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Saúde

Ozempic pode ajudar no vício contra o álcool e o cigarro? Veja o que diz esse estudo

Redação Informe 360

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A semaglutida (vendida como Ozempic ou Wegovy) foi inicialmente desenvolvida para tratar diabetes. A droga funciona estimulando a produção de insulina para manter os níveis de açúcar no sangue sob controle. Mas também provoca a sensação de saciedade – por isso começou a ser adotada em dietas.

Você já deve ter ouvido falar em algum desses tratamentos, se é que não usou ou conheça alguém que tenha utilizado. Muitos famosos já aderiram às “canetas”: é o caso da apresentadora americana Oprah Winfrey.

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E quando eu falo caneta é porque o formato do remédio é justamente esse. E ela vem com uma pequena agulha na ponta, e você precisa injetar o produto no seu corpo. Conheço pessoas que usaram e elas garantem que não dói… tanto. Afinal, trata-se de uma picada na barriga. Mas não é o fim do mundo.

Agora, além do uso para diabéticos e para controle de peso, alguns pacientes relatam diminuição na vontade de tomar bebidas alcoólicas e diminuição na vontade de fumar cigarros e até mesmo outras drogas.

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Mas será que a semaglutida tem mesmo esse efeito? Ou é só a sensação de saciedade, que tira a vontade de outras coisas, mas depois essa vontade volta?

O Olhar Digital lista, a partir de agora, o que a ciência diz sobre essa hipótese.

Imagem: myskin/Shutterstock

Ozempic pode ajudar com vícios? O que dizem os estudos:

  • Antes de tudo, é preciso destacar que esses remédios só podem ser usados com acompanhamento médico.
  • E, para quem usa para emagrecer, ele pode ser eficaz, mas não é mágico.
  • O ideal é que o tratamento seja acompanhado de dieta e uma rotina de exercícios.
  • Dito isso, vamos às pesquisas que falam sobre o Ozempic e o vício.
  • Para começo de conversa, o assunto ainda foi pouco abordado pela ciência.
  • Existem cerca de 30 ensaios pré-clínicos e a grande maioria deles aponta para uma redução do consumo ou desejo de drogas e álcool, principalmente do segundo.
  • Esses estudos, porém, foram feitos em animais.
  • Em humanos, a literatura é menor ainda.
  • A maior pesquisa feita até agora mostrou que a exenatida, que também atua como um agonista do hormônio GLP-1, assim como a semaglutida, não teve efeitos para combater o vício.
  • Não houve diferença no comportamento de quem tomou o remédio e quem tomou o placebo.
  • Outro estudo, porém, realizado com a dulaglutida, mostrou que as pessoas que tomaram o medicamento beberam 29% menos álcool que as outras.
Imagem: Shutterstock/View Apart

Como você leu acima, a ciência ainda não tem uma resposta definitiva sobre o uso do Ozempic para tratar o vício em álcool, drogas ou cigarro.

O relato de pacientes pode ter a ver com as partes do corpo onde o medicamento atua.

A semaglutida é uma substância que substitui a ação de um hormônio chamado GLP-1, produzido naturalmente no intestino. Ela atua no hipotálamo, no fígado e no pâncreas.

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Apesar da sensação de algumas pessoas de que dá certo, ainda é preciso esperar novos estudos. E, por enquanto, seguir com os outros tratamentos já aprovados e comprovados pelos cientistas.

E não recomendamos o uso irresponsável do Ozempic. Até por que existem contraindicações, como pessoas com pancreatite e grávidas. Existem ainda vários efeitos colaterais, como náusea e vômito.

O ideal, portanto, é conversar com seu médico. E saber que estamos falando de um tratamento caro.

As informações são do Science Alert.

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Saúde

China aposta em novo medicamento para enfrentar diabetes e obesidade

Redação Informe 360

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Pesquisadores da China publicaram estudo na revista Nature mostrando que o peptídeo Masto melhora a glicemia e indicadores metabólicos em pacientes com diabetes.

O avanço oferece novas opções para tratar diabetes tipo 2, obesidade e problemas metabólicos ligados ao coração, fígado e rins, com evidências específicas para a população chinesa.

Peptídeo Masto promete reduzir glicemia e oferecer novas opções para tratar diabetes tipo 2 e obesidade.
Peptídeo Masto promete reduzir glicemia e oferecer novas opções para tratar diabetes tipo 2 e obesidade. Imagem: phakphum patjangkata/iStock

Peptídeo Masto: inovação no tratamento do diabetes

Segundo a Agência China2Brasil, o estudo clínico analisou os efeitos do peptídeo Masto, desenvolvido por uma empresa chinesa, e observou redução da glicemia e melhora em indicadores metabólicos ligados a órgãos vitais.

O estudo fornece evidências científicas para o tratamento de pacientes com sobrepeso, obesidade e diabetes na China, contribuindo para o manejo do diabetes tipo 2.

Zhu Dalong, coautor e diretor do Centro Médico de Endocrinologia do Hospital Gulou, em nota.

A pesquisa se concentrou em pacientes chineses, que apresentam maior incidência de resistência à insulina, esteatose hepática e acúmulo de gordura visceral em comparação a pacientes europeus e norte-americanos. A obesidade abdominal é a manifestação clínica mais comum nesse grupo.

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Pesquisa revela que resistência à insulina e gordura visceral podem ser melhor gerenciadas com novo peptídeo.
Pesquisa revela que resistência à insulina e gordura visceral podem ser melhor gerenciadas com novo peptídeo. Imagem: Alberto Garcia Guillen / Shutterstock

Diabetes na China: um desafio nacional

O diabetes é uma das quatro principais doenças crônicas que ameaçam a saúde na China, frequentemente acompanhado de obesidade, hipertensão, dislipidemia e alterações metabólicas complexas.

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O governo criou o programa “China Saudável (2019–2030)”, incluindo ações específicas para prevenção e controle do diabetes, reforçando a necessidade de medicamentos adaptados às características metabólicas locais.

China investe em medicamentos inovadores e IA para acelerar pesquisas e criar terapias mais precisas para combater a diabetes
China investe em medicamentos inovadores e IA para acelerar pesquisas e criar terapias mais precisas para combater a diabetes. Imagem: Syda Productions/Shutterstock

Avanços da indústria farmacêutica chinesa

O peptídeo Masto integra um esforço maior da indústria farmacêutica chinesa, que busca desenvolver medicamentos originais. O setor investe em:

  • Novos alvos terapêuticos
  • Terapias celulares, como CAR-T
  • Inteligência artificial para acelerar pesquisa e desenvolvimento

Dados oficiais mostram que, desde o início do 14º Plano Quinquenal, mais de 110 medicamentos inovadores foram aprovados na China. Até novembro de 2025, 68 medicamentos originais receberam aprovação, superando o total de todo o ano anterior. Guo Lixin, do Hospital de Pequim, destaca que isso mostra o reconhecimento internacional da pesquisa chinesa.

O estudo do peptídeo Masto demonstra como medicamentos inovadores e adaptados às populações locais podem melhorar o manejo do diabetes e abrir caminho para terapias mais precisas.

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Saúde

Suplementos são proibidos pela Anvisa após ação de fiscalização

Redação Informe 360

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A Anvisa determinou a retirada imediata de suplementos alimentares irregulares do mercado brasileiro. A medida busca proteger consumidores de produtos sem registro, com composição inadequada ou promessas de saúde não autorizadas, segundo a Agência gov.

A decisão foi publicada nesta terça-feira (16) e envolve a proibição, apreensão e recolhimento de marcas específicas de suplementos alimentares. Além disso, a Anvisa suspendeu a fabricação, a comercialização, a distribuição, a divulgação e o consumo desses produtos em todo o país.

A Anvisa determinou a retirada imediata de suplementos irregulares do mercado, reforçando o cuidado com produtos sem registro ou promessas não autorizadas.
A Anvisa determinou a retirada imediata de suplementos irregulares do mercado, reforçando o cuidado com produtos sem registro ou promessas não autorizadas. Imagem gerada por inteligência artificial-GPT

Quais suplementos foram proibidos pela Anvisa

A ação fiscal atingiu tanto empresas identificadas quanto produtos de origem desconhecida, o que reforça o alerta para compras feitas em marketplaces e canais online. Segundo a agência, os seguintes itens foram proibidos:

  • Todos os lotes da Pharmacêutica Indústria e Laboratório Nutracêuticos Ltda.
  • Lote 071A do Supra Ômega 3 TG 18 EPA/12 DHA + Vitamina E, da marca Global Suplementos.
  • Todos os produtos da R.T.K Indústria de Cosméticos e Alimentos Naturais Ltda. EPP.
  • Todos os lotes do suplemento Candfemm, de empresa desconhecida.

Todos esses produtos devem ser retirados de circulação imediatamente.

A ação fiscal atingiu tanto empresas identificadas quanto produtos de origem desconhecida, o que reforça o alerta para compras feitas em marketplaces e canais online
A ação fiscal atingiu tanto empresas identificadas quanto produtos de origem desconhecida, o que reforça o alerta para compras feitas em marketplaces e canais online. Foto: Saowanee K/Shutterstock

Irregularidades vão de falta de registro a promessas terapêuticas

No caso da Pharmacêutica Indústria e Laboratório Nutracêuticos Ltda., a Anvisa apontou uma série de problemas, como a ausência de regularização no órgão competente, o uso de constituintes não autorizados em alimentos e a falta de registro sanitário para suplementos com probióticos. Também foram identificadas marcas e rótulos que sugerem propriedades terapêuticas e funcionais não aprovadas.

Já o suplemento Supra Ômega 3 TG 18 EPA/12 DHA + Vitamina E foi proibido porque a empresa responsável pela fabricação, a Akron Pharma Ltda., informou não reconhecer o lote 071A. O produto era comercializado pela plataforma Shopee e apresentava divergências visuais em relação ao original, como diferenças no material de rotulagem e acabamento.

Um dos suplementos estava à venda na Shopee, mas apresentava divergências visuais em relação ao original.
Um dos suplementos estava à venda na Shopee, mas apresentava divergências visuais em relação ao original. Imagem: AnaLysiSStudiO/Shutterstock

Riscos à saúde e fiscalização mais rígida

A R.T.K Indústria de Cosméticos e Alimentos Naturais Ltda. EPP teve seus produtos suspensos após apresentar resultado insatisfatório nas boas práticas de fabricação, critério essencial para garantir segurança ao consumidor.

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Outro caso é o do suplemento Candfemm, que não possui registro sanitário e fazia alegações não aprovadas, como a promessa de “eliminar a candidíase” e benefícios para a saúde vaginal e intestinal. Segundo a Anvisa, suplementos alimentares não podem divulgar efeitos terapêuticos nem substituir medicamentos.

A agência reforça que consumidores devem desconfiar de promessas milagrosas e sempre verificar se o produto possui registro e autorização sanitária antes do consumo.

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Saúde

Longevidade vai além do DNA: o que Harvard diz sobre viver mais

Redação Informe 360

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A longevidade está menos ligada ao DNA do que às escolhas feitas ao longo da vida. É o que destaca a Harvard Health Publishing, segundo a qual a genética responde por cerca de 25% da expectativa de vida, enquanto o restante depende, em grande parte, de hábitos cotidianos que afetam a saúde física e emocional.

Entre esses comportamentos, um se destaca pela simplicidade e pelo impacto: a socialização regular. Um estudo citado pela instituição, realizado com cerca de 28 mil pessoas, aponta que manter interações sociais frequentes está diretamente associado a viver mais e melhor.

A pesquisa indica que encontros regulares, participação em atividades coletivas e vínculos sociais sólidos ajudam a proteger contra o declínio emocional e cognitivo ao longo do envelhecimento.

Estudo com 28 mil pessoas aponta a socialização regular como fator-chave da longevidade – Imagem: PeopleImages.com – Yuri A/Shutterstock

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Socialização como fator-chave da longevidade

De acordo com a análise assinada por Lisa Catanese, quanto maior a frequência de interações sociais, maior a probabilidade de um envelhecimento saudável.

Em contrapartida, o isolamento prolongado está associado a níveis mais altos de estresse, sintomas depressivos e piora do bem-estar geral, fatores que afetam diretamente a saúde ao longo do tempo.

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Alimentação, sono e hidratação fazem diferença

  • A Harvard Health também reforça o papel de uma alimentação baseada em vegetais, associada à redução do risco de doenças crônicas.
  • Um estudo da JAMA Network Open citado pela instituição aponta uma queda de 23% na mortalidade entre mulheres que seguem o padrão da dieta mediterrânea.
  • O sono é outro pilar essencial. Adultos devem dormir entre sete e nove horas por noite para preservar a saúde cardiovascular, metabólica e cerebral.
  • Já a hidratação adequada foi associada, em um estudo com mais de 11 milhões de participantes, a menor incidência de doenças crônicas e maior longevidade.
De relações sociais ao otimismo, ciência aponta caminhos para envelhecer melhor – Imagem: Hyejin Kang/Shutterstock

Movimento, hábitos e atitude mental

A atividade física segue como um fator relevante. As diretrizes americanas recomendam 150 minutos semanais de exercício moderado ou 75 minutos de atividade vigorosa, além de fortalecimento muscular duas vezes por semana.

Caminhar, pedalar, nadar e até tarefas domésticas contribuem para a saúde muscular e cardiovascular.

Por fim, Harvard destaca outros três hábitos decisivos: não fumar, limitar o consumo de álcool e cultivar o otimismo. Estudos indicam que uma atitude positiva está associada a maior longevidade e melhor saúde emocional, reforçando que viver mais envolve tanto o corpo quanto a mente.

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Além de dieta e exercícios, interações frequentes protegem corpo e mente ao longo do envelhecimento – Imagem: PeopleImages.com – Yuri A/Shutterstock

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