Saúde
Por que enxergamos somente as cores entre o vermelho e o violeta?

A visão humana é uma das maravilhas da natureza. Somos capazes de perceber uma vasta gama de cores que tornam o mundo ao nosso redor incrivelmente vibrante e diversificado. No entanto, é curioso notar que vemos apenas uma parte do espectro de cores disponíveis na natureza.
Vamos entender por que isso acontece, entrando fundo no mundo das cores, das ondas de luz e exploraremos por que nossa visão está limitada a enxergar somente as cores entre o vermelho e o violeta. Além disso, entenderemos como dispositivos e criaturas conseguem “ver” o mundo de maneiras completamente diferentes.
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O espectro eletromagnético e a luz:
Para entender por que vemos apenas as cores entre o vermelho e o violeta, é fundamental compreender o que é o espectro eletromagnético e como a luz se encaixa nesse espectro. O espectro eletromagnético é a gama completa de todas as ondas eletromagnéticas possíveis, que inclui desde raios gama de alta energia até ondas de rádio de baixa energia.
A luz visível, aquela que nossos olhos podem perceber, é apenas uma pequena parte desse espectro. A luz é uma forma de energia que viaja na forma de ondas eletromagnéticas. Essas ondas variam em comprimento, e cada comprimento de onda corresponde a uma cor específica.
As cores da luz visível:
As cores da luz visível são aquelas que nosso sistema visual é capaz de perceber. Essas cores correspondem a diferentes comprimentos de onda da luz. Aqui estão as cores do espectro visível, em ordem crescente de comprimento de onda:
- Violeta
- Azul
- Verde
- Amarelo
- Laranja
- Vermelho
O violeta tem o comprimento de onda mais curto entre as cores visíveis, enquanto o vermelho tem o comprimento de onda mais longo. Isso significa que a luz violeta tem mais energia, enquanto a luz vermelha tem menos.
Por que apenas essas cores?
Agora, a grande questão é: por que nossa visão está limitada a apenas essas cores do espectro de luz visível? A resposta a essa pergunta está intimamente ligada à biologia e à evolução humana.
Os seres humanos, ao longo de sua evolução, desenvolveram a capacidade de ver as cores que eram mais importantes para a sua sobrevivência. Isso incluiu a capacidade de distinguir entre as cores que eram úteis para a identificação de alimentos maduros, sinalização de perigo e até mesmo a detecção de parceiros potenciais. As cores que vemos hoje são um reflexo dessa evolução.
A luz visível, que inclui o vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e violeta, é a parte do espectro eletromagnético que é mais eficaz na interação com a nossa atmosfera e com os objetos ao nosso redor. Ela nos permite perceber o mundo com detalhes suficientes para atender às nossas necessidades diárias. No entanto, o violeta, por ser de alta energia, também é potencialmente mais prejudicial aos nossos olhos, razão pela qual a evolução pode ter favorecido a percepção de cores em uma faixa mais segura.
Como equipamentos expandem nossa visão além do visível
Embora nossa visão natural esteja limitada ao espectro de cores visíveis, os avanços tecnológicos nos permitiram expandir nossas capacidades visuais além desse espectro. Vamos explorar como isso é possível:
- Câmeras Infravermelhas: As câmeras infravermelhas são projetadas para capturar radiação infravermelha, que está além do espectro visível. Essas câmeras são usadas em diversas aplicações, desde detecção de calor corporal até monitoramento ambiental. O calor é uma forma de radiação infravermelha, e essas câmeras podem capturá-lo, permitindo que vejamos padrões de calor invisíveis a olho nu.
- Câmeras Ultravioleta: As câmeras ultravioleta são capazes de registrar a radiação ultravioleta. Embora os seres humanos não possam ver a luz ultravioleta, muitas flores e insetos a refletem, criando padrões visuais impressionantes quando capturados por essas câmeras.
- Câmeras Multiespectrais e Hiperespectrais: Estas câmeras capturam informações em várias faixas do espectro eletromagnético, permitindo análises detalhadas do ambiente. São usadas em aplicações como agricultura, detecção de minerais e monitoramento ambiental.
- Radiografia e Tomografia: Equipamentos de diagnóstico médico, como radiografias e tomografias, utilizam radiações de diferentes tipos, como raios X e raios gama, para criar imagens internas do corpo humano
Esses equipamentos expandem nossa capacidade de ver o mundo, revelando informações que seriam invisíveis a olho nu, basicamente as captando e as convertendo de forma a ficarem visíveis para nossos olhos.
Criaturas com visões extraordinárias
Não somos os únicos seres vivos com visões limitadas. Outras criaturas no reino animal têm visões notáveis, adaptadas às suas necessidades e ambientes específicos. Vamos explorar algumas delas:
- Abelhas: As abelhas podem ver cores na faixa ultravioleta. Isso é particularmente útil para elas, pois muitas flores têm padrões de cores nessa faixa que as ajudam a encontrar néctar.
- Morcegos: Os morcegos são notórios por sua capacidade de usar a ecolocalização, mas também possuem uma visão razoável. Eles podem enxergar na faixa de luz visível, mas sua visão noturna é adaptada para condições de baixa luminosidade.
- Serpentes: Algumas serpentes têm órgãos especializados para detectar radiação infravermelha, o que lhes permite localizar presas com base no calor que emitem.
- Polvos: Os olhos de polvos podem detectar polarização na luz, uma característica que lhes permite detectar presas e comunicar-se com outros polvos de maneira eficaz.
- Pássaros: Alguns pássaros, como os falcões, têm uma visão noturna melhor que a dos humanos e podem enxergar na faixa de luz ultravioleta. Isso os ajuda a identificar padrões nas penas de outros pássaros e nas presas que capturam.
Esses exemplos mostram como a evolução adaptou a visão de diferentes espécies às suas necessidades específicas.
A visão humana, embora limitada a uma faixa estreita do espectro eletromagnético, é uma conquista notável da evolução. Nossos olhos são ajustados para capturar as cores que são mais importantes para nossa sobrevivência e interação com o mundo ao nosso redor. No entanto, a tecnologia nos permitiu expandir nossas capacidades visuais, permitindo-nos ver o mundo além do visível. Além disso, muitas criaturas na natureza possuem visões extraordinárias, adaptadas para seus ambientes e necessidades específicas.
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Saúde
8 microrganismos que moram no seu corpo e você não faz ideia

O corpo humano é o lar de uma verdadeira multidão invisível. Milhares de espécies de microrganismos vivem sobre a pele, nas mucosas, na boca e até no intestino. Essa comunidade, chamada de microbiota humana (ou microbioma humano), é formada por bactérias, fungos, vírus e até pequenos ácaros.
Embora muitas pessoas associem microrganismos a doenças, a maior parte deles é essencial para a saúde e participa de funções vitais do nosso corpo.
A seguir, listamos 8 microrganismos que vivem dentro do corpo humano e que você talvez não conheça.
8 microrganismos que moram no seu corpo e você não faz ideia
Demodex

Pequenos ácaros chamados Demodex vivem nos folículos dos pelos e nas glândulas sebáceas de mamíferos. Eles se alimentam de células mortas da pele e do óleo natural.
Em humanos, existem duas espécies. Uma delas é o Demodex folliculorum, que fica principalmente nos pelos do rosto, como cílios e sobrancelhas. Há também o Demodex brevis, que prefere glândulas sebáceas mais profundas.
Em resumo, eles ficam onde há pelos e glândulas de óleo, preferindo o rosto, mas podem aparecer em outras partes do corpo. Na maioria das pessoas, eles não causam problemas, mas em excesso podem provocar coceira, vermelhidão, irritação ou contribuir para doenças como rosácea e blefarite.
Staphylococcus epidermidis

Essa bactéria é uma moradora comum da pele humana e de algumas mucosas, como boca, nariz e trato geniturinário. O Staphylococcus epidermidis atua como uma barreira natural contra microrganismos invasores e ajuda a manter o equilíbrio do sistema imunológico local.
Ele é mais abundante em áreas expostas, como mãos, rosto e braços. Na maior parte do tempo, essa bactéria é benéfica, mas pode se tornar perigosa se penetrar em feridas abertas ou alcançar regiões internas do corpo.
Streptococcus salivarius

Poucas horas depois do nascimento, nós, bebês humanos, entramos em contato com microrganismos da mãe e do ambiente. É nesse momento que o Streptococcus salivarius começa a se estabelecer em nossa boca, tornando-se uma das primeiras bactérias benéficas do nosso corpo.
Essa bactéria vive principalmente na boca e no trato respiratório superior, especialmente na língua, nas bochechas e na garganta. Ela ajuda a controlar outras bactérias, mantendo a boca saudável e evitando mau hálito e cáries.
Helicobacter pylori

Essa bactéria é uma das poucas capazes de sobreviver no ambiente extremamente ácido do estômago. Ela se instala na mucosa gástrica e pode permanecer ali por toda a vida.
Em muitas pessoas, a infecção é assintomática, mas algumas cepas (variedades genéticas da bactéria) podem causar gastrite, úlceras e até aumentar o risco de câncer gástrico.
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Lactobacillus

Você provavelmente conhece essa bactéria por causa do Yakult, mas o que muita gente não imagina é que o Lactobacillus também vive dentro do seu próprio corpo. Essas bactérias habitam o intestino e as regiões genitais, ajudando a manter essas áreas equilibradas e protegidas.
Elas produzem ácido lático, que dificulta o crescimento de microrganismos prejudiciais, participam da digestão, auxiliam na absorção de nutrientes e contribuem para a produção de vitaminas do complexo B.
Bebidas probióticas como o Yakult são feitas a partir de cepas cultivadas em laboratório dessas bactérias, com a ideia de ajudar na manutenção do equilíbrio da microbiota intestinal.
Bacteroides fragilis

A bactéria Bacteroides fragilis vive no intestino grosso humano. Ela ajuda o corpo a aproveitar melhor os nutrientes dos alimentos e mantém o equilíbrio do sistema imunológico, protegendo contra microrganismos prejudiciais. Na maior parte do tempo, convive de forma saudável com o organismo.
No entanto, em situações especiais, a bactéria pode sair do intestino e causar infecções. Isso acontece quando há uma barreira natural rompida, como durante cirurgias abdominais, ferimentos, traumas ou doenças que enfraquecem o intestino.
Escherichia coli

Dentro do intestino humano, existe uma bactéria muito comum chamada Escherichia coli. Ela auxilia na produção de vitamina K, importante para a coagulação do sangue, e protege o intestino, dificultando que microrganismos prejudiciais se instalem.
A maioria das Escherichia coli é inofensiva, mas algumas variantes podem ser patogênicas.
Candida albicans

O fungo Candida albicans faz parte da microbiota natural da boca, do intestino e do trato genital. Em pequenas quantidades, vive em harmonia com o corpo humano.
O problema surge quando há queda de imunidade ou alterações na microbiota, como após o uso prolongado de antibióticos, permitindo que ele se multiplique e cause infecções, chamadas de candidíase.
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Saúde
O que é Zolpidem? Conheça para que serve e quais são os riscos do remédio para dormir

É possível que, nos últimos anos, você já tenha escutado o nome Zolpidem, provavelmente nas redes sociais, com jovens afirmando ter tomado o medicamento e passado por alguns efeitos colaterais intrigantes.
Na sequência deste conteúdo, o Olhar Digital traz diversas informações importantes relacionadas ao fármaco. Continue a leitura e confira todos os detalhes sobre o Zolpidem.
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O que é Zolpidem e para que serve?

O Zolpidem é um hipnótico não-benzodiazepínico do grupo das imidazopiridinas. Ele tem como objetivo auxiliar quem tem dificuldades para dormir ou manter o sono durante o período necessário.
O medicamento foi desenvolvido para agir no SNC (Sistema Nervoso Central) e conta com propriedades relaxantes, sedativas e ansiolíticas.
O fármaco serve para o tratamento da insônia, quando a pessoa apresenta dificuldade transitória (de 2 a 3 semanas) ou ocasional (de 2 a 5 dias) para dormir. Um ponto muito importante é que ele só deve ser utilizado durante um curto período, com o prazo máximo de quatro semanas.
Quem pode tomar o medicamento?

Ele é indicado para pacientes que estejam lidando com uma situação estressante, como a perda de um emprego ou de um ente querido, e assim sofram com dificuldades para dormir.
Após o período de quatro semanas, se a pessoa ainda não conseguir pegar no sono, os médicos buscam outras soluções, como outros remédios, terapias psicológicas e mudanças de hábitos.
Também é importante salientar que pode ser usado, com cautela e orientação médica, por quem tiver síndrome da apneia do sono (um transtorno que causa a interrupção da respiração durante o sono) e miastenia gravis, uma condição que prejudica os nervos e os músculos, gerando cansaço.
Como funciona o medicamento?

Depois de ingerido, o Zolpidem é rapidamente absorvido pelo trato gastrointestinal, distribuído pelos tecidos e conduzido até seu alvo de ação. Ali, começa a induzir o sono. Em seguida, passa por um processo de metabolização (quando é transformado em substâncias que o corpo consegue eliminar) e, por fim, é excretado principalmente pelos rins.
No campo da farmacodinâmica, o Zolpidem pertence à classe dos não-benzodiazepínicos, substâncias capazes de se ligar aos receptores GABAA, localizados nos neurônios do sistema nervoso central. Essa ligação reduz a atividade dos impulsos nervosos, o que facilita o início do sono.
O efeito surge rapidamente: cerca de 30 minutos após a ingestão, o medicamento já começa a agir, diminuindo o tempo necessário para adormecer.
É seguro tomar o Zolpidem?
O medicamento é conhecido desde 1988 na Europa, mas chegou às Américas apenas na década de 1990. Ele sempre foi considerado seguro e pode beneficiar os pacientes que estejam passando por um momento de estresse e durante um pequeno intervalo de tempo.
O medicamento é contraindicado para:
- Pessoas que possuem hipersensibilidade (alergia ou intolerância) ao Zolpidem ou a qualquer outro componente da fórmula;
- Quem tiver o quadro de insuficiência respiratória severa e/ou aguda;
- Pacientes com insuficiência hepática severa (redução da função do fígado);
- Indivíduos acometidos com o comportamento de complexo de sono após tomar este medicamento;
- Público na faixa etária pediátrica;
- Mulheres grávidas sem orientação médica.
Possíveis efeitos colaterais
O uso indiscriminado de Zolpidem por um longo período é preocupante, pois pode causar dependência e tolerância. Após algum tempo, a dose inicial já não costuma fazer o efeito necessário. Também existem casos de pessoas que passam a acreditar que só vão dormir se tomarem o medicamento.
Os riscos não param por aí, pois aproximadamente 5% dos indivíduos que usam o fármaco podem ter um quadro de sonambulismo e amnésia. A incidência desse efeito é ainda maior se a pessoa não seguir a recomendação médica de tomar o comprimido e deitar logo após.
Isso pode ser grave, já que o paciente corre o risco de realizar alguma ação sem estar em sua plena consciência. Um caso famoso que serve como exemplo é o de Pedro Pereira, que tomou o medicamento, fez duas compras de pacotes de viagem e no outro dia não se lembrava disso.
Ademais, o uso excessivo do Zolpidem pode trazer problemas para a memória, atenção e raciocínio do indivíduo. Então, sempre consulte um médico e utilize o remédio conforme a prescrição do especialista, por pouco tempo.
As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.
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Saúde
É possível estar desidratado e não sentir sede?

A sede é o principal sinal de que o corpo precisa de água, mas nem sempre ela aparece quando o organismo está desidratado. Em algumas situações, especialmente durante episódios depressivos ou em condições que afetam o controle da hidratação, é possível que a desidratação ocorra sem que a pessoa perceba.
Neste artigo, vamos entender esse fenômeno e explicar como a falta de hidratação pode afetar tanto a saúde física quanto a mental.
A importância da sede no equilíbrio do corpo

A sede é uma sensação interna provocada por estímulos fisiológicos que indicam a necessidade de repor água e sais minerais. Esse mecanismo é regulado por áreas específicas do cérebro, principalmente o hipotálamo, que detectam mudanças na concentração de sais no sangue e na quantidade de líquidos corporais.
Quando há uma perda de cerca de 0,5% do peso corporal em água, o corpo aciona o “limiar da sede”, levando à vontade de beber líquidos. Essa necessidade pode ser:
- Sede verdadeira: persiste até que o corpo seja reidratado.
- Sede falsa: desaparece apenas com o ato de umedecer a boca, sem que haja real necessidade fisiológica.
Entretanto, em alguns casos, o organismo não emite sinais claros, e a pessoa pode não sentir sede mesmo diante de um quadro de desidratação leve ou moderada.
Como o cérebro controla a sede

Diversas regiões cerebrais trabalham juntas para regular o impulso de beber água. O hipotálamo, o órgão subfornical e o núcleo pré-óptico mediano são os principais responsáveis por monitorar o equilíbrio hídrico.
Quando há redução do volume sanguíneo ou aumento da concentração de sais, essas áreas enviam sinais para liberar vasopressina, um hormônio que ajuda a conservar água nos rins.
Esse sistema é altamente eficiente, mas pode ser alterado por distúrbios neurológicos, metabólicos ou psicológicos, como ocorre em pessoas com depressão ou apatia.
Desidratação e depressão: uma relação silenciosa

Sim, é possível estar desidratado e não sentir sede. Pessoas que atravessam episódios depressivos frequentemente apresentam baixa motivação para atividades básicas, como comer e beber água.
Com o tempo, isso pode levar à desidratação e subnutrição, mesmo sem a percepção de sede. O corpo deixa de enviar sinais claros, e a falta de ingestão hídrica agrava o quadro emocional.
Estudos mostram que a desidratação interfere diretamente na produção de neurotransmissores como a serotonina, essencial para o controle do humor. Assim, o problema pode se tornar um ciclo: a depressão causa desidratação, e a desidratação intensifica sintomas depressivos como fadiga, irritabilidade e lentidão cognitiva.
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A conexão entre hidratação e saúde mental

A água é vital para o funcionamento do corpo e do cérebro. Além de regular a temperatura e transportar nutrientes, ela influencia diretamente a função cognitiva e emocional. A hidratação também está relacionada a condições como ansiedade, déficit de atenção, memória e depressão.
Um estudo com mais de 3.000 adultos iranianos observou que pessoas que bebiam menos de dois copos de água por dia tinham risco significativamente maior de desenvolver sintomas depressivos do que aquelas que consumiam cinco copos ou mais.
Até mesmo pequenos níveis de desidratação podem causar queda de energia, dificuldade de foco e alterações de humor, sintomas frequentemente confundidos com cansaço ou estresse.
Benefícios da hidratação adequada para o cérebro

A hidratação correta promove equilíbrio eletrolítico, melhora a circulação cerebral e auxilia na transmissão de impulsos nervosos. Quando o corpo está bem hidratado, há melhor oxigenação do cérebro, o que se reflete em:
- Maior clareza mental e atenção.
- Melhora no humor e redução da ansiedade.
- Aumento da memória de curto prazo e do tempo de reação.
- Redução da sensação de fadiga e apatia.
Em contrapartida, a falta de água pode levar a confusão mental, cefaleias (dores de cabeça) e até sintomas físicos como tontura e palpitações.
Dicas para manter-se hidratado

Mesmo que a sede não seja perceptível, é importante criar hábitos que garantam uma ingestão constante de líquidos. Segundo nutricionistas, o ideal é beber pequenas quantidades de água ao longo do dia, sem esperar sentir sede.
Algumas estratégias simples de hidratação incluem:
- Combine as refeições com água em vez de refrigerantes ou sucos industrializados.
- Tenha sempre uma garrafa de água por perto e reabasteça com frequência.
- Consuma frutas e vegetais ricos em água, como melancia, pepino, laranja, abobrinha e alface.
Vale lembrar que metade da água ingerida diariamente pode vir dos alimentos, especialmente dos in natura ou minimamente processados. Pratos tradicionais como feijão com arroz têm cerca de dois terços de seu peso em água, contribuindo para a hidratação.
As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.
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