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Saúde

Tatuagem eletrônica monitora o cérebro e pode prever burnout

Redação Informe 360

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Pesquisadores da Universidade do Texas em Austin, EUA, criaram uma tatuagem eletrônica facial que pode monitorar o cérebro e prever casos de burnout. A e-tattoo temporária e sem fio foi detalhada recentemente em um artigo publicado na revista Device

Entenda:

  • Uma nova tatuagem eletrônica pode prever burnout;
  • O dispositivo – sem fio e temporário – usa eletrodos descartáveis para analisar as ondas cerebrais e medir os níveis de sobrecarga e exaustão do cérebro;
  • Os criadores apontam que a e-tattoo é mais precisa e acessível do que os dispositivos de eletroencefalograma (EGG).
Tatuagem eletrônica prevê casos de burnout. (Imagem: Huh et al./Device)

A equipe aponta que, ao analisar as ondas cerebrais do usuário e seus níveis de sobrecarga e exaustão, a tatuagem eletrônica pode ser uma aliada para alcançar o equilíbrio na produtividade, concentração e saúde em empregos nos quais o usuário está sob constante e elevada pressão.

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E-tattoo também mede o movimento dos olhos

Em comunicado, Nanshu Lu, coautora sênior do estudo, explica que a tatuagem temporária soluciona um desafio encontrado nos dispositivos de eletroencefalograma (EEG): “Esses capacetes, embora tenham mais sensores para diferentes regiões do cérebro, nunca recebem um sinal perfeito porque o formato da cabeça de cada um é diferente.” Por outro lado, a e-tattoo feita sob medida para o usuário “garante que os sensores estejam sempre no local correto e recebendo os sinais.”

A tecnologia consiste em um eletrodo descartável sem fio que vai da testa às maçãs do rosto, e outra e-tattoo fixada atrás de uma das orelhas do paciente. Além de quatro canais de EEG na testa, o dispositivo também conta com dois canais de eletro-oculograma (EOG) para medir os movimentos dos olhos.

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Representação de síndrome do burnout
Tatuagem eletrônica promove equilíbrio entre produtividade e saúde. (Imagem:REDPIXEL.PL/Shutterstock)

Tatuagem eletrônica é acessível, aponta equipe

Testada em seis participantes em um exercício de treinamento cognitivo, a tatuagem eletrônica detectou e previu sobrecarga do cérebro com base nas potências das ondas delta, teta, alfa, beta e gama, relacionadas a diferentes estados de consciência do indivíduo.

Em comparação aos aparelhos tradicionais de EEG, o dispositivo é acessível: cada tatuagem descartável custaria menos de US$ 20, com os chips de computador e a bateria estimados em US$ 200 pela equipe. “Um dos meus desejos é transformar a e-tattoo em um produto que possamos usar em casa”, diz Luis Sentis, autor correspondente da pesquisa.

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Saúde

Tomografia e exames de imagem causam câncer? Entenda a polêmica

Redação Informe 360

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Uma descoberta preocupante vem ganhando espaço nos noticiários: um estudo da Universidade da Califórnia em São Francisco (UCSF) sugere que o uso excessivo de tomografias pode estar ligado a até 5% dos casos anuais de câncer. O dado acende um alerta sobre os riscos da exposição frequente à radiação presente no exame, e levanta uma dúvida crucial: afinal, tomografia computadorizada causa câncer?

Embora o estudo tenha causado preocupação, especialistas alertam para diversas ressalvas quanto às suas conclusões. Por isso, reunimos os principais pontos levantados por profissionais da área para analisar o que é cientificamente válido, e o que exige cautela na interpretação dos dados.

É verdade que exames de imagem, como tomografias, podem causar câncer?

Tomografia. Accuray/Unsplash
Estudo na Califórnia aponta risco de câncer em exames de tomografia. Accuray/Unsplash

O estudo da Universidade da Califórnia em São Francisco (UCSF) gerou grande repercussão ao estimar que até 5% dos casos de câncer nos EUA poderiam estar ligados ao uso excessivo de tomografias computadorizadas.

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O levantamento feito com mais de 93 milhões de tomografias em 62 milhões de pacientes nos Estados Unidos revelou que a exposição à radiação ionizante desses exames pode trazer riscos reais à saúde. Ao calcular as doses de radiação aplicadas, os pesquisadores observaram que mesmo pequenos riscos de câncer se tornam significativos diante do alto número de exames realizados anualmente.

Segundo o estudo, cerca de 103 mil casos de câncer podem surgir devido à radiação das tomografias feitas em apenas um ano, representando até 5% dos novos diagnósticos anuais de câncer.

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Esse índice foi comparado ao impacto de fatores como alcoolismo e obesidade, sugerindo que, embora a tomografia seja uma ferramenta essencial na medicina, seu uso deve ser avaliado com cautela para evitar consequências à saúde pública. No entanto, especialistas têm feito ressalvas importantes sobre essa conclusão.

Por que especialistas estão questionando a conclusão desse estudo?

Jovem com uma criança aguardando para realizar uma tomografia computadorizada.
Bebês são os mais vulneráveis à radiação de tomografias computadorizadas/Shutterstock_Svitlana Hulko

Apesar da repercussão, o estudo da Universidade da Califórnia em São Francisco enfrenta críticas relevantes da comunidade médica. Um dos principais pontos é a ausência de grupo de controle, ou seja, não houve comparação com pessoas que nunca realizaram tomografias, o que compromete a precisão das estimativas.

Além disso, os pesquisadores basearam seus cálculos de risco em dados de sobreviventes dos bombardeios de Hiroshima e Nagasaki, que foram expostos a doses agudas e únicas de radiação, muito superiores às doses fracionadas e controladas usadas em tomografias computadorizadas.

Essa comparação é considerada inadequada por muitos especialistas, já que os contextos são completamente distintos.

Jovem médico examinando a imagem de raio-x da tomografia computadorizada
Especialistas questionam estudo sobre o risco de câncer em tomografias/Shutterstock_
Andrew Angelov

Diversas entidades médicas, como o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) e organizações nos Estados Unidos, têm se manifestado em defesa do uso responsável da tomografia. Eles destacam que o exame é essencial para diagnósticos precisos e que os riscos devem ser avaliados com base em evidências clínicas reais, não apenas projeções estatísticas.

Segundo posicionamento do CBR, o modelo adotado no estudo parte da suposição de que qualquer exposição à radiação (por menor que seja) eleva proporcionalmente o risco de câncer. No entanto, essa hipótese é alvo de críticas, uma vez que se trata das doses baixas e fracionadas, comuns na maioria das tomografias realizadas atualmente.

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Além disso, o CBR ressalta que os resultados do estudo não foram obtidos por meio de observações clínicas diretas, mas sim por modelagens estatísticas e projeções teóricas, o que levanta dúvidas sobre sua aplicabilidade na prática médica cotidiana.

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Saúde

Usar celular no vaso traz riscos à saúde? Veja o que a medicina diz

Redação Informe 360

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Hoje em dia, o celular é mais do que um acessório. Ele virou uma extensão do nosso próprio corpo. Está presente nas mãos durante o café da manhã, nos bolsos no caminho para o trabalho e, cada vez mais, acompanha as pessoas até mesmo em seus momentos mais íntimos.

Entre mensagens, vídeos e redes sociais, muitos não desgrudam do aparelho nem mesmo na hora de ir ao banheiro. Esse costume, embora comum, pode trazer sérias consequências.

Assim como o uso do celular ao volante já provou ser uma combinação perigosa no trânsito, seu uso prolongado no vaso sanitário também tem levantado alertas médicos por estar associado a riscos à saúde que vão muito além da distração.

Quais os riscos que usar celular no vaso sanitário pode trazer à saúde?

Imagem: Freepik

A imagem é comum. Celular na mão, porta fechada e alguns minutos de silêncio no banheiro. Mas esse hábito aparentemente inofensivo pode ter consequências sérias. Um caso recente ocorrido em Zhengzhou, na província de Henan, na China, reacendeu o debate sobre os perigos dessa prática.

Um homem de 33 anos sofreu um prolapso retal de 13 centímetros após passar cerca de duas horas assistindo vídeos no celular enquanto usava o vaso sanitário. O caso foi confirmado por Gao Zongyue, especialista colorretal do Hospital Provincial de Medicina Tradicional Chinesa de Henan, que atendeu o paciente com fortes dores abdominais e sangramento.

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O diagnóstico foi categórico. O homem apresentava um prolapso retal de grau 3, o mais severo, em que parte do intestino se projeta para fora do corpo. Os médicos alertaram que, sem cirurgia, ele poderia sofrer novos episódios apenas ao tossir ou fazer esforço físico.

O paciente relatou que frequentemente assistia a vídeos curtos no celular enquanto usava o banheiro, com sessões que ultrapassavam as duas horas. O médico Zhang Shengwei, do Hospital Popular de Zhengzhou, aproveitou o caso para alertar sobre os riscos do uso prolongado do vaso, especialmente quando associado ao uso de celulares.

Prolapso retal e esforço excessivo

Passar muito tempo sentado no vaso pode gerar congestão anal, o que aumenta a pressão nos vasos sanguíneos da região. Isso pode causar ou agravar condições como hemorroidas e, em casos mais extremos, levar ao prolapso retal, como no episódio relatado na China.

Segundo os especialistas citados pela United Daily News, mesmo três minutos já seriam suficientes para causar o início da congestão retal, e quanto mais tempo se passa sentado, maior é o risco.

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Confusão nos sinais do corpo

A posição prolongada no vaso também pode enganar o sistema nervoso, enviando sinais falsos ao cérebro sobre a necessidade de evacuação. Isso cria uma sensação constante de que é preciso ir ao banheiro, o que leva a idas mais frequentes e maior tempo sentado.

O uso do celular agrava esse problema, pois tira o foco do corpo e atrasa o reflexo natural de evacuar, o que pode gerar constipação e tornar o esforço mais intenso e prejudicial.

Consequências para o sistema circulatório

Imagem: medipic/Reprodução

Outro ponto destacado pelos médicos é a redistribuição do sangue enquanto a pessoa está sentada. O fluxo sanguíneo pode se concentrar na parte inferior do corpo, reduzindo o fornecimento de sangue ao cérebro.

Para pessoas com problemas cardiovasculares ou neurológicos, mesmo que controlados, isso pode elevar a pressão arterial e reduzir o fluxo cerebral, aumentando o risco de infarto, derrame ou até morte súbita.

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Tempo ideal e recomendações médicas

A recomendação de especialistas como a médica Farah Monzur, da Stony Brook Medicine, nos Estados Unidos, é que o tempo máximo no banheiro não ultrapasse entre cinco e dez minutos. Prolongar a permanência pode desencadear uma série de efeitos colaterais evitáveis. Monzur alerta que o próprio hábito de levar o celular ao banheiro já prepara o corpo para uma estadia mais longa, o que é prejudicial.

Por isso, ela sugere tornar o ato de sentar-se no vaso sanitário o mais desinteressante possível. Isso significa nada de celulares, revistas ou outros dispositivos. A atenção deve estar voltada para o próprio corpo e para a tarefa a ser cumprida, sem distrações que retardem o processo ou alterem os sinais naturais do organismo.

Alternativas saudáveis

Homem segurando papel higiênico
Thana Prasongsin/iStock

Quando houver dificuldade para evacuar, a recomendação médica é clara. Pare após dez minutos e caminhe por alguns instantes. Esse movimento pode ajudar a estimular os músculos do sistema digestivo.

Além disso, a alimentação também desempenha papel importante. Manter-se hidratado e consumir alimentos ricos em fibras, como aveia e feijão, pode facilitar o trânsito intestinal e evitar o esforço excessivo.

Para o caso do homem de Henan, a cirurgia foi necessária para corrigir o prolapso, mas o caso serve como alerta mundial. A tecnologia mudou nossos hábitos, mas o uso indiscriminado de celulares em momentos íntimos e rotineiros pode custar caro.

Especialistas de diferentes países têm reforçado que a prática de permanecer longos períodos no vaso sanitário, especialmente com distrações como o celular, é uma combinação perigosa para a saúde intestinal e cardiovascular.

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Com informações de VnExpress e Science Alert.

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Saúde

Anvisa interdita medidor de glicose após falhas em testes

Redação Informe 360

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A Anvisa determinou a interdição cautelar do medidor de glicose OK PRO, da empresa Biomolecular Technology, após a reprovação de três lotes em testes da Fiocruz. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (28/7).

Os lotes OKPR000266498, OKPR000266508 e OKPR000266509 apresentaram falhas em rotulagem, conformidade, repetibilidade e reprodutibilidade — fatores que comprometem a precisão da medição de glicose, essencial para o controle de diabetes.

Anvisa
Anvisa recomenda interrupção imediata do uso do medidor de glicose e contato com a fabricante – Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Riscos da medição incorreta

  • Medições incorretas podem levar a erros no uso de insulina ou medicamentos.
  • Por sua vez, aumentando o risco de hipoglicemia (queda acentuada de glicose) ou hiperglicemia (níveis elevados);
  • Potenciais consequências graves são cegueira, falência renal, amputações e problemas cardíacos.

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Médico usando medidor digital de glicose para verificar o nível de açúcar no sangue da amostra para tratar diabetes.
Medida incorreta da glicose no sangue pode acarretar riscos severos para a saúde (Imagem: superbeststock / Shutterstock)

Recomendações da Anvisa

Usuários devem interromper imediatamente o uso dos lotes citados e entrar em contato com a fabricante pelo e-mail sac@bmtmed.com.br para orientações sobre devolução ou substituição.

A Anvisa orienta que consumidores consultem profissionais de saúde em caso de dúvidas e mantenham-se informados por meio da lista oficial de produtos suspensos e interditados, disponível no portal da agência.

Recentemente, a agência também determinou o recolhimento e a suspensão das vendas de um lote de whey protein. A medida foi adotada após a realização de uma análise laboratorial, que detectou substâncias no produto que não são mencionadas no rótulo da embalagem. Leia mais sobre isso aqui.

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diabete
Medidores de glicose são essenciais para quem trata diabetes, e um dispositivo que não funcione com precisão pode ser perigoso – Imagem: Me dia/Shutterstock

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