Tecnologia
ChatGPT: agora, chatbot pode pensar melhor sobre seu comando antes de respondê-lo

Nesta quinta-feira (6), o ChatGPT passou a pensar melhor suas respostas e a exibir a linha de raciocínio utilizada para formulá-las, aproximando a ferramenta de seu concorrente DeepSeek, que ganhou destaque no final de janeiro.
O novo recurso foi implementado no modelo o3-mini do ChatGPT, disponível tanto para usuários da versão gratuita quanto da paga, e também no modelo o3-mini-high, exclusivo para assinantes. Para acessá-lo, basta clicar na opção “Refletir” antes de enviar o comando.

Como funciona a reflexão profunda do ChatGPT?
- Com a funcionalidade ativada, o ChatGPT informa que está “refletindo” antes de apresentar a resposta;
- Quando o conteúdo é finalizado, o chatbot mostra a resposta principal e permite, opcionalmente, a abertura de um segundo campo, que exibe um resumo da lógica e o tempo despendido para chegar àquela conclusão;
- Segundo o TechCrunch, o recurso não revela o raciocínio completo, mas apresenta as “ideias” do sistema de forma condensada;
- Um porta-voz da OpenAI explicou ao veículo que a funcionalidade elimina conteúdos prejudiciais e, em seguida, simplifica o “pensamento” do aplicativo para compor o texto final.
Leia mais:
- 4 dicas para usar o ChatGPT de modo adequado e seguro
- ChatGPT: 8 prompts para você testar quando estiver entediado
- Para competir com Google e Bing, ChatGPT elimina exigência de login para buscas
A OpenAI, criadora do chatbot, lançou o recurso “Refletir” poucos dias após o lançamento do DeepThink pelo chinês DeepSeek, que também disponibiliza a linha de raciocínio utilizada na formulação das respostas. No DeepThink, essa exibição ocorre em inglês, mesmo quando a consulta é feita em português, rememora o g1.
Ambos os recursos visam permitir que os usuários identifiquem eventuais equívocos na construção das respostas e, assim, possam ajustar ou compreender melhor o caminho seguido pela ferramenta na elaboração do conteúdo.

O post ChatGPT: agora, chatbot pode pensar melhor sobre seu comando antes de respondê-lo apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
Tecnologia
Evidências sugerem que energia escura pode estar mudando e redefinindo destino do Universo

Um conjunto de dados recentes e meticulosos, obtidos por meio do Dark Energy Spectroscopic Instrument (DESI) no Observatório Nacional de Kitt Peak, no Arizona (EUA), aponta para a possibilidade de que a energia escura — a misteriosa força responsável pela aceleração da expansão do Universo — não seja uma constante imutável, como se acreditava até então, mas, sim, um fenômeno dinâmico que varia ao longo do tempo cósmico.

Revolução no modelo cosmológico com a energia escura?
Desde sua descoberta, na década de 1990, a energia escura tem sido considerada fator constante que impulsiona o afastamento cada vez mais acelerado das galáxias, resultando em futuro onde o Universo se expandiria eternamente, num cenário conhecido como “big freeze”.
Contudo, os novos dados do DESI sugerem realidade alternativa: a energia escura pode ter atingido seu pico quando o Universo tinha cerca de 70% da sua idade atual e, desde então, vem perdendo força — atualmente, cerca de 10% mais fraca.
Essa descoberta levanta a possibilidade de que, num futuro distante, a aceleração possa cessar, estabilizando a expansão ou até a revertendo, em um colapso final, o temido “big crunch”.
Papel do DESI e outras observações
- O DESI, equipado com cinco mil fibras ópticas robotizadas, realizou varredura que abrange, aproximadamente, 15 milhões de galáxias e outros objetos celestes, mapeando 11 bilhões de anos de história cósmica com precisão sem precedentes;
- A análise desses dados, conduzida por colaboração internacional de mais de 900 pesquisadores de instituições renomadas, tem provocado intenso debate na comunidade científica;
- Enquanto os resultados do DESI apontam para evolução na intensidade da energia escura em épocas mais recentes, outras observações — como as imagens detalhadas do fundo cósmico de micro-ondas, capturadas pelo Atacama Cosmology Telescope, no Chile — confirmam que, no Universo primordial, os parâmetros do modelo padrão da cosmologia se comportavam conforme o esperado;
- Essa dualidade evidencia que o mistério pode residir na evolução da energia escura depois dos primeiros instantes após o Big Bang, quando o Universo estava com apenas 380 mil anos.
Implicações para o destino do Universo
Os cenários futuros do Universo, até então pautados pelo modelo com energia escura constante, podem sofrer reavaliação profunda. Se a energia escura continuar a enfraquecer, há duas grandes possibilidades:
- Estabilização da Expansão: uma redução gradual na força da energia escura poderia levar o Universo a estado de equilíbrio, evitando tanto a aceleração eterna quanto um eventual colapso;
- Big Crunch: em cenário mais dramático, se a energia escura diminuir a ponto de se tornar negativa, ela poderia se somar à gravidade, invertendo o processo de expansão e provocando o colapso do Universo em “big crunch”, possivelmente abrindo caminho para novo ciclo cosmológico.
Essa reinterpretação do destino cósmico revisita questões fundamentais sobre a natureza da energia escura, a qual, apesar de representar cerca de 70% do conteúdo total do Universo, continua sendo uma das maiores incógnitas da ciência moderna.

Leia mais:
- Como é viver na Estação Espacial Internacional?
- Qual é a origem dos nomes dos planetas do Sistema Solar?
- Explosões de anãs brancas podem desvendar o que é a energia escura
Debate entre os cientistas
Enquanto alguns pesquisadores, como o Prof. Carlos Frenk, da Universidade de Durham (Reino Unido), e o Prof. Alexie Leauthaud-Harnett, da Universidade da Califórnia, Santa Cruz (EUA), defendem a robustez dos dados e veem neles o início de nova era na cosmologia, outros, como o Prof. George Efstathiou, da Universidade de Cambridge (Inglaterra), permanecem cautelosos, ressaltando que os resultados ainda não alcançaram o limiar estatístico de cinco sigma, considerado indispensável para uma descoberta definitiva.
Mesmo os céticos reconhecem que o acúmulo de evidências tem estimulado debates e incentivado a comunidade a repensar os fundamentos que, há décadas, sustentavam o modelo cosmológico. “Se esses resultados forem confirmados, teremos de encontrar novo mecanismo que explique a variação na energia escura — e isso pode significar reformulação radical de nossa compreensão do Universo”, afirmou o Prof. Ofer Lahav, do University College London (Inglaterra), ao The Guardian.
Perspectivas futuras
A busca por respostas continua, com o DESI previsto para coletar dados por mais um ano, visando mapear cerca de 50 milhões de galáxias e objetos luminosos.
Em paralelo, outras missões e instrumentos, como o telescópio espacial Euclid, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), o Observatório Vera C. Rubin e o Roman Space Telescope, da NASA, prometem fornecer observações ainda mais detalhadas, contribuindo para desvendar os segredos da energia escura.
Andrei Cuceu, pesquisador do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, à BBC, afirma que “estamos, literalmente, deixando o Universo nos contar como ele funciona. Pode ser que ele seja muito mais complexo do que imaginávamos.”

A possibilidade de que a energia escura não seja uma constante, mas um fenômeno em evolução, coloca a cosmologia à beira de potencial revolução teórica.
Se esses achados se confirmarem, as consequências serão profundas não apenas para a compreensão do passado e presente do Universo, mas, também, para as previsões sobre seu futuro.
A comunidade científica, com suas variadas opiniões e abordagens, se prepara para um período de intensa investigação, no qual o Universo pode, finalmente, revelar novos segredos que desafiarão os paradigmas estabelecidos há quase um século.
O post Evidências sugerem que energia escura pode estar mudando e redefinindo destino do Universo apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
Tecnologia
Oracle deve salvar o TikTok nos EUA; saiba como

A Oracle está perto de fechar um acordo para garantir a manutenção do TikTok nos EUA em troca de pequena participação nas operações da empresa no país, segundo informações da Bloomberg.
O plano foi discutido com a administração do presidente Donald Trump na semana passada e incluiria a garantia de que a versão atualizada do TikTok nos EUA não teria um “backdoor” que o governo chinês poderia explorar.
Ainda de acordo com a Bloomberg, o acordo pode deixar o algoritmo da rede social chinesa sob controle da ByteDance, empresa-mãe do aplicativo na China.

O governo chinês está ciente das negociações e só aprovará o acordo se o algoritmo continuar sendo controlado pela China. A Oracle poderia, assim, evitar a proibição do TikTok nos EUA.
Leia mais:
- TikTok: quatro grupos negociam compra da rede social, diz Trump
- Como assistir a vídeos offline no TikTok
- TikTok estaria recebendo dinheiro por lives sexuais com crianças
Governo dos EUA ainda demonstra preocupação com TikTok
- Apesar do Projeto Texas, que, desde 2022, tenta tranquilizar o governo dos EUA ao rotear dados dos usuários estadunidenses para servidores da Oracle, surgiram dúvidas sobre a segurança;
- Relatos indicam que funcionários chineses ainda poderiam acessar os dados dos usuários e o governo dos EUA não ficou convencido de que as medidas eram suficientes;
- Em dezembro, um tribunal de apelações concluiu que o TikTok não havia resolvido adequadamente as preocupações de segurança nacional.
O vice-presidente doa EUA, JD Vance, comentou que espera um acordo que atenda às preocupações de segurança até o prazo de 5 de abril, data-limite para salvar a plataforma.
Trump já havia aprovado a proposta da Oracle para o TikTok em 2020. Nenhuma das empresas se pronunciou sobre o assunto.

O post Oracle deve salvar o TikTok nos EUA; saiba como apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
Tecnologia
Astronautas “presos” no espaço: Olhar Digital transmite chegada à Terra ao vivo

Eles estão a caminho! Finalmente, os astronautas Sunita Williams e Butch Wilmore, da NASA, deixaram a Estação Espacial Internacional (ISS) para voltar para a Terra. Isso acontece após uma prorrogação em mais de 280 dias da missão original – o primeiro Teste de Voo Tripulado (CFT-1) da cápsula Starliner, da Boeing. E você pode acompanhar a chegada junto com o Olhar Digital!
A dupla vem “de carona” com os membros da missão SpaceX Crew-9 (Nick Hague, também da NASA, e o cosmonauta Aleksandr Gorbunov, da agência espacial da Rússia), a bordo da cápsula Dragon Freedom, que permaneceu ancorada no laboratório orbital ao longo de seis meses, desde setembro.

Com a chegada da missão Crew-10, na madrugada de domingo (16), o time foi substituído por outros quatro astronautas, recebendo autorização para retornar à Terra. A princípio, isso aconteceria na quarta-feira (19), mas a NASA informou, em comunicado, que o processo seria antecipado porque as condições climáticas estariam mais favoráveis na região onde a nave vai pousar (na costa do Golfo da Flórida).
A previsão é que o mergulho no oceano com a ajuda de paraquedas ocorra às 18h57 (pelo horário de Brasília). desta terça-feira (18) – com transmissão em tempo real em todos os canais oficiais do Olhar Digital: no YouTube, Facebook, Instagram, LinkedIn e TikTok.

Com início às 17h45, a live terá apresentação de Bruno Capozzi, nosso editor-executivo, e do astrônomo Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon) e colunista do Olhar Digital.
Vamos relembrar a saga dos astronautas “presos” no espaço:
- O Teste de Voo Tripulado da Starliner – ou CFT, na sigla em inglês – foi lançado no dia 5 de junho de 2024, no topo de um foguete Atlas V, da United Launch Alliance (ULA), a partir da Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida;
- Isso aconteceu após uma série de adiamentos;
- A última suspensão foi em razão de um vazamento de hélio na cápsula;
- O problema não foi entendido como tão grave, e a espaçonave decolou rumo à ISS;
- No trajeto, mais vazamentos de hélio foram identificados;
- A acoplagem também apresentou problema: uma anomalia fez cinco dos 28 propulsores do módulo falharem em seu funcionamento, atrasando a ancoragem em mais de uma hora;
- Em agosto, a NASA anunciou que Williams e Wilmore vão voltar para casa em uma espaçonave Dragon, da SpaceX, junto com os tripulantes da missão Crew-9 (que foi lançada com apenas dois membros justamente para esse fim);
- Já a cápsula Boeing Starliner foi enviada de volta à Terra vazia, por motivos de segurança, em setembro.
Quem são os outros dois astronautas que chegam na mesma nave?
Conforme mencionado acima, além dos astronautas “resgatados” da missão Starliner CFT-1, a cápsula Dragon Freedom traz também Nick Hague, da NASA, e Aleksandr Gorbunov, da agência espacial russa (Roscosmos), membros da missão SpaceX Crew-9 – que chegou à ISS em 29 de setembro de 2024.
Inicialmente, a tripulação contaria com quatro integrantes, mas a composição precisou ser alterada. Os assentos das astronautas norte-americanas Zena Cardman e Stephanie Wilson, que participariam da missão, foram ocupados por simuladores de massa, enquanto ambas permanecem elegíveis para futuras missões.
Essa alteração foi justamente para acomodar Sunita Williams e Butch Wilmore na tão aguardada viagem de volta para casa.
O post Astronautas “presos” no espaço: Olhar Digital transmite chegada à Terra ao vivo apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
- Geral1 semana atrás
Reunião entre prefeita, secretários e vereadores alinha ações para beneficiar a população
- Negócios1 semana atrás
Brasileira É a Nova Head Global de Comunicações da Siemens
- Negócios1 semana atrás
Presença no Escritório Passa a Ser Critério para Bônus
- Saúde6 dias atrás
Dispositivo usa ondas sonoras para “quebrar” pedras nos rins
- Saúde1 semana atrás
Vereador Leandro Babão propõe implantação da Telemedicina em São Francisco de Itabapoana
- Tecnologia6 dias atrás
Conheça o túnel submerso que vai mudar o mapa da Europa
- Tecnologia1 semana atrás
Até quando posso entregar minha declaração de Imposto de Renda 2025?
- Justiça7 dias atrás
Moraes libera para julgamento denúncia contra Bolsonaro e outros sete