Saúde
Quer dormir melhor? Elimine estes 8 hábitos noturnos que atrapalham o sono

Você costuma ter dificuldade para dormir à noite? Tipo se deitar cansado, esperando pegar no sono rapidamente, mas ele não vem? Ou o sono até aparece, mas você acorda no meio da madrugada com a mente acelerada e não consegue mais dormir? Se for o seu caso, saiba que você não está sozinho.
O que muitos não percebem é que a qualidade do sono começa a ser definida antes mesmo de se deitar. Hábitos aparentemente inofensivos, praticados no fim do dia, podem comprometer o descanso de forma significativa. A seguir, listamos oito hábitos comuns que podem atrapalhar o seu sono.
8 hábitos noturnos que atrapalham o sono
Comer muito antes de deitar

Você costuma fazer uma refeição pesada no jantar? Se sim, isso pode ser um dos motivos da sua dificuldade para dormir.
Comer muito e logo em seguida ir dormir não é uma boa ideia. Em vez de relaxar, seu corpo está trabalhando na sua digestão, logo o adormecer será bem conflituoso. Além disso, deitar com o estômago cheio pode causar refluxo e azia.
Especialistas recomendam evitar refeições pesadas, em média, três horas antes de deitar.
Usar telas antes de dormir

No mundo de hoje, é quase impossível passar muito tempo sem olhar para as telas de celulares e notebooks, sendo comum usá-los até o momento de dormir. Porém, estudos mostram que a luz azul emitida por esses dispositivos pode prejudicar o sono.
Por exemplo, o artigo “Blue light has a dark side”, da Harvard Health Publishing, explica que a exposição à luz azul durante a noite interfere no ritmo circadiano. Essa interferência reduz a produção de melatonina, o hormônio que sinaliza ao corpo quando é hora de dormir.
O nosso corpo está sincronizado com o ciclo natural de luz e escuridão, que regula o ritmo circadiano, um relógio biológico de cerca de 24 horas. Durante o dia, a luz azul do sol mantém o cérebro alerta. À noite, o corpo produz melatonina para preparar o descanso.
Entretanto, quando nos expomos à luz azul artificial à noite, o nosso cérebro interpreta que ainda é dia. Isso atrasa a produção de melatonina e desregula o ritmo circadiano.
Dormir com as luzes acesas

Assim como a exposição às telas pode comprometer a qualidade do sono, a presença de luzes acesas no seu quarto exerce efeito semelhante.
A iluminação artificial de sua lâmpada ou abajur, mesmo em níveis baixos, também retarda a produção da melatonina, aquele hormônio fundamental para a regulação do ciclo do sono que mencionamos anteriormente.
De acordo com a Harvard Health Publishing (2024), uma luminosidade suave, de aproximadamente oito lux (equivalente a uma vela distante), já é suficiente para alterar a secreção desse hormônio e desorganizar o ritmo natural do sono.
Beber álcool antes de dormir

A imagem do bêbado que desmaia no meio de uma conversa é bastante conhecida e leva muita gente a pensar que o álcool facilita o sono. Porém, não é bem assim. Na verdade, o álcool altera as fases do sono.
Conforme um artigo publicado no The Conversation, o álcool realmente aumenta o sono profundo no início da noite, mas prejudica o sono REM, essencial para funções como memória e regulação emocional. Além disso, o álcool provoca um sono mais leve e fragmentado na segunda metade da noite, fazendo a pessoa acordar várias vezes.
Levar problemas para a cama

Carregar as preocupações do dia a dia para a hora de dormir é um convite à insônia. Estudos concordam que martelar os problemas na cabeça na hora de dormir gera pensamentos acelerados e ansiedade, que ativam o cérebro e impedem o relaxamento.
De acordo com a American Psychological Association (2024), o estresse afeta negativamente a qualidade e a duração do sono tanto em adultos, como em adolescentes e crianças. Assim, o estresse piora o sono, e o sono ruim aumenta o estresse, criando um ciclo difícil de quebrar.
Caso o estresse, a ansiedade ou a insônia não melhorem, considere consultar um profissional de saúde.
Dormir em um ambiente desfavorável

Para alguns, pode parecer bem óbvio, mas muitos subestimam seu local de descanso, pensando que basta estar cansado de uma rotina exaustiva diária para cair na cama no fim do dia.
Juntando as já citadas iluminações das telas e das lâmpadas, que atrapalham a produção de melatonina, barulhos, colchões e travesseiros desconfortáveis, temperaturas inadequadas e roupas pesadas comprometem a qualidade do sono.
O nosso corpo precisa de condições propícias para relaxar. Ambientes escuros, silenciosos, ventilados e com roupas de cama adequadas são preciosos.
Ter horários irregulares

Você tem um horário definido para ir para a cama? Ter um horário regular para dormir é muito importante. Alterar constantemente o momento de repouso confunde o relógio biológico. O corpo opera com base em ritmos e precisa de consistência para funcionar corretamente.
Como afirma a Harvard Medical School (2025), esse relógio interno deve ser sincronizado todos os dias e ajustado ao ciclo natural de 24 horas. Desvios desse padrão podem desregular o ritmo circadiano, afetar o metabolismo e até contribuir para a insônia.
Cochilar por longos períodos

Tirar sonecas ao longo do dia é irresistível quando temos essa possibilidade, e elas são muito bem-vindas, desde que não sejam muito longas.
Segundo a Mayo Clinic (2024), cochilos longos podem atrapalhar o sono noturno e causar sensação de grogue ao acordar. Esse grogue dará dificuldade de atenção e raciocínio, e essa sensação pode durar até 35 minutos após acordar. Além disso, a Mayo Clinic também afirma que cochilos longos ou frequentes podem dificultar o adormecer ou a manutenção do sono à noite.
Se você for cochilar, uma soneca curta de 20 ou 30 minutos, no início da tarde, não trará problemas à noite.
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Saúde
Qual a diferença entre hiper e hipotireoidismo? Conheça causas e sintomas

As disfunções da tireoide estão entre os distúrbios hormonais mais comuns que afetam nossa saúde, e entender a diferença entre hipotireoidismo e hipertireoidismo é essencial para reconhecer seus sintomas e buscar o tratamento correto.
Ambas as condições envolvem a mesma glândula, localizada na base do pescoço, mas representam extremos opostos de funcionamento, uma pela falta e a outra pelo excesso na produção de hormônios.
Saber identificar os sinais e compreender as causas é o primeiro passo para manter o equilíbrio metabólico e a saúde em dia. Informações detalhadas sobre essas doenças podem ser consultadas em fontes oficiais, como a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a American Thyroid Association (ATA) e o MSD Manuals.
Qual a diferença entre hiper e hipotireoidismo?
A principal diferença entre hipotireoidismo e hipertireoidismo está na quantidade de hormônios tireoidianos que circulam no organismo, o que desencadeia os sintomas opostos que caracterizam cada condição.
No hipotireoidismo, há produção insuficiente dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), o que desacelera o metabolismo. Já no hipertireoidismo, ocorre o oposto, a glândula libera hormônios em excesso, acelerando todas as funções do corpo.
O que é a tireoide e qual sua função?

A tireoide é uma pequena glândula em formato de borboleta, localizada na parte frontal do pescoço. Sua função vital é produzir os hormônios T3 e T4, que atuam como “combustível” para praticamente todas as células do nosso corpo.
Quando essa produção hormonal sai do equilíbrio, surgem as principais disfunções: o hipotireoidismo, com produção insuficiente, e o hipertireoidismo, com produção excessiva, cada uma desencadeando um conjunto específico de sintomas.
De acordo com a SBEM, qualquer desequilíbrio nessa produção impacta diretamente o funcionamento de praticamente todos os órgãos e sistemas do corpo.
O que é o hipotireoidismo?

O hipotireoidismo ocorre quando a tireoide se torna “lenta”, produzindo menos hormônio do que o corpo necessita. Isso faz com que o metabolismo desacelere e o organismo funcione em “modo econômico”.
Principais causas:
- Doença de Hashimoto: forma autoimune mais comum, em que o sistema imunológico ataca a glândula.
- Tratamentos prévios para hipertireoidismo: o uso de iodo radioativo ou cirurgia pode reduzir a produção hormonal.
- Cirurgia de tireoide: remoção parcial ou total da glândula.
- Deficiência de iodo: rara em países que utilizam sal iodado, mas ainda observada em algumas regiões.
- Hipotireoidismo secundário: menos comum, ocorre quando a hipófise deixa de liberar TSH suficiente para estimular a tireoide.
Sintomas do hipotireoidismo:
- Cansaço e desânimo constantes;
- Ganho de peso inexplicável;
- Sensação de frio;
- Pele seca e cabelo quebradiço;
- Prisão de ventre;
- Dificuldade de concentração e depressão;
- Voz rouca e fala lenta;
- Inchaço no rosto e nas pálpebras;
- Dores musculares e articulares;
- Síndrome do túnel do carpo (em casos prolongados).
Em pessoas mais velhas, os sintomas podem ser sutis e facilmente confundidos com sinais do envelhecimento natural, o que exige atenção médica.
O que é o hipertireoidismo?

No hipertireoidismo, ocorre o inverso: a tireoide fica “acelerada”, liberando hormônios em excesso. O corpo passa a operar em ritmo de sobrecarga, aumentando a frequência cardíaca e o gasto energético.
Principais causas:
- Doença de Graves: forma autoimune mais frequente, em que anticorpos estimulam a tireoide a produzir hormônios em excesso.
- Nódulos tireoidianos: regiões da glândula que produzem hormônios de forma independente.
- Tireoidite: inflamação que libera temporariamente hormônios armazenados.
- Excesso de iodo: ingestão elevada em suplementos, medicamentos ou contraste radiológico.
- Uso inadequado de hormônios tireoidianos.
Sintomas do hipertireoidismo:
- Perda de peso rápida, mesmo com apetite aumentado;
- Taquicardia e palpitações;
- Nervosismo, irritabilidade e ansiedade;
- Sudorese intensa e intolerância ao calor;
- Tremores nas mãos;
- Fraqueza muscular;
- Evacuações frequentes;
- Dificuldade para dormir;
- Queda de cabelo e pele úmida.
Em idosos, pode ocorrer uma forma chamada “hipertireoidismo apático”, em que a agitação e o tremor são substituídos por fraqueza e cansaço.
Em casos raros e não tratados, pode ocorrer uma crise grave conhecida como tempestade tireoidiana, caracterizada por febre alta, confusão mental e risco cardiovascular.
Por que o hipotireoidismo engorda e o hipertireoidismo emagrece?

A explicação está no metabolismo, o conjunto de reações químicas que transformam alimentos em energia. Os hormônios tireoidianos são os principais reguladores da taxa metabólica basal, ou seja, da quantidade de energia que o corpo gasta para manter suas funções vitais mesmo em repouso.
No hipertireoidismo, com hormônios em excesso, o metabolismo fica acelerado. O corpo gasta mais calorias do que consome, resultando em emagrecimento, mesmo sem dieta. Além disso, há maior quebra de gordura e proteínas musculares, o que pode causar perda de massa magra.
Já no hipotireoidismo, ocorre o contrário: o metabolismo diminui, e o corpo passa a economizar energia, armazenando gordura. O ganho de peso costuma ser moderado (2 a 4 kg), frequentemente associado à retenção de líquidos, o que provoca inchaço.
A ATA (American Thyroid Association) destaca que o efeito dos hormônios tireoidianos no metabolismo energético é um dos seus papéis mais centrais no corpo, explicando por que os sintomas de hipotireoidismo e hipertireoidismo são tão opostos. A ATA destaca que o efeito dos hormônios tireoidianos sobre o gasto energético é um dos pilares do equilíbrio corporal.
Leia mais:
- As 10 doenças autoimunes que você precisa conhecer (e como identificar os sinais)
- 6 sintomas que você acha que são só cansaço, mas podem ser algo sério
- 12 mudanças no corpo que você não deve ignorar, mesmo que pareçam pequenas
Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico de disfunções da tireoide é simples e feito por exame de sangue que mede os níveis de TSH, T4 e T3.
- No hipotireoidismo, o TSH está alto e o T4 geralmente baixo.
- No hipertireoidismo, o TSH está baixo e o T4 e T3 estão elevados.
Em alguns casos, o endocrinologista pode solicitar anticorpos antitireoidianos para confirmar causas autoimunes, ou exames de imagem da tireoide (como ultrassonografia ou cintilografia) para investigar nódulos ou inflamações.
Como é o tratamento

O tratamento depende do tipo de disfunção:
- Hipotireoidismo: é feita a reposição hormonal com levotiroxina (T4 sintético), em doses ajustadas conforme exames de controle. Em gestantes e idosos, o ajuste de dose requer acompanhamento mais frequente.
- Hipertireoidismo: o objetivo é reduzir a produção hormonal, com medicamentos antitireoidianos, iodo radioativo ou cirurgia. Betabloqueadores também podem ser usados para controlar sintomas como palpitações e tremores até que o hormônio se estabilize.
E para encerrar, siga este conselho: reconhecer os sintomas, tanto do hipotireoidismo, quanto do hipertireoidismo, buscar um endocrinologista e seguir o tratamento adequado é essencial para restaurar o equilíbrio hormonal e preservar a qualidade de vida.
As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.
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Saúde
Coronavírus: tipo inédito na América do Sul surge em morcegos brasileiros

Um novo tipo de coronavírus, até então inédito na América do Sul, foi identificado em morcegos brasileiros.

O vírus, batizado de BRZ batCoV, apresenta semelhanças genéticas com os agentes infecciosos responsáveis pela Covid-19 e pela Mers, segundo um estudo liderado por pesquisadores da Universidade de Osaka (Japão), em colaboração com uma equipe internacional que inclui cientistas brasileiros. Os resultados foram divulgados em uma versão pré-print publicada na última segunda-feira (27).
As amostras do noovo vírus foram encontradas no Pteronotus parnellii, uma espécie de morcego pequeno conhecida popularmente como “bigodudo” e comum em várias regiões da América Latina. De acordo com a análise, o BRZ batCoV pertence à família dos betacoronavírus, a mesma que inclui o Sars-CoV-2, causador da Covid-19, e o Mers-CoV.
Leia mais:
- Combate à Covid-19: 3 dicas para desinfetar as mãos corretamente
- Aprenda a desinfectar seu celular para se proteger do coronavírus
- Covid-19: pandemia deixou mais de 1,3 milhão de crianças órfãs no Brasil

Descobrindo o novo coronavírus
- Durante o sequenciamento genético, os cientistas identificaram que o novo vírus possui um mecanismo de infiltração em células humanas que é semelhante ao do Sars-CoV-2;
- Esse tipo de mecanismo nunca havia sido registrado antes em morcegos nas Américas;
- De acordo com os pesquisadores, o achado indica uma possível evolução viral natural entre esses animais;
- As análises mostraram ainda que o BRZ batCoV é geneticamente mais próximo do Mers-CoV, embora apresente características suficientes para ser considerado uma linhagem única;
- Até o momento, não existem evidências de que a nova cepa possa infectar seres humanos ou se disseminar para além da população de morcegos. Ainda assim, os cientistas recomendam o monitoramento contínuo da espécie e do vírus.
“Nosso estudo proporciona uma compreensão mais ampla da diversidade evolutiva e funcional dos coronavírus de morcegos, bem como de seu potencial de transmitir doenças para humanos”, afirmam os autores no artigo.

Vírus da Covid-19 pode causar mudanças genéticas que passam de pais para filhos
Cinco anos após os primeiros casos de Covid-19 tomarem as manchetes, o vírus ainda mostra como nosso corpo sofre mudanças causadas pela doença.
Um novo estudo revela que, mesmo que os problemas de fertilidade sejam superados, o material genético contaminado ainda traz implicações, explica o New Atlas.
Covid-19 reflete em filhos de pais contaminados
Muita gente prefere esquecer os anos em que precisamos ficar confinados em casa, mas a verdade é que a Covid-19 ainda mostra um grande impacto na saúde das pessoas. Um estudo liderado pelo Instituto Florey de Neurociência e Saúde Mental demonstrou que camundongos machos contaminados com o SARS-CoV-2 apresentaram alterações em seus espermatozoides, levando a mudanças no cérebro e no comportamento dos filhos.
Leia a matéria completa aqui
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Saúde
AVC mata um brasileiro a cada seis minutos; 80% dos casos poderiam ser evitados

O acidente vascular cerebral (AVC) continua sendo uma das principais causas de morte no Brasil, perdendo apenas para o infarto. Segundo informou o Ministério da Saúde ao g1, as doenças cardiovasculares representam cerca de 30% dos óbitos anuais no país.
De janeiro a outubro deste ano, 64.471 pessoas morreram por AVC, o que equivale a uma vida perdida a cada seis minutos. Em 2023, foram mais de 85 mil mortes registradas, colocando o Brasil entre os países com maior carga da doença.
Além do impacto humano, o custo financeiro é expressivo: entre 2019 e setembro de 2024, o tratamento de pacientes com AVC custou R$ 910 milhões ao sistema hospitalar, com mais de 85 mil internações — sendo que um em cada quatro pacientes precisou de UTI, segundo dados da consultoria Planisa.
Controle da pressão e hábitos saudáveis são essenciais
Segundo o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de AVC (SBAVC), oito em cada dez casos de AVC poderiam ser evitados com medidas simples de prevenção. Entre os principais fatores de risco estão a hipertensão arterial, diabetes, obesidade, tabagismo, sedentarismo e colesterol alto. O controle da pressão arterial é apontado como o passo mais importante para reduzir o risco, já que a hipertensão é silenciosa, mas altamente tratável.

A adoção de hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, prática regular de exercícios e abandono do cigarro, também é decisiva para diminuir a incidência da doença.
Existem dois tipos principais de AVC: o isquêmico, que representa 85% dos casos e é causado pela obstrução de um vaso sanguíneo, e o hemorrágico, responsável por 15% dos episódios, quando ocorre o rompimento de uma artéria cerebral. Embora menos comum, o tipo hemorrágico é mais grave e tem maior risco de sequelas e mortalidade.
Leia mais:
- Esses são os 4 fatores de risco mais comuns para AVC
- Brasil adota metas mais rígidas para evitar infartos e AVCs; entenda o que muda
- Remédio contra HIV mostra potencial para tratar sequelas de AVC
Cresce o número de jovens acometidos por AVC
Antes considerada uma doença de idosos, o AVC vem se tornando cada vez mais frequente entre jovens adultos. Nos últimos dez anos, a incidência do tipo isquêmico aumentou 66% em pessoas com menos de 45 anos, segundo a Sociedade Brasileira de AVC.
Entre os principais fatores que explicam esse crescimento estão as doenças cardíacas, como a persistência do forame oval (que permite a passagem de coágulos ao cérebro), o tabagismo combinado com anticoncepcionais hormonais (que multiplica o risco de AVC e trombose), e o uso de anabolizantes e testosterona em academias, elevando o risco de tromboses graves.
Além disso, o estresse contínuo, noites mal dormidas e dietas desequilibradas contribuem para o aumento precoce de hipertensão, obesidade e diabetes — condições diretamente ligadas ao AVC.

Reconhecimento rápido salva vidas
O tempo de resposta é determinante no tratamento. Os sintomas do AVC aparecem de forma súbita e exigem ação imediata. O teste “SAMU” ajuda a identificar rapidamente os sinais:
- Sorriso: peça para a pessoa sorrir; se um lado do rosto não mexer, é sinal de alerta.
- Abraço: veja se consegue levantar os dois braços.
- Música: peça para repetir uma frase simples; se houver dificuldade, procure ajuda.
- Urgente: ligue imediatamente para o 192.
O tratamento precisa começar em até quatro horas após o início dos sintomas. Em casos isquêmicos, podem ser utilizados medicamentos trombolíticos ou o procedimento de trombectomia mecânica para remover o coágulo. O diagnóstico é feito por tomografia ou ressonância magnética, que identificam o tipo e a área afetada.

A reabilitação — com fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional — é essencial para recuperar funções perdidas. Embora os avanços médicos tenham melhorado o prognóstico, especialistas são unânimes: a prevenção é a arma mais eficaz contra o AVC. Controlar os fatores de risco e adotar um estilo de vida saudável ainda é o caminho mais seguro para evitar essa condição devastadora.
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