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Pode dirigir descalço ou de chinelo? Entenda as regras para moto, carro e caminhão

Dirigir descalço ou de chinelo é uma prática comum entre motoristas brasileiros, especialmente em dias quentes ou em trajetos curtos. No entanto, essa escolha pode levantar dúvidas sobre sua legalidade e segurança. Afinal, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) permite esse tipo de condução ou aplica multa? E quais são os riscos envolvidos?
Neste artigo, vamos esclarecer de forma objetiva o que diz a legislação sobre dirigir descalço ou com chinelos, seja em carros, motos ou caminhões. Também explicaremos quais são os calçados permitidos por lei e quais podem gerar penalidades. Confira!
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É contra à lei dirigir moto, carro ou caminhão de chinelos ou descalço?

Dirigir de chinelo
Sim! É proibido dirigir usando chinelos, além de sandálias sem alça traseira ou qualquer calçado que não se firme adequadamente aos pés.
De acordo com o artigo 252, inciso IV, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) é considerado infração média conduzir veículo “usando calçado que não se firme nos pés ou que comprometa a utilização dos pedais”.
Essa regra se aplica a todos os tipos de veículos desde carros, motos à caminhões e tem abrangência nacional. Ou seja, não importa em qual estado ou cidade você esteja: dirigir com chinelo é considerado infração em todo o território brasileiro.
Sobretudo, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) veta o uso de chinelos ao dirigir por questões de segurança. Esse tipo de calçado pode se soltar dos pés, escorregar ou enroscar nos pedais e no tapete, o que, por sua vez, prejudica o controle do veículo, especialmente quando for necessário fazer manobras rápidas ou em caso de emergência.
Penalidades:
- Multa de R$ 130,16;
- 4 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Dirigir descalço: permitido, mas com ressalvas
Ao contrário do uso de chinelos, dirigir descalço não é proibido pelo CTB. Isso porque, nesse caso, a legislação não menciona diretamente a condução sem calçados, e por isso, não há penalidade prevista para essa prática. Inclusive, muitos especialistas consideram que dirigir descalço pode oferecer mais controle sobre os pedais do que usar calçados inadequados.
No entanto, é importante destacar que, em caso de acidente, o motorista pode ser responsabilizado se for comprovado que a ausência de calçado comprometeu a condução segura do veículo. Então, é bom ficar atento, e, portanto, priorizar calçados permitidos por lei ao dirigir e que não comprometa a atuação nos pedais.

Qual é o calçado mais adequado para dirigir?
Segundo o CTB, o calçado ideal é aquele que se firma bem aos pés e não compromete o uso dos pedais, preferencialmente com sola de borracha antiderrapante. Isso inclui:
- Tênis;
- Sapatos fechados com sola flexível;
- Sandálias com tiras traseiras firmes.
Por outro lado, devem ser evitados:
- Chinelos de dedo;
- Rasteirinhas;
- Sandálias sem alça traseira;
- Sapatos de salto alto ou plataforma.
Esses tipos de calçado podem escorregar, prender nos pedais ou dificultar a sensibilidade necessária para uma condução segura.
Como é em outros países: regras sobre dirigir descalço ou de chinelo

As leis sobre dirigir descalço ou de chinelo variam bastante ao redor do mundo. Enquanto alguns países têm normas claras e específicas, outros deixam a interpretação a cargo das autoridades locais, o que pode gerar diferentes consequências dependendo da situação.
Em locais como Portugal e Reino Unido, não há proibição explícita, mas o motorista deve garantir total controle do veículo. O Código de Estrada português recomenda evitar sandálias soltas, enquanto a legislação britânica exige que o calçado não comprometa o uso dos pedais. Nessas situações, a aplicação de multa depende da avaliação do policial, especialmente em casos de direção imprudente.
Já em países como Espanha, embora a lei não mencione diretamente o uso de chinelos, autoridades podem multar motoristas que não demonstrem controle total do veículo. Nos Estados Unidos, dirigir descalço é permitido em todos os estados, e não há legislação que proíba essa prática, embora o uso de chinelos seja desaconselhado por questões de segurança.
Sobretudo, essas diferenças mostram que, mesmo onde não há proibição clara, o bom senso e a segurança devem prevalecer.
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Novo recurso do Spotify promete playlists feitas sob medida a partir do seu gosto

O Spotify está testando um novo recurso que promete transformar a forma como você descobre músicas. Chamado “Playlist Sugerida”, ele permitirá que os usuários escrevam suas próprias sugestões e vejam o algoritmo montar playlists personalizadas a partir delas.
Segundo o Endgadget, o beta começa em 11 de dezembro na Nova Zelândia e utilizará todo o histórico de audição do usuário para criar playlists sob medida, oferecendo recomendações muito mais precisas que os métodos tradicionais.

Como a Playlist Sugerida do Spotify funciona
Ao acessar o recurso, os assinantes participantes poderão digitar exatamente o que desejam ouvir, seja um gênero, artista ou clima específico. O Spotify combinará essas sugestões com o histórico de músicas do usuário para montar as playlists.
Alguns destaques do recurso incluem:
- Possibilidade de escrever sugestões amplas ou muito detalhadas;
- Atualizações automáticas com novas músicas na frequência escolhida pelo usuário;
- Aba “Ideias” para inspirar sugestões criativas;
- Cada música vem com uma descrição breve explicando por que foi escolhida pelo algoritmo.
Segundo o Spotify, a novidade “acessa todo o seu histórico de audição, desde o primeiro dia”, oferecendo um nível de personalização que não existia nos recursos de inteligência artificial (IA) anteriores da plataforma.

Maior controle do usuário é uma tendência
O Spotify não é pioneiro em dar mais poder aos usuários sobre recomendações algorítmicas. Plataformas, como Meta (Instagram e Threads) e TikTok, já permitem ajustes nos algoritmos, mostrando que a tendência é tornar as recomendações mais participativas.
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O diferencial da Playlist Sugerida está no detalhamento das sugestões e no aproveitamento completo do histórico do usuário, tornando a descoberta musical ainda mais personalizada. O recurso está disponível apenas em inglês e, por enquanto, apenas na Nova Zelândia, mas deve se expandir conforme o Spotify avalia o feedback dos usuários.

Dicas para usar o recurso
Para aproveitar ao máximo o recurso, vale experimentar diferentes tipos de sugestões:
- Pedir playlists por humor, como “músicas para estudar” ou “trilha de treino”;
- Combinar artistas favoritos com gêneros que você quer explorar;
- Ajustar a frequência de atualização automática para não perder novidades;
- Consultar a aba “Ideias” para receber sugestões inesperadas;
- Observar as descrições do algoritmo para entender melhor como suas escolhas influenciam a playlist.
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Motos têm isenção de IPVA? Veja as regras e quem se adequa

Todo início de ano traz aquele “frio na barriga” para os brasileiros com a temporada dos boletos. Entre IPTU, matrícula escolar e material didático, o IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) costuma ser um dos pesadelos no orçamento. Para quem pilota sobre duas rodas, no entanto, o cenário fiscal está mudando.
Nos últimos anos, a pressão para desonerar motocicletas de baixa cilindrada surtiu efeito no Congresso, e dezembro de 2025 trouxe novidades legislativas que podem uniformizar as regras no país. A ideia é aliviar o bolso de quem usa a moto não apenas por lazer, mas como ferramenta essencial de trabalho. Porém, é preciso ter atenção às regras de isenção que ainda possuem “pegadinhas” regionais importantes.
Quais motos e/ou motociclistas têm isenção de IPVA?
A isenção costuma vir de duas frentes: a potência do motor (cilindrada) ou a “idade” da moto.
1. A regra das 170 cilindradas: Em 2022, o Senado aprovou uma resolução que autoriza alíquota zero de IPVA para motos de até 170 cilindradas. Isso abrange os modelos mais vendidos do Brasil, como a Honda CG 160 e a Biz.
- Onde vale? O Senado autorizou, mas cada governador decide se adota. Estados como Paraná (PR), Paraíba (PB) e Acre (AC) já aderiram ao benefício.
- Atenção: Se o seu estado não publicou decreto aderindo à resolução, a cobrança continua normal.

2. A regra da idade (antiguidade): Historicamente, cada estado definia com quantos anos o veículo parava de pagar imposto. No entanto, uma grande mudança ocorreu em dezembro de 2025: a Câmara dos Deputados aprovou a PEC que isenta do IPVA todos os veículos terrestres com 20 anos ou mais de fabricação em todo o território nacional.
Até que essa regra seja totalmente regulamentada e aplicada em todos os estados para o calendário vigente, vale consultar a tabela atual de cada local:
- 10 anos: Amapá e Rio Grande do Norte.
- 15 anos: Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro e Sergipe.
- 18 anos: Mato Grosso.
- 20 anos: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Acre.
- 30 anos: Santa Catarina e Tocantins (estes estados serão os mais beneficiados pela nova PEC, que reduzirá essa exigência para 20 anos).
- Exceções: Minas Gerais e Pernambuco historicamente não aplicavam isenção pura por idade (exigindo placas pretas de coleção ou tendo regras de redução progressiva), cenário que a nova emenda constitucional visa corrigir obrigatoriamente.
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O condutor também pode ser isento?
Sim! A isenção não olha apenas para a máquina, mas também para quem a pilota.
- Pessoas com deficiência (PcD): Motociclistas com deficiências físicas, visuais, mentais severas ou autismo têm direito à isenção. A moto muitas vezes precisa ser automática (scooter) ou adaptada. O teto de valor do veículo para conseguir o benefício varia por estado (geralmente entre R$ 70 mil e R$ 120 mil).
- Profissionais (mototaxistas e entregadores): Diversos municípios e estados oferecem isenção para motos usadas no transporte de passageiros (mototáxi) ou cargas (motofrete), desde que devidamente registradas na categoria de aluguel (placa vermelha).

Como garantir esse direito?
Se você tem direito, não espere sentado. A isenção por idade costuma ser automática (o sistema da Sefaz simplesmente não gera mais o boleto), mas as outras exigem ação ativa.
- Onde ir: Todo o processo é feito junto à Secretaria da Fazenda (Sefaz) do seu estado, e a maioria já oferece sistemas online (como o SIVEI em SP).
- Documentação PcD: É necessário laudo médico do SUS ou credenciado ao Detran, CNH especial (se condutor) e nota fiscal ou documento da moto.
- Documentação profissional: Exige-se o cadastro na prefeitura (licença para motofrete/mototáxi) e a comprovação de regularidade do veículo.
- Prova de Vida: Para PcD e profissionais, a isenção não é eterna. É preciso renovar o pedido ou fazer o recadastramento (anual ou a cada dois anos, dependendo do estado) para provar que você ainda possui o veículo e mantém a condição que gerou o benefício.
Dica final: Com a aprovação da nova PEC dos 20 anos em dezembro de 2025, fique atento ao site da Sefaz do seu estado em janeiro. Se sua moto tem entre 20 e 29 anos e você mora em SC, TO, MG ou PE, as regras podem mudar a seu favor a qualquer momento.
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Hormônios e mente: como eles moldam emoções, memória e estresse

A relação entre mente e corpo sempre intrigou cientistas, mas descobertas recentes mostram que os hormônios têm um papel ainda mais profundo na forma como pensamos, sentimos e reagimos ao mundo. Antes vistos apenas como reguladores de funções biológicas, eles agora são considerados peças-chave para entender transtornos como depressão, ansiedade e até alterações cognitivas ao longo da vida.
Pesquisadores de diferentes áreas vêm demonstrando que os hormônios influenciam diretamente processos, como humor, neurogênese, memória, resposta ao estresse e até a forma como lidamos com vínculos sociais.
Essa atuação ocorre porque eles circulam pelo sangue até se ligarem a receptores específicos, desencadeando reações capazes de alterar o equilíbrio emocional — às vezes de maneira sutil, outras vezes de formas intensas e debilitantes.
O humor e as transições que alteram a saúde mental
Os cientistas já identificaram mais de 50 tipos de hormônios no corpo humano, cada um responsável por orientar processos essenciais, como crescimento, reprodução, sono e funcionamento sexual. Mas, entre todas as funções, a influência sobre o bem-estar mental tem chamado atenção.
Segundo especialistas, variações hormonais são capazes de modificar níveis de neurotransmissores, como serotonina e dopamina, essenciais para o equilíbrio emocional.

Essa influência é evidente em fases de transição hormonal. Na adolescência, por exemplo, meninas passam a ter o dobro de probabilidade de desenvolver depressão em comparação aos meninos — um padrão que se mantém ao longo da vida.
Entre mulheres, oscilações de estrogênio e progesterona antes da menstruação podem gerar irritabilidade, tristeza, ansiedade e, em casos mais graves, o transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM), marcado por alterações intensas de humor.
Na gravidez, na perimenopausa e na menopausa, novos desequilíbrios surgem. A queda abrupta de estrogênio e progesterona após o parto está associada à depressão pós-parto, e até 13% das mulheres podem enfrentar o problema. Já na perimenopausa, flutuações bruscas podem afetar memória e concentração, fenômeno associado à regressão de neurônios e diminuição da neurogênese no hipocampo.
Entre homens, a queda gradual da testosterona também pode gerar mudanças de humor, ainda que de forma menos brusca. Pequenas oscilações parecem suficientes para alterar sensibilidade emocional e bem-estar psicológico em parte da população masculina.
Quando hormônios e estresse entram em conflito
O impacto dos hormônios também aparece na forma como o corpo lida com situações estressantes. O chamado eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA) controla a liberação de cortisol, o hormônio responsável pela resposta de emergência. Em curto prazo, ele ajuda o corpo a reagir. No entanto, quando o estresse se torna crônico, o cortisol passa a danificar neurônios em regiões, como hipocampo, amígdala e córtex pré-frontal.

Esse desgaste pode prejudicar memória, concentração, controle emocional e tomada de decisões. A redução do volume da amígdala, por exemplo, está associada a irritabilidade e emotividade, enquanto a atrofia do córtex pré-frontal compromete a capacidade de raciocínio.
Em contraste, a oxitocina — frequentemente chamada de “hormônio do amor” — aparece ligada à formação de vínculos, sensação de segurança e redução dos efeitos nocivos do estresse. Embora a ciência ainda investigue seus limites, estudos mostram que ela pode aumentar cooperação, empatia e generosidade.
Hormônios que mais influenciam humor e comportamento
- Estrogênio e progesterona: influenciam humor, memória e neurogênese.
- Testosterona: associada a bem-estar, energia e estabilidade emocional.
- Cortisol: regula a resposta ao estresse, mas pode causar danos quando liberado em excesso.
- Oxitocina: ligada à conexão social e à sensação de segurança.
- T3 e T4: hormônios da tireoide que regulam energia; desequilíbrios causam ansiedade ou depressão.
Novos tratamentos
O avanço do conhecimento sobre hormônios abre portas para novos tratamentos. Um dos mais promissores é a brexanolona, medicamento que imita a ação da alopregnanolona e tem alta eficácia contra a depressão pós-parto. Estudos também sugerem que homens com baixa testosterona podem responder melhor a antidepressivos quando suplementam o hormônio.

Entre mulheres na menopausa, terapias com estrogênio — incluindo reposição hormonal — mostram efeitos positivos no humor, ainda que não funcionem para todas. Já no caso do TDPM, alguns métodos hormonais de contracepção podem aliviar os sintomas, enquanto outros podem agravá-los.
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Especialistas afirmam que a principal dificuldade é entender por que algumas pessoas são extremamente sensíveis às flutuações hormonais e outras não. Com esse conhecimento, será possível desenvolver abordagens mais personalizadas e eficazes.
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