerar 68 mil empregos diretos e indiretos e R$ 457 milhões em arrecadação tributária.
O Superintendente Rodrigo Florencio destacou a relevância da participação de São João da Barra nas audiências públicas: “É fundamental que o município esteja presente nessas discussões para garantir que o projeto da EF-118 contemple as necessidades de nossa região e potencialize o papel estratégico do Porto do Açu no desenvolvimento econômico do país.”
A Prefeitura de São João da Barra reafirma seu compromisso em apoiar iniciativas que tragam progresso e sustentabilidade para o município e toda a região Norte Fluminense. As audiências públicas estão sendo transmitidas pelo canal oficial da ANTT no YouTube, possibilitando que todos acompanhem os debates.
Via Secom/PSJB
Desenvolvimento
Porto Central: obras terá início no próximo dia 4 em Presidente Kennedy (ES)

O Porto Central, em Presidente Kennedy (ES), dará início à execução do projeto no próximo dia 4 de dezembro de 2024. Com um investimento inicial de cerca de R$ 2,6 bilhões e todas as licenças ambientais emitidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) – LP 498/2014 e LI 1436/2023 -, a Fase 1 contemplará a construção da infraestrutura portuária necessária para acomodar um terminal de granéis líquidos de águas profundas. O terminal será dedicado ao transbordo de petróleo entre navios (ship-to-ship), em área protegida, oferecendo segurança e eficiência para operações com embarcações de grande porte, como os Very Large Crude Carriers (VLCCs).
A primeira intervenção será a supressão vegetal, com a remoção de cerca de 65 hectares, parte de um total de 2 mil hectares licenciados para o projeto. Para chegar a esse momento, desde 2020, medidas compensatórias vêm sendo implementadas, como o plantio de mais de 12 mil mudas nativas nas áreas de compensação florestal, com a meta de atingir 100 mil mudas plantadas ao longo da Fase 1. O resgate de fauna terrestre, iniciado em novembro de 2024, integra o plano ambiental e inclui parcerias com instituições como o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), campus Alegre, e a realocação de espécies em áreas protegidas.
O cronograma da primeira fase do porto prevê a conclusão das obras até meados de 2027, com início das operações em dezembro do mesmo ano. As etapas incluem a conclusão da supressão vegetal, seguida pelas obras civis de terraplanagem e implantação do canteiro de obras. Também estão previstos a produção, transporte e armazenagem de rochas para o quebra-mar sul, a instalação da central de fabricação dos elementos de concreto e a dragagem do canal de acesso. Um destaque desta fase é a adoção do Programa de Dragagem Adaptativa (PGDA), iniciativa pioneira no Brasil, que utiliza alta tecnologia para minimizar os impactos ambientais durante as obras marítimas.
No pico das obras da Fase 1, devem ser empregados até 1.295 trabalhadores diretos, sendo a meta que 70% seja proveniente da mão de obra local. Existe prioridade por fornecedores e trabalhadores das áreas de influência do porto e o empreendimento tem desencorajado fortemente que trabalhadores de outras regiões migrem em busca de oportunidades.
Reconhecido como um projeto estruturante e prioritário no Espírito Santo e parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal, o Porto Central conta com uma localização estratégica no centro da costa brasileira próxima às bacias do Pré-sal, aos principais mercados e às principais rodovias e ferrovias, o que coloca o empreendimento em posição de destaque no cenário nacional. “O Porto Central será um complexo portuário multiuso, com forte enfoque na sustentabilidade, que será capaz de atender às demandas mais otimistas de crescimento econômico do Brasil, fortalecendo a competitividade nacional, gerando empregos e renda, impulsionando oportunidades e novos negócios e melhorando a posição do país no ranking de infraestrutura portuária em relação a outros países no mundo”, declarou o CEO Salomão Fadlalah.
Ainda segundo a direção do Porto Central, o projeto posiciona-se estrategicamente no contexto logístico nacional, atendendo à crescente demanda por infraestrutura portuária moderna e eficiente. “Estamos prontos para contribuir com o desenvolvimento do setor portuário brasileiro e a crescente demanda para exportação de petróleo, oferecendo capacidade adicional para exportação de petróleo e reduzindo custos logísticos”, afirmou o diretor Angelo Santos.
Outro diferencial é sua integração com a malha logística nacional. Além do modal rodoviário já consolidado, existem projetos para conectar o porto à Ferrovia EF-118, que ligará o Espírito Santo ao Centro-Oeste com as ferrovias existentes EFVM e FCA, e à EF-352, planejada para expandir as rotas de escoamento de cargas agrícolas e industriais.
Com a obra prestes a começar, o Porto Central já articula os próximos passos para consolidar sua posição estratégica no setor portuário brasileiro. Segundo a Gerente Comercial Jessica Chan, além do transbordo de petróleo viabilizado para a Fase 1, o complexo portuário está estruturado e licenciado para permitir expansões futuras e a diversificação de operações. “Já estamos em negociação e com estudos técnicos necessários para o desenvolvimento dos próximos terminais, em destaque o estaleiro de descomissionamento e reciclagem sustentável de navios em parceria com a M.A.R.S e um hub de movimentação de contêineres que será capaz de receber navios de até 25.000 TEUs”.
Modelo multipropósito
O masterplan abrange uma área de 2.000 hectares, com profundidades marítimas de até 25 metros, e 54 berços destinados a operações que vão além do setor de petróleo e derivados. O projeto foi planejado para acomodar terminais e indústrias multipropósitos, incluindo movimentação e armazenagem de granéis líquidos (como bunker e combustíveis), granéis sólidos, grãos, fertilizantes, minerais, contêineres, cargas gerais, gás natural, apoio offshore e estaleiros.

Com enfoque na sustentabilidade, o Porto Central se posiciona como uma infraestrutura estratégica para integrar operações de energias renováveis, como parques solares e eólicas offshore, e para apoiar estratégias de descarbonização e transição energética, incluindo projetos ligados ao hidrogênio. Seu desenvolvimento será implementado em fases, alinhado às demandas do mercado e às necessidades dos clientes, garantindo flexibilidade, eficiência e alinhamento estratégico ao crescimento do empreendimento.
A localização privilegiada no centro da costa brasileira, em águas profundas, próximo aos grandes centros produtores do Brasil e um mercado com mais de 100 milhões de consumidores, consolida o complexo como um hub global para diversos negócios, capaz de receber os maiores navios do mundo. Isso coloca o projeto na vanguarda, em destaque como um dos maiores e mais importantes projetos portuários do país do momento. “Contribuirá para ampliar o acesso nacional a uma infraestrutura portuária de qualidade e eficiente, proporcionando excelência logística e maior competitividade do país”, pontua Angelo.
Transparência
A política de direitos humanos do Porto Central abrange iniciativas como igualdade de oportunidades, combate ao trabalho infantil e escravo, e inclusão social. Além disso, o empreendimento tem promovido diálogo contínuo com as comunidades locais, estabelecendo programas para mitigar riscos e fortalecer relações baseadas na transparência e respeito.
O empreendimento disponibiliza um canal de denúncias para funcionários, prestadores de serviços e a comunidade local. Operado por uma empresa especializada e independente, o serviço funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, garantindo anonimato, confidencialidade e proteção contra retaliações. O acesso pode ser feito pelo número 0800 591 2683 ou pela página de web: https://www.contatoseguro.com.br/pt/portocentral/
O site do Porto Central também conta com uma seção de Fale Conosco, onde os cidadãos podem registrar dúvidas, sugestões ou comentários relacionados ao empreendimento, ampliando os canais de comunicação com a comunidade e reforçando o compromisso com a transparência e o diálogo aberto.
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