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Saúde

É perigoso esquentar comida no micro-ondas e na air fryer?

Redação Informe 360

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Aliados da praticidade, os aparelhos eletrodomésticos facilitam o dia a dia de muitas pessoas. No entanto, quando o assunto é alimentação, muitos ainda tem dúvida sobre o uso do micro-ondas e da air fryer.

Questões como saúde, segurança e até perda de nutrientes de alguns alimentos são colocados em xeque. Mas o que dizem os especialistas sobre o assunto? Será que é perigoso esquentar comida no micro-ondas e na air fryer? Entenda agora!

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Esquentar comida no micro-ondas e na air fryer é perigoso?

Os aparelhos de micro-ondas são, muitas vezes, vistos como “perigosos” ou nocivos à saúde por conta da radiação que emitem. No entanto, especialistas explicam que essa radiação não é ionizante. Portanto, não possui energia suficiente para danificar diretamente o DNA das células.

No entanto, o mal uso do aparelho e materiais nocivos como recipientes de plásticos para preparar alimentos podem trazer riscos à saúde. Além disso, altas temperaturas combinadas a alguns alimentos na air fryer podem dar origem a substâncias cancerígenas.

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Perda dos nutrientes

Sobre a perda de nutrientes, outro aspecto muito discutido quando o assunto é micro-ondas, especialistas informam que o aquecimento de alimentos no aparelho pode causar alguma perda de nutrientes. No entanto, esse tipo de perda acontece ao usar outros métodos, como fogão, forno e air fryer.

mãos de mulher colocando uma tigela com comida dentro do micro-ondas na cozinha
Imagem Shutterstock/Foto colaborador New Africa

Na verdade, esquentar comida em altas temperaturas e por um tempo maior é verdadeira a causa de mais perda de nutrientes, e não o aparelho em si. A dica para não perder nutrientes é aquecer alimentos a vapor ou ao fazer um cozimento rápido.

Por outro lado, um estudo mostrou que o micro-ondas parece ser uma maneira melhor de preservar os flavonoides do que o vapor. Vale lembrar que os flavonoides não são nutrientes, mas são compostos presentes nos alimentos que possuem benefícios anti-inflamatórios.

Produção de substâncias cancerígenas na air fryer

Existe uma substância chamada acrilamida, que pode ser produzida na air fryer a partir da combinação de aminoácido e açúcares que estão presentes naturalmente nos alimentos. Quando juntos, em uma temperatura acima de 120 graus Celsius, tais alimentos podem gerar a substância que é prejudicial à saúde.

ASSANDO MUFFINS OU CUPCAKES CASEIROS COM GOTAS DE CHOCOLATE NA AIR FRYER NA COZINHA. VISTA DE CIMA.
Imagem Shutterstock/Foto colaborador Rafa Jodar

Para se ter uma ideia, a acrilamida é um composto químico (C3H5NO), geralmente usado para produção de cosméticos, corantes, plásticos e diversos outros produtos químicos. Além disso, alguns estudos consideraram que a substância é um potencial carcinogênico para humanos.

Aquecendo comida em recipientes plásticos no micro-ondas

Alguns cientistas alertam para o perigo de esquentar comida no micro-ondas em recipientes plásticos, uma vez que esse hábito pode contribuir para o risco de ingestão de ftalatos. Pesquisadores explicam que quando a comida é exposta ao calor, aditivos plásticos podem se decompor e se dissolver em alimentos.

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Muitos plásticos não são feitos para serem usados em micro-ondas e, por isso, em temperaturas acima de 100 ºC podem derreter e contaminarem os alimentos. Um estudo realizado em 2011 comprovou que mais de 400 recipientes de plástico concebidos para conter alimentos vazava substâncias químicas que afetam os hormônios.

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Saúde

Ozempic e Mounjaro: quais as diferenças entre os remédios para emagrecer?

Redação Informe 360

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Em um momento em que o uso de “canetas emagrecedoras” está ganhando popularidade, é importante saber diferenciar os efeitos de cada marca, como o Ozempic, talvez a mais famosa atualmente, e o Mounjaro, que será comercializado no Brasil a partir do próximo mês.

Embora tenham propósitos semelhantes, esses remédios possuem composições e mecanismos de ação distintos, o que influencia diretamente em sua eficácia, tolerância e custo. Vamos entender as diferenças!

Princípios ativos e mecanismos de ação

A principal diferença entre os dois está no princípio ativo. O Ozempic contém semaglutida, um agonista do receptor GLP-1, que age promovendo sensação de saciedade e controle da glicemia.

Já o Mounjaro utiliza a tirzepatida, que combina ação nos receptores GLP-1 e GIP, oferecendo uma atuação dupla que potencializa os efeitos sobre o apetite, o metabolismo e os níveis de açúcar no sangue.

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Segundo especialistas, essa dupla ação da tirzepatida pode tornar o Mounjaro mais eficaz tanto no controle do diabetes quanto na redução de peso.

“A combinação dos dois mecanismos favorece uma resposta mais robusta, especialmente em pacientes com obesidade ou que apresentam resistência ao tratamento com GLP-1 isolado”, explica a endocrinologista Lorena Lima Amato.

Efeitos colaterais e adaptação

Ambos os medicamentos podem causar efeitos adversos, especialmente no início do tratamento. Náuseas, dores de cabeça, fraqueza e desconfortos gastrointestinais são comuns, mas tendem a diminuir com o tempo.

Para reduzir os sintomas, recomenda-se evitar refeições gordurosas, manter boa hidratação e reduzir o consumo de cafeína e álcool.

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O nutrólogo Arthur Rocha ressalta que a resposta do corpo pode variar: “A perda de peso geralmente desacelera com o tempo, à medida que a gordura corporal diminui, mas isso não significa que o remédio deixou de funcionar”.

Mão segurando uma caneta injetável Mounjaro
Especialistas explicam como cada remédio age no corpo (Imagem: MKPhoto12/Shutterstock)

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Preço, acessibilidade e uso responsável

  • O Mounjaro costuma ter um custo mais elevado em relação ao Ozempic, o que pode ser um fator limitante para alguns pacientes.
  • Ainda assim, sua maior eficácia pode justificar o investimento em casos mais complexos.
  • A escolha do medicamento, no entanto, deve sempre considerar o quadro clínico individual e ser feita com acompanhamento médico.

Ambos os medicamentos são contraindicados para pessoas com histórico de câncer medular de tireoide, pancreatite aguda ou doenças hepáticas e renais graves. Gestantes e lactantes também não devem utilizá-los.

Mudança de hábitos: parte essencial do tratamento

Apesar dos resultados promissores, os especialistas enfatizam que nenhum medicamento substitui hábitos saudáveis.

Alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos — especialmente musculação — e acompanhamento médico contínuo são fundamentais para a manutenção dos resultados.

“A mudança de comportamento é o que garante que os efeitos dos medicamentos sejam sustentáveis a longo prazo”, conclui Rocha.

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Imagem mostra injeção de Ozempic, remédio aliado do controle da diabetes tipo 2.
Medicamentos para emagrecimento podem ajudar, mas não são substitutos para hábitos saudáveis (Imagem: Marc Bruxelle/Shutterstock)

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Política

Alerj: projeto cria política de inserção de profissionais de enfermagem no mercado de trabalho

Redação Informe 360

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Projeto de Lei 4.629/2025, é de inciativa da deputada Lilian Behring (PCdoB)

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro aprovou, na quarta-feira (16/04), em primeira discussão, o Projeto de Lei 4.629/2025, da deputada Lilian Behring (PCdoB), que institui objetivos e diretrizes para a inserção de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem recém-formados no mercado de trabalho. A medida ainda precisa passar por uma segunda votação em plenário.

A proposta busca incentivar a criação de ações voltadas ao primeiro emprego desses profissionais, por meio de medidas como capacitação gratuita, estímulo ao empreendedorismo, parcerias com o terceiro setor e promoção da contratação de profissionais oriundos de famílias em situação de vulnerabilidade.

Entre as diretrizes previstas no texto estão o respeito à legislação trabalhista, incentivo à contratação regular e o alinhamento com normas de ensino e jornada de trabalho compatíveis com a formação dos profissionais de saúde.

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Na justificativa, a autora destaca que a medida pode gerar emprego e renda, além de contribuir para a melhoria do atendimento nos serviços de saúde. “Trata-se de uma iniciativa que estimula a atuação da Secretaria de Estado pertinente ao desenvolvimento profissional e ao empreendedorismo, sem impor obrigações diretas aos órgãos públicos, mas promovendo dignidade social e cidadã”, defendeu Lilian Behring.

Fonte: Comunicação Alerj Por Gustavo Natario e Leon Continentino Imagem: Por Alex Ramos e Octacílio Barbosa

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Cidades

Hemocentro de Campos e região faz alerta sobre estoques baixos e convoca doadores

Redação Informe 360

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Doar sangue, um gesto simples capaz de transformar vidas, é um ato de solidariedade. Pensando nisso, o Hemocentro Regional de Campos (HRC) convida a população a praticar a solidariedade e ajudar a regularizar os estoques sanguíneos, que se encontram abaixo do ideal. Em feriados prolongados, a preocupação aumenta. A pausa nas rotinas, aliada às viagens, pode provocar uma queda drástica na captação de sangue. Para evitar esse cenário e manter o atendimento aos pacientes que precisam, o HRC funcionou normalmente no feriado de Páscoa, e está funcionando nesta segunda-feira (21),  feriado de Tiradentes; no ponto facultativo na terça-feira (22) e o feriado de São Jorge (23).

Segundo a assistente social do HRC, Maria Gonçalves, doar sangue nesse período é ainda mais necessário. “A Semana Santa nos convida a refletir sobre o amor ao próximo, e doar sangue é uma das formas mais concretas de demonstrar esse amor. Cada doação pode salvar até quatro vidas. Por isso, abriremos todos os dias do feriado, para garantir que nenhum paciente fique desassistido”, esclareceu.

O Hemocentro é anexo ao Hospital Ferreira Machado e atende à demanda de 25 unidades hospitalares de Campos e região. O funcionamento é diário, das 7h às 18h, inclusive aos sábados, domingos e feriados. A unidade está localizada na Rua Rocha Leão, nº 2, no bairro do Caju, com a entrada pelo estacionamento.

Requisitos para doar

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Para se tornar um doador, é preciso apresentar documento de identidade com foto, estar em boas condições de saúde, pesar mais de 50 kg, ter entre 16 e 69 anos (menores de 18 anos com autorização do responsável legal), não estar em jejum e evitar alimentos gordurosos nas três horas que antecedem a doação.

Além do atendimento fixo, o HRC também conta com uma unidade móvel para facilitar o acesso à doação em outros municípios. A população também pode solicitar a visita da unidade móvel pelos telefones (22) 98173-0463 ou (22) 98175-2599, das 8h às 17h, ou pelo e-mail: socialhemo2021@gmail.com. Durante o mês de abril, o ônibus percorrerá diferentes pontos da região para facilitar o acesso à doação. Confira:

24/04 – Cambuci

29/04 – IFF Guarus (Campos)

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Fonte: Secom-PMCG

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