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Você já montou sua torcida?

Redação Informe 360

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Rede de apoio é fundamental em momentos difíceis

Momentos de insegurança e incerteza são experiências universais. Desde a criança que dá seus primeiros passos na pré-escola até uma grande celebridade ou um profissional de sucesso, todos enfrentamos desafios que podem nos deixar ansiosos e inseguros. Mesmo com uma carreira de mais de trinta anos, também não estou imune a esses sentimentos. É vital reconhecer que a insegurança é uma parte normal da jornada humana, e devemos estar dispostos a falar abertamente sobre isso.

Na minha carreira, encaro momentos de insegurança com frequência. Não porque me sinta inferior, mas porque exijo muito de mim mesmo, sempre quero melhorar. Eu me pergunto se poderia ter feito mais, por que ainda não executei determinada ideia ou se deixei de me conectar com alguém importante. Essas dúvidas, além da sensação de que não estou fazendo tudo o que podia, podem me levar a um sentimento de culpa. No entanto, é fundamental lembrar que esses sentimentos são normais. Todos nós estamos suscetíveis a falhas e incertezas. Essa cobrança interna, em certa medida, pode até ser saudável, e nos ajuda a encontrar a nossa melhor versão.

A grande questão é: como podemos transformar essa insegurança em um impulso para o crescimento em vez de nos afundar? Existem várias ferramentas que podem nos ajudar, e uma em que acredito muito é construir e manter uma rede de apoio sólida, uma verdadeira torcida, formada por pessoas próximas em quem confiamos e sabemos que podemos contar com seu apoio, conforto e orientação. Essas são as pessoas que nos animam e incentivam, lembrando-nos de nosso valor e potencial. Já vi várias definições sobre amizade, mas uma de que gosto em especial é aquela que diz que os verdadeiros amigos torcem pelo seu sucesso e vibram com suas vitórias.

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Não é necessário que a rede seja extensa; três a cinco pessoas são suficientes e podem fazer toda a diferença. Essa rede pode evoluir ao longo do tempo, adaptando-se às nossas necessidades e desafios atuais. Quando escolhemos compartilhar nossas inseguranças e preocupações com outras pessoas, temos a oportunidade de ouvir diferentes pontos de vista e ideias que podem nos abrir outros caminhos.

Quando me mudei para a Venezuela para trabalhar na então sede da P&G para a América Latina, eu me deparei com um ambiente totalmente diferente. Era meu primeiro passo para uma carreira internacional. Eu estava acostumado a trabalhar no time de vendas do Brasil, não sabia falar espanhol, tinha um inglês bem mais ou menos, e minhas responsabildiades seriam diferentes de tudo o que tinha feito até então. Eu precisava me adaptar para operar em uma equipe central. Isso exacerbou minha sensação de insegurança. A quem recorri? Minha mãe! Naquele momento, ela era a pessoa que mais me apoiava. Antes de uma reunião importante, de uma apresentação de negócios, eu costumava ligar para ela e pedir que torcesse por mim. A simples conversa com ela me enchia de energia. Ela recordava minhas conquistas passadas, meus valores e me encorajava a seguir em frente.

Outra fonte fundamental de apoio é minha esposa, Cláudia. Muitos dizem que não devemos levar as questões profissionais para casa, mas, no meu caso, é onde encontro discernimento e força. A Cláudia conhece toda a minha trajetória profissional, conhece meus pontos fracos e fortalezas como ninguém. Sempre que enfrento desafios, compartilho com ela. Ela é minha fonte de autoconfiança. Consegue dissipar a neblina diante de mim com o simples ato de recordar algum episódio, frequentemente sendo exatamente do que eu preciso para me fortalecer.

Essa torcida conta também com mentores (sempre tive pelo menos um) e mesmo membros de meu time. Sim, pessoas mais jovens e menos experientes que eu, mas que sei que podem me ajudar muito.

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A pesquisadora Brené Brown, renomada por seus estudos sobre vulnerabilidade e resiliência, enfatiza que compartilhar inseguranças é um ato de coragem, não de fraqueza. Já viram o TED Talk “O Poder da Vulnerabilidade”? Poderosíssimo! Seus estudos mostram que pessoas que se dispõem a ser vulneráveis e procurar auxílio têm maior resiliência emocional e são mais capazes de superar desafios.  Portanto compartilhar inseguranças e buscar conforto e orientação quando necessário nos permitem enfrentar as situações com confiança e também nos conectam com a nossa humanidade.

A dúvida e a insegurança são partes inerentes da jornada de todos nós. No entanto, em vez de permitir que esses sentimentos nos paralisem, podemos transformá-los em motivação. De mãos dadas com gente que nos apoia, nossa torcida uniformizada, podemos superar qualquer obstáculo que a vida pessoal ou a profissional nos apresente.

*André Felicíssimo, presidente da P&G Brasil

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Informe360 e de seus editores.

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Fonte:   Forbes Brasil.

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Trump Demite Diretora da National Portrait Gallery Criticando Apoio À Diversidade

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira (30) que demitiu a diretora da National Portrait Gallery em Washington, DC, descrevendo-a como uma apoiadora de iniciativas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) e como alguém encontrado para o cargo.

Trump não citou nenhuma ação ou comentário específico de Kim Sajet que pudesse ter motivado a missão, anunciada por ele em uma breve publicação nas redes sociais.

Representantes da Sajet, da National Portrait Gallery e da Smithsonian Institution, proprietários do museu, não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.

“Um pedido e recomendação de muitas pessoas, estou aqui para rescindir o contrato de trabalho de Kim Sajet”, disse Trump em sua publicação no Truth Social. “Ela é uma pessoa altamente partidária e uma forte defensora da DEI, ou que é totalmente inapropriada para a carga dela.”

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Trump acrescentou que um novo diretor de galeria seria nomeado em breve.

Sajet foi a primeira mulher a dirigir o museu, uma instituição histórica de Washington que abriga retratos de artistas norte-americanos, incluindo todos os presidentes. O acervo contém mais de 26.000 obras, de acordo com seu site.

Não ficou imediatamente claro se Trump tinha autoridade legal para demitir Sajet. O Smithsonian é técnico independente do governo federal, apesar de receber a maior parte de seu orçamento do Congresso dos EUA.

A demissão de Sajet é a mais recente ação da guerra de Trump contra as iniciativas de DEI. A missão também ocorre num momento em que Trump busca remodelar o cenário artístico e cultural da capital, inclusive demitindo membros do conselho do Kennedy Center e se autoproclamando presidente da instituição.

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As ações de Trump em relação à DEI alarmaram seus defensores, que afirmam que elas efetivamente apagaram décadas de progresso arduamente conquistado na nivelação de condições de vida para comunidades marginalizadas. O governo Trump alega que as iniciativas de DEI são discriminatórias e sufocam o mérito.

Sajet, uma historiadora de arte nascida na Nigéria, atua como diretora da galeria desde 2013. Em uma entrevista de 2015 ao Washington Post, ela refletiu sobre os esforços do museu para examinar questões de raça e gênero.

“Onde estão todas as mulheres e os afro-americanos?”, disse Sajet ao Post sobre a coleção do museu.

“Não podemos corrigir os homens da história. Mulheres, homens e mulheres de cor, seus retratos não foram tirados. Como vamos mostrar a presença da ausência?”

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Como Construir um Ambiente de Trabalho Atraente para a Gen Z

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

A Geração Z, nascida entre 1997 e 2012, está transformando o ambiente profissional. Segundo projeções da Zurich Insurance e do Fórum Econômico Mundial, até o fim de 2025 eles devem ocupar 27% dos postos de trabalho no mundo.

Mais do que presença, essa geração tem exigências claras: 49% dos profissionais da Geração Z afirmam que deixariam seus empregos em até dois anos se os valores da empresa ou o equilíbrio entre vida pessoal e profissional não estivessem alinhados com suas expectativas, segundo uma pesquisa da Deloitte de 2023.

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Os valores da Geração Z não são apenas ideologia — eles moldam opiniões, decisões de consumo, investimentos e escolhas profissionais. Talvez por isso estejam desafiando métodos de liderança, estilos de comunicação e a própria cultura organizacional. Para eles, princípios pessoais estão diretamente ligados à produtividade e à lucratividade.

Outras gerações — como os Baby Boomers, a Geração X e os Millennials — também foram movidas por valores e ética de trabalho. Mas o que diferencia a Gen Z é a urgência e a clareza com que defendem esses princípios, sem esperar que o mercado se adapte por inércia.

Por isso, entender seus valores fundamentais é o primeiro passo para construir um ambiente de trabalho acolhedor, criativo e engajador para esses jovens profissionais.

Geração Z e seus valores fundamentais

Segundo o Fórum Econômico Mundial, 60% dos membros da Geração Z e dos Millennials acreditam que os valores são fatores decisivos na hora de considerar uma vaga de emprego. Além disso, 90% da Geração Z estaria disposta a deixar um trabalho se encontrasse outro que se alinhasse melhor aos seus valores. De acordo com o mesmo estudo, apenas 70% da Geração X considerava os valores um fator determinante em relação à lealdade à empresa.

A Geração Z também se mostra mais preocupada com oportunidades de crescimento e realização pessoal do que os Millennials, que valorizam mais a estabilidade e o salário, de acordo com um estudo da NIQ (NielsenIQ), empresa global especializada em pesquisas de mercado e análise de dados.

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Talvez esses valores mudem à medida que a Geração Z entra em fases diferentes da vida adulta. No entanto, neste momento, essa geração é fortemente influenciada pela possibilidade de exercer criatividade e curiosidade no trabalho, com total acesso à tecnologia e aos meios de comunicação.

O que faz a Geração Z se destacar?

Ao contrário das gerações anteriores, a Geração Z não está apenas dando sua opinião e esperando que as empresas acompanhem. Essa geração está se demitindo em massa, em vez de esperar que as empresas acelerem mudanças e reformulem suas organizações com base em seus valores.

Não é de se estranhar que muitos líderes estejam frustrados com essa geração. Um estudo da Hult International Business School mostra que 37% dos gestores preferem investir em soluções de inteligência artificial em vez de contratar recém-formados. Afinal, alguns sentem que a Geração Z chega cheia de exigências e com pouca paciência para esperar que suas demandas sejam implementadas.

Alguns especialistas até sugerem que a rotatividade pode estar ligada à “demissão por vingança“. No movimento, profissionais expressam suas frustrações no trabalho deixando abruptamente seus empregos em resposta a experiências negativas com a empresa.

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Mas essa geração não está tentando ser difícil ou exigente. Na verdade, eles estão em busca de um ambiente de trabalho saudável, seguro e produtivo — que beneficie todos os funcionários.

Como implementar valores da Gen Z na sua empresa e se destacar da concorrência

1. Incorpore tecnologia no ambiente de trabalho

Para a Geração Z, usar tecnologia é tão natural quanto respirar. Afinal, eles cresceram com iPhones, TikTok e Netflix. Por isso, é compreensível que valorizem a conveniência e a eficiência no trabalho — o que tem tudo a ver com a integração de tecnologia e inteligência artificial.

Não basta mais enviar um e-mail ou usar o Slack. A Geração Z quer acesso às tecnologias mais recentes, como ferramentas de gestão de projetos, plataformas de comunicação e softwares com IA.

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Segundo uma pesquisa do CTA (Consumer Technology Association), uma associação comercial norte-americana que representa mais de 2 mil empresas do setor de tecnologia de consumo, 86% dessa geração concorda que a tecnologia é essencial em suas vidas pessoais e profissionais.

Eles não veem a tecnologia como um brinquedo, mas como uma ferramenta. Portanto, ao investir no acesso da Geração Z às tecnologias mais modernas, você está dando a eles os meios para levar sua empresa a um novo patamar.

Além disso, considere oferecer uma plataforma de tutoriais em vídeo, como LinkedIn Learning, Skillshare ou MasterClass, acessível aos funcionários durante o expediente — ou fora dele. Isso lhes dará liberdade para desenvolver habilidades no próprio ritmo.

2. Promova um ambiente de criatividade para engajar a Geração Z

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Criatividade e curiosidade são fundamentais para engajar a Geração Z. Eles querem se sentir inspirados e estimulados quando entram no trabalho. Isso não significa que o ambiente precisa ser um entretenimento constante. Os jovens não esperam que o trabalho os mantenha distraídos. A Geração Z busca um ambiente seguro onde possa aprender, errar e evoluir.

Confira três ideias para oferecer oportunidades de criatividade para essa geração:

  • Implemente um sistema de feedback: Crie uma caixa de sugestões em local acessível onde os funcionários possam compartilhar ideias, opiniões e sugestões ao longo da semana.
  • Crie um programa de mentoria: Conecte funcionários entre si, permitindo que aprendam uns com os outros. Isso estimula a empatia e promove a troca de ideias e a colaboração.
  • Celebre vitórias e fracassos publicamente: Para criar um ambiente criativo, é preciso ter vulnerabilidade. Isso significa permitir que os funcionários tentem, falhem e avancem rumo ao progresso.

Se você é um líder empresarial, é preciso dar o primeiro passo com escuta ativa e disposição para aprender. Para a Geração Z, o que mais importa é ver que você está disposto a evoluir e alinhar os valores da empresa aos deles. Desde que esteja comprometido em criar um ambiente saudável, tecnológico e criativo, o que mais eles poderiam pedir?

*Colleen Batchelder é fundadora e CEO da Indiviti, palestrante e especialista líder em contratação e gestão da Geração Z.

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Trump Dá a Harvard 30 Dias para Contestar Fim das Matrículas de Estudantes Estrangeiros

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

O governo Trump recuou nesta quinta-feira (29) dos planos de revogar imediatamente a permissão da Universidade de Harvard de matricular estudantes estrangeiros e, em vez disso, deu a ela 30 dias para contestar esses planos por meio de um processo administrativo mais longo.

Na quarta-feira (28), o Departamento de Segurança Interna dos EUA enviou a Harvard uma notificação de intenção de retirar a certificação da instituição em um programa federal de matrícula de estudantes estrangeiros.

O Departamento de Justiça apresentou a notificação no tribunal antes de uma audiência com a juíza distrital Allison Burroughs, em Boston, sobre a extensão de uma ordem temporária que impede o governo do presidente Donald Trump de revogar o direito da universidade de receber estudantes internacionais.

Citando o potencial de Harvard e seus alunos serem prejudicados se a administração voltasse aos planos anteriores, Burroughs disse naquela audiência que planejava emitir uma ampla liminar preservando o status quo enquanto o processo administrativo recém-anunciado se desenrola.

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Harvard argumentou que a revogação violou seus direitos de liberdade de expressão e de devido processo legal sob a Constituição dos EUA. Além disso, Harvard alegou que a revogação não estava em conformidade com os regulamentos do Departamento de Segurança Interna. As normas exigiam o fornecimento de pelo menos 30 dias para contestar as alegações da agência e dar a Harvard a oportunidade de entrar com um recurso administrativo.

Harvard disse que perder esse direito afetaria cerca de um quarto de seu corpo discente e devastaria a instituição. Ela negou as acusações do governo Trump de suposta parcialidade contra os conservadores, promoção do antissemitismo no campus e coordenação com o Partido Comunista Chinês.

O Departamento de Segurança Interna afirmou que enviou a notificação a Harvard depois que as autoridades da universidade indicaram a intenção de cumprir os requisitos do Programa Federal de Estudantes e Visitantes de Intercâmbio, que permite que Harvard matricule estudantes de fora dos EUA.

“Continuamos a rejeitar o padrão repetido de Harvard de colocar em risco seus alunos e disseminar o ódio norte-americano, ela deve mudar seu comportamento para se qualificar para receber benefícios generosos do povo norte-americano”, disse a secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, em um comunicado.

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Harvard não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

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