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WhatsApp é utilizado por 95% das empresas brasileiras, mostra pesquisa

Redação Informe 360

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O WhatsApp é o principal canal de comunicação das empresas brasileiras, revelou a pesquisa encomendada pela Yalo, plataforma de comércio conversacional, que contou com dados da International Data Corporation (IDC). Entre novembro de 2022 e junho de 2023, a rede social de mensagens da Meta foi utilizada por 95% das companhias.

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WhatsApp é utilizado por mais de 90% dos brasileiros

  • A segunda plataforma de mensagens mais utilizada pelas empresas são outras redes sociais (como Facebook e Instagram), seguido por aplicações próprias;
  • Outro dado da pesquisa é que os canais preferidos dos consumidores são: WhatsApp (88%), redes sociais (77%) e e-mail (59%);
  • Segundo a Meta, o Brasil conta com cerca de 197 milhões de usuários do WhatsApp;
  • Outra pesquisa, realizada pela agência We Are Social, revela que cerca de 93,4% da população brasileira conta com uma conta no aplicativo de mensagens da Meta.

A pesquisa revela que a adoção de aplicativos de mensagens deve crescer cerca de 30%, chegando a US$3,7 bilhões em 2025. Erick Buzzi, General Manager da Yalo no Brasil, considera que esse dado reforça a necessidade de as empresas aumentarem seus processos de marketing, pré-venda, venda e pós-venda para gerar uma experiência “perfeita e transparente” para o cliente.

O foco no cliente requer canais de comunicação com os quais os usuários se sintam mais confortáveis na interação e a comunicação deve fluir naturalmente.

Erick Buzzi, General Manager da Yalo no Brasil.

Além das plataformas de mensagens, o investimento em chatbots B2B na América latina deve alcançar um crescimento anual composto de 31% até 2025 devido à crescente demanda por soluções de automação de processos de negócios e adoção da inteligência artificial (IA).

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Atualmente, o comércio conversacional via chatbots detém cerca de 8% do mercado global de plataformas de comércio eletrônico, segundo estudo do Future Market Insights. A análise defende, ainda, o crescimento de 15,6%, chegando a uma arrecadação de US$ 26,3 bilhões até 2032.

No Brasil, 92% das empresas já recolhem dados de clientes e 75% utilizam chatbots. Isso só reforça o quanto a tecnologia precisa estar presente nos negócios. A conectividade já é uma estrutura onde os dados unem pessoas, coisas, aplicativos e processos a qualquer hora e de qualquer lugar e esse modelo deve ser cada vez mais valorizado como um impulsionador de agilidade e desenvolvimento econômico.

Erick Buzzi, General Manager da Yalo no Brasil.

Fonte: Olhar Digital.

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Tecnologia

Como as formigas se comunicam? Entenda o complexo sistema social desses insetos

Redação Informe 360

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Certamente você já percebeu como as formigas são organizadas, seja na construção dos formigueiros ou nas filas perfeitas que formam para transportar alimento. Mas como elas conseguem manter uma coordenação tão precisa?

As formigas se comunicam por meio de sinais químicos, táteis e sonoros. Esses códigos permitem orientar movimentos, dividir tarefas e garantir o funcionamento da colônia. Neste artigo, explicamos como esse processo acontece.

Como as formigas se comunicam?

As formigas estão ajudando umas às outras a carregar folhas para fazer seu ninho. / Crédito: Bigzumi (Shutterstock/reprodução)

Pesquisas em entomologia, ecologia e biologia evolutiva mostram que as formigas combinam três tipos de sinais: feromônios, sons e toques. Cada um cumpre um papel específico no dia a dia da colônia e contribui para a eficiência desse sistema social.

A comunicação química é a mais importante. Os feromônios orientam praticamente tudo, da busca por alimento à defesa contra intrusos. Essas substâncias funcionam como mensagens rápidas e precisas, capazes de alinhar o comportamento de milhares de indivíduos ao mesmo tempo.

Feromônios: a linguagem química das formigas

Os feromônios são substâncias químicas que as formigas liberam por glândulas especializadas, como as glândulas de Dufour (responsáveis por produzir compostos usados em trilhas e sinalização), glândulas venenosas e estruturas localizadas no pigídio ou no reto. Eles funcionam como mensagens invisíveis que se espalham pelo ambiente e outras formigas captam pelas antenas.

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formigas
(Imagem: RHJ / iStock)

Esses sinais provocam respostas rápidas, como fuga ou ataque, e também efeitos duradouros, como alterações fisiológicas em operárias e rainhas. Pesquisas em fisiologia de insetos mostram que a vida social das formigas só evoluiu graças à eficiência dessa linguagem química.

Feromônio de alarme

O feromônio de alarme é altamente volátil. Ele se espalha rapidamente pelo ar e provoca reação imediata nas operárias. Quando detectam o sinal, as formigas aceleram os movimentos, abrem as mandíbulas e recrutam companheiras para defender o ninho.

Estudos químicos indicam que esse feromônio costuma ser formado por heptanonas e octanonas, armazenadas nas glândulas mandibulares. Esse mecanismo também aparece em outros insetos sociais, como abelhas e vespas.

Formigas enfileiradas caminhando ordenadamente na madeira, com efeito de vinheta. / Crédito: AisPict (Shutterstock/reprodução)

Feromônio de trilha e de recrutamento

Quando uma formiga forrageira (responsável por sair do ninho para buscar alimento para a colônia) encontra alimento, ela deposita no solo um feromônio que indica o caminho até a fonte. As outras formigas seguem esse rastro e reforçam a trilha com novas marcações.

Por isso, rotas eficientes se tornam mais fortes e movimentadas. Quando o alimento acaba, nenhuma formiga renova o sinal químico e a trilha perde força até desaparecer.

Feromônios territoriais

Os feromônios territoriais servem para marcar áreas e evitar confrontos entre colônias rivais. Cada formigueiro possui uma assinatura química própria. Essa marca permite que as operárias reconheçam intrusas com rapidez e protejam recursos importantes, como alimento e locais de nidificação.

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Imagem: Dany Buffat/Universidade de Lausanne

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Feromônio de reconhecimento individual

Além de identificar colônias, as formigas também distinguem indivíduos. A composição química presente na cutícula permite reconhecer companheiras de ninho e formas sexuadas. Esse processo garante que o trabalho seja dividido de maneira eficiente e impede que insetos intrusos se passem por membros da colônia.

Feromônio da rainha

A rainha produz substâncias químicas que regulam o comportamento e o desenvolvimento das operárias. Quando ela deixa de liberar certos compostos, a colônia interpreta que é hora de produzir novas rainhas. Estudos de biologia social indicam que esses sinais mantêm a ordem e garantem a continuidade da reprodução, reduzindo disputas internas.

FORMIGA
Insetos. Imagem: Henrik Larsson/Shutterstock

Feromônios de agregação e de marcação de folhas

Algumas espécies usam feromônios para indicar fontes de alimento ou locais seguros para novos ninhos, o que atrai mais indivíduos. Formigas-cortadeiras, como Atta cephalotes, também marcam folhas recém-cortadas para facilitar o transporte. 

Feromônios sexuais

Utilizados durante o período reprodutivo, esses sinais atraem parceiros para cópula. Inicialmente se acreditava que apenas as fêmeas produziam feromônios sexuais, mas pesquisas recentes mostram que machos também emitem sinais específicos.

Outras formas de comunicação

Formigas operárias desta espécie podem se tornar “pseudorrainhas” ganhando um duelo depois que a rainha da colônia morre. Imagem: Hua Yan/NYU

Sons: a estridulação

Mesmo que o som não seja perceptível para nós, as formigas produzem ruídos por estridulação, friccionando partes do abdômen ou das mandíbulas. Esses sons ajudam na coordenação interna, no alerta e na interação com outras espécies. As operárias captam esses sinais por receptores sensoriais presentes nas patas.

Toque: antenas e trofalaxia

O toque é outro elemento essencial na comunicação. As formigas encostam antenas umas nas outras para identificar odores e transmitir informações. Já a trofalaxia, que consiste na troca de alimento boca a boca, distribui nutrientes e feromônios. Esse ato mantém a colônia informada e reforça a organização dos grupos de trabalho.

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Bolha da IA perde fôlego: investidores questionam se os custos valem o risco

Redação Informe 360

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A corrida global por inteligência artificial (IA) levou empresas a avaliações trilionárias e a promessas de ganhos enormes em produtividade. Mas, nas últimas semanas, o otimismo mudou de tom.

Segundo Alex Dryden, candidato a Doutorado em Economia na Universidade de Londres (Inglaterra), em artigo no The Conversation, o clima mudou rapidamente. “Estamos entrando em uma fase em que a euforia começa a colidir com a realidade econômica”, afirma.

Executivos e investidores agora questionam se os enormes custos para construir e operar sistemas de IA serão compensados por receitas futuras.

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inteligência artificial
Setor de IA enfrenta seu primeiro grande teste (Imagem: WANAN YOSSINGKUM/iStock)

Sundar Pichai, CEO do Google, falou em “irracionalidade” no ritmo de crescimento. Ao mesmo tempo, mercados acionários e criptomoedas recuaram, refletindo a pressão sobre empresas de tecnologia que vinham sendo precificadas como se a demanda por IA fosse ilimitada.

Quando a euforia encontra os fundamentos

  • Dryden lembra que bolhas tecnológicas já aconteceram: a internet nos anos 2000 e picos durante a pandemia de Covid-19.
  • “A tecnologia é real, mas a capacidade de transformá-la em lucros duradouros nem sempre acompanha o entusiasmo”, diz.
  • Hoje, investidores presumem adoção rápida e receitas de alta margem, mas modelos de negócio e custos operacionais continuam incertos e caros.

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Queda das ações de tecnologia e críticas de CEOs reacendem o debate sobre o real valor econômico dos modelos avançados (Imagem: Suri Studio/Shutterstock)

Investimentos vão frear o ímpeto quando se fala de IA?

O fim desse ciclo talvez venha de dentro: lucros fracos em uma gigante (como Nvidia ou Intel), excesso de oferta de chips ou uma desaceleração no avanço dos modelos poderia provocar reavaliações abruptas.

Se isso ocorrer, fabricantes de chips e provedores de nuvem seriam os mais atingidos e grandes projetos de infraestrutura poderiam ser reduzidos ou adiados.

Dryden conclui que uma correção não extinguiria a IA, mas levaria o setor a amadurecer — priorizando aplicações práticas e eficiência financeira em vez de expectativas especulativas.

Ilustração de inteligência artificial em chip
Custos operacionais gigantes e dúvidas sobre demanda colocam pressão sobre empresas e investidores (Imagem: dee karen/Shutterstock)

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Qual a diferença entre lhamas e alpacas? Veja como reconhecer cada uma

Redação Informe 360

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É fácil confundir lhamas e alpacas: ambas são mamíferos de pescoço longo, pelagem farta e vida em rebanho. Mas, apesar da aparência similar, elas não são a mesma coisa.

As duas espécies pertencem à família dos camelídeos e têm origem comum nas Américas, mas foram selecionadas para funções diferentes ao longo da história, como explicaram a fazendeira Rebecca Gill, da Cotton Creek Farms, e o veterinário David Anderson, da Universidade do Tennessee, ao site Live Science.

Segundo Anderson, lhamas (Lama glama) e alpacas (Lama pacos ou Vicugna pacos) descendem de ancestrais que surgiram no oeste da América do Norte.

Durante a última Era do Gelo, quando o continente ainda se conectava à Ásia pela ponte de terra de Bering, esses animais se espalharam tanto para o Velho Mundo – dando origem aos camelos de uma e duas corcovas – quanto para a América Central e do Sul, onde evoluíram para lhamas, alpacas e seus parentes selvagens, guanacos e vicuñas.

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Anderson lembra que, do ponto de vista evolutivo, é quase uma “volta para casa” ver lhamas e alpacas hoje nos Estados Unidos, já que o grupo surgiu ali antes de migrar.

A tranquilidade da lhama em meio à paisagem montanhosa
A tranquilidade da lhama em meio à paisagem montanhosa. Imagem: Matyas Rehak / Shutterstock

Diferenças entre lhama e alpaca: tamanho, pelagem e comportamento

  • Lhama é bem maior: chega ao dobro do peso da alpaca.
  • Orelha e focinho têm formatos diferentes em cada espécie.
  • Pelagem da alpaca é mais fina e macia, ideal para tecidos.
  • Lhama é mais protetora, enquanto a alpaca tende a ser mais tímida.
  • Cada uma foi domesticada com um foco: carga (lhama) e fibra têxtil (alpaca).

Na prática, a primeira pista é o tamanho. De acordo com dados citados pela Rutgers University, a lhama pesa entre 130 e 200 quilos e mede cerca de 1,15 metro de altura na região do dorso (a cernelha). Já a alpaca costuma ficar entre 45 e 80 quilos, com cerca de 90 centímetros na cernelha. Como resume Rebecca Gill, “mesmo a maior alpaca não chega perto de uma lhama em tamanho”.

A cabeça também entrega quem é quem.

Alpacas têm orelhas menores, em formato de gota (ou pera) e focinho mais curto. Já lhamas exibem orelhas mais longas, curvadas como bananas, e rosto mais alongado.

Alpaca de orelhas curtas e focinho delicado, com a pelagem macia típica da espécie
Alpaca de orelhas curtas e focinho delicado, com a pelagem macia típica da espécie. Imagem: n.tati.m / Shutterstock

Na pelagem, a diferença é de textura. Em geral, a fibra da alpaca é mais fina, sedosa e uniforme, muito valorizada na indústria têxtil por ser macia e bem quente. A lhama, por sua vez, costuma ter pelo mais grosso e áspero, embora haja variações individuais em ambas as espécies.

Por isso, como explica Gill, a lã de alpaca é preferida para roupas de contato direto com a pele, enquanto a fibra de lhama é menos usada nesse tipo de peça.

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Origem, uso e temperamento de lhamas e alpacas

Estudos recentes sugerem que as lhamas foram domesticadas a partir do guanaco, e as alpacas, a partir da vicuña, num processo iniciado há cerca de 6 mil a 7 mil anos na região andina, segundo pesquisas citadas por Anderson e pelo Live Science. Ainda há debate sobre detalhes dessa origem, mas a distinção geral é aceita pela comunidade científica.

Historicamente, as funções foram bem divididas:

Por ser mais robusta, a lhama foi amplamente usada como animal de carga pelos povos andinos, incluindo os incas. Ela aguenta transportar peso em longas distâncias e em terrenos íngremes. Além disso, o esterco de lhama foi utilizado como fertilizante, ajudando a sustentar a agricultura em altas altitudes.

guanaco
Parente selvagem da lhama, o guanaco exibe pelagem curta e adaptada aos ventos frios dos Andes. Imagem: Diego Grandi / Shutterstock

A alpaca foi selecionada principalmente pela qualidade da fibra, que é descrita por criadores como “luxuosa” e “extremamente quente”. Esse material é base de ponchos, mantas, roupas térmicas e outros itens têxteis tradicionais da região andina.

O comportamento também ajuda a diferenciar. Gill observa que as lhamas tendem a ser mais vigilantes e protetoras, reagindo de forma mais firme a ameaças: se necessário, encaram o perigo. As alpacas, ao contrário, costumam ser mais tímidas e “boazinhas”, preferindo se afastar quando algo as incomoda. Anderson completa dizendo que, diante de um risco, a alpaca tende a evitar o confronto, enquanto a lhama pode se colocar entre o rebanho e a ameaça.

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Apesar dessas nuances, ambos ressaltam que lhamas e alpacas são animais inteligentes e treináveis, frequentemente surpreendendo visitantes de fazendas pela docilidade e pela capacidade de aprender comandos.

O que isso significa na prática para quem convive com esses animais

Para quem vê apenas fotos nas redes sociais, lhamas e alpacas podem parecer versões diferentes do mesmo bicho fofinho. Mas, na prática:

  • quem precisa de animal de carga, vigilante e robusto tende a optar pela lhama;
  • quem busca fibra têxtil de alto valor e toque suave aposta na alpaca;
  • em manejo de rebanho, lhamas podem atuar como animais de proteção, enquanto alpacas são mais voltadas à produção de fibra.

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