Saúde
Café faz bem ou faz mal? Veja o que diz a Ciência

O Brasil ocupa o segundo lugar no ranking global de consumo de café, uma das bebidas mais consumidas no mundo. Muitos brasileiros não dispensam uma xícara de café, sendo essencial para começar o dia, e até se sentem mal quando não conseguem tomar uma xícara logo pela manhã.
O café conta com mais de mil compostos químicos, o que inclui substâncias com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. A cafeína se destaca como principal ingrediente ativo, e leva cerca de 60 minutos para ser absorvida pela corrente sanguínea. Apesar de muito consumido, o café já foi visto como vilão para uma alimentação saudável.
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Afinal, o café faz bem ou faz mal? Existe uma dose diária recomendada? É bom tomar a bebida logo após o almoço? Preparamos uma matéria para tentar esclarecer essa e outras perguntas sobre esse fruto tão amado entre os brasileiros. Veja abaixo!
Café faz bem ou faz mal?
A linha que separa os benefícios do café de efeitos prejudiciais é bastante tênue, e com a maioria dos alimentos, depende da dose e de fatores relacionados à saúde de quem está consumindo. Os problemas relacionados com a bebida costumam ter relação com a cafeína.
O tradicional cafezinho é associado a efeitos benéficos para a saúde, principalmente do coração e atuando contra doenças degenerativas. Além disso, o café oferece um aumento de energia e disposição, melhora a performance física e contém propriedades antioxidantes, que ajudam a prevenir doenças.
A médica endocrinologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, Cíntia Cercato, explica: “Estudos já demonstraram que o café é capaz de proteger a saúde do coração e prevenir doenças degenerativas, como Alzheimer e Parkinson”.
Por outro lado, se consumido em excesso, os efeitos negativos podem incluir insônia, ansiedade, nervosismo, problemas digestivos e até mesmo dependência. Carolina Rebelo Gama, gerente de Serviços de Nutrição da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), explica que a cafeína pode viciar.
“Quando consumido em excesso, o café pode causar dependência leve. Alguns sintomas de abstinência quando a pessoa não consome a bebida são dor de cabeça, irritabilidade e dificuldade de concentração”, explica.

Em gestantes o consumo acima da quantidade segura pode ainda causar atraso na formação cerebral do feto, sendo necessário ainda mais cuidado nesse período.
Já um estudo da USP divulgado na revista “Clinical Nutrition” em julho de 2019 mostrou que o consumo acima de 3 xícaras (720 ml) de café pode causar pressão alta em pessoas predispostas, mas a dose vai variar conforme a pessoa.
Consumo indicado
O ideal é tentar se manter dentro do limite de duas a três xícaras de café ao dia, evitando o consumo no período vespertino e noturno. Também é importante prestar atenção aos efeitos da cafeína no corpo, e eventualmente, substituir o café por outras bebidas caso seja necessário.
A FDA (Food Drug Administration), dos Estados Unidos, indica o consumo de até 400 mg por dia por pessoa, mas sempre deve ser considerado a diferença de peso corporal. Isso equivale de duas a quatro xícaras de 50ml, conta ainda a nutricionista.
Outro estudo publicado há alguns anos avaliou mais de 17 mil pessoas, sob condução da University of South Australia, indicou que pessoas que tomaram mais de seis xícaras de café por dia tiveram um aumento de 53% no risco de demência ou derrame.

Pode tomar café todos os dias?
De acordo com a médica endocrinologista Cercato, não há problema tomar café todos os dias, mas faz um alerta que cita a European Food Safe Authority. Ele indica que a dose diária de cafeína depende de cada pessoa:
- Adulto saudável com cerca de 70 kg: de 300 a 400 miligramas de cafeína (o equivalente a 4 xícaras de café coado);
- Crianças (a partir de 2 anos) e adolescentes: 100 miligramas de cafeína (cerca de 1 xícara coado);
- Gestantes e lactantes: 200 miligramas de cafeína (cerca de 2 xícaras coado);
- Sensíveis à cafeína: de 100 a 200 miligramas de cafeína.
O café expresso tem o triplo de cafeína que o coado. Para fazer o cálculo de quantas xícaras tomar, deve-se considerar que:
- 125 ml (meia xícara) de café coado tem 85 mg de cafeína;
- Apenas 30 ml de café expresso tem 60 mg de cafeína.
Também é importante lembrar que a cafeína também está presente no cacau, no guaraná e em alguns chás, portanto, não deve ser contabilizada apenas a cafeína do café, mas sim de tudo que consumimos no dia, como chocolate, refrigerante à base de guaraná e aquele energético também!
Pode tomar café requentado?
Nesse caso, a nutricionista e doutora em Nutrição Humana pela Universidade de Brasília, Alessandra Gaspar Sousa, explica que o café deve ser consumido em até 30 minutos depois do preparo. “Após 30 minutos, o café fresco pode começar a ter um sabor ruim. Isso ocorre porque se inicia o processo de oxidação do café, gerando a degradação das substâncias da bebida, alterando com isso o paladar e o aroma” diz.
Tomar café “velho” não é só questão de paladar, mas também de saúde. “O café oxidado pode provocar efeitos prejudiciais na saúde, como problemas gastrointestinais e náuseas”, explica ela.

Pode adoçar o café?
A nutricionista Sousa explica que o ideal é tomar o café puro, mas se quiser adoçar, deve-se substituir o açúcar branco por:
- Melado de cana;
- Açúcar demerara;
- Açúcar de coco;
- Açúcar mascavo;
- Adoçantes à base de stevia (ou estévia)
Já a barista Isabela Raposeiras explica que o café “não precisa ser amargo. O café de qualidade, aliás, não é amargo.” Por isso, se você não consegue tomar café sem açúcar, pode ser por conta do tipo de café que toma.
Faz mal tomar café depois do almoço?
Tomar café depois de almoçar pode afetar a digestão de algumas pessoas, já que estimula o aumento da produção de ácido gástrico. Para a maioria das pessoas, esse não é um problema significativo, mas pode causar desconforto gastrointestinal em pessoas mais sensíveis.

Além disso, o café tem compostos que podem atrapalhar a absorção de certos nutrientes que estavam presentes no almoço, como ferro e cálcio. Por isso, o recomendado é esperar entre 30 e 60 minutos depois do almoço antes de consumir a bebida.
Tomar café em jejum faz mal?
A cafeína pode, sim, trazer efeitos indesejados, principalmente quando é ingerida com o estômago vazio. Pode causar dor, irritação gástrica e desconforto abdominal, que são os sintomas mais comuns, uma vez que o café entra em contato com a mucosa estomacal, podendo aumentar a acidez gástrica.
De acordo com a gastroenterologista Viviane Espasandin, isso acontece porque a cafeína estimula a produção de gastrina, hormônio que faz o estômago produzir mais ácido clorídrico, que compões suco gástrico. Contudo, se for consumido corretamente e com moderação, o café pode ser apreciado sem os malefícios.
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Saúde
Transplante de olhos: máquina mantém o órgão vivo fora do corpo por horas

Ao contrário de outros órgãos, o transplante de olhos ainda é uma técnica incipiente. O primeiro transplante total bem-sucedido ocorreu apenas em maio de 2023, quando uma equipe do NYU Langone Health, em Nova York, realizou o trabalho em Aaron James, que se tornou a primeira pessoa viva a receber um olho de um doador.
Mas, agora, o procedimento pode se tornar um pouco mais corriqueiro. Cientistas estão desenvolvendo um dispositivo de transplante ocular chamado ECMO ocular.
Ashutosh Agarwal, professor associado de engenharia biomédica e física aplicada do Instituto de Urologia Desai Sethi, da Universidade de Miami, e sua equipe, conseguiram manter um olho humano em condições para ser transplantado por várias horas fora do corpo do doador.

Equipamento superou um processo complexo para manter os olhos vivos
Mas não se engane, o processo para manter o olho humano vivo é muito complexo. Os olhos exigem um suprimento de sangue oxigenado constante, algo bem difícil de conseguir quando ele é removido da órbita ocular de um doador. Assim que o fluxo de oxigênio é cortado, mesmo que por pouco tempo, a retina deixa de funcionar permanentemente, explica matéria no site New Atlas.

Além disso, o olho também é conectado ao cérebro e até pouco tempo atrás, fazia parte de um pequeno grupo de órgãos que nunca foram transplantados em humanos: cérebro, medula espinhal e aparelho auditivo do ouvido interno.
O olho é único porque requer um fluxo constante de sangue oxigenado. Para garantir a viabilidade de um olho doador, precisamos manter esse fluxo, ou perfusão, e evitar qualquer perda de oxigenação do tecido durante o processo de recuperação e implantação do olho.
Dr. David Tse, líder do projeto de transplante de olho inteiro do Bascom Palmer Eye Intitute, em nota publicada no site News@TheU.
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Parceria garantiu a tecnologia ideal para o transplante de olhos vivos
Tse e o Dr. Daniel Pelaez, colíder do projeto, procuraram Agarwal para desenvolver um equipamento inspirado no dispositivo de oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO), utilizado para oxigenação do sangue durante transplantes cardíacos e pulmonares.
O processo envolve a remoção dos olhos de um doador com morte cerebral antes que sua morte clínica ocorra e colocar o órgão no ECMO ocular que bombeia continuamente sangue aquecido e oxigenado. Esse processo mantém o olho vivo e funcional, permitindo que ele seja movido de um local para o outro e tornando o transplante possível.
No teste inicial, o ECMO ocular conseguiu manter o olho viável por várias horas após sua extração. Para comprovar o sucesso, um corante foi adicionado para que a equipe visualizasse o sangue circulando pelo pela retina do olho.
É um procedimento que nunca havia sido realizado em nenhum local nos Estados Unidos – e talvez no mundo. Não existe nenhum equipamento como o ECMO ocular, mas esta foi a prova de que tudo estava funcionando.
Prof Ashutosh Agarwal, engenheiro biomédico da Universidade de Miami, em nota.
Entenda os passos do processo:
- Desenvolvimento da máquina portátil de ECMO ocular que bombeia o sangue oxigenado misturado a uma solução especial dentro e fora do colho do doador. A máquina mantém a retina funcionando e garante sua viabilidade para que transmita os sinais visuais ao cérebro.
- Criação de uma cânula personalizada em 3D. A cânua conecta o vaso principal do olho à máquina, permitindo circulação contínua do fluído.
- Criação de um dispositivo desenvolvido para transportar com segurança olhos de doadores. O olho-PORTADOR facilita o deslocamento entre os locais.
Primeiro transplante de olhos utilizando o ECMO ocular foi um sucesso

A equipe, então recebeu autorização para recuperar seu primeiro olho e puderam utilizar o ECMO ocular e o olho-portador. Durante o processo, o olho foi mantido vivo por várias horas, confirmando sua viabilidade e funcionalidade.
Agora, as equipes dos professores Agarwal, Tse e Pelaez buscam determinar como preservar o nervo óptico e como conectá-lo a um receptor, o que eles consideram um processo ainda mais desafiador que o transplante de olhos. Para Agarwal “isso pode abrir caminho para avanços médicos em termos de transplante de olhos inteiros para tentar curar a cegueira.
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Saúde
O que é o estado de remissão? Entenda a relação com o câncer

O câncer é uma condição caracterizada pela divisão celular descontrolada que leva à formação de tumores capazes de comprometer funções vitais e causar a morte de milhões de pessoas por ano. Mas, graças aos avanços nos tratamentos e no diagnóstico precoce, a mortalidade de certos tipos de câncer tem diminuído drasticamente.
Por exemplo, o câncer de mama teve redução de aproximadamente 58 por cento na taxa de mortalidade entre 1975 e 2019 nos Estados Unidos devido à combinação de rastreamento e tratamentos mais eficazes.
Por sua vez, o câncer de próstata viu sua taxa de mortalidade cair quase pela metade de 1993 a 2022 possivelmente graças à detecção precoce por PSA e novas abordagens terapêuticas.
Nesse contexto, um dos primeiros sinais de que o tratamento está sendo eficaz é o anúncio que o câncer entrou em remissão. Mas o que isso significa exatamente? Vamos entender melhor esse conceito.

O que significa “remissão” durante o tratamento de câncer?
O estado de remissão é um dos conceitos mais importantes dentro do tratamento oncológico, mas também um dos mais mal compreendidos. Muitas pessoas acreditam que remissão significa cura definitiva, enquanto outras pensam que estar em remissão é o mesmo que estar livre de qualquer risco.
Na prática clínica, no entanto, o termo remissão tem um significado bem mais técnico e não indica, por si só, que o câncer desapareceu para sempre. Ele marca uma fase em que os sinais e sintomas da doença diminuíram significativamente ou desapareceram completamente, mas que ainda exige atenção médica constante.
A palavra “remissão” é usada para descrever a resposta do corpo à intervenção médica. Ela pode ser parcial ou completa. A remissão parcial ocorre quando o tumor ou os sinais da doença diminuem de forma significativa, mas ainda são detectáveis nos exames.
Já a remissão completa significa que não há mais nenhum sinal detectável da doença nos exames de imagem ou laboratoriais, embora isso não garanta que todas as células cancerígenas tenham sido eliminadas do organismo.

O termo “sem evidência de doença”, muito utilizado por médicos e pacientes, é frequentemente aplicado quando o câncer não é mais detectado nos exames, mas ainda pode haver células microscópicas no corpo, invisíveis aos métodos diagnósticos atuais.
Por isso, estar em remissão não significa estar curado. É uma fase do tratamento, e não um ponto final. Ainda há riscos, especialmente nos primeiros anos após a remissão, e por isso o acompanhamento contínuo é essencial.
Também é importante destacar que nem todos os tipos de câncer se comportam da mesma forma. Em alguns casos, como em certos tipos de leucemia ou linfoma, os pacientes podem viver muitos anos em remissão completa sem apresentar sintomas ou recidiva da doença.
Em outros, como alguns tipos agressivos de câncer de pulmão ou pâncreas, mesmo a remissão completa pode ser temporária e seguida por uma recidiva rápida.
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A remissão é, portanto, um marco importante no tratamento, mas não é o fim da jornada. Médicos continuam monitorando pacientes com exames regulares, consultas frequentes e, em alguns casos, tratamentos de manutenção.
Esses tratamentos podem incluir medicamentos hormonais, imunoterapia, quimioterapia leve ou outras intervenções com o objetivo de manter o câncer sob controle por mais tempo e evitar uma possível volta da doença.

Outro ponto fundamental é compreender que remissão não é sinônimo de estar livre de todos os riscos de morte. Há pacientes que entram em remissão, mas têm o organismo muito fragilizado, com complicações graves que podem evoluir de forma fatal.
Em outras situações, o câncer pode estar controlado, mas o paciente desenvolve outras doenças associadas, como infecções, falência de órgãos ou condições crônicas agravadas pelo próprio tratamento oncológico. Assim, é possível estar em remissão e ainda assim estar em situação crítica ou até em estado terminal.
Apesar disso, alcançar a remissão é sempre considerado um avanço positivo. Significa que o tratamento está surtindo efeito e que a doença está sob controle naquele momento. Muitos pacientes permanecem em remissão por anos e, com o tempo, alguns médicos passam a considerar o paciente como potencialmente curado.
Contudo, o termo “cura” costuma ser evitado, justamente pela impossibilidade de garantir que não haverá recidiva no futuro. A vigilância permanece, e a responsabilidade com os cuidados de saúde também.
A linguagem usada pelos profissionais da área varia, mas, em geral, a remissão é classificada como uma resposta favorável, enquanto “livre do câncer” é um termo mais informal e raramente usado em contextos técnicos.
A expressão “sem evidência de doença”, por sua vez, é amplamente aceita, especialmente em laudos e relatórios clínicos. No entanto, ela não deve ser interpretada como um fim definitivo da presença da doença.
Entender essas nuances é essencial para que pacientes e familiares mantenham expectativas realistas e continuem comprometidos com o acompanhamento médico. Além disso, compreender que remissão não elimina todos os riscos ajuda a reforçar a importância do autocuidado, da adesão ao tratamento complementar e da atenção aos sinais de alerta, mesmo anos depois da remissão ter sido alcançada.
Com informações de MD Anderson Cancer Center.
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Saúde
8 hábitos comuns que trazem riscos à saúde

No cotidiano, muitas vezes adotamos hábitos sem considerar suas consequências. Muitos parecem inofensivos e fazem parte da rotina de grande parte das pessoas. No entanto, alguns comportamentos comuns podem, com o tempo, prejudicar o bem-estar e causar problemas de saúde que poderiam ser evitados.
Mas quais serão esses hábitos? Ficou curioso e quer saber para poder dar uma maneirada? Então continue lendo.
8 hábitos comuns que trazem riscos à saúde
Usar cotonete para limpar os ouvidos

Muita gente usa cotonete porque acha que é saudável e higiênico. Além disso, é difícil resistir à sensação de aliviar a coceira dentro do ouvido com ele. No entanto, profissionais de saúde não recomendam usar cotonete para limpar os ouvidos.
Em vez de remover a cera, o cotonete empurra ela para dentro do canal auditivo. Isso pode entupir o ouvido (impactação de cerume) e causar inflamações, como otite externa ou média. Também existe o risco de perfurar o tímpano, caso o cotonete seja usado com força.
O correto é limpar só a parte externa da orelha, com o dedo ou um pano macio, sem colocar objetos dentro do canal auditivo.
Mascar chiclete com frequência

Muita gente tem o hábito de mascar chiclete para manter o hálito fresco ou aliviar a ansiedade. Além do risco de cáries (quando contém açúcar) e da crença (equivocada) de que engolir o produto faz mal, o verdadeiro problema está no ato de mastigar com frequência.
Mastigar por longos períodos pode sobrecarregar a articulação da mandíbula, causar dor, estalos, dificuldade para mastigar e até dor de cabeça.
Além disso, esse hábito pode estimular a produção de ácido no estômago mesmo sem alimentos, o que, em algumas pessoas, pode agravar sintomas de gastrite ou refluxo.
Prender o espirro

Prender o espirro tapando o nariz ou a boca não é recomendável. Isso faz com que o ar, ao ser impedido de sair, aumente a pressão interna na cabeça e no tórax. O resultado pode incluir dor de cabeça, lesões nos tímpanos, rompimento de vasos, além de danos na garganta, traqueia e pulmões.
Em situações mais raras, esse aumento repentino de pressão pode contribuir para quadros neurológicos graves, como um AVC, especialmente em pessoas com maior predisposição. O mais seguro é deixar o espirro sair naturalmente.
Dormir com o celular na cama

O celular passou a estar presente em praticamente todos os momentos do dia e se incorporou à rotina de forma quase automática. Por isso, é comum que muitas pessoas levem o aparelho para a cama e o utilizem até instantes antes de dormir.
Porém, apesar disso parecer inofensivo, pode comprometer demais a nossa qualidade do sono. A luz azul da tela interfere na produção de melatonina, o hormônio do sono, dificultando o adormecer. Com o tempo, noites mal dormidas com frequência aumentam o risco de problemas como irritabilidade, dificuldade de concentração e até alterações no metabolismo.
Roer as unhas

Essa é uma das manias mais comuns que existem. Porém, esse hábito tão presente no nosso dia a dia e que parece inofensivo, na verdade pode prejudicar a saúde.
Além de estar associado ao estresse ou à ansiedade, roer unhas expõe o organismo a riscos. Debaixo das unhas, acumulam-se bactérias e vírus que podem ser levados à boca, favorecendo infecções.
O hábito também pode causar feridas ao redor dos dedos, inflamações (como a paroníquia) e deformações permanentes nas unhas. Em alguns casos, afeta até os dentes e a articulação da mandíbula.
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Apertar cravos e espinhas

Muitos veem a espinha ou o cravo como algo que não deveria estar ali e que deve ser eliminado imediatamente, levando a apertá-los.
No entanto, apertar cravos e espinhas pode piorar a situação. Ao espremer, você pode causar inflamação, infecção e até deixar cicatrizes permanentes na pele. Além disso, esse hábito pode provocar manchas escuras, conhecidas como hiperpigmentação pós-inflamatória. Por isso, o recomendado é procurar tratamento adequado com um dermatologista.
Usar roupas muito apertadas
Por moda ou vaidade, looks com roupas bem apertadas são algo que muita gente adota, mas esse hábito pode trazer problemas para a saúde. Roupas muito justas dificultam a circulação sanguínea, causando formigamento, inchaço e dores musculares. Também podem contribuir para o surgimento ou agravamento de varizes, já que comprimem as veias e dificultam o retorno do sangue ao coração.
Além disso, o atrito constante pode irritar a pele, provocar assaduras e aumentar o risco de infecções por acúmulo de suor. Com o tempo, o uso frequente pode até afetar a postura.
Passar muito tempo sentado

Todo mundo sabe que passar horas sentado não faz bem. Ainda assim, com rotinas como o home office, muita gente acaba refém desse hábito. E o pior: mesmo quem pratica atividades físicas regularmente depois de um dia inteiro sentado não está livre dos efeitos negativos.
Isso porque, mesmo com exercícios diários, permanecer imóvel por várias horas seguidas pode prejudicar a circulação, aumentar a rigidez muscular e causar dores, especialmente na região lombar.
Esse hábito também está ligado a riscos de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2. Por isso, é fundamental não só fazer exercícios, mas também incorporar pequenas pausas durante o dia para levantar, caminhar e alongar o corpo.
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