Saúde
O que acontece se você ficar um ano sem tomar sol?

A luz solar é essencial para a vida na Terra, e sua ausência pode ter impactos notáveis na saúde humana. Tomar sol, mesmo em pequenas doses, é a principal forma de o corpo produzir vitamina D, um nutriente essencial para ossos saudáveis, funções imunológicas e bem-estar geral. Mas o que acontece se você passar um ano sem tomar sol?
Embora algumas pessoas possam viver em regiões com pouca luz solar por longos períodos, como em países nórdicos, e ainda manter uma boa saúde, a ausência total de exposição ao sol pode levar a deficiências que afetam tanto o corpo quanto a mente.
O impacto dessa condição pode variar, dependendo da dieta, do uso de suplementos e de outros fatores. A ciência mostra que há formas de compensar a falta de luz solar, mas nem todas as soluções são ideais para todos. Vamos entender como o corpo reage à ausência prolongada de exposição ao sol e se realmente é necessário tomar sol para se manter saudável.
O que ocorre no corpo se ficar sem sol por um ano?
Passar um ano sem tomar sol pode causar uma série de mudanças no organismo. A principal preocupação dos especialistas é a deficiência de vitamina D, que depende da exposição aos raios UVB para ser sintetizada pela pele. Essa deficiência pode levar a problemas como:
- Ossos mais frágeis: a vitamina D é essencial para a absorção de cálcio. Sua carência pode resultar em osteoporose ou osteomalácia em adultos e raquitismo em crianças.
- Imunidade comprometida: pessoas com baixa vitamina D podem ser mais suscetíveis a infecções e doenças autoimunes.
- Alterações no humor: a falta de exposição ao sol pode estar associada à depressão sazonal, uma condição que ocorre frequentemente em regiões de inverno prolongado. Apesar disso, os especialistas ainda debatem se a suplementação de vitamina D resolveria totalmente o problema, já que a luz solar também afeta diretamente neurotransmissores como a serotonina.

No entanto, é importante destacar que há populações que vivem em áreas sem sol por longos períodos, como na Escandinávia, o que consequentemente as fazem ficar mais tempo sem tomar sol, e muitas dessas pessoas mantêm boa saúde.
Isso ocorre porque essas populações frequentemente incluem alimentos ricos em vitamina D em suas dietas, como peixes oleosos, e fazem uso de suplementação quando necessário, sempre com acompanhamento médico.
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Suplementação de vitamina D só deve ser feita com orientação médica
Embora a suplementação de vitamina D seja uma solução eficiente, ela deve ser feita sob supervisão médica. Tomar doses excessivas pode causar toxicidade, levando a efeitos colaterais graves, como cálculos renais e problemas cardiovasculares.
Além disso, algumas pessoas podem não apresentar sintomas óbvios de deficiência, mesmo após longos períodos sem sol, o que reforça a importância de exames regulares para monitorar os níveis da vitamina no sangue.
Tomar sol é realmente necessário?
A relação entre a exposição solar e a saúde é controversa. Embora a luz solar seja a maneira mais natural de estimular a produção de vitamina D, muitos especialistas recomendam que a deficiência desse nutriente seja tratada com suplementos e não com exposição solar.

Riscos da exposição solar desprotegida
Tomar sol sem proteção pode trazer mais riscos do que benefícios, incluindo:
- Câncer de pele: a exposição prolongada ao sol aumenta significativamente o risco de melanoma, o tipo mais grave de câncer de pele.
- Envelhecimento precoce: os raios UV degradam o colágeno, causando rugas e flacidez.
- Manchas e piora de condições cutâneas: problemas como dermatite e hiperpigmentação pós-inflamatória podem se agravar com a exposição solar.
- Danos irreversíveis à pele: mesmo pequenas exposições acumuladas ao longo da vida podem causar danos permanentes, como a deterioração da barreira cutânea e queimaduras solares.
Organizações como a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o FDA e a OMS enfatizam que os benefícios da exposição solar sem proteção são limitados e que não há garantia de que ela seja suficiente para evitar a deficiência de vitamina D. Algumas pessoas passam horas ao sol e ainda apresentam baixos níveis dessa vitamina devido a fatores genéticos, idade, tom de pele ou condições de saúde.
Como obter vitamina D de forma segura
Especialistas recomendam que a vitamina D seja obtida prioritariamente por meio da alimentação ou suplementação. Alimentos como salmão, sardinha, gema de ovo e leite fortificado são boas fontes do nutriente. A suplementação é uma alternativa eficaz e segura, desde que monitorada por um médico.
Não é recomendado. Mesmo pequenas exposições desprotegidas podem causar danos cumulativos à pele, incluindo câncer e envelhecimento precoce.
As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.
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Saúde
China aposta em novo medicamento para enfrentar diabetes e obesidade

Pesquisadores da China publicaram estudo na revista Nature mostrando que o peptídeo Masto melhora a glicemia e indicadores metabólicos em pacientes com diabetes.
O avanço oferece novas opções para tratar diabetes tipo 2, obesidade e problemas metabólicos ligados ao coração, fígado e rins, com evidências específicas para a população chinesa.

Peptídeo Masto: inovação no tratamento do diabetes
Segundo a Agência China2Brasil, o estudo clínico analisou os efeitos do peptídeo Masto, desenvolvido por uma empresa chinesa, e observou redução da glicemia e melhora em indicadores metabólicos ligados a órgãos vitais.
O estudo fornece evidências científicas para o tratamento de pacientes com sobrepeso, obesidade e diabetes na China, contribuindo para o manejo do diabetes tipo 2.
Zhu Dalong, coautor e diretor do Centro Médico de Endocrinologia do Hospital Gulou, em nota.
A pesquisa se concentrou em pacientes chineses, que apresentam maior incidência de resistência à insulina, esteatose hepática e acúmulo de gordura visceral em comparação a pacientes europeus e norte-americanos. A obesidade abdominal é a manifestação clínica mais comum nesse grupo.

Diabetes na China: um desafio nacional
O diabetes é uma das quatro principais doenças crônicas que ameaçam a saúde na China, frequentemente acompanhado de obesidade, hipertensão, dislipidemia e alterações metabólicas complexas.
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O governo criou o programa “China Saudável (2019–2030)”, incluindo ações específicas para prevenção e controle do diabetes, reforçando a necessidade de medicamentos adaptados às características metabólicas locais.

Avanços da indústria farmacêutica chinesa
O peptídeo Masto integra um esforço maior da indústria farmacêutica chinesa, que busca desenvolver medicamentos originais. O setor investe em:
- Novos alvos terapêuticos
- Terapias celulares, como CAR-T
- Inteligência artificial para acelerar pesquisa e desenvolvimento
Dados oficiais mostram que, desde o início do 14º Plano Quinquenal, mais de 110 medicamentos inovadores foram aprovados na China. Até novembro de 2025, 68 medicamentos originais receberam aprovação, superando o total de todo o ano anterior. Guo Lixin, do Hospital de Pequim, destaca que isso mostra o reconhecimento internacional da pesquisa chinesa.
O estudo do peptídeo Masto demonstra como medicamentos inovadores e adaptados às populações locais podem melhorar o manejo do diabetes e abrir caminho para terapias mais precisas.
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Saúde
Suplementos são proibidos pela Anvisa após ação de fiscalização

A Anvisa determinou a retirada imediata de suplementos alimentares irregulares do mercado brasileiro. A medida busca proteger consumidores de produtos sem registro, com composição inadequada ou promessas de saúde não autorizadas, segundo a Agência gov.
A decisão foi publicada nesta terça-feira (16) e envolve a proibição, apreensão e recolhimento de marcas específicas de suplementos alimentares. Além disso, a Anvisa suspendeu a fabricação, a comercialização, a distribuição, a divulgação e o consumo desses produtos em todo o país.

Quais suplementos foram proibidos pela Anvisa
A ação fiscal atingiu tanto empresas identificadas quanto produtos de origem desconhecida, o que reforça o alerta para compras feitas em marketplaces e canais online. Segundo a agência, os seguintes itens foram proibidos:
- Todos os lotes da Pharmacêutica Indústria e Laboratório Nutracêuticos Ltda.
- Lote 071A do Supra Ômega 3 TG 18 EPA/12 DHA + Vitamina E, da marca Global Suplementos.
- Todos os produtos da R.T.K Indústria de Cosméticos e Alimentos Naturais Ltda. EPP.
- Todos os lotes do suplemento Candfemm, de empresa desconhecida.
Todos esses produtos devem ser retirados de circulação imediatamente.

Irregularidades vão de falta de registro a promessas terapêuticas
No caso da Pharmacêutica Indústria e Laboratório Nutracêuticos Ltda., a Anvisa apontou uma série de problemas, como a ausência de regularização no órgão competente, o uso de constituintes não autorizados em alimentos e a falta de registro sanitário para suplementos com probióticos. Também foram identificadas marcas e rótulos que sugerem propriedades terapêuticas e funcionais não aprovadas.
Já o suplemento Supra Ômega 3 TG 18 EPA/12 DHA + Vitamina E foi proibido porque a empresa responsável pela fabricação, a Akron Pharma Ltda., informou não reconhecer o lote 071A. O produto era comercializado pela plataforma Shopee e apresentava divergências visuais em relação ao original, como diferenças no material de rotulagem e acabamento.

Riscos à saúde e fiscalização mais rígida
A R.T.K Indústria de Cosméticos e Alimentos Naturais Ltda. EPP teve seus produtos suspensos após apresentar resultado insatisfatório nas boas práticas de fabricação, critério essencial para garantir segurança ao consumidor.
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Outro caso é o do suplemento Candfemm, que não possui registro sanitário e fazia alegações não aprovadas, como a promessa de “eliminar a candidíase” e benefícios para a saúde vaginal e intestinal. Segundo a Anvisa, suplementos alimentares não podem divulgar efeitos terapêuticos nem substituir medicamentos.
A agência reforça que consumidores devem desconfiar de promessas milagrosas e sempre verificar se o produto possui registro e autorização sanitária antes do consumo.
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Saúde
Longevidade vai além do DNA: o que Harvard diz sobre viver mais

A longevidade está menos ligada ao DNA do que às escolhas feitas ao longo da vida. É o que destaca a Harvard Health Publishing, segundo a qual a genética responde por cerca de 25% da expectativa de vida, enquanto o restante depende, em grande parte, de hábitos cotidianos que afetam a saúde física e emocional.
Entre esses comportamentos, um se destaca pela simplicidade e pelo impacto: a socialização regular. Um estudo citado pela instituição, realizado com cerca de 28 mil pessoas, aponta que manter interações sociais frequentes está diretamente associado a viver mais e melhor.
A pesquisa indica que encontros regulares, participação em atividades coletivas e vínculos sociais sólidos ajudam a proteger contra o declínio emocional e cognitivo ao longo do envelhecimento.

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Socialização como fator-chave da longevidade
De acordo com a análise assinada por Lisa Catanese, quanto maior a frequência de interações sociais, maior a probabilidade de um envelhecimento saudável.
Em contrapartida, o isolamento prolongado está associado a níveis mais altos de estresse, sintomas depressivos e piora do bem-estar geral, fatores que afetam diretamente a saúde ao longo do tempo.
Alimentação, sono e hidratação fazem diferença
- A Harvard Health também reforça o papel de uma alimentação baseada em vegetais, associada à redução do risco de doenças crônicas.
- Um estudo da JAMA Network Open citado pela instituição aponta uma queda de 23% na mortalidade entre mulheres que seguem o padrão da dieta mediterrânea.
- O sono é outro pilar essencial. Adultos devem dormir entre sete e nove horas por noite para preservar a saúde cardiovascular, metabólica e cerebral.
- Já a hidratação adequada foi associada, em um estudo com mais de 11 milhões de participantes, a menor incidência de doenças crônicas e maior longevidade.

Movimento, hábitos e atitude mental
A atividade física segue como um fator relevante. As diretrizes americanas recomendam 150 minutos semanais de exercício moderado ou 75 minutos de atividade vigorosa, além de fortalecimento muscular duas vezes por semana.
Caminhar, pedalar, nadar e até tarefas domésticas contribuem para a saúde muscular e cardiovascular.
Por fim, Harvard destaca outros três hábitos decisivos: não fumar, limitar o consumo de álcool e cultivar o otimismo. Estudos indicam que uma atitude positiva está associada a maior longevidade e melhor saúde emocional, reforçando que viver mais envolve tanto o corpo quanto a mente.

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