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Saúde

Pele azul, hemorragia e mais: veja 8 das gripes mais perigosas do mundo

Redação Informe 360

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As pandemias de gripe marcaram profundamente a história da humanidade, causando milhões de mortes ao longo dos séculos e impactando sociedades inteiras. Essas doenças, originadas por diferentes variantes do vírus influenza, têm em comum sua rápida disseminação e a capacidade de provocar sintomas graves, especialmente em populações vulneráveis. 

Embora os avanços na medicina e na tecnologia tenham aprimorado a capacidade de prevenção e resposta, compreender as pandemias do passado é essencial para evitar tragédias semelhantes no futuro. 

Ilustração de um vírus da gripe.
Ilustração de um vírus da gripe (Reprodução: DALL-E/ChatGPT)

Gripe Espanhola

Causada pelo agente infeccioso H1N1, é transmitida por gotículas respiratórias e pelo contato com superfícies contaminadas. Seus sintomas incluíam febre alta, falta de ar, pele azulada (cianose) e hemorragia pulmonar. O surto ocorreu em escala mundial entre 1918 e 1920, resultando em cerca de 50 milhões de mortes.

Gripe Aviária

Causada pelo vírus H5N1, se disseminou pelo contato com aves infectadas e seus produtos. Os sintomas mais comuns eram febre, dor muscular, dificuldade respiratória e insuficiência respiratória grave. O surto teve início na Ásia e no Oriente Médio em 1997, com aproximadamente 456 casos fatais confirmados.

No fundo, um galo; à frente, uma ampola com o nome da gripe aviária
Doença pode estar prestes a infectar humanos com mais facilidade (Imagem: Melnikov Dmitriy/Shutterstock)

Gripe Suína

Provocada pelo agente infeccioso H1N1/09, é transmitida por gotículas respiratórias e contato físico. Seus sintomas incluíam febre, tosse, dores no corpo, calafrios e, em casos graves, pneumonia. O surto atingiu escala mundial e notificou oficialmente cerca de 18 mil mortes entre abril de 2009 e agosto de 2010.

Gripe Russa 

Aconteceu entre 1889 e 1890, e foi possivelmente causada pelos vírus H2N2 ou H3N8. Transmitida por gotículas respiratórias, provocava febre alta, congestão nasal, tosse severa e pneumonia. O surto começou na Rússia e se espalhou globalmente, com cerca de 700 mil mortes.

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Homem assoando o nariz
Homem assoando o nariz (Imagem: voronaman/Shutterstock)

Gripe Asiática 

Causada pelo vírus H2N2, sua transmissão ocorre principalmente por gotículas respiratórias. Seus sintomas incluíam febre, tosse, dores no corpo e pneumonia em casos graves. O surto iniciou na Ásia e se espalhou mundialmente, resultando em cerca de 1 milhão de mortes. Aconteceu entre os anos de 1957 e 1958.

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Gripe de Hong Kong

Ocorrida entre 1968 e 1969, foi provocada pelo vírus H3N2, transmitido por gotículas respiratórias e contato com superfícies. Os sintomas eram febre, dores musculares, fadiga e infecção respiratória grave. O surto começou em Hong Kong e se espalhou globalmente, com cerca de 1 milhão de mortes.

homem deitado no sofá com sintomas de gripe
Homem doente deitado no sofá (Imagem: New Africa/Shutterstock)

Gripe de 1977

Também chamada “Gripe Russa”, foi causada pelo vírus H1N1 e sua transmissão é por gotículas respiratórias. Apresentava sintomas como febre, calafrios, dores no corpo e complicações pulmonares em casos graves. O surto atingiu principalmente a Ásia e a Europa Oriental, com cerca de 700 mil mortes.

Gripe Equina

Causada pelo vírus H7N7, sua transmissão se dá pelo contato direto com cavalos infectados. Os sintomas incluíam febre, problemas respiratórios severos e, em casos raros, cegueira. Apesar do número baixo de mortes, representava um risco zoonótico significativo, com surtos esporádicos em escala mundial.

Covid é um tipo de gripe?

Não. Embora ambas sejam doenças respiratórias causadas por vírus e compartilhem alguns sintomas, elas são causadas por vírus diferentes. A Covid-19 é causada pelo SARS-CoV-2, enquanto a gripe é causada pelo vírus influenza.

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Saúde

Suplementos pré-natais podem reduzir risco de autismo em até 30%

Redação Informe 360

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Uma revisão abrangente conduzida por pesquisadores da Universidade Curtin, na Austrália, em parceria com instituições da Etiópia, indica que a suplementação pré-natal com ácido fólico e multivitamínicos está associada a um risco até 30% menor de desenvolvimento de transtorno do espectro autista (TEA) em crianças.

A análise reuniu evidências de revisões sistemáticas e meta-análises que, juntas, incluem mais de três milhões de participantes.

O TEA, que atinge cerca de 1% das crianças globalmente, afeta habilidades sociais, comunicação e comportamento, podendo coexistir com condições como ansiedade, TDAH, distúrbios do sono e epilepsia.

A nutrição materna pré-natal é considerada um dos fatores ambientais modificáveis mais importantes para o neurodesenvolvimento.

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Ácido fólico na gravidez mostra efeito protetor contra autismo, dizem pesquisadores – Imagem: Shutterstock/Doucefleur

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Evidências reunidas e queda consistente no risco

  • A revisão, publicada na PLOS One, avaliou oito revisões sistemáticas que investigaram o uso materno de ácido fólico e multivitamínicos.
  • A maioria apontou associação entre o uso desses suplementos e menor risco de TEA, embora algumas análises anteriores tenham apresentado resultados contraditórios.
  • No conjunto, a nova avaliação encontrou uma redução média de 30% no risco entre mães que utilizaram ácido fólico ou multivitamínicos durante o período pré-natal.
  • Em subanálises, multivitamínicos mostraram redução de 34% no risco e o ácido fólico isolado, de 30%.
  • Os resultados mantiveram consistência mesmo quando cada revisão foi retirada individualmente da análise.
Estudo comprova: Paracetamol na gravidez não causa autismo
Revisão de estudos revela queda consistente no risco de TEA entre mulheres que usaram suplementos antes e durante a gestação (Imagem: Prostock-studio / Shutterstock)

Efeito protetor reforçado

Os autores classificam as evidências como “altamente sugestivas” de um efeito protetor dos suplementos no desenvolvimento cerebral fetal.

O ácido fólico desempenha papel central na formação do tubo neural e na regulação epigenética, enquanto os multivitamínicos contribuem para equilíbrio imunológico e metabolismo de neurotransmissores.

Segundo os pesquisadores, a força do padrão observado sustenta recomendações para que mulheres utilizem ácido fólico e multivitamínicos antes da concepção e nas primeiras fases da gravidez.

autismo
Evidências mostram redução significativa no risco de autismo, sustentando políticas públicas de suplementação materna – Imagem: Veja/Shutterstock

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Saúde

Saúde anuncia modernização do SUS com 14 UTIs interligadas e hospital inteligente

Redação Informe 360

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O Ministério da Saúde apresentou, nesta terça-feira (18), uma nova estratégia para modernizar o Sistema Único de Saúde (SUS) a partir da criação de uma rede nacional de hospitais e serviços inteligentes. A iniciativa reúne alta tecnologia, especialização médica e cooperação internacional para aprimorar diagnósticos, reduzir filas e aumentar a precisão no atendimento. As informações são da Agência Brasil.

Rede integrada deve transformar a infraestrutura do SUS

Segundo o ministério, o projeto prevê a implantação de 14 UTIs totalmente automatizadas e interligadas nas cinco regiões do país. Essas unidades serão instaladas em hospitais selecionados de 13 estados, incluindo cidades como Manaus, Belém, Fortaleza, Salvador, São Paulo, Curitiba e Brasília.

Além disso, oito hospitais serão modernizados com apoio de universidades e secretarias de saúde, ampliando a capacidade de atendimento especializado.

Ministério da Saúde prevê a implantação de 14 UTIs totalmente automatizadas e interligadas nas cinco regiões do país
Ministério da Saúde prevê a implantação de 14 UTIs totalmente automatizadas e interligadas nas cinco regiões do país (Imagem: Luiza Frazão / Ministério da Saúde)

A proposta também inclui a construção do Instituto Tecnológico de Emergência do Hospital das Clínicas da USP, apontado como o primeiro hospital inteligente do Brasil. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou que o país entra em “uma nova era de inovação para o SUS”, destacando que o foco vai além de novas obras, envolvendo transferência de tecnologia e digitalização de serviços.

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Tecnologia deve reduzir tempo de espera e ampliar precisão

Dentro do programa “Agora Tem Especialistas”, o governo aposta no uso de inteligência artificial, big data e integração digital para acelerar atendimentos. Segundo dados oficiais, essas tecnologias podem reduzir em até cinco vezes o tempo de espera em emergências.

Objetivo do projeto é permitir que especialistas de diferentes regiões atuem de forma conjunta
Objetivo do projeto é permitir que especialistas de diferentes regiões atuem de forma conjunta (Imagem: Joa Souza / Shutterstock)

Entre os principais recursos previstos no projeto:

  • Monitoramento contínuo e digitalizado dos pacientes;
  • Integração entre sistemas e equipamentos médicos;
  • Suporte tecnológico para decisões clínicas;
  • Previsão de agravos e otimização de avaliações;
  • Conexão com uma central de pesquisa e inovação.

O objetivo é permitir que especialistas de diferentes regiões atuem de forma conjunta, ampliando a precisão dos diagnósticos e aprimorando a assistência.

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Saúde

SUS ganha 1º Centro de Treinamento e Pesquisa em Robótica

Redação Informe 360

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O Sistema Único de Saúde (SUS) ganhou seu primeiro Centro de Treinamento e Pesquisa em Robótica. O espaço inaugurado no Instituto Nacional de Câncer (INCA) será voltado à formação e certificação em cirurgia robótica, integrando ensino, pesquisa e assistência. A expectativa é formar 15 novos profissionais por ano, com dupla titulação em sua área médica e em cirurgia robótica, segundo o Ministério da Saúde.

Em parceria com a empresa estadunidense Intuitive, o trabalho será realizado usando o novo robô Da Vinci XI, equipamento com três consoles cirúrgicos e um simulador de realidade virtual SIM Now que permite o treinamento de cirurgiões em ambiente seguro e realista.

O INCA é pioneiro na realização de cirurgias robóticas no SUS, com mais de 2.050 procedimentos realizados em especialidades, como Urologia, Ginecologia, Cabeça e Pescoço, Abdômen e Tórax desde 2012. Recentemente, o Ministério da Saúde aprovou a incorporação da tecnologia na rede pública para procedimentos de prostatectomia robótica, cirurgia de remoção parcial ou total da próstata.

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robo da vinci
Robô permite o treinamento de cirurgiões em ambiente seguro e realista (Imagem: Reprodução)

A cerimônia de inauguração do centro foi realizada durante o evento do Novembro Azul, mês de conscientização sobre a saúde do homem e prevenção do câncer de próstata. Por ano, o país registra 7.153 casos, sendo 60% de alto risco. Em 15 anos, o número de cânceres de próstata vai dobrar, segundo o INCA.

Tecnologia segura para o SUS

  • A cirurgia robótica permite ao cirurgião realizar movimentos com maior precisão e ampliar o campo visual em até dez vezes;
  • Por ser um método minimamente invasivo, reduz o risco de complicações, a dor e o tempo de internação, além de diminuir os custos hospitalares, favorecendo a recuperação e os resultados clínicos dos pacientes;
  • “Antigamente, você tinha que ir para o exterior e tentar essa capacitação. Isso significa que a gente tem capacidade de capilarizar e disseminar esse procedimento, com médicos certificados por todo o território brasileiro. É um processo gradativo”, disse o diretor-geral do Inca, Roberto Gil, à Agência Brasil;
  • O INCA acumula 13 anos de experiência em prostatectomia robótica por meio do Centro de Diagnóstico do Câncer de Próstata, que realiza três mil biópsias transretais da próstata sob sedação anestesiológica por ano;
  • Para a Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), a inclusão da prostatectomia robótica assistida no SUS não representa apenas um avanço tecnológico, mas, também, um passo essencial para promover equidade no tratamento do câncer de próstata.
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INCA é pioneiro na realização de cirurgias robóticas no SUS, com mais de 2.050 procedimentos realizados desde 2012 (Imagem: Donatas Dabravolskas/Shutterstock)

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Estudo inédito

Além da inauguração do novo centro, o INCA apresentou projetos de pesquisa voltados à detecção precoce e ao comportamento biológico do câncer de próstata, desenvolvidos com o apoio do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon).

Entre as iniciativas, está o projeto de caracterização genética de pacientes brasileiros com câncer de próstata, que utiliza sequenciamento genômico completo para identificar mutações somáticas relacionadas à doença. A pesquisa abrange três grupos de pacientes: homens com hiperplasia prostática (sem câncer), com câncer de baixo grau e de alto grau, estudo inédito em abrangência e metodologia no País.

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Por ano, o país registra 7.153 casos de câncer de próstata, sendo 60% de alto risco (Imagem: Ashi Sae Yang/iStock)

“Estamos avançando em várias frentes: na prevenção, no diagnóstico e na qualificação do tratamento. O Centro de Treinamento Robótico é parte de um esforço maior para garantir que o SUS esteja na vanguarda tecnológica, sem deixar de lado a nossa principal missão, que é salvar vidas por meio da detecção precoce e do cuidado integral”, afirma Roberto Gil.

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