Tecnologia
Acha que engana? Professor cria marca d’água para detectar IA

Os treinamentos constantes dos modelos de inteligência artificial (IA) têm tornado cada vez mais difícil saber se os textos foram escritos por uma IA ou por humanos. Por isso, um professor da Universidade da Flórida (UF) (EUA) decidiu criar ferramenta que pode ajudar nessa distinção.
Uma marca d’água invisível para Grandes Modelos de Linguagem (LLM, na sigla em inglês) está sendo desenvolvida para detectar conteúdo gerado por IA — mesmo alterado ou parafraseado. O recurso está passando por testes no supercomputador HiPerGator da instituição.
“Se sou um estudante e estou escrevendo minha lição de casa com o ChatGPT, não quero que meu professor detecte isso”, disse Yuheng Bu, Ph.D., professor assistente no Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da Faculdade de Engenharia Herbert Wertheim.
No ano passado, pesquisadores da Universidade de Reading (Reino Unido) fizeram o seguinte teste: criaram perfis falsos de alunos e escreveram suas tarefas usando plataformas básicas geradas por IA para, depois, tentar detectar IA no conteúdo.
“No geral, as submissões de IA beiraram a indetectável, com 94% não sendo detectadas”, observou o estudo, publicado na PLOS. “Nossa taxa de detecção de 6% provavelmente superestima nossa capacidade de detectar o uso de IA no mundo real para trapacear em exames.”

Leia mais:
- Chatbot DeepSeek: como usar a nova inteligência artificial chinesa
- 5 melhores cursos de IA para iniciantes
- DeepSeek: Lenovo vai oferecer IA chinesa em seus produtos
Como funciona a marca d’água para detectar IA?
A nova tecnologia foca em dois aspectos principais: manter a qualidade do texto gerado pelo LLM após a aplicação da marca d’água e garantir a robustez do sistema contra várias modificações, permanecendo imperceptível para humanos.
Mesmo que um usuário reescreva completamente o texto, com substituição de sinônimos e paráfrase, a marca d’água permanece detectável pelo sistema, desde que a semântica permaneça inalterada.
Em 2023, o Google DeepMind também lançou marca d’água de detecção de texto, mas, segundo Bu, o método da UF “as aplica a apenas um subconjunto de texto durante a geração. Então, ele alcança melhor qualidade de texto e maior robustez contra ataques de remoção”.

O grande desafio, agora, é tornar a chave de detecção acessível para o público. “A entidade que aplica a marca d’água também detém a chave necessária para detecção. Se o texto for marcado com marca d’água pelo ChatGPT, a OpenAI possuiria a chave correspondente necessária para verificar a marca d’água”, disse Bu.
“Um próximo passo crucial é estabelecer ecossistema abrangente que imponha o uso de marca d’água e distribuição de chaves ou desenvolver técnicas mais avançadas que não dependam de chave secreta”, concluiu.
O post Acha que engana? Professor cria marca d’água para detectar IA apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
Tecnologia
iFood acusa ex-funcionários que estão na 99Food de uso indevido de dados sigilosos

A disputa entre empresas de entrega de comida ganhou novos contornos com o avanço de ações judiciais movidas pelo iFood contra ex-funcionários que migraram para a rival 99Food. A empresa afirma suspeitar que informações confidenciais estariam sendo utilizadas pela concorrente em negociações com restaurantes, em um cenário de acirramento da competição no setor.
Donos de estabelecimentos com contratos de exclusividade com o iFood relataram à Folha de S.Paulo que, em reuniões promovidas pela 99, executivos da companhia chinesa apresentaram propostas para que rompessem seus acordos e migrassem para a plataforma recém-lançada.

Segundo esses empresários, durante as conversas, foram exibidos dados, como faturamento, tíquete médio de clientes, multas previstas para quebra de contrato e períodos de vigência — informações que, afirmam, seriam de acesso exclusivo do iFood e dos parceiros.
Em nota enviada ao Olhar Digital, o iFood afirma que “identificou o uso de informações sigilosas relacionadas a seus restaurantes parceiros de forma ilegal”. “De acordo com evidências apresentadas por donos de restaurantes, dados de acesso restrito estão sendo apresentados em propostas comerciais de concorrentes”, prossegue.
“O iFood repudia qualquer prática de concorrência desleal e continuará trabalhando para a construção de um ambiente transparente e ético no mercado de delivery, que faça jus à importância que o setor tem para o país e para os brasileiros”, pontua.
O OD também entrou em contato com a 99 para um posicionamento oficial a respeito das acusações e aguarda retorno.
Briga acirrada entre iFood e 99
- Nos últimos meses, o setor tem enfrentado uma disputa marcada por acusações de espionagem, furto de dados e pressão sobre funcionários;
- A reentrada da 99 no segmento e a chegada da também chinesa Keeta, que começou a operar na capital paulista neste mês, intensificaram o cenário;
- A prática de contratos de exclusividade, já investigada anteriormente pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), segue como um dos principais pontos de tensão;
- No mês passado, a Folha trouxe que restaurantes que romperam acordos com o iFood registraram queda acentuada de faturamento, que atribuíram ao que consideraram uma possível retaliação da plataforma;
- Além da concorrência por clientes e restaurantes, há também uma disputa por profissionais;
- Pessoas com conhecimento do assunto afirmaram ao jornal que existem ações judiciais envolvendo pelo menos cinco ex-funcionários do iFood que migraram para a 99.
Leia mais:

Casos na Justiça
Segundo informações da Folha, em meados deste ano, o iFood acionou judicialmente um ex-executivo que, mesmo tendo assinado um acordo de não competição (“non-compete”), foi contratado pela empresa chinesa.
Segundo o processo, as cláusulas proibiam o profissional de atuar em concorrentes por seis meses, período pelo qual ele receberia o equivalente ao último salário fixo.
Um juiz do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região determinou que um funcionário da área de vendas se desligasse imediatamente da 99, sob pena de multa diária de R$ 500. Ele deixou a empresa e as partes firmaram acordo, que incluiu a retomada dos pagamentos pelo período de não competição. O processo não mencionou uso irregular de dados.
Outro episódio ocorreu no fim de outubro, quando um ex-funcionário foi alvo de busca e apreensão em Piracicaba (SP). Celulares, computadores e pendrives foram recolhidos pela Polícia Civil. O caso segue sob sigilo.
Pessoas próximas às investigações afirmaram ao periódico que a queixa apresentada pelo iFood aponta que o ex-colaborador teria transferido dados de clientes e outras informações internas para dispositivos pessoais. Parte do conteúdo teria sido compartilhada, o que ele nega. A perícia do material ainda é aguardada.
“É importante esclarecer que os casos de buscas e apreensões envolveram ex-colaboradores que, à época, possuíam acesso autorizado a determinadas informações em razão de suas funções na empresa. Trata-se, portanto, de uso indevido de dados, e não de um vazamento decorrente de falha sistêmica. Essas situações resultaram do descumprimento de protocolos internos e são tratadas com rigor pela companhia, inclusive no âmbito legal”, finaliza o iFood.
Um terceiro ex-funcionário investigado, também contratado pela 99, teria compartilhado arquivos internos com pessoas externas à empresa, segundo relatos de pessoas a par do caso. Os downloads teriam ocorrido próximo à sua saída do iFood, motivando reclamação trabalhista e abertura de inquérito.
À Folha, o advogado trabalhista Mauricio Corrêa da Veiga afirmou que, ao trocar de emprego, um trabalhador pode levar consigo apenas o conhecimento geral adquirido na experiência profissional, como habilidades técnicas e visão de mercado.

Informações sigilosas, como segredos comerciais, dados de clientes, preços, contratos e informações financeiras sensíveis não podem ser compartilhadas. Segundo ele, se uma empresa concorrente utiliza documentos obtidos irregularmente, pode ser responsabilizada civil e criminalmente por concorrência desleal.
O especialista destaca ainda que cláusulas de não concorrência devem estar previstas no contrato de trabalho. Caso não exista esse dispositivo, o profissional é livre para migrar para empresas concorrentes, desde que mantenha o sigilo sobre dados sensíveis.
O post iFood acusa ex-funcionários que estão na 99Food de uso indevido de dados sigilosos apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
Tecnologia
O que é o Spotify Wrapped Party? Confira a novidade e como interagir com seus amigos

O Spotify Wrapped Party, ou “Festinha da Retrospectiva”, é a nova funcionalidade lançada pelo Spotify em 2025 que leva a retrospectiva musical anual a um novo nível. Com essa novidade, os usuários podem transformar seus dados de audição em uma competição divertida com amigos, revelando estatísticas curiosas e compartilhando momentos musicais marcantes. Sobretudo, a palavra-chave aqui é: interação, uma vez que o Wrapped Party é uma forma de celebrar o ano musical com quem você mais gosta.
Então, se você já é fã do Spotify Wrapped tradicional, vai se surpreender com a versão Party. Neste artigo, você vai entender o que é essa nova experiência, como ela se diferencia da retrospectiva comum e, principalmente, como criar sua própria festa musical e convidar seus amigos para participar. Continue lendo e descubra como tornar sua retrospectiva ainda mais memorável.
Leia mais
- Spotify Wrapped 2025 é liberado; veja como acessar sua retrospectiva
- Como conversar com amigos pelo Spotify
- 7 recursos disponíveis no Spotify para encontrar uma playlist perfeita
Qual a diferença entre o Spotify Wrapped e a versão Party?
O Spotify Wrapped é a retrospectiva anual que mostra os dados de audição de cada usuário: músicas mais ouvidas, artistas favoritos, gêneros predominantes, podcasts e até a chamada “idade musical”. Ele está disponível para todos os usuários com conta ativa que tenham ouvido pelo menos 30 faixas de cinco artistas diferentes entre janeiro e novembro. A experiência pode ser acessada pelo aplicativo móvel (iOS e Android) ou pelo site oficial do Spotify.
Já o Spotify Wrapped Party é uma extensão social dessa retrospectiva. Disponível apenas no aplicativo móvel, essa versão permite que você crie uma sala com até nove amigos para comparar os dados de audição em tempo real. No entanto, a interface é semelhante à do Wrapped tradicional, mas com elementos interativos como emojis, prêmios personalizados e estatísticas comparativas. Entre os destaques estão categorias como “Mais Obcecado”, “Escuta Mais Rara” e “Compatibilidade Musical”.
Principais vantagens da versão Party:
- Transformar o Wrapped em uma experiência coletiva.
- Descobrir curiosidades musicais entre amigos.
- Compartilhar resultados e reações com emojis.
- Criar uma sala personalizada com nome e imagem.
- Reassistir à festa depois, mesmo após o encerramento.
Spotify Wrapped Party: como interagir com os amigos?
Tempo necessário: 3 minutos
Como usar o Spotify Wrapped Party
- Abra o aplicativo do Spotify
Acesse o aplicativo e encontre na barra superior a Retrospectiva. Em seguida, clique nela para abrir.

- Busque por “Wrapped Party”/Festinha da Retrospectiva
Após clicar na aba superior em Retrospectiva, você deve buscar por Wrapped Party ou “Festinha da Retrospectiva”.

- Toque em “Começar sua festa”
Agora, você já pode começar os primeiros passos para fazer sua festa no Spotify. Escolha uma foto criativa e divertida e edite o nome que desejar. Mas não esqueça, que essa parte ficará visível para seus amigos.

- Compartilhe o link ou código de convite
Na sequência, você poderá compartilhar o link da sua Festinha da Retrospectiva com até nove amigos. A partir daí, você pode iniciar a experiência para visualizar estatísticas comparativas, reagir às descobertas dos amigos usando emojis, compartilhar seus resultados nas redes sociais e, se quiser reviver os momentos, reveja à festa quantas vezes desejar.

Essa funcionalidade é ideal para quem quer transformar dados em diversão, criando uma verdadeira celebração musical com os amigos. Mas vale lembrar que todos os participantes precisam ter acesso ao Wrapped e estar online para participar da festa.
O post O que é o Spotify Wrapped Party? Confira a novidade e como interagir com seus amigos apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
Tecnologia
Novo recurso do Spotify promete playlists feitas sob medida a partir do seu gosto

O Spotify está testando um novo recurso que promete transformar a forma como você descobre músicas. Chamado “Playlist Sugerida”, ele permitirá que os usuários escrevam suas próprias sugestões e vejam o algoritmo montar playlists personalizadas a partir delas.
Segundo o Endgadget, o beta começa em 11 de dezembro na Nova Zelândia e utilizará todo o histórico de audição do usuário para criar playlists sob medida, oferecendo recomendações muito mais precisas que os métodos tradicionais.

Como a Playlist Sugerida do Spotify funciona
Ao acessar o recurso, os assinantes participantes poderão digitar exatamente o que desejam ouvir, seja um gênero, artista ou clima específico. O Spotify combinará essas sugestões com o histórico de músicas do usuário para montar as playlists.
Alguns destaques do recurso incluem:
- Possibilidade de escrever sugestões amplas ou muito detalhadas;
- Atualizações automáticas com novas músicas na frequência escolhida pelo usuário;
- Aba “Ideias” para inspirar sugestões criativas;
- Cada música vem com uma descrição breve explicando por que foi escolhida pelo algoritmo.
Segundo o Spotify, a novidade “acessa todo o seu histórico de audição, desde o primeiro dia”, oferecendo um nível de personalização que não existia nos recursos de inteligência artificial (IA) anteriores da plataforma.

Maior controle do usuário é uma tendência
O Spotify não é pioneiro em dar mais poder aos usuários sobre recomendações algorítmicas. Plataformas, como Meta (Instagram e Threads) e TikTok, já permitem ajustes nos algoritmos, mostrando que a tendência é tornar as recomendações mais participativas.
Leia mais:
- Stranger Things terá Máquina Musical relembrando músicas marcantes no Spotify
- Spotify lança novo recurso de IA para recapitular audiolivros
- Spotify levará podcasts de vídeo para a Netflix a partir de 2026
O diferencial da Playlist Sugerida está no detalhamento das sugestões e no aproveitamento completo do histórico do usuário, tornando a descoberta musical ainda mais personalizada. O recurso está disponível apenas em inglês e, por enquanto, apenas na Nova Zelândia, mas deve se expandir conforme o Spotify avalia o feedback dos usuários.

Dicas para usar o recurso
Para aproveitar ao máximo o recurso, vale experimentar diferentes tipos de sugestões:
- Pedir playlists por humor, como “músicas para estudar” ou “trilha de treino”;
- Combinar artistas favoritos com gêneros que você quer explorar;
- Ajustar a frequência de atualização automática para não perder novidades;
- Consultar a aba “Ideias” para receber sugestões inesperadas;
- Observar as descrições do algoritmo para entender melhor como suas escolhas influenciam a playlist.
O post Novo recurso do Spotify promete playlists feitas sob medida a partir do seu gosto apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico

Esporte1 semana atrásFlamengo derrota Ceará e coroa ano mágico com título Brasileiro

Tecnologia1 semana atrásTendões artificiais revolucionam robôs biohíbridos e ampliam aplicações

Tecnologia1 semana atrás8 filmes com muito tiro para assistir na Netflix

Saúde1 semana atrásO que é a bronquiolite? Veja sintomas e tratamento

Política1 semana atrásReunião da CCJ da Alerj para avaliar prisão de Bacellar é adiada

Esporte5 dias atrásBrasil abre Copa do Mundo contra Marrocos em Nova Jersey em 13 de junho

Cidades1 semana atrásEncontro de Arborização: Macaé lança manual e se consolida como referência em cidades verdes

Esporte1 semana atrásCopa: Ancelotti diz que Brasil pode vencer todos os jogos da 1ª fase
































