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8 hábitos cotidianos que aceleram o envelhecimento da pele

Redação Informe 360

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Qual é a sua preocupação com o envelhecimento da pele? Se a resposta for apenas a parte estética, saiba que os cuidados devem ser muito mais profundos. E, ao dizer profundos, está literalmente relacionado às camadas da pele. A pele, como o maior órgão do corpo humano, desempenha um papel essencial como barreira protetora contra agressões externas, como radiação ultravioleta, lesões físicas, microorganismos e poluição.

A beleza e os cuidados com ‘skincare’ tão em moda são importantes também, porém, não caia no marketing e no consumo relacionado a esses itens. Seu cuidado não deve ser apenas uma questão estética, mas de saúde, já que alterações na integridade ou função da pele podem indicar ou causar problemas médicos.

Por que cuidar da pele é essencial?

A pele protege contra infecções e agressões externas, mantendo o equilíbrio interno do corpo (homeostase), atua no controle da temperatura corporal através do suor e circulação, permite perceber o ambiente através do tato e a exposição solar na pele é essencial para sintetizar vitamina D, vital para os ossos e o sistema imunológico. Não é pouca coisa, não é mesmo?

Quando não cuidada adequadamente, a pele pode sofrer danos cumulativos que aceleram o envelhecimento e favorece doenças, como câncer de pele ou infecções crônicas.

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O processo de envelhecimento da pele é causado por uma combinação de fatores intrínsecos (naturais e genéticos) e extrínsecos (ambientais e comportamentais). Muito se ouve falar de colágeno, elastina, ácido hialurônico e, sim, é a redução na proteção deles que causa o envelhecimento intrínseco, resultando em flacidez, rugas e afinamento da pele.

Cuidados com a pele
Cuidados com a pele previnem o envelhecimento (Imagem: Shutterstock)

Já os fatores externos, como exposição ao sol, poluição, tabagismo e má alimentação são os que causam o envelhecimento extrínseco, que chega a ser responsável por até 80% dos sinais visíveis de envelhecimento, como manchas, rugas profundas e textura irregular.

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8 hábitos cotidianos que aceleram o envelhecimento da pele

Como você pode perceber, certos hábitos cotidianos podem acelerar significativamente o envelhecimento da pele, contribuindo para o surgimento de rugas, manchas e perda de elasticidade. Na lista a seguir, estão 8 dos principais fatores que devem ser evitados ou corrigidos.

1 – Exposição solar desprotegida

Se expor ao sol sem proteção é um dos principais fatores externos que aceleram o envelhecimento da pele, processo chamado de fotoenvelhecimento. Isso ocorre devido à ação dos raios ultravioletas (UV) que penetram as camadas da pele, causando danos cumulativos ao longo do tempo.

Os raios UVA penetram profundamente na pele, atingindo a derme e são responsáveis pela degradação do colágeno e da elastina, estruturas que mantêm a firmeza e elasticidade da pele. Por este motivo, estão relacionados a rugas, flacidez e manchas escuras.

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Já os raios UVB atingem principalmente a epiderme e são os principais causadores de queimaduras solares. Eles danificam diretamente o DNA das células, aumentando o risco de mutações e câncer de pele.

A exposição solar estimula a formação dos conhecidos radicais livres, moléculas instáveis que também aceleram o envelhecimento celular e promovem inflamações.

Ao longo do tempo, os efeitos da exposição solar prolongada e desprotegida ficam mais nítidos. A perda de colágeno leva à formação de linhas marcadas que levam a rugas mais profundas. Os lentigos solares (conhecidas como ‘manchas de idade’) são causados pela hiperpigmentação causada pela exposição excessiva ao sol.

Cuidados com o sol protegem a pele do envelhecimento
(Imagem: Artie Medvedev / Shutterstock.com

A flacidez aparece devido a redução da firmeza por dano estrutural nas fibras de elastina. A pele vai ficando mais áspera, espessa e ressecada. E finalmente, a mais grave de todas as consequências, é o câncer de pele, que inclui carcinomas basocelulares, espinocelulares e melanomas, que são potencialmente letais.

Para se prevenir, use diariamente um filtro solar com FPS mínimo de 30, que deve ser reaplicado a cada 2 horas ou após transpiração intensa ou mergulhos.

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Use chapéus, óculos escuros e roupas com proteção UV e busque sombra entre 10h e 16h, quando a radiação é mais intensa. Hidrate a pele regularmente para fortalecer sua barreira natural. Você pode fazer isso usando produtos com antioxidantes (vitamina C, E ou niacinamida) para combater os radicais livres.

Evite bronzeamento artificial porque as cabines de bronzeamento emitem raios UVA em níveis muito altos, aumentando os riscos de fotoenvelhecimento e câncer.

2 – Não hidratar a pele corretamente

A hidratação adequada, tanto interna (beber água) quanto externa (uso de hidratantes), é essencial para manter a saúde e a aparência da pele. A falta de hidratação compromete a função de barreira da pele, acelerando o envelhecimento cutâneo e aumentando a sensibilidade a agentes externos.

A água é essencial para o funcionamento celular, e sua carência pode causar ressecamento e descamação porque a pele perde elasticidade e fica mais áspera. Sem hidratação suficiente, a pele é mais vulnerável a irritações e alergias e, essa falta de água, reduz o metabolismo das células da pele, prejudicando sua renovação.

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Embora a ingestão de água não substitua o uso de hidratantes, é crucial para sustentar a hidratação de dentro para fora. A hidratação tópica ajuda a formar uma barreira que evita a perda excessiva de água pela pele. 

Hidratar a pele ajuda a retardar o envelhecimento
(Imagem: Shutterstock)

Se a pele perde mais água, favorece rachaduras e irritação. A pele seca tende a formar linhas finas mais rapidamente e provoca um aspecto opaco e sem viço. Além disso, você fica mais propenso a doenças de pele (como eczema e dermatite), causadas pela falta de proteção natural.

Para evitar a desidratação, beba pelo menos 2 litros de água por dia, ajustando conforme suas necessidades. Use produtos adequados para o seu tipo de pele (seca, oleosa, mista ou sensível). Mantenha uma rotina regular, aplicando hidratante pela manhã e à noite após a limpeza da pele e use umidificadores em locais secos ou com ar-condicionado.

3 – Fumar com frequência

O tabagismo é um dos principais fatores externos que aceleram o envelhecimento da pele. Substâncias presentes no cigarro, como a nicotina e os radicais livres, promovem alterações significativas na aparência e na estrutura da pele, levando a um processo de envelhecimento prematuro.

O hábito de fumar não apenas impacta a saúde geral, mas também acelera significativamente os sinais visíveis do envelhecimento. A nicotina causa vasoconstrição, reduzindo o fornecimento de oxigênio e nutrientes para a pele. Isso resulta em uma aparência opaca e pálida.

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Os radicais livres (olha eles aí de novo) presentes no cigarro danificam as fibras de colágeno e elastina, responsáveis pela firmeza e elasticidade da pele. Essa destruição promove rugas e flacidez.

O movimento repetitivo de segurar o cigarro com os lábios contribui para rugas ao redor da boca (chamadas de rugas periorais). As linhas na testa e ao redor dos olhos também são mais evidentes em fumantes.

Relação entre fumar e envelhecimento da pele
(Imagem: Shutterstock)

Já falamos da hidratação, então saiba que fumar reduz a capacidade da pele de reter água, levando ao ressecamento e uma aparência áspera.

É notado o aumento da pigmentação irregular devido às substâncias químicas no cigarro que podem desencadear manchas escuras, agravando problemas de hiperpigmentação.

A redução da circulação sanguínea também compromete a regeneração celular, prolongando o tempo de cicatrização de feridas. Em termos de aspecto clínico, 

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O conjunto de características associadas ao envelhecimento cutâneo causado pelo cigarro é chamado de “face de fumante”. Este termo descreve a pele fina, enrugada, amarelada e sem viço comumente observada em fumantes frequentes.

É possível reverter os danos, sim. Embora alguns danos sejam permanentes, parar de fumar pode melhorar a saúde geral da pele ao longo do tempo. 

4 – Consumo excessivo de álcool

O consumo excessivo de álcool afeta diretamente a saúde da pele, acelerando o envelhecimento por meio de processos inflamatórios, desidratação e danos estruturais. O impacto é cumulativo e reflete não apenas na aparência, mas também na função protetora da pele.

O álcool é um diurético, aumentando a perda de líquidos e deixando a pele ressecada e sem elasticidade. A desidratação prejudica a capacidade da pele de se regenerar, resultando em uma aparência cansada e opaca.

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O consumo exagerado de álcool desencadeia processos inflamatórios sistêmicos, que afetam a produção de colágeno e elastina, essenciais para a firmeza da pele. O álcool provoca dilatação dos vasos capilares, causando vermelhidão crônica e condições como rosácea. Com o tempo, pode levar à formação de veias aparentes (telangiectasias), especialmente no rosto.

(Imagem: Elena Chevalier / Shutterstock.com)

O álcool compromete a síntese de colágeno, acelerando o aparecimento de rugas e flacidez. Também contribui para a degradação das fibras existentes, agravando os sinais de envelhecimento.

O aumento do estresse oxidativo acontece por conta do aumento da produção de radicais livres (de novo), que danificam as células da pele. Isso intensifica o fotoenvelhecimento quando combinado com exposição solar.

O álcool interfere na absorção de nutrientes essenciais (como vitaminas A, C e E), fundamentais para a saúde cutânea. Assim, a regeneração celular é mais lenta, deixando a pele mais vulnerável a danos.

 5 – Falta de sono

O sono é essencial para a saúde da pele, pois durante o descanso o corpo realiza processos regenerativos fundamentais. A privação de sono, especialmente de forma crônica, compromete essas funções, acelerando o envelhecimento cutâneo e causando danos visíveis e estruturais à pele.

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Durante o sono profundo, o corpo aumenta a produção de colágeno, essencial para manter a firmeza e elasticidade da pele. A falta de sono reduz esse processo, levando à formação de rugas e flacidez.

O sono inadequado eleva os níveis de cortisol (hormônio do estresse), que degrada colágeno e elastina, e reduz os níveis de hormônio do crescimento, fundamental para a reparação celular. O sono inadequado altera o balanço hídrico da pele, tornando-a mais seca e com menor capacidade de reter água, o que agrava a aparência cansada e opaca.

Quando você perde o sono, sua pele perde a luminosidade e os olhos dão sinais de cansaço (olheiras e bolsas) (Imagem: Shutterstock)

A privação de sono reduz a capacidade da pele de combater os radicais livres (sim, também), que causam danos às células e aceleram o fotoenvelhecimento (danos causados pela luz solar).

O fluxo sanguíneo é alterado pela falta de sono, resultando em olheiras escuras e inchaço ao redor dos olhos. Além disso, aumenta os processos inflamatórios, deixando a pele mais propensa a acne, rosácea e irritações.

Procure dormir de 7 a 9 horas por noite, que é o ideal para que a pele se regenere adequadamente. Práticas como meditação e ioga podem ajudar a diminuir os níveis de cortisol e melhorar a qualidade do sono.

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 6 – Poluição e falta de limpeza adequada

A exposição constante à poluição e a falta de uma rotina de limpeza adequada estão entre os principais fatores externos que aceleram o envelhecimento da pele. Esses fatores danificam a barreira cutânea e promovem processos inflamatórios, contribuindo para uma aparência desgastada e envelhecida.

A poluição do ar contém partículas microscópicas (PM 2.5, metais pesados, ozônio) que penetram na pele e geram radicais livres. Esses radicais danificam o DNA celular, reduzem o colágeno e promovem rugas, flacidez e manchas escuras.

Poluentes ativam processos inflamatórios na pele, resultando em sensibilidade, acne e agravamento de condições como rosácea e dermatite. A poluição compromete a camada lipídica protetora da pele, tornando-a mais suscetível à desidratação e irritações.

Poluição e envelhecimento da pele
(Imagem: Shutterstock)

Os poluentes podem estimular a produção de melanina, contribuindo para o surgimento de manchas escuras e tom de pele irregular.

Associado a isso, uma rotina de limpeza deficiente agrava os efeitos da poluição, pois partículas poluentes permanecem na superfície da pele, obstruindo os poros e dificultando a regeneração. Entre as consequências estão o acúmulo de impurezas, levando a cravos e espinhas, a textura irregular, devido ao aumento de células mortas e a perda de luminosidade, deixando a pele opaca.

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Invista em uma rotina de cuidados de limpeza (como sabonetes adequados, tônicos, óleos e séruns de limpeza), além, é claro, do protetor solar.

 7 – Alto consumo de açúcar processado

O consumo excessivo de açúcar processado não apenas impacta a saúde geral, mas também acelera o envelhecimento da pele por meio de um processo chamado glicação. Esse processo é uma reação química em que o açúcar se liga às proteínas da pele, como o colágeno e a elastina, formando produtos finais de glicação avançada (AGEs, na sigla em inglês). Esses produtos prejudicam a estrutura e a funcionalidade dessas proteínas essenciais, contribuindo para o envelhecimento precoce da pele.

A glicação faz com que o colágeno e a elastina se tornem mais rígidos e menos flexíveis, o que resulta em uma pele menos firme, mais flácida e com rugas mais profundas. Com o acúmulo de AGEs, a capacidade da pele de se regenerar diminui. Isso acelera o processo de envelhecimento celular, tornando a pele mais vulnerável a danos e com aparência mais cansada.

A glicação aumenta a produção de radicais livres e ativa processos inflamatórios na pele, o que pode levar ao surgimento de manchas, irritações e até ao agravamento de condições como acne e rosácea.

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Alimentos altos em açúcar
(Imagem: Shutterstock)

O excesso de glicose no sangue, combinado com o aumento da produção de AGEs, pode intensificar o estresse oxidativo, danificando as células da pele e acelerando os efeitos do fotoenvelhecimento (danos causados pela exposição ao sol).

Alimentos ricos em açúcares refinados, como refrigerantes, doces, bolos e produtos industrializados, são os principais responsáveis pela elevação dos níveis de glicose no sangue, que favorecem o processo de glicação.

Consumir alimentos ricos em antioxidantes (como frutas, vegetais e grãos integrais) pode ajudar a combater os efeitos da glicação e proteger a pele dos danos causados por radicais livres.

8 – Muito estresse

Se você acha que o estresse crônico só impacta a sua saúde mental, saiba que a pele também é vítima dele. Isso porque uma série de reações fisiológicas que envolvem hormônios do estresse, inflamação e degradação do colágeno, resultam em uma pele mais envelhecida, opaca e propensa a problemas cutâneos.

O estresse crônico eleva os níveis de cortisol, um hormônio que, quando em excesso, pode enfraquecer a barreira cutânea, aumentar a perda de água e reduzir a capacidade de regeneração da pele. Além disso, o cortisol também diminui a produção de colágeno, levando ao aparecimento de rugas, flacidez e perda de elasticidade.

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O estresse ativa a resposta inflamatória no corpo, contribuindo para condições como acne, rosácea e dermatites. A inflamação crônica danifica as células da pele e pode causar manchas, vermelhidão e envelhecimento precoce.

(Imagem: Shutterstock)

O estresse mental também pode aumentar a produção de radicais livres (não iríamos terminar sem eles) e aceleram o fotoenvelhecimento, causando rugas e perda de luminosidade.

O estresse impacta diretamente nos outros fatores desta lista. A perda da qualidade do sono por conta do estresse, por exemplo, impede que o corpo realize processos importantes de regeneração celular durante a noite.

O estresse também pode levar a hábitos prejudiciais à saúde da pele, como o tabagismo, o excesso de álcool e a alimentação desequilibrada, que agravam ainda mais os sinais de envelhecimento. 

A prática regular de atividades físicas reduz os níveis de estresse, melhora a circulação e auxilia na produção de substâncias que promovem uma pele saudável e jovem. E se fizer exercícios ao ar livre, proteja-se bem do sol, evite horários mais quentes, hidrate-se bem e seja feliz, o melhor remédio para uma pele saudável!

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Já pensou em falar com seu “eu do futuro”? É o que promete essa IA

Redação Informe 360

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Pergunta hipotética: se fosse possível, o que você perguntaria ao seu eu do futuro? Sim, se você pudesse acessar sua versão 30 anos mais velha, como seria essa conversa?

É claro que isso não existe — até por que máquinas do tempo nunca devem sair do campo da ficção. A inteligência artificial (IA), no entanto, já fornece experiência similar — e bastante interessante.

Reprodução de questionário a ser preenchido pelo usuário
Usuário deve responder a extenso questionário (Imagem: Reprodução/YouTube/Massachusetts Institute of Technology [MIT])

O Future You é nova plataforma interativa de IA que permite aos usuários criar um eu virtual mais velho. Segundo o The Wall Street Journal, a iniciativa partiu de psicólogos, pesquisadores e tecnólogos e vem fazendo bastante sucesso nos Estados Unidos (e não só lá).

A ferramenta foi testada originalmente com algumas centenas de estadunidenses de 18 a 30 anos, mas, atualmente, está sendo usada por cerca de 60 mil pessoas de 190 países diferentes.

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Ah, o serviço é de graça. Em contrapartida, os desenvolvedores poderão utilizar seus dados para treinar a IA deles, aprimorando cada vez mais a experiência.

Como funciona a “IA do futuro”

  • Ao acessar a plataforma, a primeira coisa que deve fazer é tirar uma selfie;
  • O algoritmo, então, te entregará uma projeção de você velhinho;
  • Depois disso, o usuário deve responder a um extenso questionário;
  • Primeiro, com questões básicas, como nome, idade, profissão e orientação sexual;
  • Depois, com questões sobre sua personalidade, como sua animação e ansiedade;
  • Por fim, o Future You pergunta coisas, como quais são as pessoas mais importantes da sua vida, ou, ainda, um grande projeto que você gostaria de concluir;
  • A ideia é alimentar um grande modelo de linguagem (LLM, na sigla em inglês);
  • A partir das suas respostas, a IA funcionará como um chatbot e conversará com o usuário;
  • Vale destacar que ela não dará nenhuma resposta factual, como a causa da sua morte ou quanto você terá na sua conta bancária;
  • A IA, entretanto, poderá te dar dicas sobre certos comportamentos no presente que podem ser modificados para resultado melhor no futuro.

Leia mais:

  • 8 coisas que você não deve compartilhar com inteligências artificiais
  • Inteligência artificial: conheça os pontos negativos e perigos da IA
  • Nova IA quer prever – e evitar – desastres futuros

Experiência psicológica

A mente por trás do projeto, o pós-doutorado do MIT Media Lab Pat Pataranutaporn, deixou claro que a sua IA não pratica futurologia. Segundo ele, os usuários devem pensar na ferramenta “como uma possibilidade, não uma profecia“.

A IA não é adivinha, nem dará conselhos ou resultados financeiros, ou médicos. Ela, no entanto, servirá para que a pessoa faça uma reflexão. Uma espécie de exercício de psicologia.

No estudo inicial dos desenvolvedores, 344 participantes que interagiram com a IA por não mais que 30 minutos relataram que se sentiram 16% mais motivados em comparação com aqueles do grupo de controle.

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Eles também mostraram uma conexão 15% mais forte com seu eu futuro quando comparados com aqueles que não falaram com o chatbot.

Os pesquisadores afirmam que precisam de mais dados para tornar a experiência cada vez mais realista. Você pode ajudá-los — basta acessar a página oficial e dar início ao chat. O único porém é que ele opera apenas em língua inglesa.

Vale ressaltar: a IA não é adivinha, nem dará conselhos ou resultados financeiros, ou médicos (Imagem: Reprodução/Future You)

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DeepSeek pode mudar rumo da corrida global por IA, dizem especialistas

Redação Informe 360

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Nos últimos anos, os Estados Unidos lideraram a corrida global pelo desenvolvimento de tecnologias de inteligência artificial (IA). Entre 2018 e 2023, vultosos investimentos públicos e privados permitiram que o país ocupasse o topo do ranking criado por especialistas da Universidade Stanford para medir os esforços de um grupo de nações para criar ou aprimorar soluções que permitam às máquinas realizar tarefas cada vez mais sofisticadas – seja na forma de um assistente digital capaz de interagir com o usuário, respondendo a comandos de voz e texto, seja na forma de ferramentas de busca mais precisas.

Conforme o mais recente relatório da Universidade Stanford, publicado no ano passado, de todos os “modelos notáveis” de IA lançados ao longo de 2023,  61 resultaram dos esforços de instituições e desenvolvedores sediados nos EUA, superando os 21 modelos apresentados pela União Europeia e os 15 da China. Dos 36 países avaliados na ocasião, o Brasil terminou na 34ª posição, à frente da Nova Zelândia e da África do Sul.

Seguindo o exemplo estadunidense, outros países decidiram investir grandes somas em dinheiro na pesquisa em IA. Principalmente a China e algumas outras nações asiáticas (Japão, Índia, Malásia e Coreia do Sul), que, rapidamente, transformaram-se em uma força motriz que ajudou a impulsionar o crescente número de novas patentes registradas em todo o mundo. E consolidando a crença em que, para ter sucesso nesse setor, seria preciso cada vez mais dinheiro para custear estruturas computacionais cada vez mais sofisticadas.

De acordo com o relatório da Universidade Stanford, em 2023, “os custos de treinamento de modelos de IA de última geração atingiram níveis sem precedentes”, com os 36 países analisados investindo em torno de US$ 25,2 bilhões no desenvolvimento de ferramentas de inteligência artificial. Só a Google gastou cerca de US$ 191 milhões para alimentar ao seu Gemini Ultra com as informações computacionais necessárias para habilitá-lo a aprender a identificar padrões e criar conexões por si só. Já a OpenAI gastou cerca de US$ 78 milhões para “treinar” o GPT-4.

“Ao longo dos últimos anos, na medida em que os algoritmos e as soluções de inteligência artificial foram avançando, o mercado se preparou para funcionar com uma determinada estrutura de custos de processamento [de dados] e de equipamentos”, explicou o coordenador do MBA de Negócios Digitais da Fundação Getulio Vargas (FGV), André Miceli, à Agência Brasil.

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Toda esta “estrutura” sofreu um abalo em 20 de janeiro deste ano, quando a startup chinesa DeepSeek apresentou ao mundo seu assistente virtual (chatbot) DeepSeek R1. Modelo que, segundo a própria empresa e especialistas, combina custos de produção significativamente menores que os dos concorrentes e soluções computacionais eficientes, capazes de entregar, gratuitamente, resultados parecidos e, em alguns aspectos, superiores aos de outros assistentes de ponta, pagos.

De acordo com a própria DeepSeek, seus desenvolvedores obtiveram resultados semelhantes aos dos concorrentes gastando em torno de US$ 6 milhões, ou o equivalente a aproximadamente R$ 35 milhões. Além disso, ao contrário das grandes empresas de tecnologia (bigtechs), a DeepSeek decidiu disponibilizar o acesso ao chamado código-fonte do R1, permitindo a qualquer interessado conhecer o conjunto de instruções usado para criar o programa.

“O aspecto mais importante dessa nova tecnologia é mostrar que o volume de recursos necessários para competir em IA não é inalcançável para países como o nosso”, afirmou a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, em entrevista à CNN, no último dia 30.

Agencia Brasil

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AMD levanta dúvidas em investidores sobre potencial com chips de IA

Redação Informe 360

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Os investidores da AMD estarão atentos à estratégia de inteligência artificial (IA) da empresa, enquanto ela se prepara para divulgar os resultados do quarto trimestre nesta semana. A mudança da big tech para chips personalizados levanta dúvidas sobre a posição da gigante dos chips na corrida de infraestrutura de IA, informa a Reuters.

Espera-se que a receita do quarto trimestre da empresa cresça mais de 22%, atingindo US$ 7,53 bilhões (R$ 44,18 bilhões, na conversão direta), mas a concorrência com a Nvidia e o movimento das gigantes de tecnologia, como Microsoft e Amazon, que estão desenvolvendo seus próprios chips, ofuscam as perspectivas de crescimento.

Analistas destacam que, embora a AMD tenha potencial no mercado de chips de IA, a Nvidia lidera com sua participação dominante e o software CUDA, amplamente adotado por desenvolvedores.

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logo da amd
Tendência das big techs em desenvolver chips personalizados pode impactar o futuro da AMD no mercado de IA (Imagem: Tigarto/Shutterstock)

A tendência de empresas, como Microsoft, Amazon e Meta, criarem chips personalizados para processar IA tem impulsionado as vendas de empresas, como Broadcom e Marvell Technology, que fornecem chips para essas big techs. Em contraste, as ações da AMD caíram 18% em 2024.

Leia mais:

  • O que é FreeSync da AMD?
  • DLSS ou FSR: qual recurso das placas da Nvidia e AMD é melhor?
  • O que é e como funciona o AMD FSR 3.0?

AMD: previsão de receita bilionária em 2025

  • Analistas da TD Cowen preveem que a AMD possa arrecadar até US$ 10 bilhões (R$ 58,68 bilhões) com chips de IA em 2025, o dobro de sua própria previsão de US$ 5 bilhões (R$ 29,34 bilhões) no ano passado;
  • O segmento de data center da empresa, que inclui chips de IA, deve ver crescimento de 82%, representando mais da metade das vendas totais da empresa;
  • A demanda por chips de IA ainda supera a oferta, mas a TSMC, que fabrica para a AMD, está trabalhando para aumentar a capacidade de produção.

Além disso, o mercado de PCs continua a ser área de crescimento para a AMD, com aumento de 33% na receita do quarto trimestre, impulsionada pela conquista de participação de mercado da Intel. No geral, espera-se que o lucro líquido da AMD no quarto trimestre aumente mais de 61%, atingindo US$ 1,08 bilhão (R$ 10,56 bilhões).

Celular com logotipo da AMD na tela e linhas de ações financeiras ao fundo
Mesmo crescendo no mercado de chips de IA, a AMD ainda está atrás da Nvidia, líder do setor (Imagem: sdx15/Shutterstock)

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