Tecnologia
Novo remédio pode evitar danos após concussões
Apesar de conviverem com concussões repetitivas, algumas pessoas nunca desenvolvem lesões ou doenças graves. Isso despertou a curiosidade de alguns cientistas que investigaram uma proteína que atua na proteção do cérebro e encontraram a chave para a questão.
O estudo, publicado na revista PNAS Nexus, desenvolveu um medicamento para prevenir lesões cerebrais a partir de seus achados.
Por que pacientes com concussões repetitivas não desenvolvem doenças graves?
- Pesquisadores estudaram a proteína p17, que desempenha um papel crucial na proteção do cérebro contra danos a longo prazo causados por lesões.
- Quando os neurônios estão estressados, a p17 inicia a produção de uma substância chamada C18-Ceramida, que sinaliza danos neuronais.
- Essas mitocôndrias danificadas são normalmente detectadas e removidas pelas células, mas em testes com ratos sem a proteína p17, isso não ocorreu.
- Como resultado, esses animais desenvolveram déficits sensório-motores após três meses e déficits cognitivos após seis meses.
- Isso sugere que a ausência de p17 torna o cérebro mais vulnerável a danos causados por lesões cerebrais repetitivas.
Leia mais:
- Por que sentimos dor e por que ela é importante?
- “Brain Freeze”: por que a cabeça dói quando tomamos algo gelado muito rápido?
- Implante neural captura informações das profundezas do cérebro
Novo medicamento
A partir da descoberta sobre a p17, a equipe de pesquisa desenvolveu o novo medicamento chamado LCL768. Ele foi projetado para se concentrar nas mitocôndrias danificadas e restaurar o processo de remoção dessas organelas.
Em estudos com camundongos, o tratamento com LCL768 preveniu a degeneração axonal secundária, um processo no qual as partes alongadas dos neurônios responsáveis pela transmissão de sinais elétricos começam a se deteriorar após uma lesão inicial no sistema nervoso. O remédio também melhorou a função cerebral em comparação com camundongos que receberam placebo.
Além disso, ao examinar tecido humano de casos de Lesão Cerebral Traumática (CTE), os pesquisadores descobriram que as amostras positivas para CTE exibiam menor expressão de p17 e menos ceramida C18 mitocondrial em comparação com amostras de controle saudáveis.
A descoberta sugere que medicamentos que promovem um conjunto saudável de mitocôndrias axonais no cérebro podem ser promissores como tratamento preventivo após concussões.
O post Novo remédio pode evitar danos após concussões apareceu primeiro em Olhar Digital.
Tecnologia
Jaguar Land Rover faz investimento alto em empresa de reciclagem
A InMotion Ventures, braço de investimentos da Jaguar Land Rover, investiu US$ 2 milhões em uma empresa de reciclagem de ímãs de terras raras, a Cyclic Materials, elevando sua rodada de financiamento da Série B para US$ 55 milhões. As informações são do Electrek.
A Cyclic Materials, que já conta com o apoio de grandes empresas como BMWi, Microsoft e Hitachi, se destaca pela utilização de tecnologias inovadoras para a reciclagem de ímãs de terras raras, materiais essenciais em uma variedade de produtos, como motores elétricos de veículos, turbinas eólicas, celulares e ferramentas elétricas.
Leia mais:
- Baterias de carros elétricos podem ser recicladas, alega associação
- BMW anuncia acordo para reciclar baterias de carros elétricos
- Jaguar Land Rover investe bilhões em veículos elétricos
Ímãs são cruciais para carros elétricos mais eficazes
- Esses ímãs, especialmente os de neodímio, são fundamentais para aumentar a eficiência de motores de tração elétrica em veículos elétricos, proporcionando maior alcance e reduzindo o consumo de bateria.
- No entanto, menos de 1% dos ímãs de terras raras são reciclados atualmente.
- Enquanto isso, a demanda global por esses materiais está crescendo rapidamente e deverá triplicar até 2030.
A Cyclic Materials planeja usar o investimento para expandir suas operações na América do Norte e Europa, aumentar sua capacidade de processamento e continuar aprimorando suas tecnologias proprietárias.
Entre estas tecnologias estão o MagCycle e o REEPure, projetos que visam criar uma cadeia de suprimentos circular para a reciclagem de óxidos de terras raras mistos.
A empresa está na vanguarda da criação de soluções sustentáveis para atender à crescente demanda por esses materiais, hoje tratados como cruciais em vários mercados.
O post Jaguar Land Rover faz investimento alto em empresa de reciclagem apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
Tecnologia
Pesquisadores dizem que decisões da Meta ameaçam liberdade no Brasil
Em audiência pública em Brasília (DF), nesta quarta-feira (22), pesquisadores e membros de organizações da sociedade civil manifestaram contrariedade às novas políticas da empresa Meta, que alteraram as formas de moderação e que até permitem a publicação de conteúdos preconceituosos. Representantes das plataformas digitais foram convidados, mas não compareceram. A companhia controla as redes Facebook, Instagram e Whatsapp.
Na audiência pública, realizada pela Advocacia-Geral da União (AGU), os pesquisadores chamaram atenção para o fato que essas políticas aumentam as dificuldades de grupos já vulnerabilizados. A professora Rose Marie Santini, diretora do laboratório de estudos de internet da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), afirmou que as decisões da empresa de remodelar programas de checagem de fatos e relaxar os trabalhos de moderação sobre a formação de discursos de ódio representam ameaça à sociedade.
Para ela, uma mudança muito significativa anunciada pelo presidente da Meta, Mark Zuckerberg, foi sobre as alterações dos algoritmos, ao decidir quais vozes serão divulgadas e silenciadas. “Esses algoritmos, programados pela curadoria e moderação de conteúdo, operam sem nenhuma transparência sobre a realidade e sobre seus critérios. Não sabemos quais conteúdos são efetivamente moderados”, ponderou.
A professora afirma que a divulgação dos critérios de moderação demonstrou “graves inconsistências”. “Essa opacidade mina a confiança pública na real preocupação da empresa com a liberdade de expressão. Afinal, a liberdade só é efetiva quando acompanhada de transparência”, argumentou.
Para a pesquisadora, esse tipo de moderação permite que se dê liberdade somente às pessoas escolhidas pela empresa. “O discurso das empresas induz a um entendimento de que a censura só poderia vir do Estado. Contudo, na realidade atual, as plataformas digitais se constituem como a principal estrutura de censura dos usuários na internet”.
Ela entende que essas grandes plataformas detêm mais informações sobre seus usuários do que qualquer Estado tem de seus cidadãos. “(As empresas) Usam dados das pessoas, inclusive os sensíveis, para distribuir anúncios personalizados, independente se são legítimos ou não, se contêm crimes de qualquer ordem ou se colocam os usuários em risco”.
Audiência Pública AGU: Política de Moderação de Conteúdo – Plataformas Digitais – Renato Menezes/AscomAGU
Conteúdos sexistas
A professora de direito Beatriz Kira, da Universidade de Sussex, no Reino Unido, avaliou que a prioridade e o engajamento dos algoritmos das plataformas contribuem para a disseminação de conteúdos sexistas e misóginos que não conseguiriam o mesmo impacto não fosse pela internet. “Tecnologias emergentes com inteligência artificial generativa geraram esse cenário, facilitando novas formas de violência”.
Ela cita a divulgação de conteúdos íntimos, como deep nudes, que evidenciam o uso estratégico da necrologia para reforçar a violência de gênero no âmbito político. “Nesse contexto, mudanças recentes nas políticas de discurso de ódio e a reivindicação do sistema de automatização de organização de conteúdo são profundamente preocupantes. Essas mudanças evidenciam a necessidade urgente de um papel mais ativo do Estado na regulação das plataformas digitais”.
Atenção às crianças
O diretor de políticas e direitos das crianças do Instituto Alana, Pedro Hartung, ressaltou que a moderação de conteúdo por parte das plataformas para a proteção de crianças e prevenção de violências não é só uma necessidade, mas também um dever constitucional. “No caso das crianças, já temos a legislação para basear ações de responsabilização objetiva por conduta própria ou ação por omissão das plataformas”, defendeu.
Hartung contextualizou que 93% de crianças e adolescentes usam a internet no Brasil, 71%, o WhatsApp, além de uma expressiva participação no Instagram e TikTok. “Essa é uma internet que não é uma praça pública, mas sim um shopping, que busca por uma economia da atenção, a exploração comercial das crianças”, explicou.
Ele exemplificou que, como parte desse conteúdo prejudicial, houve no Brasil os ataques nas escolas principalmente no ano de 2023. Ele cita que uma pesquisa da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) conseguiu avaliar a influência do mundo on-line na radicalização desses adolescentes. “É importantíssimo, para a gente, olhar para a moderação de conduta nas plataformas”.
Outro tema que preocupa em relação à infância, segundo Hartung, é o impacto significativo das publicidades e também do crescimento do trabalho infantil artístico nas redes. “É importante ressaltar que a culpa não pode ser colocada exclusivamente em cima das famílias, mas em empresas”.
Violência contra homossexuais
O presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos, Victor De Wolf, também participou da audiência pública, manifestou que a política de monitoramento da Meta já era equivocada e intolerante. “A gente já vê graves crimes de ódio acontecendo, violações, calúnias e golpes. A nossa comunidade não é incomum”.
No texto da Meta, que aponta uma nova política de moderação, há textualmente a informação que haveria permissão para relacionar doença mental a questões de gênero ou orientação sexual.
“Ainda somos um país que mais persegue a comunidade LGBT, e principalmente travestis e transexuais no mundo. Nós ainda somos o país com mais assassina em qualquer relação de direitos”, contextualizou. Para ele, é necessário que a justiça faça o papel de responsabilizar redes que violem os direitos dos cidadãos. “A anarquia digital proposta por esse grupo de empresários, na verdade, nada mais é do que uma ditadura”, disse.
Tecnologia
IPVA 2025: carros elétricos pagam imposto em São Paulo?
Com o aumento da busca por veículos sustentáveis, os carros elétricos têm ganhado destaque no mercado brasileiro. Em meio a esse cenário, muitos proprietários e interessados nesse tipo de automóvel se perguntam: será que os carros elétricos serão isentos ou terão descontos no IPVA 2025 no estado de São Paulo?
Nos últimos tempos, o governo paulista tem debatido políticas voltadas para a isenção ou redução do imposto para veículos menos poluentes, como parte de uma estratégia para incentivar a transição para
uma mobilidade mais sustentável. Confira a seguir como está a regulamentação atual e o que muda para este ano.
Carros elétricos pagarão imposto IPVA 2025 em SP?
Em 2025, no estado de São Paulo, os carros elétricos continuam sujeitos ao pagamento do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores). Recentemente, a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou a Lei 18.065, sancionada em 18 de dezembro de 2024, que concede isenção do IPVA para veículos híbridos e movidos a hidrogênio que atendam a critérios específicos.
Leia mais:
- Quais carros híbridos não pagarão IPVA em SP?
- Qual é o carro elétrico mais barato do Brasil?
- Como funciona um carro elétrico?
Alguns carros híbridos são isentos do IPVA 2025
Para se qualificarem à isenção, os veículos híbridos devem possuir um motor elétrico com potência mínima de 40 kW, alimentado por um sistema de tensão de pelo menos 150 volts, capaz de recuperar energia para as baterias. Além disso, o valor do veículo não pode exceder R$ 250 mil, montante que será atualizado anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Essa regulamentação implica que apenas alguns modelos específicos, como o Toyota Corolla Hybrid e o Toyota Corolla Cross Hybrid, atendem aos requisitos para a isenção. Modelos híbridos leves, como o Fiat Pulse e o Fiat Fastback Hybrid, não se enquadram nos critérios estabelecidos e, portanto, não são beneficiados pela isenção.
Carros elétricos pagam IPVA 2025
É importante notar que veículos totalmente elétricos não foram contemplados nessa isenção
e permanecem sujeitos ao pagamento do IPVA em São Paulo. Essa decisão tem gerado
debates sobre a eficácia das políticas de incentivo à adoção de veículos menos poluentes
no estado.
Portanto, para o ano de 2025, proprietários de carros elétricos em São Paulo devem se
preparar para o pagamento integral do IPVA, conforme as alíquotas vigentes estabelecidas
pelo estado.
O post IPVA 2025: carros elétricos pagam imposto em São Paulo? apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
- Tecnologia1 semana atrás
TikTok: Biden deixa decisão nas mãos de Trump enquanto banimento gera controvérsia
- Cidades3 dias atrás
SJB: UBS de Sabonete é reinaugurada e volta a contar com atendimento odontológico
- Esporte6 dias atrás
Apresentador Léo Batista morre no Rio de Janeiro, aos 92 anos
- Economia1 semana atrás
Receita revoga ato normativo que modernizava fiscalização do Pix
- Negócios5 dias atrás
3 Tipos de Hobbies Essenciais para o Sucesso, Segundo a Ciência
- Concurso Público2 dias atrás
Governo do RJ está com inscrições abertas para o concurso do Corpo de Bombeiros RJ
- Negócios1 semana atrás
CEO da JSL Conta Como Levou a Empresa a Faturar R$ 10 Bilhões
- Cidades3 dias atrás
Prefeitura de SFI conclui pagamento de dezembro dos servidores nesta quinta (23)