Saúde
Por que algumas pessoas têm um pé maior que o outro?

É comum que algumas pessoas apresentem um pé ligeiramente maior que o outro, uma condição conhecida como dismetria dos membros inferiores. Essa diferença pode ser sutil ou perceptível, variando de indivíduo para indivíduo.
Na maioria dos casos, trata-se de uma característica natural do corpo humano, mas em algumas situações pode estar associada a fatores genéticos, fisiológicos ou até a condições médicas.
Embora a diferença no tamanho dos pés não seja algo raro, poucas pessoas percebem que isso pode influenciar diretamente o equilíbrio, o conforto ao caminhar e até a escolha do calçado ideal. Mas por que essa diferença acontece? E como lidar com ela no dia a dia?
Por que algumas pessoas têm um pé maior que o outro?

Ter um pé maior que o outro não é considerado uma doença ou síndrome na maioria dos casos. Trata-se de uma característica natural que pode ser determinada geneticamente ou adquirida ao longo da vida.
No entanto, em algumas situações, essa diferença pode estar associada a condições médicas, como o crescimento desigual dos ossos durante a infância, fraturas mal consolidadas ou alterações neurológicas que afetam o desenvolvimento dos membros.
Por que isso acontece?
O crescimento assimétrico dos membros pode ocorrer devido a vários fatores. Durante a infância e adolescência, os ossos crescem a ritmos diferentes, e pequenas diferenças de tamanho podem se desenvolver naturalmente.
Além disso, traumas, fraturas ou lesões nos pés e tornozelos podem afetar o crescimento ósseo, resultando em uma discrepância de tamanho. Doenças neuromusculares, como paralisia cerebral, também podem interferir na formação simétrica dos membros.
A diferença no tamanho do pé pode ser resultado do crescimento desigual dos ossos, e não apenas da estrutura da pele e músculos. Isso pode ocorrer devido a estímulos irregulares no crescimento ósseo, alterações hormonais ou até predisposição genética.
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Com que frequência isso acontece?

Estudos indicam que a maioria das pessoas possui algum grau de diferença entre os pés, embora seja, na maioria dos casos, uma variação mínima e imperceptível. Diferenças grandes são menos comuns, mas ainda assim fazem parte da diversidade natural do corpo humano.
Não há um grupo específico mais propenso a ter um pé maior que o outro. No entanto, atletas ou pessoas que realizam atividades físicas intensas podem perceber mais essa diferença devido ao desgaste desigual dos pés.
A diferença é perceptível?
Em grande parte das pessoas, a diferença é pequena, algo em torno de milímetros, e não causa impacto significativo. No entanto, em alguns casos, a discrepância pode ser maior e exigir adaptações, como o uso de palmilhas ou ajustes nos calçados. Quem tem uma diferença perceptível no tamanho dos pés pode ter dificuldades para encontrar sapatos confortáveis. Algumas soluções incluem:
- Comprar calçados do tamanho do pé maior e usar palmilhas para ajustar o menor.
- Procurar lojas que vendem pares de tamanhos mistos.
- Optar por calçados ajustáveis, como tênis com cadarços ou sandálias reguláveis.
Isso ocorre em outras partes do corpo?
Sim, assimetrias corporais são comuns. Muitas pessoas têm uma perna ligeiramente mais longa que a outra, braços de tamanhos diferentes ou até um lado do peito maior. Essas variações geralmente não afetam a funcionalidade do corpo, mas em casos extremos podem ser corrigidas com intervenções médicas.
É necessário correção estética?
A correção estética só é indicada quando a diferença de tamanho causa desconforto ou limitações funcionais. Em casos mais severos, procedimentos como cirurgias de alongamento ósseo podem ser considerados, mas na maioria das vezes, a adaptação com calçados adequados é suficiente.
Faz mal ter um pé maior que o outro?
Ter um pé maior que o outro não causa problemas na maioria dos casos. No entanto, quando a diferença é significativa, pode haver impactos na forma de andar, no equilíbrio e até na saúde dos pés. Alguns possíveis efeitos incluem:
- Desconforto ao caminhar e correr: o esforço desigual pode causar dores musculares e sobrecarga em um dos pés.
- Maior propensão a calos e unhas encravadas: o pé maior pode ficar mais apertado no calçado, gerando atrito e desconforto.
- Alterações posturais: em casos mais acentuados, pode haver um leve desequilíbrio na distribuição do peso corporal.
- Risco de lesões: a diferença no apoio pode aumentar a predisposição a torções e dores nas articulações.
Se a assimetria estiver causando desconforto ou dificuldades na locomoção, é recomendável procurar um ortopedista para avaliação e possíveis ajustes na forma de caminhar ou no uso de calçados.
Com informações de Pedorthic Association of Canada.
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Saúde
SUS usará robôs em cirurgias contra o câncer de próstata

O uso de robôs para a realização de cirurgias não é mais algo restrito aos filmes de ficção científica. A prática tem sido aperfeiçoada nos últimos anos e já está sendo utilizada por profissionais médicos em alguns países do mundo.
Essa já é uma realidade, inclusive, em algumas partes do Brasil. Mas agora o Ministério da Saúde autorizou o uso dos dispositivos robóticos em procedimentos contra o câncer de próstata clinicamente avançado.

Medida abre caminho para utilização dos dispositivos no SUS
Segundo informações da Agência Brasil, uma portaria da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico Industrial da Saúde (Sectics) incorporou no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) a prostatectomia radical assistida por robô.
O documento prevê que as áreas técnicas terão o prazo máximo de 180 dias para efetivar a oferta da tecnologia. Deverá constar também o relatório de recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec).

Os próximos passos para que a cirurgia robótica esteja amplamente disponível nos hospitais conveniados ao SUS incluem a definição de protocolos, de centros de referência e treinamento das equipes com foco na garantia de segurança e qualidade dos procedimentos.
Leia mais
- Estado brasileiro está usando robôs em cirurgias de câncer
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Cirurgia é eficaz para o câncer de próstata
- A prostatectomia radical é uma cirurgia para remover a próstata e as vesículas seminais.
- Nesse procedimento, a próstata é removida completamente, juntamente com os tecidos ao seu redor, como as vesículas seminais.
- Em alguns casos, os linfonodos pélvicos também são retirados.
- O objetivo é eliminar o tumor e reduzir o risco de recorrência.
- A técnica é considerada um tratamento eficaz para o câncer de próstata, principalmente em estágios iniciais.
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Saúde
‘Novo Ozempic’: parceria traz novas versões de semaglutida ao Brasil

A Novo Nordisk, fabricante do Ozempic, anunciou uma parceria estratégica com a farmacêutica brasileira Eurofarma para distribuir duas novas marcas da versão injetável semanal da semaglutida no país. O acordo garante exclusividade de distribuição e promoção dos medicamentos, que devem ampliar o acesso ao tratamento da obesidade e do diabetes tipo 2 no mercado nacional.
As novas marcas, batizadas de Poviztra e Extensior, foram desenhadas para atender diferentes necessidades: a primeira é indicada para o tratamento da obesidade e do sobrepeso associado a comorbidades, enquanto a segunda será voltada especificamente ao tratamento do diabetes tipo 2.
Novo Ozempic amplia concorrência no mercado brasileiro
A chegada do novo Ozempic ocorre em um momento de crescente competição no setor. Recentemente, a farmacêutica Eli Lilly lançou no Brasil o Mounjaro, baseado em outra molécula, a tirzepatida. A expectativa é que a maior oferta de medicamentos impulsione a concorrência, ajude a ampliar o atendimento em diferentes regiões do país e, potencialmente, contribua para a redução dos preços.
Especialistas destacam que a parceria combina a expertise da Novo Nordisk em pesquisa com a capacidade logística da Eurofarma, fortalecendo a presença do tratamento em um mercado onde a demanda vem crescendo rapidamente.
Benefícios do Ozempic e do Mounjaro vão além da perda de peso
Um estudo conduzido pela Universidade Técnica de Munique (TUM) em colaboração com a Harvard Medical School trouxe novos dados sobre os efeitos da semaglutida (presente no Ozempic e no Wegovy) e da tirzepatida (usada no Mounjaro).
A pesquisa, publicada no Journal of the American Medical Association (JAMA), analisou cerca de 100 mil pacientes com insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEP), uma condição que afeta mais de 30 milhões de pessoas no mundo.
Leia mais:
- Os prós e os contras no uso do Ozempic
- Novo Ozempic? Medicamento reprograma metabolismo e reduz risco de engordar
- Ozempic, Wegovy e Mounjaro podem influenciar paladar, indica pesquisa
Segundo os resultados, esses medicamentos podem reduzir em mais de 40% o risco de hospitalização ou morte em pacientes com a doença. Até então, as opções de tratamento para a ICFEP eram limitadas e com baixa resposta clínica, tornando a descoberta um marco relevante para a medicina.
Veja os principais destaques do estudo nesta matéria do Olhar Digital.
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Intoxicação por metanol: Ministério da Saúde define como é um caso suspeito

Estados e municípios de todo o país estão em alerta para novos casos de intoxicação por metanol em bebidas adulteradas. O Ministério da Saúde ordenou que todas as suspeitas devem ser notificadas imediatamente para identificar se o problema está presente para além de São Paulo, onde os diagnósticos foram confirmados até agora.
O caso é considerado suspeito quando o paciente, que ingeriu bebida alcoólica, apresenta a persistência ou piora de sintomas, como embriaguez persistente, desconforto gástrico e alteração visual, entre 12 e 24 horas após o consumo.
O antídoto específico para os casos confirmados de intoxicação por essa substância é o etanol produzido por laboratórios ou farmácias de manipulação, em grau de pureza adequado para uso médico. A administração, intravenosa ou oral, é sempre controlada.

Nesses casos, os Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) ou as secretarias de saúde solicitam a manipulação do produto. Em todo o país, há 32 unidades especializadas em toxicologia para orientação, diagnóstico e manejo de intoxicações. Em São Paulo, há nove centros. Os endereços podem ser consultados aqui.
Metanol: situação atípica
Diante do ineditismo da situação, o Ministério da Saúde instalou uma Sala de Situação para monitorar os casos de intoxicação por metanol.
Até o momento, o Centro Nacional de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) recebeu a notificação de 43 casos por esse tipo de intoxicação no país, sendo 39 em São Paulo (dez confirmados e 29 em investigação) e quatro casos em investigação em Pernambuco. Foi confirmado um óbito em São Paulo, enquanto outros sete seguem em investigação (cinco em SP e dois em PE).
Até então, o Brasil contabilizava cerca de 20 casos de intoxicação por metanol ao longo de todo um ano, o que torna o atual cenário atípico. A Polícia Federal (PF) está investigando os casos com autoridades de vigilância.
A recomendação é que bares, empresas e demais estabelecimentos redobrem a atenção quanto à procedência dos produtos comercializados. Aos consumidores, a orientação é evitar o consumo e compra de bebidas sem rótulo, lacre de segurança ou selo fiscal.

Leia mais:
- O que é metanol? Entenda por que é perigoso e se é possível identificá-lo em bebidas alcoólicas
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Bares na mira da Justiça
Nesta quarta-feira (1), o Ministério da Justiça e Segurança Pública notificou estabelecimentos comerciais que venderam bebidas alcoólicas com suspeita de adulteração por metanol. Os responsáveis terão 48 horas, a partir do recebimento da notificação, para prestar os seguintes esclarecimentos:
- Fornecedores e aquisições: tipos e quantidades de bebidas destiladas comercializadas nos últimos três meses, identificação dos fornecedores e notas fiscais de compra;
- Estoque e armazenamento: condições de armazenamento, localidade e responsáveis pelo recebimento das bebidas;
- Comercialização e manipulação: modalidades de venda (embalagens lacradas, doses ou combinações) e identificação dos colaboradores envolvidos;
- Outras informações relevantes: registros que possam contribuir para a apuração de possíveis casos de intoxicação.

(Imagem: Alessandro Biascioli/iStock)
No início da semana, a Associação Brasileira de Combate à Falsificação levantou a hipótese de que o metanol tenha sido direcionado a distribuidoras clandestinas de bebidas pelo PCC após uma ação da Receita Federal que desmantelou um esquema de uso da mesma substância em postos de combustíveis ligados ao crime organizado, algo inicialmente descartado pelas investigações e pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
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