Saúde
HIV: quais as formas de transmissão e como evitar o vírus?

HIV é a sigla para Vírus da Imunodeficiência Humana, o qual provoca a Aids e é transmitido pelo contato com alguns dos fluídos corporais (sêmen, líquido vaginal, sangue, leite materno, etc.) de uma pessoa infectada. A infecção do HIV destrói de forma progressiva os glóbulos brancos do sangue, chamados de T CD4+, o que enfraquece a defesa do corpo contra câncer e infecções.
Esse vírus faz parte dos retrovírus da subfamília dos Lentiviridae, que tem algumas características em comum, como período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas da doença, infecção das células do corpo e do sistema nervoso, e supressão do sistema imune.
Ao chegar até o linfócito CD+4, o HIV altera o DNA dessa célula e passa a fazer cópias de si mesmo, de acordo com artigo do Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis, vinculado ao Ministério da Saúde. Depois de se multiplicar, rompe as células e busca novas para continuar a infecção.

O que é o HIV e qual a diferença para a Aids?
Ter HIV não é a mesma coisa que ter Aids. Enquanto o HIV é o vírus, Aids é a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, a forma mais grave da infecção pelo HIV que pode aparecer quando não há tratamento. Ou seja, HIV é o vírus que causa a doença chamada de Aids.

Muitas pessoas vivem com infecção de HIV por anos sem, no entanto, desenvolver a doença ou os sintomas. Mesmo assim, ainda podem transmitir o vírus, em especial, se não tiverem tratamento adequado. A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo lançou uma nota em que informa que pessoas vivendo com HIV com carga viral indetectável há, pelo menos, seis meses tem risco insignificante de transmitir o vírus por via sexual.
A Aids é caracterizada pelo desenvolvimento de infecções oportunistas muito sérias ou câncer, já que o número de linfócitos CD4+ diminui de forma drástica.
Leia também:
- HIV registra queda histórica em uma década, mostra estudo
- Por que não conseguimos nos livrar do HIV mesmo após tratamento?
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HIV: quais as formas de transmissão e como evitar o vírus?

Algumas das formas de contaminação do Vírus de Imunodeficiência Humana são:
- Sexo sem camisinha (oral, vaginal, e anal);
- Uso de seringa por mais de uma pessoa;
- Transfusão de sangue contaminado;
- Da mãe infectada para seu filho durante a gravidez, no parto e na amamentação;
- Instrumentos pontiagudos ou cortantes que não foram esterilizados.
Não é possível transmitir HIV apenas com toque, beijo no rosto ou na boca, contato com suor ou lágrimas, ou utilizando o mesmo sabonete/toalha/lençóis.
Algumas das formas de prevenção são o uso de preservativos durante as relações sexuais. O Sistema Único de Saúde também disponibiliza retrovirais como Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e Prodilaxia Pós-Exposição (PEP). Além disso, nunca compartilhe agulhas ou seringas, e use luvas de borracha ao ter contato com líquidos corporais de outras pessoas.
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Saúde
Vacina do Butantan contra dengue pode estar disponível em 2026

A vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan ainda está em fase de análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas a aprovação pode ocorrer em breve.
A expectativa do governo federal é que, com a conclusão do processo regulatório, a dose esteja disponível para uso em um programa nacional de imunização já no início de 2026, como informa a Agência Brasil.
“O processo está em avaliação. A Anvisa tem feito questionamentos técnicos, e o Butantan vem respondendo todos os dados necessários”, explicou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, nesta terça-feira (25), durante entrevista a rádios no programa Bom Dia, Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Casos e óbitos caíram, mas SP vem sofrendo com a dengue
- A dengue é uma doença infecciosa transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
- Em 2025, segundo Padilha, houve queda de mais de 70% nos casos e de 80% nos óbitos em comparação com 2024.
- Contudo, o estado de São Paulo concentrou a maioria das ocorrências e mortes em 2025.
Leia mais:
- 10 coisas que você precisa saber sobre a vacina de dose única para dengue
- 5 mitos e 5 verdades sobre a dengue e o mosquito Aedes aegypti
- Infectologista explica diferença entre sintomas de dengue e gripe

Precauções para o segundo semestre
O ministro destacou que os meses de junho e julho marcam o fim do período de maior transmissão. A partir de agosto, o foco será intensificar ações preventivas e informativas nos municípios, preparando o país para o novo ciclo de transmissão que começa em janeiro.
“Vamos trabalhar muito fortemente em agosto e setembro, já no segundo semestre, para os municípios e governos estaduais começarem ações de prevenção, controle e informação à população”, afirmou o ministro.
“Queremos que até o fim de 2025 a vacina esteja registrada, com base na parceria entre Anvisa e Butantan. Estamos trabalhando firmemente para isso”, concluiu Padilha.

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Saúde
Microplásticos podem aumentar risco de diabetes, revela estudo

Os microplásticos já foram localizados em praticamente todos os órgãos humanos. Segundo cientistas, estas pequenas substâncias podem gerar graves problemas de saúde, mas estes efeitos ainda não são tão bem documentados.
Agora, um novo estudo aponta que eles estão presentes na brisa marinha, em mananciais subterrâneos de água e em peixes. E que a ingestão destas partículas pode aumentar os riscos de desenvolver diabetes tipo 2.

Incidência de diabetes foi 18% maior
Durante o trabalho, os pesquisadores analisaram a concentração de microplásticos em 152 áreas costeiras nos Estados Unidos. Eles descobriram que os moradores que viviam nas regiões com grande contaminação eram os que apresentavam a maior incidência de doenças.
Os participantes do estudo apresentaram uma prevalência 18% maior de diabetes tipo 2, 7% maior de aterosclerose e 9% maior de derrames. Essa é uma das primeiras pesquisas em larga escala a sugerir que águas poluídas estão relacionadas a doenças crônicas.

Trabalhos anteriores já tinham identificado que micro e nanoplásticos provocam estresse oxidativo, danificando células e tecidos. No entanto, não havia qualquer referência ao risco de viver em áreas próximas ao mar com um alto grau de contaminação por essas substâncias.
Leia mais
- A Ciência acaba de encontrar um uso para os microplásticos
- Microplásticos podem ameaçar as plantas
- Poluição de microplásticos pode ser pior do que imaginávamos

Riscos dos microplásticos
- Os microplásticos são pequenas partículas sólidas de materiais baseados em polímero com menos de cinco milímetros de diâmetro.
- Além de levar milhares, ou até milhões de anos para se decompor, elas estão espalhadas por todo o planeta, inclusive na própria água potável.
- Essas substâncias podem ser divididas em duas categorias: primárias e secundárias.
- Os primários são projetados para uso comercial: são produtos como cosméticos, microfibras de tecidos e redes de pesca.
- Já os secundários resultam da quebra de itens plásticos maiores, como canudos e garrafas de água.
- Este tipo de material já foi detectado em diversos órgãos humanos, sendo encontrados no sangue, cérebro, coração, pulmões, fezes e até mesmo em placentas.
- Embora os impactos à saúde humana ainda não sejam totalmente conhecidos, experimentos indicam que as substâncias podem ser consideradas um fator ambiental para a progressão de doenças como o Parkinson.
- Estudos recentes sugeriram que a exposição aos microplásticos pode, inclusive, afetar a produção de espermatozoides nos testículos, contribuindo para o declínio da fertilidade.
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Saúde
ANS permite reajuste de até 6,06% a planos de saúde

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou, nesta segunda-feira (23), que os planos de saúde individuais e familiares sejam aumentados em, no máximo, 6,06%, entre maio de 2025 e abril de 2026.
De acordo com a ANS, estão no bojo contratos de cerca de 8,6 milhões de beneficiários, o que corresponde a 16,4% dos 52 milhões de pessoas que possuem convênios médicos brasileiros.

Segundo a diretora-presidente interina e diretora interina de Normas e Habilitação dos Produtos da Agência, Carla Soares, foi usada a mesma metodologia implementada em 2019 para chegar ao percentual, cujo cálculo considera a variação das despesas assistenciais com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), descontado o subitem Plano de Saúde.
“Isso inclui tanto o custo dos procedimentos quanto a frequência com que os beneficiários utilizaram os serviços. Nosso objetivo é garantir equilíbrio ao sistema: proteger o consumidor de aumentos abusivos e, ao mesmo tempo, assegurar a sustentabilidade do setor”, disse.
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- Veja como comparar planos de saúde no site da ANS
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Como será o reajuste dos planos de saúde
- A decisão será publicada no Diário Ofial da União (DOU), com o reajuste podendo ser aplicado pelas operadoras no mês de aniversário do plano contratado pelo cliente, ou seja, no mês no qual a pessoa adquiriu o plano;
- No caso de contratos que aniversariam entre maio e junho, a cobrança poderá ser realizada já em julho;
- Quanto aos contratos que aniversariam a partir de julho, a cobrança pode ser iniciada em até, no máximo, dois meses após o aniversário do plano contratado, retroagindo até o mês de aniversário.
Portabilidade de carências
Além do anúncio, a ANS reforçou que consumidores insatisfeitos com seus convênios podem solicitar a portabilidade. Para conhecer s opções disponíveis, a dica é acessar o Guia ANS.
Para sanar dúvidas, basta ligar para o 0800 701 9656 gratuitamente, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, exceto feriados nacionais.
O consumidor pode, ainda, preencher um formulário eletrônico na Central de Atendimento ao Consumidor; a Central de atendimento para deficientes auditivos 0800 021 2105; e os núcleos da ANS nas cinco regiões do país.

Ingresso da IA generativa na saúde gera controvérsias
O avanço rápido da inteligência artificial (IA) generativa está pronto para transformar a saúde, mas não sem levantar preocupações significativas entre profissionais e pacientes.
Google Cloud, Amazon AWS e Microsoft Azure estão liderando colaborações para integrar a IA generativa em vários aspectos da prestação de cuidados de saúde. O Google está trabalhando na personalização das experiências de admissão de pacientes, a Amazon está explorando a análise de bancos de dados médicos, e a Microsoft está ajudando na automação da triagem de mensagens para provedores de cuidados.
Leia na matéria na íntegra aqui
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