Saúde
Clareamento faz mal aos dentes?

O clareamento dental tornou-se uma tendência cosmética popular, com muitas pessoas buscando um sorriso mais brilhante por meio de tratamentos odontológicos profissionais. Porém, enquanto por um lado os profissionais estão mais ocupados, surgem na internet várias soluções caseiras que podem trazer mais riscos do que benefícios. Sendo assim, quais os riscos do clareamento dental?
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O branco, natural dos nossos dentes, está ligada a composição do esmalte dentário. Essa camada externa dos dentes é composta principalmente por minerais, como hidroxiapatita. Mas o esmalte é translúcido e sua superfície permite a passagem da luz que ilumina a dentina. Ela possui uma tonalidade levemente amarelada, o que, combinado com a transparência do esmalte, contribui para a coloração natural dos dentes.
Porém, com tempo, devido ao consumo de alimentos e bebidas específicas ou hábitos como o tabagismo, essas cores podem se alterar. Para trazer os dentes de volta a sua coloração natural, muitas pessoas recorrem aos processos de clareamento dental. Que usam produtos químicos para trazer de volta a cor natural dos dentes.
Mas, de acordo com profissionais da odontologia, o procedimento deve ser planejado com cuidado,pois deve envolver considerações de idade, método e saúde individual. Em entrevista para o site norueguês forskning.no, Line Bjerklund Pedersen, dentista e chefe do conselho de ética da Associação Odontológica Norueguesa, afirma que o clareamento dental é principalmente para fins cosméticos e pode ser desnecessário.
Ela levanta preocupações sobre possíveis danos ao esmalte, especialmente em pessoas mais velhas cujos dentes são mais suscetíveis a danos. Além disso, tentar clarear os dentes que naturalmente mudam de cor com a idade pode ser desafiador e pode levar a maior fragilidade, maior suscetibilidade a manchas e esmalte poroso.
Aida Mulic, pesquisadora sênior no Instituto Nórdico de Materiais Dentários, acrescenta que, embora os métodos modernos de clareamento dental sob condições controladas no consultório do dentista sejam geralmente suaves, o agente clareador utilizado é ácido. Mulic observa que algumas pessoas podem experimentar sensibilidade nos dentes como efeito colateral, que, embora não seja perigoso, pode ser desagradável.
Apesar dessas preocupações, Mulic reconhece os benefícios do clareamento dental por razões de saúde, em vez de apenas para fins estéticos. Em casos de dentes descoloridos devido a danos ou problemas no desenvolvimento do esmalte, o clareamento dental pode ser uma alternativa mais suave a restaurações, coroas, lâminas e facetas.
Porém, um grande problema é a disponibilidade de produtos de clareamento dental para uso pessoal. Mulic expressa preocupação com os produtos ilegais que circulam no mercado e a falta de controle sobre o que as pessoas utilizam. Kits no estilo “faça você mesmo” (também conhecidos como “DIY”, isto é, “do it yourself”) frequentemente carecem da precisão e personalização fornecidas pelos dentistas, levando a possíveis queimaduras químicas e outros efeitos adversos.
A pesquisadora, sugere que a manutenção da saúde bucal deve ser a prioridade, e não a busca por dentes excessivamente brancos. Recomendando a escovação regular com creme dental com flúor. Além disso, ela aconselha cautela com cremes dentais abrasivos e recomenda buscar cuidados odontológicos profissionais para remover a descoloração superficial causada por alimentos e bebidas.
A entrevista das pesquisadoras traz fatores muito importantes a serem levados em consideração quando pensamos em fazer um clareamento dental. O principal deles é a necessidade de colocar na balança os ganhos estéticos que serão temporários, contra os possíveis danos e incômodos que serão gerados tanto no curto quanto longo prazo.
As estratégias caseiras de clareamento também apresentam um grande perigo ao bem-estar das pessoas e podem causar mais danos do que trazer benefícios. Sendo assim, sempre se consulte com um profissional de odontologia antes de tentar fazer qualquer coisa por conta própria nos seus dentes.
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Saúde
Mapas cerebrais podem transformar a compreensão do autismo

O desenvolvimento do cérebro pode se estender muito além do nascimento, segundo um conjunto inédito de estudos liderados pelo Instituto Allen e pela rede internacional BRAIN Initiative Cell Atlas Network (BICAN). A descoberta, publicada em 12 artigos científicos na Nature, apresenta os mapas mais detalhados já criados sobre como as células cerebrais se formam, amadurecem e se organizam desde o período embrionário até a vida adulta.
Cérebro continua a se desenvolver até a juventude
Os novos mapas indicam que o cérebro humano passa por transformações muito mais prolongadas do que se imaginava. A pesquisa analisou mais de 1,2 milhão de células cerebrais de várias espécies — incluindo humanos e camundongos — e revelou que novos tipos de neurônios continuam surgindo após o nascimento, especialmente em fases críticas como o início da visão e o processamento de informações sensoriais.
Essas descobertas desafiam a ideia anterior de que o desenvolvimento cerebral terminava ainda na gestação. De acordo com os cientistas, há evidências de que neurônios em áreas relacionadas à aprendizagem, emoções e tomada de decisão continuam a amadurecer por anos, abrindo novas possibilidades para tratamentos de distúrbios neurológicos.
Entre os principais pontos destacados pelos pesquisadores estão:
- Novos tipos celulares continuam se formando após o nascimento;
- Regiões ligadas à emoção e ao aprendizado permanecem em desenvolvimento por mais tempo;
- Há períodos críticos em que o cérebro é mais sensível a estímulos e intervenções;
- Fatores ambientais e experiências sensoriais moldam a estrutura cerebral.
Implicações para autismo e TDAH
Os cientistas afirmam que as descobertas podem transformar a compreensão e o tratamento de transtornos do neurodesenvolvimento, como autismo e TDAH, que afetam cerca de 15% de crianças e adolescentes em todo o mundo. O estudo identificou subtipos de neurônios inibitórios GABAérgicos — células responsáveis por equilibrar a atividade cerebral — e mapeou como essas células se formam e se movem ao longo do desenvolvimento.
De acordo com os pesquisadores, esses mapas detalhados podem ajudar a identificar janelas de tempo em que intervenções terapêuticas são mais eficazes. Além disso, a pesquisa reforça que experiências sensoriais e sociais, como a visão, a audição e a interação humana, influenciam profundamente o desenvolvimento cerebral.
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As conclusões indicam que o cérebro humano é mais plástico e adaptável do que se acreditava, o que pode oferecer novas oportunidades de tratamento mesmo após o nascimento.
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Saúde
Macaé: divulgado edital de processo seletivo 2026 para Residência Médica

A Secretaria Municipal de Saúde, através da Comissão de Residência Médica (COREME) e a Secretaria Municipal Adjunta de Ensino Superior divulgaram, nesta sexta-feira (7), o edital (1/2025) para o Processo Seletivo Simplificado de Residência Médica 2026. As inscrições poderão ser feitas de 10 a 21 de novembro de 2025, exclusivamente pelo portal.
Ao todo, estão sendo oferecidas 29 vagas em sete especialidades: Clínica Médica (8), Pediatria (5), Cirurgia Geral (4), Ginecologia e Obstetrícia (3), Medicina de Família e Comunidade (4), Ortopedia e Traumatologia (2) e Anestesiologia (3).
O valor da inscrição é de R$ 400,00, com prazo para pagamento até o dia 24 de novembro. Candidatos inscritos no CadÚnico e de baixa renda poderão solicitar isenção da taxa no dia 11 de novembro, das 8h às 12h, na Secretaria Executiva de Ensino Superior, na Cidade Universitária (Avenida Aloísio da Silva Gomes, 50 – Granja dos Cavaleiros).
A prova objetiva será aplicada no dia 7 de dezembro, das 8h às 12h, na Cidade Universitária. O resultado final está previsto para 22 de dezembro, e as matrículas para os dias 2 e 3 de fevereiro de 2026.
As atividades terão início em 1º de março de 2026, com duração que varia de acordo com a especialidade, entre 24 a 36 meses. A atuação dos profissionais será direcionada aos hospitais HPM e São João Batista, também conforme a especialidade.
O edital completo, com todos os critérios de participação e cronograma, está disponível no portal da Prefeitura de Macaé.
Fonte: Secom-PMC Jornalista: Juliana Carvalho
Saúde
8 causas comuns do zumbido no ouvido que podem te surpreender

A audição é um dos sentidos mais importantes para a comunicação, o aprendizado, a segurança e até o equilíbrio. Quando surgem problemas como o zumbido no ouvido, a qualidade de vida pode ser profundamente afetada.
Mas você sabe por que esse incômodo acontece e quais são suas principais causas? Confira a seguir 8 causas comuns do zumbido no ouvido.
O que é o zumbido no ouvido?

O zumbido no ouvido, também conhecido como tinnitus ou acufeno, é a percepção de sons inexistentes no ambiente externo, como chiados, apitos, estalos ou sibilos. Embora não seja uma doença em si, o sintoma pode ser um sinal de diferentes condições de saúde, algumas simples, outras mais sérias.
Afetando cerca de 10% a 15% da população, o zumbido pode comprometer a qualidade de vida, interferir no sono e até provocar ansiedade e irritabilidade. Entender suas causas é o primeiro passo para buscar o tratamento adequado.
Principais causas do zumbido no ouvido
Atenção: o conteúdo a seguir tem caráter exclusivamente informativo e não substitui a avaliação de um profissional de saúde. Nenhuma informação deve ser usada como forma de diagnóstico. Em caso de sintomas persistentes, procure um médico otorrinolaringologista.
Perda de audição

A perda auditiva é uma das causas mais frequentes do zumbido. Ela pode ocorrer naturalmente com o envelhecimento ou após exposição prolongada a ruídos altos, como fones de ouvido no volume máximo ou ambientes barulhentos.
Quando as células do ouvido interno são danificadas, o cérebro tenta compensar a falta de estímulo auditivo criando sons inexistentes, o que resulta no tinnitus.
Acúmulo de cera

O excesso de cerume pode bloquear o canal auditivo e alterar a pressão sobre a membrana do tímpano, causando sensação de ouvido tampado e zumbido. Em muitos casos, a simples remoção da cera por um profissional elimina o sintoma. É importante evitar o uso de hastes flexíveis, que podem empurrar a cera ainda mais para dentro.
Infecções e inflamações no ouvido

Infecções como otite média ou inflamações no ouvido interno também podem gerar zumbidos temporários. Esses casos costumam vir acompanhados de dor, febre ou perda de audição momentânea. O tratamento inclui antibióticos e medicamentos anti-inflamatórios, prescritos por um otorrinolaringologista.
Problemas na articulação temporomandibular (ATM)

A ATM, articulação que conecta a mandíbula ao crânio, fica próxima ao ouvido. Alterações ou tensões nessa região podem causar zumbido associado a estalos na boca e dor facial. O tratamento envolve fisioterapia, uso de placas de mordida e, em alguns casos, acompanhamento odontológico e psicológico.
Traumas na cabeça ou pescoço

Lesões na cabeça ou no pescoço podem afetar nervos, vasos sanguíneos e estruturas auditivas. O zumbido decorrente desses traumas geralmente surge de forma súbita e pode estar associado a tontura ou perda de audição unilateral. A avaliação médica é essencial para investigar possíveis danos neurológicos.
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Doenças crônicas

Condições como hipertensão, diabetes, alterações metabólicas e esclerose múltipla podem comprometer o fluxo sanguíneo e o funcionamento das estruturas do ouvido interno. Controlar essas doenças é fundamental para reduzir ou evitar o agravamento do tinnitus.
Medicamentos ototóxicos

Certos medicamentos possuem efeitos ototóxicos, ou seja, podem afetar a audição. Entre eles estão alguns antibióticos, diuréticos e quimioterápicos. Quando há suspeita de que o zumbido esteja ligado ao uso de remédios, o médico pode ajustar a dosagem ou substituir o tratamento.
Estresse, ansiedade e depressão

O estresse emocional e os transtornos de ansiedade podem intensificar ou até causar zumbido, devido à liberação de hormônios e alterações nos neurotransmissores do cérebro. Nessas situações, terapias comportamentais e técnicas de relaxamento ajudam a reduzir o incômodo.
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