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Você é Workaholic? Descubra e Saiba Como Lidar

Redação Informe 360

Publicado

no

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

 

Você trabalha até tarde ou nos fins de semana sem necessidade ou urgência? Acha difícil se desconectar do trabalho ou sente ansiedade quando não está conectado? Talvez você seja um workaholic.

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A linha entre ser dedicado ao seu trabalho e se tornar um workaholic pode ser facilmente confundida. Embora a dedicação seja essencial para o crescimento profissional, o workaholismo pode levar ao esgotamento, a desgastes nos relacionamentos, à culpa e a problemas de saúde a longo prazo.

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workaholic
Getty Images

Desequilíbrio entre trabalho e vida pessoal pode levar ao esgotamento

Mas como identificar se você é um workaholic e, mais importante, como quebrar esse ciclo?

O que é o workaholismo?

O workaholismo vai além de trabalhar longas horas. Segundo um artigo da Harvard Business Review, workaholics sentem uma compulsão interna para trabalhar, mesmo quando não é necessário. Isso se torna um mecanismo de enfrentamento para lidar com ansiedade, insegurança ou para evitar as complexidades da vida.

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Embora não seja um diagnóstico clínico – não está no DSM (o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais) – , estudos mostram que há inúmeros problemas relacionados. Como você está constantemente estressado e sente a pressão de concluir as tarefas, isso pode ter consequências físicas e mentais graves, como insônia, depressão e fadiga crônica.

Encontre o equilíbrio

Ser workaholic não significa necessariamente que você é produtivo. Pode indicar que está buscando algo mais, como atenção, ou usando o trabalho como uma forma de escape. Mas o sucesso a longo prazo exige equilíbrio, o que significa reservar tempo para o crescimento pessoal, relacionamentos e hobbies fora do trabalho.

Como deixar de ser workaholic

1) Reconheça o problema

O primeiro passo para superar o workaholismo é reconhecê-lo. Reflita sobre seus hábitos e pergunte-se por que sente a necessidade de trabalhar em excesso. Isso é motivado pelo medo do fracasso, insegurança ou desejo de aprovação? Se você sofre de síndrome do impostor, pode sentir que fracassou se não atingiu seus altos padrões. Assim, uma maneira de escapar desse sentimento é trabalhar demais.

2) Redefina o que é “urgente”

Ver tudo como urgente e responder mensagens a qualquer hora pode se tornar viciante. Essas notificações provocam picos de adrenalina e dopamina, mantendo-o em um estado constante de alerta. Embora esse estado elevado de foco possa ajudá-lo temporariamente, o estresse crônico é insustentável.

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Para combater isso, comece priorizando seus e-mails e tarefas usando a Matriz de Eisenhower ou o método dos 4Ds: Excluir (Delete), Delegar (Delegate), Adiar (Delay) ou Fazer (Do). Resista à tentação de tratar cada tarefa como urgente. Esse método te força a avaliar as verdadeiras urgências, ajudando a retomar o controle do seu tempo e energia.

3) Aprenda a dizer “não” e delegue

Como workaholic, você pode ter dificuldade em delegar tarefas. Adicionar novas atribuições à sua lista de afazeres pode ser tão recompensador quanto concluí-las, pois isso te dá um impulso de dopamina. Muitas vezes, você evita delegar porque é perfeccionista e acredita que pode fazer melhor e mais rápido. Para se ajudar a dizer não, estabeleça temas e horários específicos nos quais você deve recusar. Por exemplo, pode decidir não aceitar novas tarefas após as 18h ou aos finais de semana. Também pode limitar-se a aceitar apenas tarefas em que você seja especialista.

4) Estabeleça prazos realistas

Workaholics costumam subestimar o tempo necessário para realizar as tarefas, o que os leva a assumir compromissos excessivos e estabelecer prazos irreais. Defina um horário específico para começar uma tarefa e use um cronômetro para medir quanto tempo realmente leva para concluí-la. Isso pode parecer complicado, mas você pode usar aplicativos de gerenciamento de tarefas com cronômetros integrados.

Faça isso por pelo menos uma semana para avaliar o quão fora da realidade você está. Identifique se há algumas tarefas que você tende a subestimar ou gastar mais tempo, geralmente tarefas criativas ou complexas. Para facilitar, estime de 50% a 100% de tempo extra. Por exemplo, se você acha que pode terminar algo em uma hora, estime pelo menos 1 hora e meia e programe isso no seu calendário para planejar melhor seu dia.

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5) Controle seu diálogo interno

A forma como você fala consigo mesmo é o que te mantém passando de uma tarefa para outra e priorizando o trabalho em vez de passar tempo com sua família ou assistir a um filme. Você pode se convencer de que as pessoas precisam de você, ou que se não concluir X, não conseguirá Y, ou ficará atrasado. Fale consigo mesmo com compaixão, como se fosse seu melhor amigo, desafiando essas suposições para identificar o que é real e o que é exagero.

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6) Aproveite o descanso

Embora possa ser difícil priorizar o descanso e o relaxamento com uma longa lista de tarefas, é importante manter uma rotina noturna consistente: ir para a cama e acordar nos mesmos horários todos os dias.

Escolhas do editor

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Como o CEO da Petz Assumiu a Liderança do Mercado no Brasil

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Apesar de ter construído um império dentro do varejo e de estar à frente de uma das fusões mais aguardadas dos últimos anos – da sua Petz com a rival Cobasi –, Sergio Zimerman, um dos destaques da lista Forbes Melhores CEOs do Brasil 2025, nem sempre quis seguir essa carreira.

Filho de comerciantes, ele viu desde cedo as dificuldades do setor e tentou ir em outra direção, estudando edificações na Escola Técnica Federal. A carreira na construção civil, no entanto, não foi longe. Aos 18 anos, utilizou o dinheiro do seguro após o roubo de seu carro para criar uma empresa de animação de festas infantis. O sucesso do buffet deu lugar a uma adega e, depois, a um atacado que chegou a ter 600 funcionários e faturamento mensal de R$ 15 milhões no câmbio da época.

O caminho, no entanto, não foi linear. “Em 2002, eu tive o maior privilégio que um empreendedor pode ter na vida: quebrar. Isso vale por 10 MBAs”, diz. No mesmo ano nasceu o Pet Center Marginal, inspirado nos modelos de megaloja da Cobasi. O embrião da Petz surgiu mais por necessidade de sobrevivência do que por afinidade com o setor.

“Ser CEO é ir à contabilidade, olhar logística, organizar o dia a dia, cuidar da performance, prestar contas.”

Zimerman ainda não sabia, mas ali nascia também um CEO. Empenhado em não repetir erros, voltou aos bancos escolares aos 34 anos. Enquanto expandia a Petz, formou-se em administração na Unip, fez MBA em varejo na FIA-USP e cursos de extensão na Europa e nos Estados Unidos. Na teoria, dividia-se entre estudante e empresário até 2009. Na prática, fez da curiosidade sua maior aliada.

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A entrada do fundo de private equity Warburg Pincus no negócio, em 2013, significou para ele um “novo MBA”: “Comecei a entender que ser CEO não é ser empreendedor. Ser CEO é ir à contabilidade, olhar logística, organizar o dia a dia, cuidar da performance, prestar contas. Tive um professor que resumiu bem: empreender é fazer o filme; ser CEO é administrar o filme. São papéis absolutamente distintos.”

Sob seu comando, a Petz não apenas ultrapassou a concorrente histórica, tornando-se líder no mercado brasileiro, como também estruturou um ecossistema completo, com hospitais veterinários, centros de estética e uma plataforma digital robusta.

Aos 60 anos, Zimerman se prepara para um novo desafio. Independentemente do desfecho da fusão entre Petz e Cobasi – prevista para ser concluída até o fim do ano –, conduz o processo de sucessão da sua cadeira. “Agora quero aprender a ser um bom presidente de conselho. Quero entender como é que um presidente de conselho consolida valor para a companhia”, afirma, já de olho no próximo capítulo.

Reportagem original publicada na edição 134 da Forbes, lançada em setembro de 2025.

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Por Que Conhecidos Impulsionam Sua Carreira Mais do Que Amigos Próximos

Redação Informe 360

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Quando você pensa em relacionamentos, conexões ou pessoas importantes na sua vida, provavelmente lembra primeiro dos mais próximos: seus melhores amigos, familiares, parceiro ou até mentores.

Esses vínculos costumam ser sinônimo de amor e apoio, além de influenciarem seus hábitos e te ajudarem a atravessar momentos difíceis.

Mas o que nem sempre é reconhecido é o poder das pessoas com quem você não tem tanta proximidade. Pense naquele colega da faculdade que você encontra a cada poucos anos, o ex-colega de trabalho que te enviou um link de uma vaga de emprego ou alguém que você encontrou uma única vez na festa de um amigo. Esse tipo de relação é o que chamamos de “laços fracos”.

Essencialmente, são conexões que existem fora do seu círculo central. Você provavelmente não fala com elas com frequência, mas elas formam a camada externa do seu mundo social.

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Um estudo clássico e amplamente conhecido chamado The Strength of Weak Ties (A Força dos Laços Fracos), conduzido pelo sociólogo Mark Granovetter, mostrou que as pessoas frequentemente descobrem vagas e oportunidades de vida e carreira não por meio dos amigos próximos, mas por meio de conhecidos.

Isso acontece porque os laços fracos circulam em ambientes diferentes dos seus. Eles trazem novas perspectivas e oportunidades que você não encontraria dentro da sua bolha habitual. E é justamente essa camada externa que pode contribuir para o seu crescimento muito mais do que você imagina.

A seguir, três maneiras como seus laços fracos impulsionam o seu desenvolvimento.

1. Laços fracos abrem portas para novas oportunidades

No estudo de 1973, Granovetter entrevistou 280 profissionais e descobriu que quase 84% das pessoas conseguiram empregos por meio de alguém com quem não tinham grande proximidade, muitas vezes alguém que viam ocasionalmente ou com quem não falavam havia meses.

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Seus laços fortes costumam circular nos mesmos ambientes que você. Embora sejam fontes confiáveis de apoio emocional, também podem, sem querer, te manter preso às mesmas ideias e redes.

Já os laços fracos funcionam como pontes para ecossistemas sociais totalmente novos. Essas conexões mais soltas geralmente trabalham em setores diferentes e vêm de contextos variados.

Essa ideia foi testada novamente em um estudo experimental de 2022, conduzido pelo LinkedIn, MIT e Stanford, publicado na revista Science. Os pesquisadores analisaram como diferentes tipos de conexões influenciavam a busca por novas oportunidades profissionais.

Usando o algoritmo “Pessoas que você talvez conheça”, do LinkedIn, eles variaram aleatoriamente a frequência com que laços fracos ou fortes eram recomendados a diferentes usuários. Depois, monitoraram quais conexões resultavam em mudanças reais de emprego.

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A conclusão: laços moderadamente fracos – como conhecidos distantes – eram mais eficazes para gerar oportunidades do que laços fortes, como amigos próximos ou familiares.

Mas nem todos os laços fracos são igualmente úteis. Aqueles que eram fracos, mas não tanto, tiveram o maior impacto. A força da conexão foi medida pelo número de contatos em comum e pela frequência de interação.

Ou seja: expandir sua rede além do seu círculo principal pode abrir portas inesperadas. Os “laços fracos certos” podem ser os catalisadores mais poderosos para novas oportunidades.

2. Ampliam sua perspectiva

As pessoas mais próximas de você são, muito provavelmente, seu porto seguro. Elas trazem conforto e afinidade. Mas, às vezes, essa semelhança pode limitar a expansão da sua visão de mundo.

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É difícil perceber quando seu círculo íntimo se transforma numa espécie de câmara de eco, onde você raramente é desafiado a questionar suas ideias, expandir sua forma de pensar ou considerar novas perspectivas. E isso pode limitar seu crescimento pessoal, intelectual e até profissional.

Laços fracos, por outro lado, podem oferecer informações únicas simplesmente por circularem em ambientes sociais, culturais ou profissionais diferentes dos seus. Eles têm acesso a ideias, experiências e recursos que você normalmente não encontra.

Uma conversa casual com um conhecido pode te apresentar uma nova visão, te indicar uma vaga ou te fazer refletir sobre algo de forma diferente. É nesse território desconhecido que o crescimento acontece.

Um experimento realizado pelo Facebook em 2012, apresentado na 21ª Conferência Internacional World Wide Web, investigou o papel das redes sociais na disseminação de informações. Analisando 253 milhões de usuários, os pesquisadores compararam a força de laços fortes e fracos.

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O resultado: laços fortes tinham mais influência individual, mas laços fracos, pela quantidade e diversidade, eram responsáveis por espalhar a maior parte das informações novas.

Isso torna os laços fracos essenciais não apenas para oportunidades profissionais, mas para o crescimento intelectual e o pensamento criativo.

3. Aumentam sua sensação de pertencimento

Amigos íntimos e familiares oferecem apoio emocional profundo e formam a base do seu círculo social. Mas justamente por serem tão próximos, esses relacionamentos carregam expectativas implícitas e responsabilidades emocionais.

Já coisas simples, como uma conversa rápida com um vizinho ou um cumprimento no elevador, podem ser surpreendentemente revigorantes, justamente por serem leves e sem carga emocional.

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Pesquisas publicadas na revista científica Personality and Social Psychology Bulletin mostraram que estudantes universitários se sentiam mais felizes e conectados em dias nos quais interagiam com mais colegas do que o habitual, mesmo que essas interações fossem rápidas e superficiais.

Outros estudos também revelaram que pessoas que conversam mais com figuras periféricas da sua rede social relatam maior senso de pertencimento e bem-estar.

É impossível subestimar o poder de pequenos gestos de cordialidade com conhecidos. Essas interações cotidianas formam uma rede de conexões sutis, mas significativas, que muitas vezes rendem frutos de maneiras inesperadas.

*Mark Travers é colaborador da Forbes USA. Ele é um psicólogo americano formado pela Cornell University e pela University of Colorado em Boulder.

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Ex-Tenista Profissional, CEO da Lacoste Já Foi Patrocinado pela Marca

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

A Lacoste, redundante dizer, segue sendo uma marca aspiracional, associada desde sempre a esportes de elite. Mais recentemente, no entanto, com a ajuda de ídolos de estilos musicais jovens, como o funk e o trap, a grife decidiu ampliar seu público.

Na América Latina, esse desafio está nas mãos de Pedro Zannoni, 49 anos, CEO da marca para a região desde 2020 e um dos destaques da lista Forbes Melhores CEOs do Brasil 2025.

Assim como René Lacoste, fundador da marca, Pedro também é ex-tenista profissional (aos 17 anos, era patrocinado pela própria Lacoste), tendo deixado as quadras por conta de uma debacle financeira familiar. Formado em direito pela Unip, com mestrado em administração pela Faap e especializado em General Management na Wharton School – University of Pennsylvania, ele passou por Wilson, Puma e Adidas, entre outras, antes de trocar a presidência da Asics Latam pelo mesmo cargo na Lacoste, cinco anos atrás.

Desde então, Pedro soube entender as demandas dos países latinos sem perder de vista o respeito ao legado da marca. “Meu papel é garantir a essência da rica história da Lacoste e ao mesmo tempo inovar, trazer novas categorias e novas formas de conexão com o consumidor. Cada mercado tem sua particularidade e sua cultura. A sensibilidade regional faz muita diferença nessa conexão.”

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“Não adianta pensar grande se você não tem claro como vai executar. A gente tem de entregar.”

Sobre a estratégia ligada à música, a Lacoste e Pedro até adotaram o apelido Lalá em algumas lojas e criaram uma casa temporária em São Paulo com esse nome no aniversário de 90 anos da marca, em 2023. Ali os funkeiros fãs do “croco”, o crocodilo do logotipo, puderam se apresentar em pocket shows.

Diferentemente daqueles artistas, Pedro não faz o tipo “marrento”, ao contrário. É ele mesmo quem vem ao hall do escritório receber o repórter da Forbes. E, apesar de ter triplicado a receita da marca na América Latina em cinco anos, mercado “tricky”, cheio de reviravoltas difíceis até mesmo de imaginar, quanto mais de prever, ele faz questão de dividir os créditos, enfatizando o esforço coletivo no lugar do mérito individual. “Nada disso acontece sem gente”, diz.

Essa é uma das lições do esporte que ele tira; outra, a disciplina; mais uma, a capacidade de atuar sob pressão e jamais perder o foco; e, muito importante, a de saber equilibrar estratégia com execução. “Não adianta pensar grande se você não tem claro como vai executar. A gente tem de entregar.” Para ele, em suma, um executivo pode ser considerado um “atleta corporativo”: “Sem preparação adequada, estudo constante e cuidado com o corpo e a mente, os resultados não aparecem”.

Reportagem original publicada na edição 134 da Forbes, lançada em setembro de 2025.

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