Saúde
Consumo de álcool pode causar demência, revela estudo brasileiro

A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que nenhum nível de consumo de álcool é inofensivo. A bebida alcoólica pode causar doenças no fígado, problemas gastrointestinais, doenças cardiovasculares e até mesmo alguns tipos de câncer.
Agora, um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) aponta que ela também pode ter relação com danos causados ao cérebro. E um destes efeitos potencializa a ocorrência de demência.
Menor proporção de massa cerebral e prejuízos cognitivos
- No total, foram analisadas 1.781 pessoas com mais de 50 anos no momento da morte.
- Todos os pacientes foram submetidos a autópsias para procurar sinais de danos cerebrais.
- Os pesquisadores ainda verificaram o peso cerebral e a altura de cada indivíduo.
- A conclusão foi que aqueles que consumiram grandes índices de álcool durante a vida apresentaram um risco 41% maior de apresentar emaranhados tau, um biomarcador associado à doença de Alzheimer.
- Eles também tinham uma proporção menor de massa cerebral e prejuízos nas habilidades cognitivas.
- As descobertas foram descritas em estudo publicado na revista Neurology.

Leia mais
- Cinco sinais de demência e Alzheimer que você deve monitorar
- Alzheimer afeta número recorde de pessoas nos EUA
- Este sinal no fundo dos olhos pode indicar demência
Efeitos do consumo de álcool no cérebro
Segundo os pesquisadores, a pesquisa associou o consumo moderado e pesado de álcool, definido como oito ou mais drinques por semana, à arterioloesclerose hialina e aos emaranhados neurofibrilares tau. Isso ocorreu mesmo em pacientes que já haviam parado de beber no momento da morte.
A equipe explica que a arteriosclerose hialina é uma condição de endurecimento dos vasos sanguíneos que dificulta o suprimento cerebral, pode danificar o cérebro e está ligada ao desenvolvimento de demência vascular. Já os emaranhados neurofibrilares são estruturas proteicas características da doença de Alzheimer.

Estas conclusões, no entanto, não significam uma certeza de que o álcool é o causador desses problemas. Para isso, são necessários maiores estudos. De qualquer forma, os cientistas envolvidos no trabalho afirmam que a associação entre álcool e danos cerebrais é bastante robusta, podendo ser importante no desenvolvimento de medidas contra a demência. As informações são do Jornal da USP.
O post Consumo de álcool pode causar demência, revela estudo brasileiro apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
Saúde
Anvisa proíbe alimentos infantis, molho de pimenta e creme corporal por irregularidades

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, no Diário Oficial da União (DOU), uma nova determinação que impacta alimentos e cosméticos vendidos no Brasil, segundo informações de O Globo.
Entre os produtos suspensos estão alimentos infantis da linha “PF da Nina”, um lote de molho de pimenta da marca Ubon e o creme corporal multifuncional Adeus. A medida foi tomada após inspeções que constataram riscos à saúde e descumprimento das regras de produção e rotulagem.

Produtos suspensos pela Anvisa
A decisão da Anvisa envolve três tipos de produtos diferentes:
- Molho de pimenta extra forte Ubon (lote 4512823): suspensão da comercialização devido à presença de dióxido de enxofre não declarado no rótulo. Esse composto pode causar reações alérgicas em pessoas sensíveis;
- Alimentos infantis “PF da Nina”: fabricados sem licença sanitária e sem cumprir Boas Práticas de Fabricação, obrigatórias para produtos destinados a crianças. A venda está proibida e os itens devem ser retirados das prateleiras;
- Creme corporal multifuncional Adeus: suspenso porque, apesar de registrado como cosmético, o produto faz alegações farmacológicas de tratamento e cura, o que não é permitido pela legislação.
A Anvisa reforça que a comercialização, fabricação e uso desses itens estão proibidos até que as irregularidades sejam sanadas. Produtos que ainda estejam em circulação poderão ser apreendidos.

Leia mais:
- Anvisa proíbe manipulação de Ozempic, Wegovy e Rybelsus
- Anvisa aprova medicamento oral para tratar tumores cerebrais
- Colgate descontinua linha de creme dental com reações adversas
Riscos e justificativas do órgão
Segundo a agência, a decisão tem como objetivo principal proteger os consumidores, já que cada caso representa uma ameaça diferente à saúde pública.
No caso do molho de pimenta, a ausência de informação sobre o dióxido de enxofre é grave, porque impede que pessoas alérgicas saibam do risco. Já os alimentos infantis da “PF da Nina” representam uma preocupação ainda maior, porque atingem um público extremamente sensível: bebês e crianças de primeira infância.
Outro ponto é o creme Adeus, que promete efeitos terapêuticos incompatíveis com sua classificação de cosmético. De acordo com a Anvisa, esse tipo de prática pode induzir o consumidor ao erro e levá-lo a acreditar em propriedades medicinais que não foram testadas ou autorizadas.
Essas medidas refletem a atuação da Anvisa em fiscalizar, constantemente, o mercado, e garantir que apenas produtos seguros estejam disponíveis para a população. A agência reforça que denúncias de irregularidades podem ser feitas pelos canais oficiais para acelerar a retirada de itens que não estejam em conformidade com a legislação sanitária.

O post Anvisa proíbe alimentos infantis, molho de pimenta e creme corporal por irregularidades apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
Saúde
O que é a prisão de ventre e quais os sintomas?

A prisão de ventre, também chamada de constipação intestinal, é um incômodo que afeta muita gente e pode prejudicar o dia a dia de forma discreta, mas constante. Quando as idas ao banheiro não acontecem como de costume ou exigem muito esforço, já é sinal de atenção. Além do desconforto físico, esse quadro pode gerar irritação, sensação de peso na barriga e até desânimo para aproveitar o dia.
Mesmo que muita gente ache que isso é “normal”, a constipação pode indicar desequilíbrios na alimentação, hidratação ou nos hábitos diários. Por isso, entender o que está por trás desse problema e como lidar com ele pode fazer toda a diferença no seu bem-estar. Afinal, um intestino “preguiçoso” pode ser só o começo de algo que exige mais cuidado.
Na matéria a seguir, você vai saber de forma simples, mas completa, o que é prisão de ventre, por que ela acontece, como reconhecer os sintomas e o que você pode fazer para aliviar. Confira!

Prisão de ventre: veja sintomas e o que você pode fazer para diminuí-la
A prisão de ventre é bem mais do que uma ida eventual ao banheiro com dificuldade. Ela envolve uma mudança nos hábitos do intestino, e pode gerar desconforto físico e mental. Toda vez que a evacuação se torna menos frequente ou mais trabalhosa, é um sinal de alerta para a saúde digestiva e deve ser levado a sério.
Leia mais:
- Intolerância à lactose: o que é, sintomas e como tratar
- O animal que pode ficar até 1 mês sem “ir ao banheiro”
- Intolerância à lactose: o que é, sintomas e como tratar
Entender por que ela acontece, como seu corpo reage e o que você pode fazer para melhorar é essencial. Além disso, saber quando buscar ajuda médica pode fazer toda a diferença, e informações claras sobre o que é esse quadro, por que ele ocorre e quais sinais observar são essenciais.
O que é prisão de ventre?
A prisão de ventre, também conhecida como constipação intestinal, é caracterizada por evacuações difíceis, infrequentes ou pela presença de fezes endurecidas. Ela não é uma doença única, mas um sintoma que pode estar associado a diversos fatores, incluindo hábitos de vida, alimentação ou até doenças mais graves.
Em pessoas saudáveis, a frequência evacuatória varia, mas quando ocorrem menos de três evacuações por semana ou mudanças significativas no padrão habitual, há sinais de alerta.
A constipação pode ser temporária, como após uma viagem ou mudança na rotina, mas também pode se tornar crônica, persistindo por meses ou anos. Nesses casos, o impacto na qualidade de vida é grande, exigindo atenção médica.
Raízes do problema: causas que você precisa conhecer
As causas da prisão de ventre são diversas e incluem desde fatores simples até questões complexas. Uma alimentação pobre em fibras, baixa ingestão de água e sedentarismo estão entre as principais origens do problema. Além disso, o uso frequente de medicamentos, como analgésicos potentes ou suplementos específicos, pode alterar o funcionamento intestinal.
Fatores hormonais, como a gravidez ou a menopausa, também contribuem para a constipação, assim como o estresse, que interfere diretamente na saúde intestinal. Em alguns casos, doenças como síndrome do intestino irritável, diabetes, hipotireoidismo ou distúrbios neurológicos tornam o quadro mais persistente e exigem tratamento especializado.

O que acontece no corpo?
O funcionamento intestinal depende de um equilíbrio entre dieta, movimento e funcionamento muscular do intestino grosso. Quando esse trânsito é lento, as fezes permanecem mais tempo no intestino, resultando em perda de água e endurecimento. Isso torna o ato de evacuar mais doloroso e difícil, gerando sensação de esvaziamento incompleto.
Além disso, a fermentação prolongada do material fecal aumenta a produção de gases, contribuindo para o inchaço abdominal. Com o tempo, o esforço repetitivo para evacuar pode enfraquecer músculos da região pélvica, agravando ainda mais o problema e aumentando a chance de complicações, como hemorroidas e fissuras.
Quais os sintomas?
Os sintomas da prisão de ventre vão além do simples “intestino preso”. A frequência evacuatória reduzida é apenas um dos sinais, que normalmente vem acompanhada de esforço excessivo ao evacuar, fezes ressecadas e dor abdominal. Sensação de barriga inchada, gases e mau-humor também são comuns e afetam diretamente o bem-estar físico e psicológico.
Em casos prolongados, o esforço frequente pode causar fissuras anais e presença de sangue ao evacuar, o que deve ser investigado por um médico. Esses sinais mostram que a constipação pode ter origem mais séria, reforçando a importância do acompanhamento médico.
Quanto tempo isso pode durar?
A duração da constipação depende de seus fatores desencadeantes. Quadros agudos costumam estar ligados a mudanças temporárias, como viagens ou alterações na alimentação, e podem durar poucos dias.
No entanto, quando o problema persiste por semanas ou meses, já é considerado crônico e requer atenção médica. Nesses casos, a pessoa pode se acostumar com o desconforto e achar que é normal evacuar pouco, atrasando o diagnóstico. Identificar e tratar cedo as causas ajuda a prevenir complicações e a devolver a qualidade de vida, evitando que o problema evolua.

Quem faz o diagnóstico e como ele é feito?
O diagnóstico da prisão de ventre é feito principalmente por clínicos gerais ou gastroenterologistas. Normalmente, a avaliação começa com uma conversa sobre o histórico de evacuação, hábitos alimentares e estilo de vida. Um exame físico pode complementar a consulta e, se houver sinais de alerta, exames de imagem, como raio-x abdominal, colonoscopia ou enema opaco, são solicitados.
O objetivo é descartar doenças estruturais ou inflamatórias. Esse processo ajuda o médico a entender a origem do problema e traçar um plano de tratamento eficaz, que vai muito além de soluções caseiras e improvisadas.
O que pode ajudar a aliviar?
A mudança de hábitos é uma das principais estratégias para aliviar a prisão de ventre. Aumentar a ingestão de fibras, presentes em frutas, verduras, legumes e cereais integrais, ajuda o trânsito intestinal.
Além disso, beber bastante água é fundamental para evitar o ressecamento das fezes. A prática de atividades físicas regulares estimula os movimentos naturais do intestino e também contribui para o bom funcionamento digestivo.
Criar uma rotina para ir ao banheiro e respeitar o reflexo evacuatório são atitudes simples, mas muito eficazes para melhorar o quadro sem necessidade de medicamentos.
E quando o uso de remédios é indicado?
O uso de remédios pode ser necessário, mas deve sempre ser feito com orientação médica. Automedicação, especialmente com laxantes, pode agravar a constipação e criar dependência. Existem diversas opções terapêuticas, que vão desde suplementos de fibras até tratamentos específicos, mas apenas um profissional pode indicar a melhor abordagem.
Por isso, procurar atendimento médico é fundamental quando os sintomas são frequentes ou persistentes. Dessa forma, é possível evitar o agravamento do quadro e tratar as causas de forma segura e personalizada.

A prisão de ventre pode ser curada?
Na maioria dos casos, a prisão de ventre tem cura ou pode ser controlada com mudanças no estilo de vida. Adotar uma alimentação rica em fibras, praticar atividades físicas e manter a hidratação diária já ajuda muito.
Em quadros crônicos, a reeducação intestinal e o acompanhamento médico são essenciais para resultados duradouros. Embora possa parecer uma condição simples, a constipação influencia diretamente na saúde geral, por isso merece atenção. O segredo é não ignorar os sintomas e buscar sempre orientação médica adequada.
O que pode acontecer se ignorar

Ignorar os sintomas da prisão de ventre pode trazer complicações graves. O acúmulo prolongado de fezes endurecidas pode levar ao fecaloma, que é um bloqueio no intestino que causa dor intensa e pode exigir intervenção hospitalar. Hemorroidas, fissuras anais, prolapso retal e até problemas no assoalho pélvico são consequências possíveis.
Além disso, a constipação crônica pode mascarar doenças mais sérias, como câncer de cólon, tornando o diagnóstico tardio. Por isso, qualquer alteração significativa nos hábitos intestinais deve ser levada a sério.
As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.
Sim! O tratamento costuma envolver mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, medicamentos. A abordagem mais eficaz para tratar a prisão de ventre dependerá da causa subjacente do problema.
O post O que é a prisão de ventre e quais os sintomas? apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
Saúde
Conheça a Doença Inflamatória Pélvica e seus perigos para a saúde feminina

Imagine uma doença que pode afetar o sistema reprodutor feminino e acabar com o sonho de muitas mulheres de se tornarem mães. Pois bem, essa é uma das consequências da Doença Inflamatória Pélvica (DIP), que pode ser causada por diferentes bactérias como: Neisseria gonorrhoeae, Chlamydia trachomatis e Mycoplasma genitalium.
Segundo o portal do Drauzio Varella, alguns estudos indicam que cerca de 90% dos casos de DIP têm origem em infecções sexualmente transmissíveis, como gonorreia e clamídia. Entenda mais sobre os sintomas e tratamento dessa doença tão perigosa para a saúde feminina.
O que é a Doença Inflamatória Pélvica (DIP)

A Doença Inflamatória Pélvica (DIP) é uma infecção que atinge os órgãos reprodutivos internos femininos tais como: útero, tubas uterinas e ovários, provocando inflamações que, consequentemente, podem gerar complicações sérias.
Em geral, sua principal via de transmissão está relacionada ao contato com agentes infecciosos durante relações sexuais sem proteção. Isso ocorre, sobretudo, em mulheres que convivem com outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), como clamídia e gonorreia, principalmente quando essas doenças não são tratadas de forma adequada.
Além disso, a DIP também pode se manifestar em decorrência de procedimentos médicos realizados no trato reprodutivo. Entre eles, destacam-se, por exemplo, a introdução do Dispositivo Intrauterino (DIU), a realização de biópsias endometriais ou, ainda, de curetagens.
Leia mais
- O que acontece no cérebro durante a gravidez?
- Perigos na academia: doenças que você pode pegar e como se prevenir
- Violência sexual pode desencadear doenças cardiovasculares, diz estudo
Por que a DIP pode ser silenciosa?

A Doença Inflamatória Pélvica (DIP) é frequentemente classificada como “silenciosa” devido à ausência de sintomas claros em grande parte dos casos. Afinal, seus sinais, quando presentes, costumam ser sutis, tais como: dor abdominal leve ou corrimento vaginal discreto.
Dessa forma, esses sintomas podem levar à confusão com outras condições ginecológicas comuns, como cólicas menstruais ou infecções rotineiras. Sendo assim, essa sutileza dificulta o reconhecimento precoce e permite que a infecção se desenvolva de forma quase imperceptível.
Além disso, a evolução da DIP tende a ser gradual. Uma vez que as bactérias ascendem lentamente do colo do útero até os órgãos reprodutivos superiores, sem provocar manifestações imediatas. Dessa forma, a falta de exames ginecológicos regulares também contribui para que muitos casos passem despercebidos.
Por que a DIP é tão perigosa e qual o tratamento?

Sobretudo, a Doença Inflamatória Pélvica (DIP) é considerada perigosa porque pode causar danos permanentes aos órgãos reprodutivos femininos, especialmente quando não é diagnosticada e tratada a tempo. A infecção pode provocar infertilidade, gravidez ectópica (fora do útero), formação de abscessos e dor pélvica crônica.
Geralmente, o tratamento da DIP é feito com antibióticos prescritos por um ginecologista, como ceftriaxona, metronidazol, doxiciclina ou azitromicina. Em casos mais graves, pode ser necessário internação hospitalar ou até intervenção cirúrgica para remover tecidos afetados.
Contudo, é fundamental que o tratamento seja iniciado rapidamente e que os parceiros sexuais também sejam tratados, a fim de evitar reinfecções e interromper a cadeia de transmissão.
As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.
O post Conheça a Doença Inflamatória Pélvica e seus perigos para a saúde feminina apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
- Saúde1 semana atrás
Sentimos mais sono no frio? Veja o que diz a ciência
- Tecnologia6 dias atrás
8 celulares baratinhos da Samsung para você comprar em 2025
- Tecnologia4 dias atrás
Aneel mantém cobrança extra na conta de luz para setembro
- Negócios1 semana atrás
Quem É o Novo Presidente da Americanas
- Saúde4 dias atrás
Esta proteína pode ajudar a combater a obesidade
- Saúde6 dias atrás
Tratamento com células CAR-T é esperança na luta contra o câncer
- Saúde5 dias atrás
Brasil e México fecham acordos para vacinas de RNA e regulação sanitária
- Tecnologia5 dias atrás
Patagônia pré-histórica: predador “hipercarnívoro” pesava 250 kg