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Sites usam IA para criar notícias falsas sobre autoridades da Ucrânia

Redação Informe 360

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A Rússia teria criado uma desinformação sobre a esposa do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ter comprado um carro Bugatti com dinheiro da ajuda americana – e a fake news viajou em alta velocidade pela internet.

Embora a notícia falsa tenha se originado de um site francês desconhecido, rapidamente se tornou um trending topic no X e o principal resultado no Google. As informações estão em uma reportagem do Wired.

Na segunda-feira, 1º de julho, uma notícia foi publicada no site Vérité Cachée. A manchete do artigo dizia: “Olena Zelenska tornou-se a primeira proprietária do novo Bugatti Tourbillon”.

Olena Zelenska foi vítima de difamação. Imagem: reprodução/Governo da Ucrânia

O artigo afirmava que, durante uma viagem a Paris com o marido em junho, a primeira-dama foi apresentada ao novo supercarro de US$ 4,8 milhões (algo em torno de R$ 26 milhões) da Bugatti e imediatamente fez um pedido.

O Vérité Cachée faz parte de uma rede de sites provavelmente ligados ao governo russo que leva a propaganda e a desinformação a audiências em toda a Europa e nos EUA. O portal gera as notícias falsas com IA, de acordo com investigadores da empresa de segurança cibernética Recorded Future que monitoram as atividades do grupo.

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Sites semelhantes na rede com nomes como Great British Geopolitics ou The Boston Times usam inteligência artificial generativa para criar, extrair e manipular conteúdo, publicando milhares de artigos atribuídos a falsos jornalistas.

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russia ucrania
Conflito entre Russia e Ucrânia ganhou nova página com desinformação sobre Olena Zelenska – Imagem: Svet foto/Shutterstock

A Bugatti emitiu um comunicado desmascarando a história. Mas a desinformação rapidamente tomou conta do X, onde foi publicada por uma série de contas, incluindo um perfil pró-Rússia e pró-Trump com 2,6 milhões de seguidores.

Sites em inglês começaram então a reportar a história, citando o artigo da Vérité Cachée como fonte. Como resultado, qualquer pessoa que procurasse “Zelensky Bugatti” no Google na semana passada teria recebido um link para o MSN, o site agregador de notícias da Microsoft, que republicou uma história que citou “múltiplas redes sociais” e “rumores” como fonte.

Demorou apenas algumas horas para que a história falsa saísse de um site desconhecido e se tornasse um trending topic online e o principal resultado no Google. Esse episódio destaca como é fácil para pessoas mal-intencionadas minarem enganarem as pessoas. Google e Microsoft não responderam imediatamente a um pedido de comentário sobre o caso.

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Imagem: Bugatti Tourbillon. Imagem: divulgação/Bugatti

Responsável por site francês com desinformação foi identificado

  • O site Vérité Cachée faz parte de uma rede dirigida por John Mark Dougan, um ex-fuzileiro naval dos EUA que trabalhou como policial na Flórida e no Maine nos anos 2000, de acordo com investigações de pesquisadores da Recorded Future, Clemson University, NewsGuard e BBC.
  • Dougan agora mora em Moscou, onde trabalha com grupos de reflexão russos e aparece em estações de TV estatais russas.
  • A NewsGuard rastreia a rede de Dougan há algum tempo e até o momento encontrou 170 sites que acredita que são parte de sua campanha de desinformação.

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7 alimentos da Amazônia que fazem bem à saúde

Redação Informe 360

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A Amazônia não é só a maior floresta tropical do mundo, ela abriga uma rica biodiversidade. Na densa mata amazônica estão alimentos que fazem bem à saúde, com opções que ajudam a fortalecer o sistema imunológico, combater processos oxidativos e inflamatórios, entre outros.

A rotina de uma alimentação saudável está sempre sendo atualizada por pesquisadores e médicos, os ovos e os cereais matinais, por exemplo, já passaram por fases de recomendação e de questionamento conforme novos estudos vieram à tona.

Esse movimento constante da ciência traz um novo olhar para alimentos tradicionais. Confira, a seguir, sete dessas iguarias da Amazônia que possuem benefícios importantes para a saúde.

amazonia arvore
Close-up de uma árvore na floresta amazônica (Imagem: Tarcisio Schnaider/Shutterstock)

7 alimentos da Amazônia que fazem bem à saúde

Ricos em vitaminas, fibras e antioxidantes, esses alimentos tradicionais da Amazônia vêm sendo estudados por seus efeitos positivos sobre a imunidade, o coração e o equilíbrio do organismo.

Açaí

Rico em antioxidantes, especialmente antocianinas, o açaí é uma boa fonte de energia e reúne gorduras naturais, fibras e carboidratos. Por isso, é comumente consumido antes ou depois de atividades físicas. Vai da tigela tradicional com granola a preparações mais elaboradas, incluindo receitas salgadas, e é associado ao bem-estar geral do organismo.

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Açaí. Imagem: Railson Wallace/Wikimedia Commons
Açaí em cestas (Imagem: Railson Wallace/Wikimedia Commons)

Mas, atenção, estamos falando do açaí puro e não do sorvete de açaí, ok? Geralmente, o sorvete de açaí é servido pelo território brasileiro como se fosse a versão tradicional, mas isso não é verdade. Como todo sorvete, ele contém níveis significativos de gordura ruim e açúcar adicionado.

Então, a forma ideal é comprar a poupa da fruta e verificar o rótulo da embalagem para garantir que não há aditivos ruins; ou, se for mais fácil, comprar o açaí já pronto (naquele típico formato pastoso), mas garantir que ele é puro e não o sorvete.

Castanha-do-pará

Fonte natural de selênio, a castanha-do-Pará contribui para a sensação de saciedade e para o equilíbrio do organismo. Ela pode ser incluída com facilidade na rotina alimentar, seja pura, em lanches, ou como complemento de saladas e pratos variados.

Castanha-do-Pará (Imagem: Amarita/Shutterstock)

O único ponto de atenção é que, diferente da castanha-de-caju, a castanha-do-Pará não pode ser consumida em altas quantidades, pois pode acarretar uma má condição de saúde chamada de selenose. Em caso de dúvidas, o nutricionista deve ser consultado.

Camu-camu

Conhecido pelo alto teor de vitamina C, o camu-camu contribui para o fortalecimento do sistema imunológico. O consumo mais comum é em sucos, polpas ou em pó, geralmente combinado com outras frutas.

imagem mostra o exterior e o interior da fruta camu-camu em cima de uma mesa
Camu-camu tem mais vitamina C que a laranja (Reprodução: Juerginho/Shutterstock)

Guaraná

Tradicional na Amazônia, o guaraná é conhecido pelas propriedades energéticas. Costuma ser consumido em pequenas quantidades, misturado a sucos e vitaminas, especialmente por quem busca mais disposição no dia a dia, sempre com atenção ao consumo excessivo.

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Cupuaçu

Parente do cacau, o cupuaçu se destaca pelo aroma marcante e pelo sabor que mistura doçura e acidez. Muito utilizado em sucos, sobremesas e cremes, é uma fruta versátil rica em antioxidantes e pode fazer parte de diversas preparações alimentares.

Cacau

No Brasil, o cacau pode ser encontrado tanto na Amazônia quanto na Bahia, embora a espécie seja historicamente associada à América Central, pelo vínculo com povos maias e astecas. Rico em antioxidantes, o cacau é amplamente associado à saúde cardiovascular e pode ser incluído na alimentação no consumo de chocolates com maior teor de cacau e menos açúcar, o que ajuda a preservar seus benefícios naturais.

Fermentação correta desde o grão é essencial para chocolates de alto padrão. (Imagem: SALMONNEGRO-STOCK / Shutterstock)

Tucumã

Fruto de uma palmeira, o tucumã é conhecido pela coloração amarela intensa e pela presença de compostos ligados à vitamina A. É popular na culinária amazônica e é bastante utilizado em preparações salgadas e lanches regionais, contribuindo para a diversidade alimentar.

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5 coisas que fazem a pílula do dia seguinte falhar

Redação Informe 360

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A pílula do dia seguinte é um método contraceptivo de emergência bastante conhecido e utilizado em situações específicas, como quando há falha do método habitual ou ausência de proteção durante a relação sexual. Apesar da popularidade, ainda existem muitas dúvidas sobre como ela funciona, em quais casos realmente é eficaz e quais fatores podem comprometer seu efeito.

Ao contrário do que muita gente acredita, a pílula do dia seguinte não garante proteção absoluta contra uma gravidez. Sua eficácia depende de uma série de condições, incluindo o momento da ingestão, o organismo da pessoa e até interações com outros medicamentos. Quando esses fatores não são considerados, o risco de falha aumenta de forma significativa.

Por isso, entender o que pode fazer a pílula do dia seguinte falhar é fundamental para tomar decisões mais conscientes sobre saúde reprodutiva. Veja na matéria abaixo como esse método funciona e as principais situações que podem reduzir sua eficácia.

Ao contrário do que muita gente acredita, a pílula do dia seguinte não garante proteção absoluta contra uma gravidez. (Imagem: freepik/Freepik)

5 coisas que fazem a pílula do dia seguinte falhar

A pílula do dia seguinte é um contraceptivo de emergência indicado para uso ocasional, não devendo substituir métodos regulares como pílulas anticoncepcionais, preservativos ou DIU. Ela atua principalmente atrasando ou impedindo a ovulação, o que reduz a chance de fecundação quando tomada dentro do prazo recomendado após a relação sexual.

Apesar de ser uma opção importante em situações emergenciais, seu uso frequente não é recomendado. Além de apresentar menor eficácia em comparação a métodos contínuos, a pílula pode causar efeitos colaterais e não protege contra infecções sexualmente transmissíveis.

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Tomar a pílula fora do tempo recomendado

Mulher tomando medicamento (Imagem: fizkes/Shutterstock)

O tempo entre a relação sexual e a ingestão da pílula do dia seguinte é um dos fatores mais importantes para sua eficácia. Quanto mais cedo o medicamento é tomado, maiores são as chances de evitar a gravidez. Após o prazo indicado, o efeito contraceptivo diminui consideravelmente.

Se a ovulação já tiver ocorrido, a pílula não consegue impedir a fecundação. Por isso, atrasar a ingestão, mesmo que por algumas horas além do limite recomendado, pode reduzir significativamente a proteção esperada.

Uso de medicamentos que interferem na absorção

Mulher prestar a fazer uso de um remédio (Imagem: freepik/Freepik)

Alguns medicamentos podem interferir na ação da pílula do dia seguinte, reduzindo sua eficácia. Anticonvulsivantes, certos antibióticos, remédios para tuberculose e tratamentos à base de ervas, como a erva-de-são-joão, são exemplos conhecidos dessa interação.

Essas substâncias podem acelerar o metabolismo do hormônio presente na pílula, fazendo com que ele seja eliminado mais rapidamente pelo organismo. Nesses casos, o efeito contraceptivo pode não ser suficiente para impedir a gravidez.

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Vômitos ou diarreia após a ingestão

Mulher passando mal dentro do banheiro (Imagem: freepik/Freepik)

Vômitos ou episódios de diarreia intensa nas horas seguintes à ingestão da pílula podem comprometer a absorção do medicamento. Se o corpo não conseguir absorver adequadamente o hormônio, a eficácia da pílula diminui.

Essa situação é especialmente relevante quando os sintomas ocorrem pouco tempo após a ingestão. Nesses casos, é importante buscar orientação médica para avaliar a necessidade de uma nova dose ou de outro método de emergência.

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Uso frequente da pílula do dia seguinte

Close-up de duas embalagens da pílula do dia seguinte (Imagem: kikpokemon/Shutterstock)

A pílula do dia seguinte não foi desenvolvida para uso contínuo ou frequente. Utilizá-la repetidamente ao longo de um curto período pode desregular o ciclo menstrual e dificultar a previsão da ovulação.

Além disso, o uso frequente não aumenta a eficácia e pode, ao contrário, tornar o método menos confiável ao longo do tempo. Por isso, ela deve ser encarada apenas como uma solução emergencial, e não como método contraceptivo principal.

Peso corporal elevado

Mulher se pesando numa balança digital (Imagem: freepik/Freepik)

Estudos indicam que o peso corporal pode influenciar a eficácia da pílula do dia seguinte. Em pessoas com peso mais elevado, a concentração do hormônio no organismo pode ser menor, o que reduz a capacidade do medicamento de impedir a ovulação.

Nesses casos, a falha não é garantida, mas o risco é maior em comparação a pessoas com peso mais baixo. Por isso, profissionais de saúde costumam orientar sobre métodos alternativos de emergência, como o DIU de cobre, quando apropriado.

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O que é rabdomiólise? Entenda por que a urina ficou preta depois de treinar

Redação Informe 360

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A cena é cada vez mais comum em consultórios, especialmente em tempos de academias cheias e após ondas de calor: a pessoa exagera na dose de exercícios e, pouco tempo depois, leva um susto ao olhar para o vaso sanitário. O que parece ser ”urina preta” é, na verdade, um marrom avermelhado muito escuro, cuja intensidade pode enganar os olhos dependendo da luz do ambiente.

Esse fenômeno se chama rabdomiólise e ocorre quando o entusiasmo supera o preparo físico, gerando um “curto-circuito” nos músculos que acaba sobrecarregando os rins. Antes de se desesperar, no entanto, é preciso entender exatamente por que o seu treino pesado foi parar na sua urina.

Rabdomiólise: qual a relação entre treinar pesado e fazer xixi mais escuro que o normal?

É fundamental esclarecer que a urina escura pode ser sinal de várias condições, desde uma desidratação severa até problemas no fígado (como hepatite) ou pedras nos rins. No entanto, quando esse sintoma surge horas ou dias após um esforço físico exagerado, acompanhado de dor muscular intensa, o diagnóstico provável aponta para a rabdomiólise.

A rabdomiólise é, em termos simples, a morte das fibras musculares. Quando você submete o músculo a um estresse muito superior ao que ele está condicionado a suportar, ocorre uma ruptura agressiva das células musculares (miócitos).

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Ao se romperem, essas células liberam seu conteúdo interno diretamente na corrente sanguínea. O “vilão” dessa história é uma proteína chamada mioglobina. Em condições normais, a mioglobina fica guardada dentro do músculo, onde tem a nobre função de armazenar oxigênio e fornecer energia para a contração muscular. Porém, quando liberada no sangue em grandes quantidades devido à lesão muscular, ela se torna tóxica para o sistema renal.

O caminho do “líquido” até a urina

Infográfico de cor de urina gradiente
Infográfico de cor de urina gradiente (Imagem: Reprodução/Freepik)

O sangue carrega essa “sopa” de restos celulares (que inclui potássio, cálcio e a mioglobina) até os rins, que funcionam como o filtro do nosso corpo. O problema é que a molécula de mioglobina é grande e pesada para os delicados túbulos renais.

Ao tentar filtrar esse excesso, os rins ficam sobrecarregados. A mioglobina pode obstruir os túbulos renais e causar uma toxicidade direta nas células do órgão. A cor escura da urina é, literalmente, a presença dessa mioglobina (pigmento avermelhado) que foi filtrada e excretada, sinalizando que seus rins estão lutando para limpar a sujeira deixada pelo treino excessivo.

Sintomas, perigos e tratamento da rabdomiólise

Além da cor característica da urina, o quadro clássico envolve outros sintomas físicos evidentes. A região muscular afetada costuma apresentar uma rigidez severa e o paciente muitas vezes mal consegue esticar os braços ou andar, dependendo do local da lesão. Há inchaço, sensibilidade ao toque e uma dor desproporcional àquela “dorzinha” clássica de pós-treino comum.

Se não tratada, a rabdomiólise é perigosa e pode evoluir para uma lesão renal aguda (falência dos rins). Em casos extremos, o desequilíbrio de eletrólitos, especificamente o aumento súbito de potássio no sangue, liberado pelos músculos rompidos, pode causar arritmias cardíacas e levar à morte.

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O diagnóstico é feito via exame de sangue, medindo a enzima CPK (Creatinoquinase). Enquanto um nível normal de CPK gira em torno de 200 a 300 u/L, pacientes com rabdomiólise podem apresentar níveis de 20.000, 50.000 ou mais.

A boa notícia é que tem cura. O tratamento baseia-se em hidratação agressiva (geralmente soro na veia em ambiente hospitalar) para “lavar” os rins e diluir a mioglobina, além do controle dos níveis de potássio e repouso absoluto.

Atletas x sedentários: o perigo mora no exagero

Mulher atlética bebendo água no chão do ginásio
Mulher atlética bebendo água no chão do ginásio (Imagem: Drazen Zigic/Freepik)

Existe um mito de que isso só acontece com fisiculturistas ou ultramaratonistas. Na verdade, a literatura médica indica que qualquer pessoa pode desenvolver o quadro. O fator determinante não é o peso que se levanta, mas a intensidade relativa ao condicionamento da pessoa.

Um atleta olímpico pode ter rabdomiólise se for levado ao extremo, assim como um sedentário que decide fazer uma aula experimental de spinning ou cross training e tenta acompanhar o ritmo dos veteranos sem preparo prévio. Casos relatados na mídia mostram que a condição atinge jovens saudáveis que ignoraram os limites do próprio corpo na ânsia por resultados rápidos.

Como prevenir a rabdomiólise?

A prevenção da rabdomiólise passa longe de “não treinar”. O exercício é vital para a saúde. A prevenção envolve, primordialmente, respeitar a progressão de carga e intensidade.

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Para evitar que o treino vire um caso médico, as recomendações são:

  1. Hidratação constante: a água ajuda os rins a filtrarem impurezas. Treinar desidratado aumenta drasticamente o risco de lesão renal.
  2. Não pule etapas: se você é sedentário, não tente levantar 50 kg no supino ou fazer 100 agachamentos no primeiro dia. O corpo precisa de adaptação.
  3. Escute a dor: se o exercício está gerando uma dor aguda ou exaustão extrema durante a execução, pare.
  4. Cuidado com o calor: treinar em dias muito quentes aumenta o estresse térmico e a desidratação, facilitando a ruptura muscular.
Rabdomiólise pode matar?

Sim! Se não tratada rapidamente, a condição pode evoluir para insuficiência renal aguda (falência dos rins) e causar desequilíbrios eletrolíticos graves (especialmente excesso de potássio), levando a arritmias cardíacas que podem ser fatais.

É ocasionada por outros hábitos além do exagero na atividade física?
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Sim. Além do esforço físico extremo, a rabdomiólise pode ser causada por traumas musculares (esmagamentos em acidentes), consumo excessivo de álcool, uso de drogas (como cocaína e anfetaminas), certos medicamentos (como estatinas), infecções graves ou insolação severa.

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