Negócios
Pesquisa demonstra redução na diferença salarial entre mulheres e homens


Nova lei da igualdade salarial também estabelece medidas para tornar salários mais justos e aumentar a fiscalização contra a discriminação
Nos últimos 10 anos, houve uma redução na diferença entre salários pagos às mulheres e aos homens. O índice que mede a paridade salarial passou de 72 em 2013 para 78,7, em 2023. A paridade de gênero é medida em uma escala de 0 a 100, sendo que quanto mais próximo de 100, maior a equidade entre mulheres e homens.
Os dados estão no levantamento Mulheres no Mercado de Trabalho, realizado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) a partir de microdados da PNADc (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). As informações são apresentadas nesta terça-feira (5), durante a primeira reunião de 2024 do Fórum Nacional da Mulher Empresária da CNI.
- Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
O estudo também revelou que a participação feminina em cargos de liderança passou de 35,7% em 2013 para 39,1% em 2023. O índice de empregabilidade das mulheres apresentou evolução entre 2013 e 2023, passando de 62,6 para 66,6, respectivamente, um crescimento de 6,4%.
Os resultados do levantamento indicaram que as mulheres têm mais escolaridade que os homens. Elas têm, em média, 12 anos de estudo, e os homens, 10,7 anos.
O tempo dedicado à chamada jornada de trabalho reprodutiva, ou seja, aquela que envolve as atividades domésticas e de cuidados com familiares, também é maior entre as mulheres. No caso das pessoas empregadas, esse tempo foi de 17,8 horas semanais para mulheres e de 11 horas para homens em 2022. Entre os desocupados – desempregados e pessoas em busca de emprego –, a diferença é ainda maior: as mulheres exercem 24,5 horas semanais de trabalho e os homens, 13,4 horas.
Lei da igualdade salarial
Em julho do ano passado, o governo federal sancionou uma lei que garante igualdade salarial entre homens e mulheres e estabelece medidas para tornar os salários mais justos, aumentando a fiscalização contra a discriminação e facilitando os processos legais para garantir igualdade salarial.
Com a nova lei, empresas com 100 ou mais funcionários devem fornecer relatórios semestrais transparentes sobre salários e critérios de remuneração. Esses relatórios devem conter informações que permitam comparar salários e remunerações entre homens e mulheres de forma objetiva.
Caso haja alguma irregularidade, serão aplicadas punições administrativas e os processos legais para corrigir a desigualdade devem ser facilitados.
Também foram instituídos canais para denunciar o descumprimento da igualdade salarial por parte de empresas e entidades em geral. As pessoas podem encaminhar os casos por meio de um portal do Ministério do Trabalho ou pelo telefone: Disque 100, Disque 180 ou Disque 158.
O post Pesquisa demonstra redução na diferença salarial entre mulheres e homens apareceu primeiro em Forbes Brasil.
Negócios
Camila Farani: “Negócios Que Ignoram Impacto Não Têm Futuro”

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Lucro e impacto já não são opostos – são inseparáveis. O mundo atravessa um período de transformação intensa. A crise climática acelera e a instabilidade econômica desafia modelos tradicionais de negócios. Mas, ao contrário do que muitos pensam, é exatamente nesse cenário que surgem as maiores oportunidades. E o empreendedorismo social, muitas vezes visto como um segmento alternativo, se consolida como uma força essencial na nova economia.
O consumidor exige propósito, o investidor quer retorno com responsabilidade e empresas que ainda veem ESG como “tendência” estão atrasadas. Empreendedorismo social não é caridade nem nicho alternativo. É estratégia. É o mainstream da economia global atual.
Leia também
Empreender por necessidade ou por oportunidade? Nos últimos anos, vimos os dois movimentos crescerem. De um lado, quem buscou alternativas para sobreviver às adversidades. De outro, quem soube capturar o timing de um mercado que valoriza impacto tanto quanto rentabilidade. E aqui está a verdade nua e crua: os negócios que prosperam não são os que escolhem entre lucro e impacto, mas os que entendem que um não existe sem o outro.
E os números não mentem:
- Consumidores transformando mercados
O comportamento do consumidor mudou radicalmente. Segundo um estudo da Nielsen, 73% dos consumidores globais preferem marcas com impacto social e ambiental positivo. No Brasil, esse número chega a 85%. Isso significa que empresas que ignoram essa demanda correm o risco de perder mercado para negócios que integram propósito e lucro.
- Investidores impulsionando a mudança
O mercado de impacto movimenta mais de US$ 1 trilhão globalmente, segundo a GIIN (Global Impact Investing Network). No Brasil, os investimentos de impacto quadruplicaram nos últimos anos, ultrapassando R$ 5 bilhões. Fundos de venture capital e corporate venture estão cada vez mais focados em startups de impacto, acelerando soluções para desafios sociais e ambientais.
- Novos modelos de negócios sustentáveis
As empresas que acompanham o ritmo do mercado mostram que regeneração ambiental e viabilidade econômica não são mutuamente exclusivas. Exemplo: ao recuperar terras degradadas e conectar pequenos produtores ao mercado, algums startups conseguem gerar valor econômico e ambiental simultaneamente.
- Geração de empregos e impacto real
Um estudo da Fundação Dom Cabral estima que os negócios de impacto podem criar até 2,5 milhões de empregos no Brasil até 2030, especialmente em comunidades vulneráveis. Esse crescimento prova que a inovação social não é apenas uma questão de responsabilidade, mas um motor real da economia.
O novo papel das grandes empresas
Empresas que ignoram o impacto do empreendedorismo social estão assinando sua própria irrelevância. Fato é que as empresas que ainda tratam sustentabilidade como um “extra” vão, inevitavelmente, ficar para trás. E a razão: o mercado já não tolera negócios que não entregam valor além do lucro.
O que está mudando? Três movimentos estão redefinindo o mercado corporativo:
- 1 – Investimentos corporativos em startups de impacto
Empresas como Natura, Boticário e Itaú entenderam que inovação real vem de quem nasce resolvendo problemas estruturais. Seus fundos de corporate venture capital estão direcionando capital para startups sustentáveis, garantindo vantagem competitiva e um pipeline contínuo de inovação.
- 2 – Parcerias estratégicas para inovação aberta
Gigantes não conseguem se mover rápido o suficiente. É por isso que cada vez mais corporações estão buscando startups sociais para acelerar soluções escaláveis em desafios ambientais e sociais. Quem não se conecta a esse ecossistema perde tempo e mercado.
- 3- Sustentabilidade como estratégia de longo prazo
Não é mais discurso: um estudo da McKinsey provou que empresas comprometidas com ESG têm 63% mais rentabilidade. A lógica é simples: consumidores se tornam leais, investidores apostam mais e a operação ganha resiliência.
O futuro é agora
Quem ainda acredita que lucro e impacto são incompatíveis está preso a um modelo ultrapassado de negócios. O mercado já provou que empresas que integram propósito e sustentabilidade são mais lucrativas, mais resilientes e mais atrativas para investidores e consumidores.
Fato é que o jogo mudou. E a pergunta que fica é: seu negócio está pronto para essa economia ou vai ficar para trás?
Escolhas do editor
Camila Farani é Top Voice no LinkedIn Brasil e a única mulher bicampeã premiada como Melhor Investidora-Anjo no Startup Awards 2016 e 2018. Sócia-fundadora da G2 Capital, uma butique de investimentos em empresas de tecnologia, as startups.
Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Forbes Brasil e de seus editores.
O post Camila Farani: “Negócios Que Ignoram Impacto Não Têm Futuro” apareceu primeiro em Forbes Brasil.
Powered by WPeMatico
Negócios
Vivara Recua Quase 4% após Anunciar Saída de Diretor de Marketing

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
As ações da Vivara recuavam quase 4% nesta terça-feira (11), quando a rede de joalherias anunciou que seu conselho de administração aprovou na véspera a destituição do diretor de marketing, Leonardo Bichara, e que o cargo permanecerá temporariamente vago.
Às 10h30, os papéis tinham declínio de 3,94%, a R$ 19,50, na mínima até o momento, enquanto o Ibovespa mostrava acréscimo de 0,57%.
Leia também
Analistas do JPMorgan liderados por Joseph Giordano avaliaram que, apesar de provavelmente não ser disruptivo para a empresa, novas mudanças de gestão devem ampliar os ruídos de governança, conforme relatório do banco norte-americano enviado a clientes nesta terça-feira.
“E essa mudança em particular foi desencadeada por problemas operacionais relacionados à reforma de lojas e execução de novas coleções no e-commerce. Sugerindo, assim, processos internos ruins que precisam ser fortalecidos com as pessoas”, acrescentaram os analistas.
Além disso, o JPMorgan, que tem recomendação “overweight” para as ações, destacou que mais uma vez um executivo deixa a empresa sem um substituto imediato em tempo integral, levantando mais questões sobre a capacidade da companhia de atrair e reter talentos para apoiar sua estratégia de crescimento”.
A Vivara informou que a equipe de marketing segue liderada por Caroline Pinheiro de Souza, gerente-executiva de Marketing, enquanto a área de e-commerce passa a se reportar a Bruno Denardin, diretor-executivo de Operações. A equipe de Expansão passa a responder a Elias Leal, diretor-executivo de Finanças.
A Vivara divulga seu resultado do quarto trimestre de 2024 no dia 18 de março, com teleconferência com analistas do dia seguinte.
Escolhas do editor
O post Vivara Recua Quase 4% após Anunciar Saída de Diretor de Marketing apareceu primeiro em Forbes Brasil.
Powered by WPeMatico
Negócios
5 Hacks de Produtividade para Trabalhar Melhor – e Não Mais

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Integrar a inteligência artificial à rotina profissional pode liberar um recurso valioso: o tempo. Um relatório da Thomson Reuters divulgado no último ano aponta que a IA tem o potencial de economizar até 4 horas de trabalho por semana – o equivalente a 200 horas anuais –, segundo previsão de mais de 2 mil entrevistados que atuam em diferentes setores.
Nesse novo cenário, os profissionais que se destacam não são aqueles que passam mais tempo no escritório, mas os que trabalham de forma mais inteligente. O conceito de produtividade está mudando: não é mais apenas sobre trabalhar muito, e sim sobre implementar as estratégias certas, equilibrar a vida pessoal e evitar o esgotamento.
Leia também
Aqui estão cinco hacks de produtividade para ajudar você a trabalhar de forma mais eficiente – e não mais.
1. Aproveite as ferramentas disponíveis
A tecnologia é um divisor de águas quando se trata de trabalhar de forma mais inteligente. Você só precisa utilizar uma ferramenta de gestão de projetos que funcione para você. Você pode testar o Google Sheets, por exemplo, para acompanhar compromissos; o Monday.com, Trello ou Notion para organizar nossos projetos, colaborar de forma eficaz e monitorar o progresso em diversas tarefas.
Ferramentas de automação também são ótimas para tarefas repetitivas, proporcionando mais tempo para focar em outros trabalhos importantes. Seja para inserir dados, gerenciar redes sociais ou agendar e-mails, diversas ferramentas e programas podem otimizar seu fluxo de trabalho e aumentar sua produtividade.
2. Trabalhe em intervalos
Trabalhar de forma mais inteligente, e não por mais tempo, significa fazer pausas regulares para recarregar sua mente e corpo. Quando estou lidando com um grande projeto, trabalho por 90 minutos e faço uma pausa de 20 a 30 minutos depois, o que me ajuda a manter o foco.
Pesquisas também mostraram que o cérebro humano trabalha em níveis ideais de desempenho por 90 minutos, e depois disso precisa de uma pausa. Você pode explorar outras técnicas, como o Pomodoro, em que você faz uma pausa de 5 minutos após 25 minutos de trabalho sem interrupções.
Alinhar o trabalho com seus níveis de energia também ajuda a aumentar a eficiência. Por exemplo, se você é uma pessoa mais produtiva pela manhã, aproveite esse período para realizar tarefas mais desafiadoras. Mais tarde, quando sua energia diminuir, você pode focar em tarefas mais simples que exigem menos esforço mental. Com essa abordagem, você consegue maximizar sua produtividade e evitar o esgotamento.
3. Organize seu ambiente de trabalho
Seja trabalhando de casa ou no escritório, um espaço de trabalho organizado ajuda a manter o foco, aumenta a criatividade e reduz o estresse. Para criar um ambiente ideal, encontre um local tranquilo onde você consiga trabalhar sem distrações. Ter espaço suficiente para guardar papéis que não são mais usados, cabos de carregador antigos, alfinetes e outros itens desnecessários mantém sua mesa limpa e sem bagunça.
Você também pode querer investir em uma mesa, cadeira confortável e outros móveis ergonômicos, dependendo das suas necessidades e preferências. Adicionar algumas plantas para melhorar a qualidade do ar e a estética do ambiente também é uma boa ideia. Toques pessoais, como sua obra de arte favorita ou uma foto de família, ajudam a manter a motivação em alta.
4. Estabeleça prazos realistas
Prazos irreais são uma das principais fontes de estresse e esgotamento, por isso é essencial entender primeiro o escopo do projeto. Considere a complexidade das tarefas e identifique os possíveis desafios. Dividir os projetos em tarefas menores permite estimar o tempo necessário para cada uma delas.
Além disso, estabelecer prazos mais curtos permite que você acompanhe seu progresso facilmente e até comemore suas vitórias. Envie atualizações regulares para seus clientes e comunique possíveis atrasos ou ajustes. Com essas estratégias, você pode gerenciar as expectativas e entregar resultados de alta qualidade enquanto reduz o risco de esgotamento.
5. Não tente ser multitarefas
Pode até parecer que você está realizando várias coisas ao mesmo tempo, mas, na realidade, a troca constante de tarefas resulta em mais tempo para concluir as atividades e maior risco de erros. Para melhorar a eficiência, concentre-se em uma tarefa de cada vez. Defina blocos de tempo para cada atividade, como responder e-mails, escrever artigos, organizar seu espaço de trabalho e concluir projetos relacionados.
Utilizar funções de “não perturbe” também ajuda a manter o foco e diminuir as distrações. Para quebrar o hábito de ser multitarefas, evite checar seu celular assim que acordar. Em vez disso, crie uma lista de todas as suas tarefas com base na prioridade e urgência para gerenciar seu tempo de forma eficaz.
Embora a “cultura da correria” pareça exigir que você trabalhe mais, a chave para o sucesso a longo prazo é trabalhar de maneira mais inteligente. Ao maximizar as ferramentas que funcionam para você, fazer as pausas necessárias, estabelecer prazos realistas e otimizar seu ambiente de trabalho, você pode economizar tempo, energia e outros recursos.
*Sho Dewan é colaborador da Forbes US. Ele é fundador e CEO da Workhap, de consultoria de carreira, além de ser criador de conteúdo e LinkedIn Top Voice.
Escolhas do editor
O post 5 Hacks de Produtividade para Trabalhar Melhor – e Não Mais apareceu primeiro em Forbes Brasil.
Powered by WPeMatico
- Negócios1 semana atrás
Quer Ser Nômade Digital? Faça o Teste e Descubra se É para Você
- Tecnologia1 semana atrás
ChatGPT: agora, chatbot pode pensar melhor sobre seu comando antes de respondê-lo
- Saúde1 semana atrás
Como o teste de DNA funciona e comprova a paternidade de uma pessoa?
- Tecnologia1 semana atrás
Quarteto Fantástico: 10 fatos que você precisa saber antes de assistir ao novo filme
- Saúde4 dias atrás
Gosma que gera eletricidade pode revolucionar a medicina
- Tecnologia4 dias atrás
Wicked: Glinda consegue fazer magia?
- Tecnologia5 dias atrás
Top 10: veja os personagens de animes mais fortes de todos os tempos e onde assistir cada um online
- Saúde1 semana atrás
Micróbios da boca podem desencadear doenças sérias