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Saúde

Por que sentimos “choque” ao bater o cotovelo?

Redação Informe 360

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Quase todo mundo já viveu esse momento desconfortável: ao bater o cotovelo em um canto de parede ou em alguma quina, uma dor aguda e eletrizante percorre o braço até a mão. 

Esse fenômeno é popularmente chamado de “choque no cotovelo”, mas seu nome técnico está diretamente ligado a uma estrutura anatômica essencial do nosso corpo: o nervo ulnar.

Representação do nervo ulnar. / Crédito: labs.google.whisk (reprodução)

O que é o nervo ulnar?

O nervo ulnar é um nervo misto, ou seja, possui funções motoras e sensitivas. Ele se origina no fascículo medial do plexo braquial, que é formado pelas raízes espinhais C8 e T1. Essas raízes nervosas saem da medula espinhal na região da coluna cervical (pescoço) e torácica (parte superior das costas), fazendo parte do sistema nervoso periférico. Elas são fundamentais para a formação de vários nervos que controlam o braço, a mão e partes do ombro.

Representação do nervo ulnar. / Crédito: labs.google.whisk (reprodução)

O nervo ulnar percorre todo o braço, passa pelo cotovelo, desce pelo antebraço e chega até a mão, sendo responsável tanto pelo movimento de alguns músculos quanto pela sensação em parte da pele dessas regiões.

Funções do nervo ulnar

O nervo ulnar têm funções motoras e sensitivas.

Motoras

O nervo ulnar controla vários músculos do antebraço e da mão, entre os quais se destacam:

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  • Flexor ulnar do carpo: responsável pela flexão do punho.
  • Flexor profundo dos dedos (metade medial): atua na flexão dos dedos anelar e mínimo.
  • Músculos intrínsecos da mão: como os músculos interósseos e os lumbricais mediais, que possibilitam movimentos finos e precisos dos dedos.
Vista anterior do plexo braquial direito. Ilustração modificada a partir da edição de 1918 de Gray’s Anatomy. / Crédito: Domínio público (Wikimedia Commons)

Sensitivas

No aspecto sensorial, o nervo ulnar inerva:

  • A metade medial da palma da mão e do dorso da mão.
  • O dedo mínimo e metade do dedo anelar, tanto na face palmar quanto na dorsal.

Trajeto anatômico: por que o cotovelo é tão sensível?

O nervo ulnar faz um caminho extenso e sinuoso pelo nosso corpo. No cotovelo, ele passa por uma estrutura chamada túnel cubital, situada atrás do epicôndilo medial do úmero, aquele ossinho que sentimos saliente na parte interna do cotovelo. 

Nervo ulnar no túnel cubital, na parte interna do cotovelo. / Crédito: veronicachang (reprodução)

Nesse ponto, o nervo fica muito superficial, ou seja, protegido apenas pela pele e por um mínimo de tecido. Por isso, quando batemos exatamente nessa área, o nervo é pressionado contra o osso, resultando na dor intensa e formigamento característicos, que lembram uma descarga elétrica.

O “choque” é perigoso?

Na maioria das vezes, esse incômodo é passageiro. A sensação ocorre por compressão temporária do nervo ulnar, o que afeta sua função sensorial momentaneamente. No entanto, se houver dor frequente, dormência persistente nos dedos mínimos e anelares ou perda de força, pode ser sinal de uma compressão crônica, como na síndrome do túnel cubital, exigindo avaliação médica.

Ilustrações do nervo ulnar (em amarelo). / Crédito: fisioterapiaelainedaltoe (reprodução)

Lesões e sintomas mais comuns

O nervo ulnar pode ser lesionado em vários pontos do seu trajeto, especialmente no:

  • Cotovelo (atrás do epicôndilo medial);
  • Túnel cubital (região do cotovelo);
  • Canal de Guyon (no punho, entre o pisiforme e o hamato).

Os sintomas incluem:

  • Dormência e formigamento nos dedos mínimos e anelares;
  • Dor ao apoiar o cotovelo por muito tempo;
  • Dificuldade para realizar movimentos delicados com os dedos;
  • Perda de força na mão e no punho.

Uma das consequências mais visíveis de lesão grave é a “mão em garra”, uma deformidade em que os dedos mínimo e anelar ficam curvados mesmo em repouso, causada pela perda da função muscular adequada.

Crédito: 1777177 (Shutterstock)

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Causas frequentes de lesão

Além de pancadas acidentais, há outras situações que favorecem lesões ou compressões do nervo ulnar:

  • Apoiar o cotovelo por longos períodos (como ao dirigir com o braço na janela);
  • Esportes com movimento repetitivo de braço, como tênis e beisebol;
  • Ciclismo prolongado, com compressão na região do punho;
  • Fraturas do cotovelo, especialmente no epicôndilo medial.
Dor no cotovelo após jogar tênis. Conceito de cotovelo de tenista. / Crédito: VPLAB (Shutterstock)

Em resumo, o nervo ulnar é delicado e exposto em pontos estratégicos do corpo, sendo vital para movimentos precisos e sensações na mão. Entender sua anatomia e funcionamento ajuda não só a explicar fenômenos comuns, como também a identificar sinais de possíveis lesões mais sérias.

Em caso de dor persistente ou perda de função, é importante procurar um médico neurologista ou ortopedista para avaliação especializada.

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Saúde

Cebola roxa é mais saudável que a branca. Mito ou fato?

Redação Informe 360

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A cebola roxa e a cebola branca estão entre os temperos mais utilizados na culinária brasileira. Do bife acebolado às receitas de família, elas são presença garantida nas cozinhas e carregam tanto sabor quanto nutrientes. Mas, afinal, qual é a melhor escolha quando o assunto é saúde: a cebola roxa ou a branca?

No quesito sabor, a preferência varia: alguns gostam mais do toque adocicado da cebola roxa, enquanto outros preferem o sabor intenso da branca. No preço, a cebola branca geralmente é mais barata e mais fácil de encontrar nos mercados e hortifrútis. Mas, quando falamos em valor nutricional, surge a dúvida que guia este artigo: será que a cebola roxa realmente é mais saudável?

É verdade que a cebola roxa é melhor que a branca?

Diferentes tipos de cebola
(Imagem: nau2018 / / Shutterstock.com)

Sim. A coloração avermelhada da cebola roxa vem do alto teor de antocianina, um pigmento natural da classe dos flavonoides. Essa substância atua como antioxidante e anti-inflamatório, combatendo radicais livres, fortalecendo o sistema imunológico e reduzindo inflamações.

É justamente por esse motivo que a cebola roxa tem um sabor mais adocicado e levemente ácido, sendo a melhor escolha para consumir crua em saladas e acompanhamentos.

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Quais os benefícios da cebola branca?

A cebola branca, por sua vez, não perde importância. Além de ser mais acessível no preço e extremamente versátil na cozinha, ela contém vitamina C, vitamina B6, fibras, potássio, cálcio, magnésio, zinco e ferro – nutrientes essenciais para a imunidade, metabolismo e saúde cardiovascular.

Embora também possua ação antioxidante devido à vitamina C, seu efeito é menos intenso que o da cebola roxa. Ainda assim, continua sendo uma ótima aliada da saúde e uma opção saborosa para diferentes pratos.

O que a ciência fala sobre a cebola roxa?

Cebola roxa cortada
(Imagem: Elif Bayraktar / / Shutterstock.com)

Estudos científicos têm reforçado que a cebola roxa pode oferecer benefícios extras. O periódico Food Research International publicou, em 2017, uma pesquisa mostrando que a cebola roxa é mais eficaz em eliminar células de câncer humano do que outras variedades. Isso se deve ao alto teor de antioxidantes, como a antocianina, em conjunto com a quercetina – flavonoide presente tanto na cebola roxa quanto na branca, associado à redução da pressão arterial e ao combate de inflamações.

Esses resultados indicam que incluir mais cebola roxa na dieta pode trazer vantagens adicionais, embora a cebola branca também contribua positivamente para a saúde.

Portanto, é fato: a cebola roxa é melhor que a branca no quesito antioxidante e proteção do organismo. No entanto, ambas são nutritivas, saborosas e cumprem um papel importante na alimentação diária. Seja para temperar carnes, enriquecer saladas ou preparar receitas tradicionais, tanto a cebola roxa quanto a branca são ótimas escolhas para compor um cardápio equilibrado.

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Saúde

5 hobbies de vovó para você manter o cérebro ‘jovem’ por mais tempo

Redação Informe 360

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Manter o cérebro jovem pode ser mais simples e prazeroso do que parece. Um estudo recente revelou que hobbies tradicionalmente associados às “vovós”, como tricô, jardinagem, costura e crochê, podem prolongar a vida em até oito anos.

Além de reduzirem o estresse e fortalecerem o sistema imunológico, essas atividades manuais ativam áreas cerebrais ligadas à memória e à concentração, contribuindo para uma mente mais ativa e saudável ao longo do tempo.

A pesquisa foi conduzida por especialistas da Universidade de Kyoto, no Japão, e publicada em parceria com o Instituto de Longevidade da Ásia. Os dados foram divulgados com exclusividade pelo portal Jetss em agosto de 2025.

Segundo os pesquisadores, o impacto emocional positivo desses hobbies, especialmente quando praticados em grupo, também aumenta a sensação de propósito e pertencimento. Quer saber mais sobre os “hobbies de vovós”, confira cinco opções para praticar, a seguir.

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5 hobbies de vovó para manter o cérebro ‘jovem’

1- Fazer crochê

Closeup de mãos segurando gancho de crochê e fio de cordão fazendo um tapete com pontos de crochê duplo
O crochê está entre os hobbies que ajudam a manter o cérebro ativo/Shutterstock_Milenova Elena

Embora pareça um pouco clichê, a arte manual de fazer crochê ajuda a manter o cérebro ‘jovem’ e vai muito além de uma simples atividade de vovó para passar o tempo. Sobretudo, o crochê se tornou uma prática poderosa para o bem-estar mental e emocional, segundo um estudo publicado em 2020 no PubMed.

A pesquisa destaca que essa atividade, além de ser portátil e acessível, promove benefícios significativos para a saúde da população geral. Dessa forma, ao envolver coordenação motora, atenção plena e criatividade, o crochê estimula funções cognitivas importantes e atua como uma forma de relaxamento ativo, reduzindo o estresse e melhorando o humor.

2- Arte em argila

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A modelagem ativa áreas cerebrais ligadas à coordenação motora fina, à percepção espacial e à resolução de problemas/Shutterstock_MAYA LAB

Agora, se um dia você pensou que fazer arte em argila era coisa de velhinha, isso ficou no passado. A atividade tem sido inserida em muitos contextos pelo país, desde ações em escolas e em diversos ateliês que oferecem aulas para todos os tipos de faixas etárias. Isso porque, esse tipo de tarefa manual traz muitos benefícios.

Diversos estudos apontam que a modelagem em argila exige concentração, coordenação motora fina e conexão entre mente e mãos, elementos que estimulam áreas cerebrais ligadas à atenção, memória e resolução de problemas.

Um estudo realizado na Tailândia, por exemplo, revela que a prática ajuda a melhorar as condições física e cognitiva de pacientes com condições crônicas, como AVC, epilepsia, Parkinson e câncer.

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3- Aprender bordado

adolescente bonito na oficina de bordado de tapete, exposição de artesanato, feira de artesanato, educação, oficinas, DIY
Além dos benefícios cognitivos, o bordado também promove relaxamento e bem-estar emocional/Shutterstock_Olga Ilina

Manter o cérebro ‘jovem’ com uma atividade de vovó pode ser mais legal do que você imagina. E aprender bordado está aí para provar que isso é verdade! Isso porque bordar é uma atividade artística que permite a autoexpressão criativa, e ainda pode te ajudar a decorar a casa com objetos originais e com significado.

Além disso, estudos mostram que o bordado pode trazer benefícios reais para o cérebro. Segundo pesquisa publicada na Revista Científica Núcleo do Conhecimento em 2021, a prática do bordado estimula a coordenação motora fina, melhora a concentração e ativa o pensamento lógico, habilidades essenciais para manter a mente afiada com o passar dos anos. Ao envolver foco, repetição e criatividade, o bordado funciona como uma espécie de exercício cognitivo disfarçado de passatempo prazeroso.

4- Scrapbooking

Imagem vista de cima de uma mulher de meia-idade não identificável selecionando fotos para colar com fita washi em seu álbum de viagem artesanal feito de papel kraft.
Essa técnica artesanal une fotografia, papelaria e elementos decorativos para dar vida a álbuns únicos, cheios de criatividade e memória afetiva/Shutterstock_Jota Buyinch Photo

Agora pensa em uma atividade de vovó de dar inveja de tão especial. Essa é o scrapbooking, uma técnica artesanal que combina fotografia, papelaria e elementos decorativos para criar álbuns personalizados e criativos. A ideia central é preservar memórias, como viagens, aniversários, momentos especiais ou até o dia a dia, de forma artística e afetiva.

Em vez de simplesmente colar fotos em um álbum, o scrapbooking envolve montar páginas com temas, cores, recortes, adesivos, carimbos, frases e texturas, transformando cada página em uma narrativa visual.

Sobretudo, esse processo criativo estimula diversas áreas do cérebro ao mesmo tempo, como memória, atenção, planejamento e coordenação motora fina, o que o torna uma excelente atividade para manter o cérebro ativo.

5- Jardinagem

Mulher com regando pode regar plantas no jardim de quintal, arbustos Hydrangea Hosta Rose
Ao cuidar das plantas, o cérebro é estimulado por meio da observação, da memória e da tomada de decisões/Shutterstock_VH-studio

A jardinagem é muito mais do que um passatempo agradável, ela pode ser uma verdadeira aliada da saúde mental e cognitiva. Cuidar de plantas envolve atenção, planejamento, memória e coordenação motora, o que estimula diversas áreas do cérebro e ajuda a manter a mente ativa com o passar dos anos.

Além disso, o contato com a natureza reduz os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, e promove sensações de calma e bem-estar, funcionando como uma forma de meditação ao ar livre.

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Um estudo realizado nos Estados Unidos, publicado em 2020, revelou que a jardinagem está entre as atividades que mais geram felicidade, ao lado de caminhar, andar de bicicleta e sair para comer.

Já a Universidade Estadual do Kansas apontou que, em idosos, a prática melhora a força das mãos, a autoestima e a saúde emocional. Dessa forma, esses benefícios fazem da jardinagem uma atividade completa: ela cuida do corpo, da mente e ainda deixa o ambiente mais bonito e acolhedor.

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Saúde

Vício em celular? 5 possíveis sintomas para ficar de olho

Redação Informe 360

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As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.

Mais do que um simples hábito, passar horas nas redes sociais ou ficar irritado quando não pode acessar a internet, pode ser um dos sintomas da nomofobia, termo usado para descrever o medo ou ansiedade de ficar sem acesso ao telefone celular.

E, neste cenário, os brasileiros ocupam boa parcela, cerca de 60% da população reporta ansiedade quando não estão com seus celulares. Os dados são de um estudo recente da nomophobia.com (portal dedicado ao tema), divulgados pela Forbes.

Além disso, o levantamento apontou que 87% dos participantes se reconhecem como dependentes dos smartphones para realizar tarefas cotidianas, evidenciando o papel dominante que esses dispositivos ocupam na rotina moderna. Conheça agora alguns dos principais sintomas de dependência de celular.

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5 sinais de alerta que denotam o vício em celular

1- Conferir notificações compulsivamente

Uma pessoa jovem parece estar com um problema de visão em uma sala mal iluminada, sugerindo o estresse da má visão ao visualizar dispositivos a uma curta distância.
Pessoas que tendem a olhar notificações todo o tempo podem ter vício em celular/Shutterstock_Mike_shots

Entre os principais sinais de vício em celular ou nomofobia, está a necessidade constante de verificar o celular em busca de novas mensagens, curtidas ou atualizações. Embora pareça algo inofensivo, essa atitude revela um comportamento compulsivo que afeta diretamente a saúde mental.

Esse hábito ativa circuitos de recompensa no cérebro, gerando uma sensação momentânea de alívio ou prazer, o que reforça ainda mais o ciclo de dependência. Com o tempo, essa compulsividade pode levar à ansiedade, dificuldade de concentração e até insônia.

Além disso, o impulso de conferir notificações a todo momento interfere nas relações interpessoais e na produtividade, criando uma falsa sensação de urgência. Reconhecer esse padrão é o primeiro passo para retomar o controle sobre o uso da tecnologia e preservar o equilíbrio emocional.

2- Ficar irritado quando não há conexão com a internet

Mulher olhando para um smartphone em sua mão e com a outra mão em sua testa
Ficar sem internet pode ser um transtorno para pessoas com dependência tecnológica (Imagem: fizkes
/Shutterstock)

Imagine que você foi viajar em um lugar mais remoto, talvez um sítio um pouco afastado das regiões urbanas e sem sinal de internet. Isso te causa paz ou angústia? Muitas pessoas, podem ficar irritadas, e até ter sintomas físicos caso desenvolvam uma forte dependência dos dispositivos móveis.

Esse tipo de reação revela o quanto o acesso constante à rede se tornou parte essencial da rotina, influenciando o humor e a sensação de segurança.

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Se a ideia de estar em um ambiente tranquilo, como um sítio afastado, sem sinal de internet te causa mais angústia do que paz, vale refletir sobre o nível de apego à conectividade. A dificuldade de se desconectar pode ser um dos sintomas da nomofobia, um transtorno moderno ligado ao medo de ficar sem acesso ao celular.

Vício em celular é reconhecido pela medicina?

Ainda não é oficialmente classificado como transtorno em manuais médicos, mas é estudado como forma de dependência comportamental.

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Vício em celular tem cura?

Sim, com acompanhamento psicológico, mudanças de hábitos e, em alguns casos, terapia cognitivo-comportamental.

Crianças podem desenvolver dependência de celular?
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Podem sim. O uso excessivo desde cedo pode afetar o desenvolvimento emocional e social.
 

3- Passar horas nas redes sociais

Montagem com moça sentada em poltrona rodeada por headphones, notebook, óculos de realidade virtual, óculos de sol, camisa, bolsa e tênis; moldura ao redor da moça lembra postagem em rede social
Algumas pessoas ficam irritadas quando estão em um lugar que não tem conexão com a internet (Imagem: Stock-Asso/Shutterstock)

O uso prolongado das redes sociais deixou de ser apenas um hábito moderno, tornou-se parte central da rotina de grande parte da população.

No Brasil, os dados são impressionantes: segundo o relatório Digital 2024, os brasileiros passam em média 9 horas e 32 minutos por dia conectados a dispositivos digitais, sendo cerca de 3 horas e 37 minutos dedicadas exclusivamente às redes sociais. Pasmem! Isso representa mais da metade do tempo em que estão acordados.

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Essa exposição excessiva pode gerar impactos significativos na saúde mental, como ansiedade, baixa autoestima, dificuldade de concentração e sensação constante de comparação social. A busca por validação digital, por meio de curtidas e comentários, reforça comportamentos compulsivos e pode levar à dependência emocional das plataformas.

4- Sempre ir ao banheiro com celular

Jovem gamer caucasiano sentado na privada no banheiro jogando online no smartphone. Vício, dependência, hábito, rede social, mídia, tecnologia. Homem usando o telefone.
Um dos sinais de vício em celular é levá-lo até mesmo ao banheiro/Shutterstock_Butsaya

Ir ao banheiro com o celular em mãos se tornou uma prática tão comum que muitas pessoas nem percebem o quanto ela revela sobre sua relação com o aparelho. Esse comportamento, embora aparentemente inofensivo, pode indicar um nível elevado de dependência digital.

Afinal, a necessidade de estar conectado mesmo em momentos íntimos e breves mostra como o celular deixou de ser apenas uma ferramenta e passou a ocupar um espaço constante na vida cotidiana.

Além dos riscos à saúde física, como a exposição prolongada a germes e a má postura, esse hábito reforça a dificuldade de desconectar, mesmo por alguns minutos. Quando o celular se torna indispensável até nas pausas fisiológicas, é sinal de que o uso pode estar ultrapassando os limites do saudável.

5- Colocar constantemente o celular para carregar

Mãos de mulher amarradas nos pulsos com cabo de celular como algemas. Vício em redes sociais
Pessoas com dependência de celular carregam seu aparelho constantemente/Shutterstock_Ahmet Misirligul

Colocar o celular para carregar várias vezes ao dia, mesmo quando a bateria ainda está longe de acabar, pode parecer um cuidado com o aparelho, mas também pode indicar um comportamento ansioso relacionado à dependência digital.

Esse hábito revela o medo de ficar sem acesso ao dispositivo, como se a possibilidade de desligamento representasse uma ameaça à rotina ou à conexão com o mundo.

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A preocupação excessiva com a carga do celular está ligada à necessidade constante de estar disponível, online e em contato com notificações, redes sociais ou mensagens. Quando o simples fato de ver a bateria abaixo de 50% já causa desconforto, é hora de refletir sobre o nível de apego ao aparelho.

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