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5 passos para conquistar a postura corporal de um líder

Redação Informe 360

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Por meio de suas palavras, você pode inspirar, motivar e impulsionar o alto desempenho e treinar aqueles que apresentam desempenho insatisfatório

Existe uma ideia recorrente de que boa parte da nossa comunicação é não-verbal. Mas você sabe de onde tiramos essa ideia?

Este conceito, apelidado de 7-38-55 (ou 55/38/7) por especialistas em comunicação, foi desenvolvido pelo pesquisador de linguagem corporal Albert Mehrabian no século passado. Ensina que as palavras que você diz constituem 7% da sua comunicação. E 38% da forma como suas palavras são interpretadas tem a ver com seu tom de voz, enquanto 55% da sua comunicação é composta por comunicação não-verbal, também conhecida como linguagem corporal.

É claro que este princípio tem algumas imprecisões, porque embora as palavras que dizemos e a forma como as transmitimos tenham um impacto direto na percepção que o destinatário tem da nossa mensagem, há alguns casos em que esta regra depende do contexto e, portanto, certas regras não-verbais as ações não devem ser tomadas isoladamente. No entanto, como regra geral, este princípio pode nortear aspirantes a líder que buscam desenvolver as habilidades necessárias.

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Isso acontece porque, como líder, seu trabalho principal se concentra em lidar com pessoas em uma ampla variedade de situações. Você pode estar se comunicando com seus colegas ou com a equipe de liderança sênior. Você pode acabar se comunicando com seu chefe, o conselho de administração ou clientes externos.

E, claro, na maioria das vezes, você estará se comunicando com seus subordinados diretos. Sua equipe merece que você demonstre habilidades de comunicação incomparáveis, pois você é o responsável por definir o tom da cultura do local de trabalho e criar um ambiente aberto e inclusivo.

Por meio de suas palavras, você pode inspirar, motivar e impulsionar o alto desempenho e treinar aqueles que apresentam desempenho insatisfatório. Esta é uma das principais razões pelas quais compreender como usar a linguagem corporal de forma eficaz e como ler a linguagem corporal dos outros pode ser uma adição muito útil ao seu kit de ferramentas de liderança.

Onde quer que você esteja em sua jornada de liderança – quer você trabalhe atualmente em uma função de supervisão ou gerenciamento, já esteja trabalhando no nível C-suite ou ainda não esteja trabalhando na liderança, mas tenha como objetivo subir na hierarquia – os cinco aspectos não-verbais abaixo dicas de comunicação irão ajudá-lo a aprimorar suas habilidades de comunicação de liderança:

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1. Controle suas expressões faciais

Pode ser cômico, mas é verdade. Muitas vezes dizemos mais do que pretendíamos, simplesmente levantando uma sobrancelha, franzindo a testa ou sorrindo. Esses gestos faciais sutis transmitem “mensagens silenciosas para a outra pessoa, às vezes sem que percebamos, e essas mensagens podem causar danos ou fazer alguém se sentir desconfortável, independentemente do que dizemos.

Como aspirante a líder, você encontrará todos os tipos de cenários e é importante lembrar de controlar seu rosto para permanecer calmo, e estar atento para ser respeitoso com as expressões faciais, assim como você é cuidadoso com as palavras que diz. Leve em consideração como os outros podem interpretar seu rosto enquanto você fala ou quando falam com você.

E não se esqueça do poder de um sorriso. Um sorriso genuíno e caloroso pode fazer maravilhas na redução de atmosferas desconfortáveis, transmitindo simpatia e construindo relacionamentos de confiança.

2. Lembre-se do contato visual

Você se pega conversando com outras pessoas com os olhos fixos no chão, olhando pela janela ou dançando pela sala – na verdade, em qualquer lugar, exceto no rosto? Infelizmente, isso pode transmitir a mensagem de que você está distraído ou desinteressado, inquieto, sem confiança ou até mesmo indigno de confiança. Portanto, da próxima vez que você conversar com alguém no trabalho, mantenha contato visual constante para demonstrar seu total envolvimento e confiança, mesmo que a conversa seja difícil ou delicada.

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Se você estiver falando em uma reunião, o mesmo se aplicará. A cada frase, concentre a atenção de seus olhos em uma pessoa de cada vez na sala de reunião. Isso ajuda a reduzir o nervosismo em torno de falar em público e o medo de que todos os olhos estejam voltados para você, porque você está literalmente se concentrando em uma pessoa de cada vez, como se estivesse falando sozinho com ela. Também os ajuda a permanecer engajados.

3. Use gestos abertos

Fazer gestos abertos e acolhedores mostra que você está acessível, receptivo e relaxado. Ao falar ou apresentar, fique à vontade para usar os braços e mãos para articular o que está dizendo. Isso demonstra que você está animado com seu trabalho, qualidades essenciais para você como líder, pois sua energia e entusiasmo serão contagiantes.

Dobrar ou cruzar os braços transmite a ideia de que você está na defensiva ou desconfortável.

4. Mostre escuta ativa

A prática da escuta ativa garante que quem fala se sinta ouvido e compreendido. A escuta ativa vai além de práticas como repetir o que alguém disse para garantir clareza e eliminar confusão, ou abster-se de tirar conclusões precipitadas para poder compreender o ponto de vista dele.

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A escuta ativa é transmitida por meio de sua linguagem corporal e ajuda os membros da equipe a se abrirem mais e a discutir quaisquer dificuldades que possam encontrar em seu desempenho. Alguns gestos simples de escuta ativa podem incluir espelhar a linguagem corporal e o tom de voz do outro, usar a inflexão da voz para transmitir simpatia e inclinar-se ligeiramente para a frente ou balançar a cabeça ocasionalmente.

5. Cuidado com sua postura

Por último, mas não menos importante, não se esqueça da sua postura em todos os momentos. Quer esteja sentado ou em pé, as pessoas observam você e sua postura também reflete em sua atitude em relação ao trabalho. Evite curvar-se, andar com a cabeça baixa ou arrastar os pés. Mantenha uma postura ereta e firme tanto quanto possível e caminhe com firmeza no passo, com os ombros para trás e a cabeça erguida. Isso ajuda a transmitir presença de liderança e exala autoridade.

Forbes Brasil.

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Na China, Influenciadores Precisam de Diploma para Abordar Temas Sensíveis

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

A China aprovou uma nova regulamentação que exige que influenciadores comprovem formação ou certificação técnica antes de publicar conteúdo sobre temas como medicina, direito, finanças e educação.

A medida, em vigor desde 25 de outubro, foi emitida pela SART (Administração Estatal de Rádio e Televisão) em conjunto com o MCT (Ministério da Cultura e Turismo).

Voltada especialmente para transmissões ao vivo e criadores que tratam de assuntos de “alto nível técnico”, a lei tem como objetivo conter a desinformação nas plataformas digitais. Redes como Douyin (versão do TikTok usada na China), Weibo e Bilibili agora serão responsáveis por verificar as credenciais dos criadores e garantir que seus conteúdos apresentem fontes e avisos de transparência.

A norma também proíbe a publicidade velada de produtos médicos e suplementos, além de exigir a sinalização de materiais produzidos com inteligência artificial.

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Negócios

Fadiga de Decisão: Como Grandes Líderes Evitam o Esgotamento Mental

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Um adulto toma, em média, entre 33 mil e 35 mil decisões por dia, segundo um estudo conduzido por pesquisadores de universidades americanas. Muitas dessas escolhas acontecem no modo automático, com base em informações já armazenadas sobre como agir. No entanto, chega um ponto em que esse processo deixa de ser eficiente: o cérebro, sobrecarregado e incapaz de lidar com tantas decisões individuais, entra em pane, interrompendo a tomada de decisão.

Após dias consecutivos de trabalho e centenas de milhares de decisões tomadas, o cérebro tende a fazer escolhas diferentes daquelas que faria se estivesse descansado. Esse fenômeno é chamado de “fadiga de decisão”: quando o cérebro está esgotado e privado de energia mental.

Para concentrá-la nas decisões mais relevantes, muitos líderes optam por usar praticamente a mesma roupa todos os dias. Mark Zuckerberg se inspirou em Steve Jobs, conhecido por sempre usar uma camiseta preta e jeans. Em diversas entrevistas, o fundador do Facebook explicou que prefere reservar sua capacidade mental para as decisões mais relevantes de sua empresa, em vez de gastá-la com escolhas triviais, como o que vestir.

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O que é a fadiga de decisão?

O que vou almoçar? Devo aceitar aquela proposta de emprego? Está na hora de trocar o ar-condicionado, ou devo continuar consertando? No fim das contas, 35 mil decisões por dia significam uma decisão a cada 2,46 segundos. Não é à toa que estamos exaustos.

A fadiga decisória compromete a clareza mental e explica por que muitos profissionais têm pouca energia restante para atividades fora do escritório após um longo dia de trabalho. Depois de horas de trabalho ininterrupto, o cérebro pode sofrer sobrecarga cognitiva. Quanto mais tempo você trabalha e mais decisões toma nesse período prolongado, mais difícil se torna para sua mente sobrecarregada tomar decisões acertadas.

Escolhas simples, como decidir o prato que vai pedir no restaurante, não exigem tanto esforço cognitivo quanto decisões mais impactantes, como manter ou demitir um funcionário. Quanto mais escolhas fazem parte do seu dia, mais difícil fica decidir até mesmo sobre coisas simples, como o que vestir, onde comer, quanto gastar ou como priorizar projetos no trabalho. O cansaço mental pode levar a atalhos perigosos, como não revisar um e-mail importante, evitar participar de decisões em equipe, ser ríspido com colegas, optar por fast food em vez de refeições saudáveis ou abandonar a prática de exercícios físicos.

Sinais da fadiga de decisão

A fadiga decisória geralmente aparece de forma sutil e fácil de ignorar. Veja como reconhecê-la antes que afete seu desempenho e sua saúde mental:

Como identificar em você

  • Você adia decisões simples ou delega tudo, sem distinguir o que é importante do que não é;
  • Sente-se mentalmente exausto antes do meio-dia, mesmo sem esforço físico;
  • Evita conversas difíceis ou responde apenas “sim” ou “não” para se livrar rapidamente da decisão.

Como identificar na sua equipe

  • Membros do time pedem opinião sobre decisões que normalmente tomariam sozinhos;
  • Projetos travam, não pela complexidade, mas porque ninguém quer tomar a decisão final;
  • Aumento de erros, esquecimento de detalhes e maior resistência a mudanças.

Estratégias para evitar a fadiga de decisão

Victoria Grinman, psicoterapeuta e fundadora da Growing Kind Minds LLC, empresa de soluções de gestão emocional para organizações, destaca a importância de criar e manter rotinas intencionais.

Decida apenas uma vez

Empresários como Steve Jobs, Mark Zuckerberg e Jeff Bezos usavam roupas iguais todos os dias para preservar energia mental. “Líderes frequentemente desperdiçam energia refazendo as mesmas decisões”, afirma Grinman. “Crie microestruturas para tarefas recorrentes, como o que vestir, quando checar e-mails ou como começar reuniões. Decidir uma vez e manter o padrão conserva energia mental para o que realmente precisa de atenção.”

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Proteja os primeiros 90 minutos do dia

“Esse período concentra o maior potencial cognitivo”, explica. “Use-o para planejar e tomar decisões estratégicas. Evite tarefas reativas logo cedo para definir o tom do restante do dia.”

Delegue decisões

Quanto menos escolhas você precisar fazer, mais energia cognitiva conseguirá preservar ao longo do dia. Encontre alguém de confiança, reduza o controle e delegue parte das suas decisões a essa pessoa.

Tome as decisões mais difíceis primeiro

Se o dia promete decisões complexas, encare-as nas primeiras horas, quando estiver mais descansado. Classifique as decisões do dia da mais à menos importante e deixe as menos relevantes para o final.

Aproveite o fim de semana

Você não estará biologicamente preparado para manter o equilíbrio em seu processo de tomada de decisões sem descanso e estímulo adequados fora do seu ambiente de trabalho.

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*As informações foram retiradas de textos dos colaboradores da Forbes USA Bryan Robinson e Cheryl Robinson.

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Baixo Engajamento no Trabalho Custa R$ 77 Bilhões a Empresas no Brasil

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

A falta de motivação no trabalho deixou de ser um problema individual e passou a ser um desafio real para as empresas e para a economia, no Brasil e no mundo. De acordo com o estudo Engaja S/A, conduzido pela plataforma de RH e benefícios Flash em parceria com a FGV EAESP (Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas), o desengajamento profissional custa cerca de R$ 77 bilhões por ano às companhias brasileiras, o equivalente a 0,66% do PIB.

Na sua terceira edição anual, o levantamento, divulgado nesta quinta-feira (23), aponta que o índice de engajamento no país caiu para 39%, o menor nível da pesquisa. Ou seja, mais de seis em cada dez profissionais estão desmotivados ou ativamente desengajados. A queda é puxada principalmente por profissionais em cargos de liderança, e a Geração Z é a menos engajada. “Esse estado se manifesta de forma sutil: menos colaboração, apatia, procrastinação e ausência de iniciativa”, explica Renato Souza, professor de recursos humanos da FGV EAESP e coautor do estudo. “O profissional está presente, mas não está inteiro.”

O cálculo do prejuízo gerado pelo desengajamento no trabalho foi feito com base em duas dimensões principais: intenção de demissão e presenteísmo — quando o profissional está fisicamente presente, mas improdutivo. “Desengajados podem perder até cinco horas de trabalho por dia, gerando um custo muitas vezes invisível para as empresas.”

Mais de 40% dos profissionais brasileiros admitem perder de uma a duas horas de produtividade por dia por falta de motivação. Segundo o estudo, melhorar o engajamento poderia gerar uma economia de R$ 6,2 bilhões em perdas de produtividade.

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Líderes cansados, equipes desmotivadas

Mesmo entre os cargos mais altos, o engajamento vem desmoronando. A pesquisa revela que, embora 65% dos executivos ainda se declarem engajados, esse grupo foi o que apresentou a maior queda no último ano — sete pontos percentuais. “Em geral, executivos são mais engajados do que colaboradores, mas observamos um declínio acentuado nesse último ano.”

Além disso, o estudo indica que 78% dos executivos e líderes intermediários sofrem com algum nível de ansiedade, o que acende um sinal de alerta para departamentos de recursos humanos e para a alta liderança. “Fadiga, insônia e ansiedade estão mais presentes entre líderes, o que pode gerar um efeito cascata de desengajamento sobre suas equipes.”

Segundo o professor, o quadro de saúde mental entre executivos não deve melhorar nos próximos anos. “As lideranças enfrentam cada vez mais pressões do mercado, da economia e de conselhos. As empresas precisam pensar em como engajar quem é responsável por engajar os outros.

Geração Z lidera em desengajamento

Entre os diferentes grupos etários, a Geração Z aparece como a menos engajada: apenas 37% dos jovens profissionais afirmam se sentir motivados em suas funções. Enquanto isso, os Baby Boomers são a geração mais engajada, atingindo 45% de envolvimento no trabalho. “Desde o pós-pandemia, houve uma ressignificação do trabalho, e isso teve um grande impacto na Geração Z”, explica Souza. “Mais do que benefícios financeiros isolados, os jovens valorizam autonomia, saúde mental e reconhecimento, que nem sempre encontram nas empresas.”

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Causas e soluções para a crise de engajamento

Entre as principais causas da queda no engajamento, o estudo aponta uma piora na percepção positiva do ambiente de trabalho. “Fatores como remuneração e benefícios continuam importantes, mas engajam menos do que o clima organizacional e a qualidade da gestão”, diz Souza. “Falta de autonomia, escassez de tempo para atividades além do emprego e ausência de conexões humanas explicam a maior parte da queda registrada.” Por outro lado, relações de confiança, oportunidades de desenvolvimento profissional e ambiente saudável estão entre os fatores mais determinantes para o engajamento.

Para reverter o cenário de baixo engajamento, algumas práticas podem impactar diretamente o envolvimento de profissionais no trabalho. Entre as mais eficazes, segundo o estudo, estão os benefícios de flexibilidade, como trabalho híbrido, horários livres, day off de aniversário, benefícios personalizados e redução de jornada às sextas-feiras. “São práticas relativamente simples, mas com grande potencial de engajar colaboradores.”

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