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Saúde

Produto à base de nicotina tem deixado jogadores de futebol viciados

Redação Informe 360

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Os jogadores de futebol são atletas de alta performance. Por isso, é impensável que eles consumam produtos maléficos à saúde. No entanto, uma alternativa ao cigarro está ganhando cada vez mais espaço, principalmente no futebol inglês.

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Epidemia no futebol inglês

  • Especialistas já falam em uma epidemia de snus na riquíssima Premier League, a liga de futebol inglesa.
  • O produto é feito de tabaco e contém nicotina.
  • Ele é embalado em sachês, como se fosse chá, e pode trazer diversos sabores.
  • A pessoa coloca a peça entre o lábio superior da boca e a linha das gengivas. 
  • Diversos jogadores já foram flagrados usando o produto, inclusive no banco de reservas, durante as partidas.
  • O snus não é proibido, mas esta alternativa ao cigarro pode causar problemas à saúde.

Risco de câncer e problemas cardiovasculares

Um estudo publicado na revista Biology of Sport aponta que a quantidade de nicotina presente num sachê de snus é comparável a um cigarro (15mg por produto), mas leva a uma concentração maior de nicotina no plasma do sangue.

Segundo especialistas, as bolsas na gengiva podem afetar a saúde bucal, com recessão gengival e cárie. Além disso, consumidores regulares têm mais riscos de desenvolver câncer de esôfago e do pâncreas, assim como problemas cardiovasculares.

Apesar dos problemas à saúde, relatos de profissionais do futebol dão conta que o uso do snus está cada vez mais comum na Europa, especialmente na Inglaterra. Mark Gillespie, goleiro do elenco do Newcastle, já foi flagrado usando o produto durante a transmissão de um jogo contra o Liverpool, em abril de 2022. Situação parecida viveu o atacante Bertrand Traoré, então no Aston Villa, em fevereiro de 2023. 

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O atacante Jamie Vardy, do Leicester, foi fotografado uma vez com um pacote na mão, quando estava com a seleção da Inglaterra na Eurocopa de 2016. Ele escreveu em sua autobiografia que o público ficaria “surpreso” com o quão comum é o snus no futebol. O jogador anunciou em 2018 que estava livre do vício.

Uma reportagem do The Athletic, de março do ano passado, revelou que um jogador inglês de “alto nível” era “totalmente dependente de snus”. A matéria também trouxe relatos da venda do produto para menores de idade na categoria de base de um clube da terceira divisão. A publicação menciona o uso nos vestiários do Manchester City e do United.

Em meio a este cenário, a Associação de Jogadores Profissionais da Inglaterra (PFA) acertou, no ano passado, a realização de um estudo com a Universidade de Loughborough sobre o uso de snus no país, no futebol masculino e no feminino. 

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Já a federação de futebol da Inglaterra (FA), responsável pela regulação das substâncias no esporte, observou que o produto não é ilegal e que “não pode impedir os jogadores de usá-lo”. A entidade, no entanto, diz não aconselha o consumo devido aos riscos para a saúde.

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Saúde

Doação de órgãos: como funciona e como fazer

Redação Informe 360

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Ao abordar o assunto sobre doação de órgãos, é importante destacar diversos aspectos, desde o processo de doação em si até questões éticas e legais envolvidas. É uma decisão que implica em um ato voluntário da pessoa que expressa o desejo de doar seus órgãos após a morte para transplantes.

Entretanto, não é necessário apenas manifestar essa vontade, o ideal é saber como funciona o processo de doação, conhecer a legislação a respeito e também os critérios e avaliação de doadores.

Leia também:

Para conhecer o processo de doação, primeiro você precisa saber quais são os tipos de doação possíveis. Além dos órgãos, como coração, pulmões, fígado, rins, intestinos, pâncreas, entre outros que podem ser doados, podem ser doados tecidos, como córneas, pele, ossos, válvulas cardíacas, tendões, entre outros.

Como funciona a doação de órgãos

Imagem mostra médicos realizando cirurgia

O processo de doação de órgãos e tecidos é feito logo após a morte, porque é importante fazer a rápida identificação do potencial doador e o início do processo de captação. Informar o consentimento, tanto do doador quanto da família, é outro fator essencial.

É aconselhável conhecer a legislação nacional e internacional que regula a doação de órgãos e os critérios médicos e éticos para determinar a elegibilidade de um doador. O processo de avaliação garante a segurança e a eficácia dos transplantes. Conheça a nova lei que incentiva a doação de órgãos no Brasil clicando aqui.

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Procure saber também como os órgãos doados são transplantados para o receptor e quais são as taxas de sucesso dos transplantes, além do impacto causado na qualidade de vida dos receptores.

Doação de órgãos é um assunto delicado e pode gerar muitas dúvidas e até sentimentos como medo e angústia entre as pessoas envolvidas. Por isso, esclareça ao máximo o que é verdade e o que é mito. Desafios também serão enfrentados nas etapas de captação, transporte e compatibilidade dos órgãos doados.

Discussão sobre questões éticas relacionadas à doação de órgãos, como equidade no acesso aos transplantes não devem ser ignoradas. O assunto não pode e não deve ser um tabu, campanhas de conscientização e educação pública sobre a doação de órgãos ajudam nesse sentido.

O que precisa para ser doador de órgãos

A doação de órgãos é um processo complexo que envolve várias etapas e cuidados para garantir que os órgãos doados sejam utilizados de maneira eficaz e segura para serem transplantados em quem precisa.

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Para ser um doador de órgãos, é importante entender os requisitos básicos e o processo envolvido, como:

1- Consentimento voluntário

O doador deve expressar seu desejo de ser um doador de órgãos. Isso pode ser feito de várias maneiras:

  • Registrando-se como doador de órgãos em um registro oficial de doadores, se disponível no país ou região.
  • Comunicando claramente seus desejos para a família e amigos, para que eles possam respeitar sua decisão após a morte.

2- Idade e saúde

A idade e a condição de saúde do doador podem influenciar a elegibilidade para a doação de órgãos. No entanto, não há uma idade máxima para ser doador, pois cada caso é avaliado individualmente.

A maioria dos doadores de órgãos é diagnosticada com morte cerebral. Isso significa que houve uma lesão cerebral irreversível que resultou na parada total e permanente de todas as funções cerebrais, incluindo o tronco cerebral.

3- Comunicação com a família

Mesmo que alguém esteja registrado como doador, é essencial comunicar esses desejos à família. A família ainda pode ser consultada sobre a doação de órgãos após a morte, e é crucial que eles estejam cientes e apoiem a decisão do doador.

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4- Tipos de órgãos e tecidos que podem ser doados

Órgãos como coração, pulmões, rins, fígado, pâncreas, intestinos e tecidos como córneas, pele, ossos, válvulas cardíacas e vasos sanguíneos podem ser doados, dependendo das condições médicas do doador.

Em casos raros, os órgãos podem ser doados após a parada cardíaca irreversível, onde o coração parou de bater permanentemente.

5- Não há custo para a família do doador

A doação de órgãos não gera custos para a família do doador. Todos os custos relacionados à doação são cobertos pelo sistema de saúde e pelas organizações responsáveis pela captação e transplante de órgãos.

Passo a passo do processo de doação

Imagem mostra médico com formulário nas mãos
Imagem: Pixabay
  • Identificação do potencial doador: o primeiro passo é identificar um potencial doador. Isso geralmente ocorre em unidades de terapia intensiva de hospitais, onde pacientes com lesões cerebrais irreversíveis são monitorados.
  • Confirmação da morte cerebral: para a maioria dos doadores de órgãos, a morte cerebral é confirmada por exames clínicos e testes neurológicos rigorosos que mostram a ausência total e irreversível de atividade cerebral, incluindo o tronco cerebral.
  • Avaliação da elegibilidade para doação: após a confirmação da morte cerebral, a equipe médica avalia se o doador é adequado para a doação com base em critérios médicos, como idade, histórico médico e condição dos órgãos.
  • Obtenção do consentimento familiar: mesmo que o indivíduo tenha registrado seu desejo de ser doador de órgãos, a equipe médica sempre consulta a família para confirmar e obter seu consentimento final para a doação.
  • Manutenção do potencial doador: durante o processo de doação, o potencial doador é mantido com suporte vital para manter a viabilidade dos órgãos até que possam ser removidos para transplante.
  • Captação dos órgãos: após a confirmação do consentimento familiar, a equipe médica remove cirurgicamente os órgãos e tecidos do doador. Este procedimento é realizado com cuidado para preservar a função e a integridade dos órgãos.
  • Preservação e transporte: os órgãos são preservados em soluções especiais e transportados para o hospital onde ocorrerão os transplantes. O tempo é crucial, e é feito o possível para garantir que os órgãos cheguem rapidamente e em condições ideais.
  • Transplante para o receptor: no hospital receptor, os órgãos são transplantados para os receptores pré-selecionados. A compatibilidade entre doador e receptor é essencial para o sucesso do transplante.
  • Monitoramento e cuidados pós-transplante: após o transplante, os receptores são monitorados de perto para garantir que o órgão seja aceito pelo corpo e funcione corretamente. Eles precisam de cuidados médicos intensivos para prevenir a rejeição e complicações.
  • Acompanhamento e resultados: a equipe médica continua acompanhando tanto os doadores quanto os receptores após o procedimento de transplante para garantir a saúde a longo prazo e a eficácia do tratamento.

Como ser um doador de órgãos

Imagem ilustrativa de mãos segurando coração para incentivar a doação de órgãos

Para se tornar um doador de órgãos, após tomar a decisão de se tornar um doador, realizar o registro oficial e comunicar sua decisão à família, mantenha suas informações de registro de doação de órgãos atualizadas, especialmente se houver mudanças em suas informações pessoais, como endereço ou número de telefone.

Se tiver dúvidas sobre o processo de doação de órgãos, converse com um profissional de saúde, como seu médico de família ou um especialista em transplantes. Eles podem fornecer informações adicionais e esclarecer quaisquer preocupações que você possa ter.

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Além da doação após a morte, algumas pessoas optam por se tornar doadoras vivas de órgãos, como rins ou parte do fígado. Informe-se sobre os requisitos e processos específicos se estiver interessado em doação viva.

Atualmente, existem diferentes formas de se tornar um doador de órgãos, incluindo através da nova carteira de identidade digital e da plataforma Aedo, que requer o uso do e-notariado.

1- Nova carteira de identidade digital

No Brasil, a nova carteira de identidade digital, também conhecida como Documento Nacional de Identidade (DNI), pode incluir a informação sobre a condição de doador de órgãos. Aqui estão os pontos principais:

  • Registro como Doador: durante o processo de emissão do DNI, você pode optar por registrar sua condição de doador de órgãos. Esta opção geralmente é oferecida durante o preenchimento dos dados pessoais ou nas configurações adicionais do documento.
  • Facilidade de Acesso: o DNI facilita o registro como doador de órgãos, tornando o processo integrado à emissão de documentos de identificação pessoal. Isso significa que você pode indicar sua decisão de doar órgãos durante a solicitação ou renovação do seu documento de identidade.
  • Informação Registrada: a informação sobre sua decisão de ser doador de órgãos fica registrada digitalmente no DNI, o que pode ser acessado e verificado eletronicamente por autoridades de saúde e outros profissionais envolvidos no processo de doação e transplante de órgãos.

2- Plataforma Aedo com e-notariado

A plataforma Aedo é uma iniciativa que facilita o registro e a gestão de informações relacionadas à vontade do cidadão brasileiro. Aqui estão os detalhes sobre como se tornar um doador de órgãos usando a plataforma:

  • Acesso à plataforma: a plataforma Aedo permite que você registre informações importantes, como sua vontade de ser doador de órgãos. Para utilizar essa plataforma, é necessário acessar através de um ambiente seguro de e-notariado.
  • Registro de vontade: você pode registrar sua decisão de doar órgãos na plataforma Aedo, especificando seus desejos relacionados à doação de órgãos após a morte. Esse registro pode ser feito de forma eletrônica, oferecendo conveniência e segurança no armazenamento de informações.
  • Utilização do e-notariado: O e-notariado é essencial para garantir a validade jurídica e a segurança das informações registradas na plataforma Aedo. Este processo envolve a utilização de tecnologias digitais avançadas para autenticação e assinatura de documentos eletrônicos.
  • Proteção da vontade do doador: o registro feito na plataforma Aedo com e-notariado assegura que sua vontade de ser doador de órgãos seja reconhecida legalmente e respeitada após a sua morte. Isso proporciona tranquilidade tanto para você quanto para sua família em relação aos seus desejos.

Ambas as formas de registro (através da nova carteira de identidade digital e da plataforma Aedo com e-notariado) oferecem meios eficazes e seguros para expressar sua vontade de ser um doador de órgãos. Cada método visa facilitar o processo de doação, garantindo que sua decisão seja respeitada e implementada conforme suas preferências.

Ao seguir esses passos, você pode efetivamente se tornar um doador de órgãos e potencialmente fazer a diferença na vida de outras pessoas que aguardam por um transplante. Sua generosidade pode oferecer esperança e uma segunda chance para aqueles que enfrentam condições médicas graves.

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Saúde

Manifestantes protestam contra PL do Aborto no Rio e em São Paulo

Redação Informe 360

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Centenas de manifestantes se reuniram na Praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, na manhã deste domingo (23) para pedir o arquivamento imediato do Projeto de Lei 1904/24, que equipara o aborto acima de 22 semanas de gestação ao homicídio, aumentando de dez para 20 anos a pena máxima para quem fizer o procedimento.

A assistente social Clara Saraiva, uma das organizadoras da manifestação e membro da Frente Estadual contra a Criminalização das Mulheres e pela Legalização do Aborto no estado do Rio, disse que o ato é parte de um movimento nacional chamado Criança não é Mãe, que pede o arquivamento imediato da proposta por proteger estupradores e impedir a mulher de exercer o direito legal ao aborto após a 22ª semana de gestação.

Rio de Janeiro (RJ), 23/06/2024 – Protesto contra o PL 1904/24 reúne manifestantes na praia de Copacabana, na zona sul da capital fluminense. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
Rio de Janeiro (RJ) – Protesto contra o PL 1904/24 reúne manifestantes na praia de Copacabana, na zona sul da capital fluminense. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

“Mais do que impedir, ele criminaliza tratando as mulheres como homicidas, podendo pegar uma pena de até 20 anos o que é extremamente grave, pena maior do que a do estupro”.

A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB) ressaltou que os atos da população nas ruas são importante instrumentos de pressão aos parlamentares. “A presença nossa nas ruas é decisiva, que nos dá a principal sustentação, para que a gente tenha vitória no Congresso Nacional. As mulheres provaram que elas conseguem botar o povo na rua. Esse PL 1904, além de inconstitucional, é absolutamente criminoso e nos leva para o início do século passado. Criança não é mãe, estuprador não é pai”.

No protesto, há críticas ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Na última semana, Lira informou que irá criar uma comissão para debater o projeto de lei no segundo semestre. O adiamento do debate ocorre após críticas, da sociedade civil e de autoridades, ao teor do projeto e pelos deputados federais terem aprovado regime de urgência para a proposta, o que significa votar diretamente no plenário sem passar por discussões nas comissões da Casa. 

O aposentado Francisco Viana de Souza também participou da passeata e considera que “o povo foi desrespeitado” com aprovação do regime de urgência. 

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São Paulo 

Em São Paulo, a concentração do ato foi em frente ao Museu de Arte de São Paulo, na Avenida Paulista, região central da capital. É a terceira manifestação que ocorre no local contra o PL 1904 desde o dia 13 de junho.

Uma bateria de tambores dava ritmo aos gritos de ordem. Ao microfone, as manifestantes se revezavam para explicar as razões do protesto. Parte delas usava o lenço verde que se tornou símbolo dos atos em defesa ao direito ao aborto legal.

A militante Letícia Parks, do movimento Pão e Rosas, explica que há o risco de o projeto ser votado em agosto, por isso a necessidade de mobilização constante.

“É muito importante dar um recado para o Congresso de que nós não vamos parar de lutar enquanto esse PL continuar em pauta”, enfatizou.

A ampliação do direito do aborto e da autonomia das mulheres também faz, segundo Letícia, parte das reivindicações da manifestação. “A gente está lutando pelo direito ao aborto legal, livre, seguro e gratuito, porque não se trata apenas de defender um direito restrito, como é o que a gente tem hoje, mas lutar pelo direito das mulheres, das pessoas com útero, decidirem sobre o próprio corpo de forma totalmente livre”, disse.

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Edição: Carolina Pimentel

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Saúde

Governo anuncia “estratégia temporária” para vacinas da dengue próximas de vencer

Redação Informe 360

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Na última sexta-feira (21), o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, divulgou uma Nota Técnica (NT) contendo “orientação de estratégia temporária” de imunização contra a dengue para estados e municípios, quanto às doses da vacina atenuada* próximas ao vencimento (junho e julho de 2024).

*De acordo com a Pfizer, a vacina atenuada é o imunizante que contém agentes infecciosos vivos, mas extremamente enfraquecidos. Sua inserção no corpo aciona o sistema imunológico, que combate essa pequena infecção induzida e cria a chamada memória imune, protegendo o indivíduo contra essa doença em caso de infecção com carga viral ou bacteriana completa.

Segundo o documento, doses que tiverem vencimento entre junho e julho devem ser remanejadas para cidades que não foram contempladas com o imunizante ou usadas para ampliar a faixa etária atendida. 

vacina da dengue
Vacinas contra a dengue estão vencendo no Brasil; governo define estratégia. Crédito: Chemical Industry – Shutterstock

Orientações do Ministério da Saúde para vacinação contra a dengue

Segundo a NT, é mantida a recomendação de vacinação contra a dengue na faixa etária de 10 a 14 anos de idade. No entanto, se o município tiver doses de vacina dengue (atenuada) com vencimento em 30 de junho e 31 de julho de 2024, orienta-se: 

  • Os estados que tenham municípios que ainda não foram contemplados com a vacina dengue (atenuada) realizem, preferencialmente, o remanejamento dessas doses com vencimento próximo (junho e julho de 2024) para esses territórios. 
  • Em relação aos estados com todos os municípios contemplados, essas doses poderão ser aplicadas em pessoas da faixa etária de 6 a 16 anos de idade, conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) 
  • Em caso de necessidade, se os dois procedimentos anteriores forem comprovadamente não suficientes, esta estratégia poderá ser ampliada até o limite etário especificado na bula da vacina dengue (atenuada), que compreende dos 4 aos 59 anos 11 meses e 29 dias de idade, conforme a disponibilidade de doses no município com vencimento em junho e julho de 2024.
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Aedes aegypti, o mosquito da dengue. Crédito: Tacio Philip Sansonovski/Shutterstock

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Saúde diz que comprou todas as doses da vacina de dengue oferecidas por farmacêutica

O Ministério solicita que a estratégia definida pelos entes federativos precisa ser reportada, para a garantia da segunda dose das pessoas vacinadas. A pasta afirma que comprou todas as doses oferecidas pela farmacêutica japonesa Takeda (desenvolvedora do imunizante Qdenga), mas como há limitação, foi estabelecido que, neste ano, apenas sejam vacinadas crianças de 10 a 14 anos de 521 municípios. Dentro da faixa orientada pela OMS, esse grupo concentra o maior número de internações.

Esta não é a primeira vez que o governo faz esse tipo de recomendação – as doses com vencimento em abril também passaram por remanejamento. Um dos motivos pelos quais isso pode estar acontecendo é o reflexo do negacionismo gerado durante a pandemia de Covid-19, que inflou um movimento antivacina no país.

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A epidemia de dengue pela qual o Brasil está passando é sem precedentes na história. Já são mais de seis milhões de casos prováveis registrados e mais de quatro mil mortes, segundo o painel de dados do Ministério da Saúde.

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