Saúde
Diabetes: injeções de insulina podem ser substituídas por novo método

Pessoas diabéticas por vezes ficam insatisfeitas pela frequência que precisam passar pelo procedimento invasivo que é tomar injeções com insulina. Essa realidade pode mudar, após especialistas desenvolverem um novo método de administração de insulina em que os usuários apenas colocam algumas gotas debaixo da língua.
Leia mais:
- Como a diabetes afeta o cérebro? Avanço tecnológico permitiu nova descoberta
- Cura do diabetes tipo 2 é descoberta; saiba qual é
- Diabetes: medicamento pode restaurar produção de insulina pelo corpo, diz estudo
No estudo, conduzido por cientistas da Universidade da Colúmbia Britânica (UBC), desenvolveu um novo sistema que ainda pode ser chamado de insulina oral, apesar de não ser engolido pelo paciente.
O procedimento consiste em administrar a insulina em forma de gotas colocadas debaixo da língua, um método conhecido como administração sublingual, útil para medicamentos que não sobrevivem ao estômago.
O procedimento é eficaz porque o tecido sob a língua contém muitos capilares, permitindo que a droga se difunda rapidamente na corrente sanguínea.

Normalmente, esse método não funcionaria bem com a insulina porque é uma molécula grande que não consegue passar facilmente pelas células. Para resolver essa questão, a equipe combinou a insulina com um peptídeo de penetração celular (CPP), feito de subprodutos de peixe, que torna as células mais porosas.
“Pense nisso como um guia que ajuda a insulina a navegar por um labirinto para chegar rapidamente à corrente sanguínea”, disse o Dr. Jiamin Wu, pesquisador do estudo. “Este guia encontra as melhores rotas, tornando mais fácil para a insulina chegar onde precisa.”
Testes com gotas de insulina se mostraram positivos
- Durante a pesquisa, a equipe científica testou a técnica em ratos.
- Quando combinada com CPP, a insulina atingiu com sucesso a corrente sanguínea e controlou os níveis de glicose no sangue tão bem quanto a insulina administrada por injeção.
- Sem o peptídeo guia, a insulina tendia a ficar presa na mucosa da boca.
Os pesquisadores trabalham atualmente no licenciamento da tecnologia para parceiros comerciais.

O post Diabetes: injeções de insulina podem ser substituídas por novo método apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
Saúde
Espremer cravos e espinhas faz mal?

Ao se olhar no espelho, muitas pessoas sentem a tentação de espremer aquele cravo ou espinha incômoda. Apesar de parecer um gesto inofensivo, esse hábito pode trazer sérias consequências para a pele e, em alguns casos, até para a saúde geral.
Neste artigo, vamos explicar por que, muitas vezes, espremer cravos e espinhas pode prejudicar a saúde da sua pele.
Acne: de cravos a espinhas

A acne é uma condição de pele comum, caracterizada pela presença de cravos abertos (pontos negros), cravos fechados (pontos brancos) e pústulas (espinhas com pus). Embora seja mais frequente na adolescência, também pode afetar adultos, especialmente mulheres. No Brasil, estima-se que cerca de metade dos adultos sofram com o problema, com maior incidência no público feminino.
Em casos mais graves, a acne pode deixar cicatrizes permanentes e impactar significativamente a autoestima, podendo até desencadear quadros de ansiedade e depressão.
Causas principais
A principal causa da acne é a genética, respondendo por cerca de 80% dos casos. Além disso, há também as alterações hormonais, especialmente a ação de andrógenos como a testosterona.

Outros fatores importantes para o surgimento de acnes é a proliferação da bactéria Propionibacterium acnes, o tabagismo e uma dieta rica em carboidratos simples e açúcares (embora não haja consenso científico sobre esse último fator).
Vale ressaltar que a higiene e a exposição solar não causam acne diretamente, mas hábitos inadequados de cuidados com a pele podem piorar o quadro.
Diferença entre cravos e espinhas
Cravos (comedões)

São o grau 1 da acne e não apresentam inflamação visível. Podem ser:
- Abertos (ponto preto, causado pela oxidação do sebo);
- Fechados (ponto branco, coberto por pele).
Espinhas (acne inflamatória)
Correspondem ao grau 2 ou superior da acne. Ocorrem quando a obstrução do poro evolui para inflamação e infecção, formando pústulas, nódulos ou cistos.
Por que não espremer cravos e espinhas?
Espremer cravos e espinhas pode parecer uma atitude inofensiva, mas, na verdade, pode prejudicar a saúde da pele e trazer riscos de diferentes graus. Ao pressionar a região, o conteúdo do cravo ou da espinha pode ser empurrado para camadas mais profundas, agravando a inflamação.

Além disso, a manipulação facilita a disseminação de bactérias, que podem até entrar na corrente sanguínea. O trauma mecânico também aumenta as chances de cicatrizes permanentes ou manchas.
Quando a manipulação ocorre na chamada “zona da morte” do rosto, uma área triangular localizada entre a ponte do nariz e os cantos da boca, existe o risco de que as infecções evoluam para uma emergência médica, pois este triângulo possui conexão vascular direta com o cérebro.
A “zona da morte” do rosto
O que é e por que é tão perigosa
A “zona da morte” ou triângulo da morte facial corresponde à região entre a base do nariz e os cantos da boca, incluindo áreas próximas aos olhos. Essa parte do rosto é irrigada por vasos sanguíneos que têm ligação direta com estruturas próximas ao cérebro, como o seio cavernoso.

Quando um cravo ou espinha nessa região é espremido, a manipulação pode romper a barreira cutânea e permitir a entrada de bactérias na corrente sanguínea. Por causa dessa conexão vascular, uma infecção local pode se espalhar rapidamente para o cérebro.
Leia mais
- O que a tecnologia tem feito por nossos bebês
- Como fazer a trend do bebê dublando com inteligência artificial
- Como funciona o cérebro dos bebês: novo dispositivo revela pistas
Possíveis complicações
Entre as complicações mais graves estão:
- Trombose do seio cavernoso: formação de um coágulo nas veias próximas ao cérebro, que pode bloquear o fluxo sanguíneo e causar infecção grave.
- Meningite bacteriana: inflamação das membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal, causada por bactérias.
- Abscessos cerebrais: acúmulo de pus dentro do cérebro devido à infecção.
- Septicemia: infecção generalizada na corrente sanguínea, potencialmente fatal.
Essas condições exigem atendimento médico urgente e podem representar risco de morte.
Casos de hospitalização
Embora pareça improvável, existem registros de pessoas internadas após espremer cravos ou espinhas. Em muitos desses casos, a manipulação levou ao desenvolvimento de celulite bacteriana, uma infecção grave da pele e do tecido subcutâneo.
Os sintomas incluem:
- Vermelhidão e inchaço progressivo;
- Dor intensa;
- Calor local;
- Febre.
Se não tratada rapidamente com antibióticos, a infecção pode se espalhar para músculos, ossos e órgãos vitais. Em alguns casos, é necessária cirurgia para drenagem de abscessos.
Tratamentos seguros para acne
Destacamos abaixo alguns dos principais tipos de tratamentos para acne e suas indicações. Vale lembrar que você deve conversar com um dermatologista antes para avaliar seu caso em particular.

Cuidados tópicos
- Peróxido de benzoíla: possui ação antibacteriana e anti-inflamatória.
- Retinoides (tretinoína e adapaleno): desobstruem os poros e melhoram a textura da pele.
- Ácido salicílico: auxilia na esfoliação e no controle da oleosidade.
Tratamentos orais
- Antibióticos (doxiciclina e minociclina): indicados para acne moderada ou grave, sempre com orientação médica.
- Isotretinoína: recomendado para casos resistentes, com acompanhamento rigoroso de um dermatologista.
- Anticoncepcionais ou antiandrogênios: voltados para mulheres com acne de origem hormonal.
Procedimentos dermatológicos
- Limpeza de pele profissional;
- Peelings químicos;
- Laser fracionado.
O post Espremer cravos e espinhas faz mal? apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
Saúde
Conhece a manobra de Heimlich? Veja como ela funciona e por que pode salvar vidas

Na quinta-feira (7), um adolescente de 13 anos, Igor Vasconcelos, se engasgou enquanto ingeria uma mistura de leite com flocos crocantes. Em um vídeo que viralizou nas redes sociais, o jovem aparece sem ar, enquanto a mãe de Igor, Lione Vasconcelos, pede para o sobrinho, Silas Cabreira, de 14 anos, buscar ajuda. Sem encontrar alguém, ele resolveu fazer a manobra de Heimlich, conseguindo desengasgar e salvar a vida da vítima. O caso ocorreu em Fortaleza.
A manobra de Heimlich deve ser usada em situações de emergência por asfixia devido à comida ou a algum item que fique preso nas vias respiratórias. Ela tem como objetivo desobstruir as vias aéreas de quem se engasgou. Na sequência deste conteúdo, você vai conhecer todos os detalhes em relação a essa técnica.
Manobra de Heimlich: origem, história e para que ela serve
De acordo com a Britannica, a mais antiga enciclopédia da língua inglesa, a Manobra de Heimlich foi criada pelo cirurgião torácico e médico especialista americano Henry J. Heimlich, que na década de 1970, notou que alimentos e outros objetos que podiam causar asfixia não saiam por meio de golpes fortes aplicados nas costas.

Então, ele desenvolveu uma técnica que utilizava o ar expelido dos pulmões da pessoa engasgada para que o objeto fosse jogado para fora da garganta. O objetivo da manobra é simular uma tosse a partir da elevação do diafragma da vítima, o que vai gerar um aumento da pressão intratorácica, fazendo com que a pessoa jogue o corpo estranho para fora das vias aéreas.
Leia mais:
- Para que servem as amígdalas da garganta?
- Por que sentimos o famoso “nó na garganta”? A medicina explica
- Como diferenciar resfriado, gripe e Covid-19
Ainda de acordo com a publicação, a manobra deve ser utilizada apenas em casos em que há a obstrução total das vias aéreas por conta de algo que está preso no local impedindo o fluxo de ar para o pulmão da pessoa. Nesses casos, a pessoa fica sem conseguir tossir, emitir sons e respirar.

A manobra tradicional é indicada para ser utilizada apenas em pessoas com mais de 1 ano de idade. Para a execução dela, é necessário posicionar-se atrás da vítima e abraçá-la pela parte superior do abdômen, juntando as mãos abaixo da caixa torácica e fazendo pressão com uma das mãos fechada em punho, apoiada pela outra mão, sobre a barriga da vítima.
O ideal é realizar quatro compressões ou estocadas de forma brusca para cima no abdômen, fazendo com que o ar saia dos pulmões e expulse o que estiver na garganta.
Vale destacar que há profissionais que recomendam a repetição do movimento até cinco vezes. Se a vítima não desengasgar, chame o serviço de emergência o mais rápido possível.
Veja no vídeo abaixo:
Em bebês de menos de 1 ano, a manobra de Heimlich é realizada de outra forma. Primeiramente, certifique-se de que a vítima está sem respirar ou com muita dificuldade. Um sinal é a coloração arroxeada ou azulada nos lábios.
Então, coloque o neném sobre a perna ou seu braço, vire a cabeça dele para baixo, segure a boca dele com dois dedos para mantê-la aberta e realize cinco compressões firmes contra o dorso na tentativa de fazer o corpo estranho sair.

Feito isso, abra a boca do neném utilizando o dedo, proteja o tórax dele e vire-o de volta para ver se ele ainda está com dificuldade para respirar. Caso ainda esteja com dificuldades, realize cinco compressões torácicas. Posicione dois dedos na parte entre os mamilos e empurre contra o tórax cinco vezes. Se isso não funcionar, vire-o mais uma vez para baixo e repita a manobra.
Veja como fazer na prática:
Qualquer pessoa pode realizar a manobra de Heimlich, mas caso não consiga obter sucesso, desengasgando a vítima, acione rapidamente o serviço de emergência.
Não existem requisitos para a realização da manobra, mas é necessário que a pessoa que a colocará em prática saiba observar os sinais de obstrução total das vias e também tenha o conhecimento da técnica.
O post Conhece a manobra de Heimlich? Veja como ela funciona e por que pode salvar vidas apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
Saúde
O que é o Efeito Mandela? Entenda o que diz a psicologia

Você já teve certeza absoluta de que um personagem era de um jeito ou que um evento aconteceu de determinada forma, mas depois descobriu que estava completamente enganado? Esse fenômeno intrigante é conhecido como Efeito Mandela e tem chamado a atenção de psicólogos e curiosos em todo o mundo.
Neste artigo, vamos entender o que é o Efeito Mandela, por que ele acontece e conhecer alguns exemplos famosos.
O que é o Efeito Mandela?

O Efeito Mandela é um fenômeno psicológico que descreve a situação em que várias pessoas compartilham uma mesma memória incorreta de um fato, evento ou detalhe. Trata-se de uma falsa lembrança que parece muito real para quem a vivencia.
Por que o nome “Efeito Mandela”?
O termo foi criado em 2009 pela pesquisadora Fiona Broome, quando ela percebeu que muitas pessoas tinham a mesma lembrança equivocada de que Nelson Mandela havia morrido na prisão nos anos 1980. Na realidade, Mandela foi libertado em 1990 e se tornou presidente da África do Sul em 1994.

Desde então, o termo passou a ser usado para descrever qualquer situação em que um grande número de pessoas compartilha a mesma lembrança falsa.
Memórias falsas: o conceito
Para entender o Efeito Mandela, é importante compreender o conceito de memórias falsas. Elas ocorrem quando uma pessoa se lembra de algo que nunca aconteceu ou lembra de um evento de forma distorcida.

A criação de falsas memórias é um tema estudado por diversos psicólogos e psicanalistas ao longo da história, como Pierre Janet, Sigmund Freud e Alfred Binet.
Freud relacionava essas memórias a mecanismos inconscientes de defesa, enquanto Binet conduziu experimentos mostrando como sugestões externas podem influenciar o modo como lembramos de acontecimentos. Esses estudos ajudaram a formar a base da psicologia da memória.
Por que o Efeito Mandela acontece?
O Efeito Mandela ocorre por diversos motivos, que envolvem tanto fatores sociais quanto processos cognitivos do cérebro humano. Entre as principais causas estão:

- Senso comum e notícias falsas: informações incorretas, espalhadas por redes sociais, jornais ou até por conversas, podem criar memórias distorcidas;
- Montagens e imagens manipuladas: fotos editadas e vídeos falsos contribuem para reforçar memórias que nunca existiram;
- Fatores cognitivos semelhantes: o cérebro tende a preencher lacunas com informações que fazem sentido dentro do nosso repertório de experiências. Isso inclui o reforço social (quando várias pessoas confirmam a mesma memória incorreta) e o reforço cognitivo (quando a mente distorce detalhes para que eles se encaixem melhor em nossos esquemas mentais).
Segundo a professora Wilma Bainbridge, Ph.D., da Universidade de Chicago, o Efeito Mandela é intrigante porque nos confronta com o fato de que nossa memória é muito mais falha do que gostamos de acreditar. “Ele cria uma sensação estranha de que não podemos confiar totalmente em nossas lembranças“, afirma a pesquisadora.
Exemplos de efeitos Mandela populares
Ao longo dos anos, vários exemplos famosos do Efeito Mandela surgiram. Veja alguns dos mais conhecidos:

- Mascote do Monopoly com monóculo: muitas pessoas lembram do mascote do jogo Monopoly usando um monóculo, mas ele nunca usou esse acessório;
- Mickey Mouse com suspensórios: outra lembrança comum é a de que o Mickey usava suspensórios, o que também nunca aconteceu;
- Flintstones, e não “Flinstones”: muitos pensam que o nome da famosa família dos desenhos era “Flinstones”, mas o correto é Flintstones, com a letra “t”;
- Dragon Ball Z e o 11 de setembro: algumas pessoas acreditam que a Globo interrompeu um episódio de Dragon Ball Z durante o programa infantil Bambuluá para noticiar os atentados de 11 de setembro de 2001. Há quem diga até que era exatamente no episódio em que Goku alcançava o nível Super Saiyajin 3. No entanto, isso nunca aconteceu. O programa interrompido foi Mickey & Donald;
- “Ordem e Progresso” em preto na bandeira do Brasil: há quem diga que a frase “Ordem e Progresso” na bandeira do Brasil é preta, mas na verdade ela é verde.
Leia mais:
- 8 mitos sobre alimentação desmentidos pela ciência
- 5 perguntas que a ciência ainda não respondeu
- Mulheres na Ciência: DNA, pulsar e outras 5 injustiças que não devem ser esquecidas

- Salsicha com pomo de adão: muitas pessoas lembram do personagem Salsicha, de Scooby-Doo, com um pomo de Adão muito marcado. No entanto, ele nunca teve isso em nenhuma animação oficial;
- Episódio do Chaves em que mostra o interior do barril: circula o boato sobre um suposto episódio de Chaves em que é mostra como é o interior do barril em que o protagonista costumeiramente entra. Segundo os boatos, revela que o barril tem uma passagem para um cômodo subterrâneo. Esse episódio nunca existiu;
- Bibo Pai e Bobi Filho: o desenho da Hanna-Barbera chamado Augie Doggie and Doggie Daddy é frequentemente lembrado como “Bobi Pai e Bobi Filho”, mas o nome correto é Bibo Pai e Bobi Filho;
- A ponta da cauda do Pikachu é preta: um dos enganos mais populares é lembrar o Pikachu com a ponta da cauda preta. Porém, a cauda do Pikachu é completamente amarela; a parte preta nunca existiu.
O post O que é o Efeito Mandela? Entenda o que diz a psicologia apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
- Fé1 semana atrás
Do sonho de jogador a compositor gospel; Mc Dedé de Deus está de volta!
- Negócios1 semana atrás
As Profissões Mais (e Menos) Impactadas pela IA, Segundo Estudo da Microsoft
- Tecnologia1 semana atrás
5 órgãos que o corpo humano não precisa para sobreviver
- Tecnologia1 semana atrás
Videogame na escola? Entenda o uso do Minecraft for Education
- Negócios1 semana atrás
Harley-Davidson Nomeia Arthur Starrs Como CEO
- Negócios1 semana atrás
Sabáticos Ganham Espaço Como Resposta Ao Esgotamento Profissional
- Tecnologia5 dias atrás
Há comidas que diminuem o sono? Veja o impacto dos ultraprocessados na sua rotina
- Política1 semana atrás
Senador capixaba Marcos do Val é levado para colocar tornozeleira eletrônica