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Saúde

Nova droga contra a obesidade mexe com o mercado

Redação Informe 360

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A empresa farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk superou a Tesla em valor de mercado. Isso aconteceu após a fabricante do popular medicamento para perda de peso Wegovy anunciar os resultados de testes iniciais para o desenvolvimento de um novo remédio contra a obesidade.

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Farmacêutica dinamarquesa está desenvolvendo novo remédio contra obesidade (Imagem: oleschwander/Shutterstock)

Novo Nordisk em alta

Nesta quinta-feira (7), as ações da Novo Nordisk subiram mais de 8%, atingindo patamares recordes e um valor de mercado de US$ 566 bilhões (R$ 2,8 trilhões). Isso coloca a empresa no posto de 12ª mais valiosa do mundo, à frente de Tesla e Visa, por exemplo.

Os investidores ficaram animados com as informações de que os teste de fase I da versão da pílula da droga experimental amicretina mostraram que os participantes perderam 13,1% de seu peso após 12 semanas. Isso se compara a uma perda de peso de cerca de 6% após 12 semanas e 15% após 68 semanas em testes para Wegovy.

Desde junho de 2021, quando o medicamento contra a obesidade mais famoso foi lançado, os papéis da farmacêutica valorizaram mais de três vezes. A empresa já é a mais valiosa da Europa. As informações são da Reuters.

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Obesidade cresceu 350% no mundo em comparação com 1990 (Imagem: Amani A/Shutterstock)

Obesidade afeta mais de um bilhão de pessoas no mundo

  • A forte valorização das ações da empresa dinamarquesa também podem ser explicadas pela emergência de saúde global que a obesidade se tornou.
  • No último dia primeiro de março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um estudo apontando que 1 em cada 8 pessoas no planeta está bem acima do peso.
  • Isso significa que a obesidade já atinge mais de 1 bilhão de pessoas.
  • O trabalho ainda comparou a situação atual (de 2022, no caso) com os números de 1990.
  • Na população adulta, a taxa de obesidade mais que dobrou entre mulheres e quase triplicou entre os homens nesse período.
  • No total, 879 milhões de adultos podiam ser considerados obesos em 2022, um salto de impressionantes 350% em comparação com 1990.
  • Saiba mais sobre o assunto clicando aqui.

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Saúde

Pesquisadores descobrem como o sistema imunológico retarda a perda de gordura

Redação Informe 360

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O corpo consegue proteger a gordura mesmo em situações de estresse metabólico, como jejum ou frio, e essa descoberta pode mudar a forma como entendemos obesidade e metabolismo. Pesquisadores da Universidade de San Diego, na Califórnia, descobriram que o corpo pode manter a gordura para um benefício maior.

Como a ciência mostra que o sistema imunológico protege a gordura?

Pesquisadores da Universidade de San Diego na Califórnia publicaram na revista Nature que descobriram que os neutrófilos, um tipo de glóbulo branco, atuam no tecido adiposo branco liberando IL-1β, um sinal que suprime a lipólise. Ou seja, o corpo reduz a queima de gordura quando precisa conservar energia.

Essa função vai além da defesa contra infecções: é como um “freio interno” que mantém o equilíbrio energético, especialmente em situações de jejum, frio ou estresse metabólico.

Por que essa descoberta faz sentido para nosso corpo?

O estudo mostrou que, em resposta ao frio ou ativação do sistema nervoso simpático, os neutrófilos rapidamente se infiltram no tecido adiposo visceral. Eles liberam sinais que controlam a quebra de gordura, protegendo reservas essenciais.

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Análises genéticas indicam que, em pessoas com obesidade, os genes dessa via imunometabólica têm atividade aumentada, mostrando que esse mecanismo é relevante para a fisiologia humana e possivelmente para tratamentos futuros.

Pesquisadores descobrem como o sistema imunológico retarda a perda de gordura
Além do papel dos neutrófilos, outros fatores influenciam como o corpo gerencia energia – (Imagem gerada por
inteligência artificial-ChatGPT/Olhar Digital)

Como podemos aplicar esse conhecimento sobre a queima de gordura no dia a dia?

Saber que o corpo tem guardiões internos da gordura muda a visão sobre dietas restritivas e jejum. É um lembrete de que a perda de peso não depende apenas de esforço externo, mas de processos biológicos complexos.

Incorporar hábitos de alimentação consciente, alternar períodos de descanso e exposição ao frio moderado de forma segura pode potencializar a saúde metabólica sem prejudicar reservas de energia essenciais.

Leia também:

Que curiosidades e insights a ciência nos oferece?

Além do papel dos neutrófilos, outros fatores influenciam como o corpo gerencia energia. Conhecer esses elementos ajuda a entender melhor a fisiologia e aplicar estratégias inteligentes:

  • O sistema nervoso simpático ativa a lipólise em momentos de frio ou estresse.
  • A IL-1β funciona como um sinal químico que “freia” a queima de gordura.
  • A resposta do corpo é rápida e localizada no tecido adiposo visceral.
  • Manipular neutrófilos ou IL-1β em camundongos acelerou a perda de gordura, mostrando potencial terapêutico.

Esses pontos reforçam como ciência e biologia estão interligadas ao nosso metabolismo diário.

Pesquisadores descobrem como o sistema imunológico retarda a perda de gordura
Além do papel dos neutrófilos, outros fatores influenciam como o corpo gerencia energia – (Imagem gerada por
inteligência artificial-ChatGPT/Olhar Digital)

Quais impactos essa descoberta pode ter no futuro?

Entender essa interação entre imunidade e metabolismo abre portas para novos tratamentos da obesidade, síndrome metabólica e distúrbios relacionados, criando alternativas baseadas em ciência e tecnologia. A pesquisa também oferece insights sobre estratégias personalizadas de saúde, mostrando como a biologia do corpo pode ser respeitada e potencializada para resultados mais seguros e duradouros.

A ciência revela que nosso corpo é mais inteligente do que imaginamos, cuidando da energia e da saúde interna mesmo sem que percebamos. Com atenção, hábitos conscientes e curiosidade, podemos usar esse conhecimento para viver de forma mais equilibrada, produtiva e saudável.

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Saúde

Ciência tenta quebrar a “capa de invisibilidade” do Ebola

Redação Informe 360

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Os filovírus recebem esse nome a partir do latim filum, que significa fio — uma referência ao seu formato alongado e filamentoso.

Eles formam uma das famílias virais mais perigosas conhecidas, incluindo os vírus Ebola, Sudão, Bundibugyo e Marburg, responsáveis por surtos de febre hemorrágica com taxas de mortalidade extremamente elevadas.

ebola
Vacinas experimentais redesenham proteínas virais para ampliar a resposta imunológica – Imagem: Barbol/Shutterstock

Uma nova estratégia para um velho inimigo

  • Parte da letalidade dos filovírus está ligada à instabilidade de suas proteínas de superfície, usadas pelo vírus para entrar nas células.
  • Essas estruturas mudam de forma com facilidade e ficam parcialmente escondidas sob uma espessa camada de açúcares, o que dificulta tanto o reconhecimento pelo sistema imunológico quanto o desenvolvimento de vacinas eficazes.
  • Um estudo publicado na Nature Communications por pesquisadores do Scripps Research apresenta uma nova geração de vacinas candidatas projetadas para oferecer proteção contra múltiplas cepas de filovírus.
  • A estratégia consiste em exibir as proteínas de superfície viral em nanopartículas proteicas auto-montáveis, conhecidas como SApNPs. Essas partículas funcionam como “andaimes”, ajudando o sistema imunológico a identificar melhor os alvos corretos.
  • Em testes com camundongos, as nanopartículas induziram respostas robustas de anticorpos contra diferentes filovírus, apontando para um caminho promissor de proteção mais ampla.

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Variante pode dificultar que imunidade de rebanho seja atingida
Estudo revela técnica para expor pontos fracos dos filovírus ao sistema imunológico – Foto: Lightspring/Shutterstock

Superando a “capa de invisibilidade” viral

Segundo o autor sênior do estudo, Jiang Zhu, professor do Scripps Research, o desafio central é driblar a chamada “capa de invisibilidade” formada pelos glicanos que recobrem as glicoproteínas virais.

Em trabalhos anteriores, a equipe conseguiu estabilizar a proteína do Ebola em sua forma de pré-fusão — a mais eficaz para estimular o sistema imunológico — removendo regiões que atrapalhavam o reconhecimento.

Agora, os pesquisadores aplicaram essa abordagem a outras espécies de filovírus. As proteínas redesenhadas, fixadas em nanopartículas semelhantes a vírus, geraram anticorpos capazes de reconhecer e neutralizar diferentes variantes.

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Os resultados sugerem que a técnica pode abrir caminho para uma vacina mais abrangente, possivelmente universal, contra filovírus.

A equipe já planeja expandir a estratégia para outros patógenos de alto risco, como os vírus Lassa e Nipah, reforçando o potencial dessa plataforma de design racional de vacinas.

vírus marburg
Pesquisadores usam estrutura viral e nanotecnologia para enfrentar patógenos de alto risco – Imagem: Mauro Rodrigues/Shutterstock

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Saúde

China aposta em novo medicamento para enfrentar diabetes e obesidade

Redação Informe 360

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Pesquisadores da China publicaram estudo na revista Nature mostrando que o peptídeo Masto melhora a glicemia e indicadores metabólicos em pacientes com diabetes.

O avanço oferece novas opções para tratar diabetes tipo 2, obesidade e problemas metabólicos ligados ao coração, fígado e rins, com evidências específicas para a população chinesa.

Peptídeo Masto promete reduzir glicemia e oferecer novas opções para tratar diabetes tipo 2 e obesidade.
Peptídeo Masto promete reduzir glicemia e oferecer novas opções para tratar diabetes tipo 2 e obesidade. Imagem: phakphum patjangkata/iStock

Peptídeo Masto: inovação no tratamento do diabetes

Segundo a Agência China2Brasil, o estudo clínico analisou os efeitos do peptídeo Masto, desenvolvido por uma empresa chinesa, e observou redução da glicemia e melhora em indicadores metabólicos ligados a órgãos vitais.

O estudo fornece evidências científicas para o tratamento de pacientes com sobrepeso, obesidade e diabetes na China, contribuindo para o manejo do diabetes tipo 2.

Zhu Dalong, coautor e diretor do Centro Médico de Endocrinologia do Hospital Gulou, em nota.

A pesquisa se concentrou em pacientes chineses, que apresentam maior incidência de resistência à insulina, esteatose hepática e acúmulo de gordura visceral em comparação a pacientes europeus e norte-americanos. A obesidade abdominal é a manifestação clínica mais comum nesse grupo.

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Pesquisa revela que resistência à insulina e gordura visceral podem ser melhor gerenciadas com novo peptídeo.
Pesquisa revela que resistência à insulina e gordura visceral podem ser melhor gerenciadas com novo peptídeo. Imagem: Alberto Garcia Guillen / Shutterstock

Diabetes na China: um desafio nacional

O diabetes é uma das quatro principais doenças crônicas que ameaçam a saúde na China, frequentemente acompanhado de obesidade, hipertensão, dislipidemia e alterações metabólicas complexas.

Leia mais:

O governo criou o programa “China Saudável (2019–2030)”, incluindo ações específicas para prevenção e controle do diabetes, reforçando a necessidade de medicamentos adaptados às características metabólicas locais.

China investe em medicamentos inovadores e IA para acelerar pesquisas e criar terapias mais precisas para combater a diabetes
China investe em medicamentos inovadores e IA para acelerar pesquisas e criar terapias mais precisas para combater a diabetes. Imagem: Syda Productions/Shutterstock

Avanços da indústria farmacêutica chinesa

O peptídeo Masto integra um esforço maior da indústria farmacêutica chinesa, que busca desenvolver medicamentos originais. O setor investe em:

  • Novos alvos terapêuticos
  • Terapias celulares, como CAR-T
  • Inteligência artificial para acelerar pesquisa e desenvolvimento

Dados oficiais mostram que, desde o início do 14º Plano Quinquenal, mais de 110 medicamentos inovadores foram aprovados na China. Até novembro de 2025, 68 medicamentos originais receberam aprovação, superando o total de todo o ano anterior. Guo Lixin, do Hospital de Pequim, destaca que isso mostra o reconhecimento internacional da pesquisa chinesa.

O estudo do peptídeo Masto demonstra como medicamentos inovadores e adaptados às populações locais podem melhorar o manejo do diabetes e abrir caminho para terapias mais precisas.

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