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Saúde

Por que algumas pessoas têm um pé maior que o outro?

Redação Informe 360

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É comum que algumas pessoas apresentem um pé ligeiramente maior que o outro, uma condição conhecida como dismetria dos membros inferiores. Essa diferença pode ser sutil ou perceptível, variando de indivíduo para indivíduo.

Na maioria dos casos, trata-se de uma característica natural do corpo humano, mas em algumas situações pode estar associada a fatores genéticos, fisiológicos ou até a condições médicas.

Embora a diferença no tamanho dos pés não seja algo raro, poucas pessoas percebem que isso pode influenciar diretamente o equilíbrio, o conforto ao caminhar e até a escolha do calçado ideal. Mas por que essa diferença acontece? E como lidar com ela no dia a dia?

Por que algumas pessoas têm um pé maior que o outro?

foto mostra pés d euma pessoa em cima de um chão de ceramica.
Crédito: Unknown.446899, CC BY-SA 4.0 , via Wikimedia Commons

Ter um pé maior que o outro não é considerado uma doença ou síndrome na maioria dos casos. Trata-se de uma característica natural que pode ser determinada geneticamente ou adquirida ao longo da vida.

No entanto, em algumas situações, essa diferença pode estar associada a condições médicas, como o crescimento desigual dos ossos durante a infância, fraturas mal consolidadas ou alterações neurológicas que afetam o desenvolvimento dos membros.

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Por que isso acontece?

O crescimento assimétrico dos membros pode ocorrer devido a vários fatores. Durante a infância e adolescência, os ossos crescem a ritmos diferentes, e pequenas diferenças de tamanho podem se desenvolver naturalmente.

Além disso, traumas, fraturas ou lesões nos pés e tornozelos podem afetar o crescimento ósseo, resultando em uma discrepância de tamanho. Doenças neuromusculares, como paralisia cerebral, também podem interferir na formação simétrica dos membros.

A diferença no tamanho do pé pode ser resultado do crescimento desigual dos ossos, e não apenas da estrutura da pele e músculos. Isso pode ocorrer devido a estímulos irregulares no crescimento ósseo, alterações hormonais ou até predisposição genética.

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Com que frequência isso acontece?

fotografia de pés sobre um carpete azul
Crédito: AdamWathamo, CC BY-SA 4.0 , via Wikimedia Commons

Estudos indicam que a maioria das pessoas possui algum grau de diferença entre os pés, embora seja, na maioria dos casos, uma variação mínima e imperceptível. Diferenças grandes são menos comuns, mas ainda assim fazem parte da diversidade natural do corpo humano.

Não há um grupo específico mais propenso a ter um pé maior que o outro. No entanto, atletas ou pessoas que realizam atividades físicas intensas podem perceber mais essa diferença devido ao desgaste desigual dos pés.

A diferença é perceptível?

Em grande parte das pessoas, a diferença é pequena, algo em torno de milímetros, e não causa impacto significativo. No entanto, em alguns casos, a discrepância pode ser maior e exigir adaptações, como o uso de palmilhas ou ajustes nos calçados. Quem tem uma diferença perceptível no tamanho dos pés pode ter dificuldades para encontrar sapatos confortáveis. Algumas soluções incluem:

  • Comprar calçados do tamanho do pé maior e usar palmilhas para ajustar o menor.
  • Procurar lojas que vendem pares de tamanhos mistos.
  • Optar por calçados ajustáveis, como tênis com cadarços ou sandálias reguláveis.

Isso ocorre em outras partes do corpo?

Sim, assimetrias corporais são comuns. Muitas pessoas têm uma perna ligeiramente mais longa que a outra, braços de tamanhos diferentes ou até um lado do peito maior. Essas variações geralmente não afetam a funcionalidade do corpo, mas em casos extremos podem ser corrigidas com intervenções médicas.

É necessário correção estética?

A correção estética só é indicada quando a diferença de tamanho causa desconforto ou limitações funcionais. Em casos mais severos, procedimentos como cirurgias de alongamento ósseo podem ser considerados, mas na maioria das vezes, a adaptação com calçados adequados é suficiente.

Faz mal ter um pé maior que o outro?

Ter um pé maior que o outro não causa problemas na maioria dos casos. No entanto, quando a diferença é significativa, pode haver impactos na forma de andar, no equilíbrio e até na saúde dos pés. Alguns possíveis efeitos incluem:

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  • Desconforto ao caminhar e correr: o esforço desigual pode causar dores musculares e sobrecarga em um dos pés.
  • Maior propensão a calos e unhas encravadas: o pé maior pode ficar mais apertado no calçado, gerando atrito e desconforto.
  • Alterações posturais: em casos mais acentuados, pode haver um leve desequilíbrio na distribuição do peso corporal.
  • Risco de lesões: a diferença no apoio pode aumentar a predisposição a torções e dores nas articulações.

Se a assimetria estiver causando desconforto ou dificuldades na locomoção, é recomendável procurar um ortopedista para avaliação e possíveis ajustes na forma de caminhar ou no uso de calçados.

Com informações de Pedorthic Association of Canada.

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Saúde

Por que alguns vírus causam pandemias e outros não?

Redação Informe 360

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Vírus e pandemia são termos que frequentemente andam juntos quando se trata de crises globais de saúde. Enquanto muitos vírus causam surtos limitados, apenas alguns têm o potencial de desencadear pandemias, espalhando-se rapidamente e impactando populações ao redor do mundo. Vamos entender por que alguns vírus causam pandemias e outros não?

Os vírus são partículas microscópicas compostas por material genético (DNA ou RNA) envolto por uma cápsula proteica. Apesar de sua simplicidade, eles têm a capacidade de causar profundas transformações no mundo.

Diferentemente de outros microrganismos, os vírus não possuem metabolismo próprio e dependem de células vivas para se reproduzir, sequestrando os recursos da célula hospedeira para multiplicar-se. Essa característica os torna especialistas em adaptação e disseminação.

Estrutura do coronavírus
A imagem ilustra a estrutura do coronavírus. Destaque para as proteínas spike da superfície, que permitem a entrada do vírus nas células hospedeiras. Imagem: PenWin / iStock

Ao longo da história, os vírus foram responsáveis por algumas das pandemias mais devastadoras. A gripe espanhola de 1918, causada pelo vírus influenza H1N1, infectou cerca de um terço da população mundial e matou mais de 50 milhões de pessoas.

Outras pandemias importantes incluem a pandemia de HIV/AIDS, que começou nos anos 1980 e ainda afeta milhões, e a pandemia de COVID-19, causada pelo SARS-CoV-2, que transformou o mundo a partir de 2020.

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Epidemia e pandemia: qual a diferença?

Para entender o alcance de uma doença viral, é necessário diferenciar os conceitos de epidemia e pandemia. Uma epidemia ocorre quando há um aumento súbito de casos de uma doença em uma região específica, como uma cidade ou país. Já uma pandemia é caracterizada pela disseminação global de uma doença, afetando diversos continentes e populações.

Por exemplo, o surto de Zika que ocorreu na América Latina em 2015 foi uma epidemia, pois seus efeitos foram concentrados em determinadas áreas. Em contraste, a COVID-19 é considerada uma pandemia porque o vírus SARS-CoV-2 se espalhou por quase todos os países do mundo.

A progressão geométrica de uma doença

Uma das razões pelas quais certas doenças se tornam pandemias está na forma como se espalham. A transmissão viral frequentemente segue um padrão de progressão geométrica, ou seja, cada pessoa infectada pode transmitir o vírus a várias outras, que, por sua vez, o passam a um número ainda maior de pessoas. Esse ritmo exponencial de transmissão permite que algumas doenças se espalhem rapidamente em populações densas e interconectadas.

Terminais de ônibus são locais de maior contaminação por Covid-19
Imagem: Free-Photos (Pixabay)

O parâmetro usado para medir essa dispersão é o número básico de reprodução, conhecido como R₀ (R zero). Ele indica, em média, quantas pessoas um indivíduo infectado pode contagiar. Quando o R₀ é maior que 1, a doença tende a se espalhar; se for menor que 1, a propagação tende a diminuir. Vírus com altos valores de R₀, como o sarampo, têm potencial para causar surtos globais caso não sejam controlados.

Vírus letais versus vírus altamente transmissíveis

Nem todos os vírus têm o mesmo potencial pandêmico. Alguns, como o ebola e o Marburg, causam doenças extremamente graves, mas têm dificuldade de se espalhar amplamente porque matam seus hospedeiros rapidamente. Esses vírus, que apresentam altas taxas de letalidade, geralmente são transmitidos por contato direto com fluidos corporais infectados, o que limita a dispersão.

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Imagem: Innovative Creation/Shutterstock

O vírus ebola, por exemplo, pode matar até 90% das pessoas infectadas em algumas epidemias, mas sua transmissão exige um contato muito próximo, como o cuidado de doentes ou manuseio de cadáveres. O mesmo ocorre com o vírus Marburg, que causa febre hemorrágica severa.

Apesar de serem devastadores, esses agentes não possuem a mesma capacidade de propagação aérea ou por gotículas que vírus como a gripe ou o SARS-CoV-2, o que impede que se tornem pandemias globais.

Por outro lado, vírus menos letais, mas mais facilmente transmissíveis, são os que geralmente desencadeiam pandemias. A gripe, por exemplo, pode ser transmitida pelo ar e por superfícies contaminadas, permitindo que uma única pessoa infectada contagie dezenas de outras. Isso cria o cenário ideal para surtos de grandes proporções.

Com informações de UCF News.

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Saúde

Saúde mental: afastamentos dobram em dez anos e chegam a 440 mil

Redação Informe 360

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Em 2014, quase 203 mil brasileiros foram afastados do trabalho em razão de episódios depressivos, transtornos de ansiedade, reações a estresse grave e outras questões relacionadas à saúde mental.

Dez anos depois, em 2024, os números mais que duplicaram, passando para mais de 440 mil afastamentos em razão de transtornos mentais e comportamentais, recorde da série histórica.

Dados do Ministério da Previdência Social mostram que, na comparação com 2023, os números do ano passado impressionam – o aumento foi de quase 67%.

Causas

Boa parte dos afastamentos em 2024 foi em razão de transtornos de ansiedade (141.414), seguidos por episódios depressivos (113.604) e por transtorno depressivo recorrente (52.627).

Em seguida aparecem transtorno afetivo bipolar (51.314), transtornos mentais e comportamentais decorrentes do uso de drogas e outras substâncias psicoativas (21.498) e reações ao estresse grave e transtornos de adaptação (20.873).

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Também integram o rol de afastamentos por doença mental em 2024 casos de esquizofrenia (14.778), transtornos mentais e comportamentais decorrentes do uso de álcool (11.470) e uso de cocaína (6.873) e transtornos específicos da personalidade (5.982).

A título de comparação, em 2024, os afastamentos por transtornos de ansiedade, por exemplo, aumentaram mais de 400% em relação a 2014, quando somavam 32 mil. Já os afastamentos por episódios depressivos quase dobraram em uma década.

Análise

Para o professor de psicologia da Universidade Federal da Bahia e membro do Conselho Federal de Psicologia Antonio Virgílio Bittencourt Bastos, os números demonstram o que já vinha sendo monitorado por especialistas: uma crescente crise de saúde mental no Brasil.

“Os indicadores de adoecimento e de sofrimento psíquico extrapolam o mundo do trabalho. A crise de covid-19 nos trouxe essa pós-pandemia. Vivemos numa sociedade adoecida. Houve uma ruptura muito profunda da forma como vivíamos e vivemos, em certa medida, sequelas dessa experiência traumática.”

“Fora isso, a gente vive, na sociedade global, um contexto de mudanças muito profundas. Nos modos de interagir, na digitalização da vida, nos avanços tecnológicos que reestruturam toda a nossa dinâmica social. Esse conjunto de mudanças sociais, tecnológicas e econômicas geram um mundo muito mais inseguro e incerto”, completou.

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Para o psicólogo, parte da crise de saúde mental advém de uma conjuntura maior, de reestruturação e de dinâmica acelerada de mudanças. 

“Há um processo em curso. Estamos no meio de um processo muito intenso de reestruturação da vida em sociedade e é natural, é esperado que as pessoas reajam a essas mudanças com dificuldades”.

“Sem dúvidas, a gente tem fatores mais específicos no contexto de trabalho”, disse. “Esse impacto da revolução tecnológica, reestruturando postos de trabalho, redefinindo modelos de gestão, precarizando o trabalho e fragilizando vínculos. Isso, de alguma forma, torna a situação no trabalho específica, em que essa crise assume proporções, tonalidades e características próprias.”

“Ao lado dessa dinâmica de transformação do mundo do trabalho e de mudanças drásticas, você também convive com modelos de gestão e práticas arcaicas, tradicionais. Temos uma cultura que favorece práticas mais autoritárias, que levam a maior quantidade de tensões e conflitos e relações interpessoais mais difíceis.”

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Qualidade de vida

Segundo Bastos, em razão de todo esse contexto, manter a qualidade de vida se tornou um dos grandes desafios desse milênio. “Como construir um mundo mais sustentável, harmônico, um mundo em que as pessoas conseguem equilibrar vida familiar, vida pessoal. Isso tudo é um grande desafio”.

Para ele, a crise na saúde mental chama a atenção e mostra a importância de que o próprio estado assegure apoio e suporte por meio de programas e ações específicas, que não sejam de curto prazo. 

“Há soluções paliativas. Programas que não vão na raiz do problema. Você vê uma série de ações, projetos e programas desenvolvidos, mas que lidam com sintomas e consequências do problema. Não vão na raiz, no modelo de gestão, nos processos de trabalho.”

Bastos defende que haja mudanças profundas: “[é necessário] mexermos em profundidade na forma como o trabalho está organizado, na forma como as relações estão estabelecidas. Nossa preocupação é não imaginar que basta dar assistência psicológica e o problema será solucionado.”

*Matéria alterada às 16h18 para correção no título. O aumento de 67% referido inicialmente é no período de um ano. Em dez anos, a alta supera 100%

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Saúde

Pele azul, hemorragia e mais: veja 8 das gripes mais perigosas do mundo

Redação Informe 360

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As pandemias de gripe marcaram profundamente a história da humanidade, causando milhões de mortes ao longo dos séculos e impactando sociedades inteiras. Essas doenças, originadas por diferentes variantes do vírus influenza, têm em comum sua rápida disseminação e a capacidade de provocar sintomas graves, especialmente em populações vulneráveis. 

Embora os avanços na medicina e na tecnologia tenham aprimorado a capacidade de prevenção e resposta, compreender as pandemias do passado é essencial para evitar tragédias semelhantes no futuro. 

Ilustração de um vírus da gripe.
Ilustração de um vírus da gripe (Reprodução: DALL-E/ChatGPT)

Gripe Espanhola

Causada pelo agente infeccioso H1N1, é transmitida por gotículas respiratórias e pelo contato com superfícies contaminadas. Seus sintomas incluíam febre alta, falta de ar, pele azulada (cianose) e hemorragia pulmonar. O surto ocorreu em escala mundial entre 1918 e 1920, resultando em cerca de 50 milhões de mortes.

Gripe Aviária

Causada pelo vírus H5N1, se disseminou pelo contato com aves infectadas e seus produtos. Os sintomas mais comuns eram febre, dor muscular, dificuldade respiratória e insuficiência respiratória grave. O surto teve início na Ásia e no Oriente Médio em 1997, com aproximadamente 456 casos fatais confirmados.

No fundo, um galo; à frente, uma ampola com o nome da gripe aviária
Doença pode estar prestes a infectar humanos com mais facilidade (Imagem: Melnikov Dmitriy/Shutterstock)

Gripe Suína

Provocada pelo agente infeccioso H1N1/09, é transmitida por gotículas respiratórias e contato físico. Seus sintomas incluíam febre, tosse, dores no corpo, calafrios e, em casos graves, pneumonia. O surto atingiu escala mundial e notificou oficialmente cerca de 18 mil mortes entre abril de 2009 e agosto de 2010.

Gripe Russa 

Aconteceu entre 1889 e 1890, e foi possivelmente causada pelos vírus H2N2 ou H3N8. Transmitida por gotículas respiratórias, provocava febre alta, congestão nasal, tosse severa e pneumonia. O surto começou na Rússia e se espalhou globalmente, com cerca de 700 mil mortes.

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Homem assoando o nariz
Homem assoando o nariz (Imagem: voronaman/Shutterstock)

Gripe Asiática 

Causada pelo vírus H2N2, sua transmissão ocorre principalmente por gotículas respiratórias. Seus sintomas incluíam febre, tosse, dores no corpo e pneumonia em casos graves. O surto iniciou na Ásia e se espalhou mundialmente, resultando em cerca de 1 milhão de mortes. Aconteceu entre os anos de 1957 e 1958.

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Gripe de Hong Kong

Ocorrida entre 1968 e 1969, foi provocada pelo vírus H3N2, transmitido por gotículas respiratórias e contato com superfícies. Os sintomas eram febre, dores musculares, fadiga e infecção respiratória grave. O surto começou em Hong Kong e se espalhou globalmente, com cerca de 1 milhão de mortes.

homem deitado no sofá com sintomas de gripe
Homem doente deitado no sofá (Imagem: New Africa/Shutterstock)

Gripe de 1977

Também chamada “Gripe Russa”, foi causada pelo vírus H1N1 e sua transmissão é por gotículas respiratórias. Apresentava sintomas como febre, calafrios, dores no corpo e complicações pulmonares em casos graves. O surto atingiu principalmente a Ásia e a Europa Oriental, com cerca de 700 mil mortes.

Gripe Equina

Causada pelo vírus H7N7, sua transmissão se dá pelo contato direto com cavalos infectados. Os sintomas incluíam febre, problemas respiratórios severos e, em casos raros, cegueira. Apesar do número baixo de mortes, representava um risco zoonótico significativo, com surtos esporádicos em escala mundial.

Covid é um tipo de gripe?

Não. Embora ambas sejam doenças respiratórias causadas por vírus e compartilhem alguns sintomas, elas são causadas por vírus diferentes. A Covid-19 é causada pelo SARS-CoV-2, enquanto a gripe é causada pelo vírus influenza.

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