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Saúde

Atrofia e hipertrofia muscular: entenda como esses processos impactam sua saúde

Redação Informe 360

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A saúde muscular desempenha um papel crucial em nossa qualidade de vida. Os músculos não apenas nos permitem movimentar, mas também contribuem para a estabilidade, força e saúde metabólica. Entre os fenômenos relacionados à musculatura, destacam-se dois processos opostos: atrofia e hipertrofia muscular. Esses termos, embora pareçam técnicos, descrevem mudanças que acontecem frequentemente no corpo humano, influenciadas por fatores como atividade física, alimentação, doenças e envelhecimento.

A atrofia muscular é a redução do tamanho dos músculos, geralmente associada à falta de uso, lesões ou condições médicas. Por outro lado, a hipertrofia muscular é o aumento do volume muscular, frequentemente buscado por praticantes de atividades físicas e atletas.

Ambas as condições impactam o corpo de maneiras significativas, influenciando desde a força física até o metabolismo. Compreender como esses processos ocorrem, seus tipos e o que os influencia pode ajudar a tomar decisões melhores para a saúde muscular.

O que são a atrofia e a hipertrofia muscular?

Atrofia muscular: quando os músculos perdem tamanho

A atrofia muscular ocorre quando há uma redução na massa muscular. Isso pode ser causado por diversos fatores, como inatividade física, doenças neuromusculares, envelhecimento ou desnutrição. Há dois tipos principais de atrofia:

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  1. Atrofia desuso: causada pela falta de atividade física. Um exemplo clássico é o encolhimento dos músculos após semanas de imobilização devido a uma fratura.
  2. Atrofia neurogênica: ocorre quando há danos nos nervos que controlam os músculos, frequentemente devido a doenças como esclerose múltipla ou lesões na medula espinhal.

Essas condições resultam na perda de força, mobilidade e funcionalidade. Além disso, a atrofia pode levar a alterações metabólicas, já que músculos menores utilizam menos energia, contribuindo para o aumento de gordura corporal.

Atrofia muscular
Atrofia muscular é a perda de massa muscular esquelética, geralmente causada por imobilidade, envelhecimento, desnutrição, medicamentos ou diversas lesões e doenças que afetam o sistema musculoesquelético ou nervoso. Imagem: OpenStax (CC BY 4.0) via Wikipedia / Divulgação

Hipertrofia muscular: o crescimento dos músculos

A hipertrofia muscular é o oposto da atrofia, caracterizada pelo aumento no tamanho das fibras musculares. Esse processo é amplamente associado ao treinamento de força, como musculação, e a uma alimentação rica em proteínas.

Existem dois tipos principais de hipertrofia:

  • Hipertrofia sarcoplasmática: aumenta o volume do fluido dentro das células musculares, resultando em músculos mais volumosos, mas com ganho limitado de força.
  • Hipertrofia miofibrilar: aumenta a quantidade de proteínas contráteis nas fibras musculares, gerando maior força muscular, embora o ganho de volume seja menor.

O crescimento muscular ocorre devido a estímulos como cargas elevadas ou estresse mecânico, que causam microlesões nas fibras musculares. Durante o processo de recuperação, o corpo reconstrói essas fibras maiores e mais fortes.

Hipertrofia muscular
A hipertrofia muscular, processo de aumento do tamanho das fibras musculares, é amplamente buscada por quem pratica atividades físicas. Uma alimentação adequada e treinos consistentes são fundamentais para alcançar esse objetivo. Imagem: Photographer Lili / Shutterstock

Leia também:

Como a atrofia e a hipertrofia afetam o corpo humano?

Impactos da atrofia muscular

A atrofia pode levar a sérias limitações funcionais, como:

  • Redução da força muscular: dificultando atividades diárias.
  • Perda de mobilidade: especialmente em idosos, aumentando o risco de quedas.
  • Alterações metabólicas: músculos menores gastam menos energia, favorecendo o acúmulo de gordura.
  • Dores e desconforto: devido à menor estabilização articular e desequilíbrios musculares.

Benefícios da hipertrofia muscular

Por outro lado, a hipertrofia traz inúmeros benefícios:

  • Aumento da força: facilitando tarefas físicas e melhorando o desempenho esportivo.
  • Melhora na saúde metabólica: músculos maiores consomem mais energia, auxiliando na manutenção ou perda de peso.
  • Proteção articular: músculos fortes ajudam a estabilizar e proteger as articulações.
  • Prevenção de doenças: como diabetes tipo 2, ao melhorar a sensibilidade à insulina.

Fatores que influenciam a atrofia e a hipertrofia muscular

O que contribui para a atrofia?

A inatividade é um dos principais causadores da atrofia. Além disso, outros fatores incluem:

  • Envelhecimento: a sarcopenia, perda muscular associada à idade, é comum em idosos.
  • Doenças crônicas: como câncer, insuficiência cardíaca ou doenças autoimunes.
  • Deficiência nutricional: especialmente a falta de proteínas na dieta.
  • Estresse crônico: pode levar à liberação excessiva de cortisol, um hormônio que contribui para a degradação muscular.

O que estimula a hipertrofia?

A hipertrofia depende de estímulos específicos e consistentes, como:

  • Treinamento de força: exercícios que desafiem os músculos, como levantamento de pesos.
  • Alimentação adequada: rica em proteínas e calorias suficientes para sustentar o crescimento muscular.
  • Descanso: o sono e o tempo de recuperação são fundamentais para a regeneração das fibras musculares.
  • Hormônios: como a testosterona e o hormônio do crescimento, que favorecem o ganho muscular.

Como prevenir a atrofia e promover a hipertrofia?

Para prevenir a atrofia muscular e promover a hipertrofia, é essencial adotar uma série de práticas que envolvem movimento, alimentação e cuidados com o corpo. A manutenção de uma rotina ativa, mesmo com exercícios leves, como caminhadas, é fundamental para evitar a perda muscular, especialmente em idosos.

Quando há limitações de movimento ou lesões, a fisioterapia desempenha um papel crucial, oferecendo exercícios direcionados que ajudam a preservar e até mesmo recuperar a musculatura. Além disso, uma alimentação equilibrada, rica em proteínas de alta qualidade, é indispensável para fornecer os nutrientes necessários ao funcionamento muscular. Em casos específicos, a suplementação pode ser recomendada, mas sempre sob orientação médica.

musculação
A saúde muscular reflete diretamente na qualidade de vida. Entender os processos de atrofia e hipertrofia é o primeiro passo para cuidar melhor do corpo e evitar limitações funcionais. Imagem: shutterstock/Day Of Victory Studio

Para estimular a hipertrofia muscular, o treinamento regular é indispensável, com foco em exercícios de resistência progressiva, como musculação, que desafiam os músculos de forma gradual. O consumo adequado de proteínas, entre 1,6 e 2,2 gramas por quilo de peso corporal, é essencial para sustentar o crescimento muscular.

Também é importante ter uma rotina de recuperação, que inclua boas noites de sono e dias de descanso, já que é durante esses períodos que o corpo repara e fortalece as fibras musculares. A consistência, por fim, é o fator-chave, pois os resultados no aumento da massa muscular dependem de um esforço contínuo e prolongado.

Como a academia influencia na hipertrofia muscular?
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A academia fornece um ambiente ideal para o desenvolvimento da hipertrofia. Com equipamentos e cargas variadas, é possível aplicar estímulos que causam micro lesões nas fibras musculares. Esses danos são reparados pelo corpo durante o descanso, resultando no aumento do tamanho muscular. Além disso, o acompanhamento de profissionais na academia garante treinos mais eficientes e seguros.

Fisioterapia ajuda com a atrofia muscular?

Sim, a fisioterapia é essencial no combate à atrofia muscular. Por meio de exercícios específicos, os fisioterapeutas ajudam a estimular a musculatura, melhorando a força e a funcionalidade. Esse tratamento é particularmente importante em casos de atrofia causada por lesões, imobilizações prolongadas ou doenças neuromusculares.

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Este conteúdo tem finalidade informativa e educacional e não substitui a orientação de um profissional de saúde. Consulte um médico ou especialista para obter um diagnóstico ou tratamento adequado.

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Saúde

O que acontece no cérebro durante a gravidez?

Redação Informe 360

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Durante a gestação, as transformações físicas são evidentes: a barriga cresce, os seios se modificam, a pele pode apresentar mudanças e o inchaço pode ser intenso. Mas o que acontece no cérebro durante a gravidez? Apesar de pouco discutido, ele também passa por adaptações surpreendentes que influenciam emoções, memória e comportamento.

Na gravidez, muitas mulheres vivenciam lapsos de memória, dificuldade de concentração e névoa mental, fenômeno conhecido como “baby brain”.

Com o objetivo de desvendar esses e outros aspectos, pesquisadores analisaram o cérebro antes, durante e depois da gestação, revelando descobertas importantes sobre suas transformações. Confira!

O que ocorre no cérebro humano durante uma gestação?

Um estudo, realizado pela Universidade da Califórnia em Santa Bárbara (nos EUA) e publicado na revista Nature Neuroscience, acompanhou as alterações neuroanatômicas observadas ao longo da gestação. Em outras palavras, os neurocientistas investigaram o que acontece no cérebro durante a gravidez.

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Mulher grávida com barriga em uma sala de clínica enquanto o médico se senta com um comprimido fornecendo consulta médica
Mulheres grávidas são mais vulneráveis a deficiência de ferro e devem ter maior cuidado/Shutterstock_Krakenimages.com

Emily Jacobs, autora do estudo, destacou que essa pesquisa representa o primeiro mapa detalhado do cérebro humano durante a gestação, trazendo novas perspectivas sobre as transformações cerebrais nesse período. O mais interessante é que esse acompanhamento aconteceu em tempo real, mais precisamente no cérebro da cientista Elizabeth Chrastil (38 anos).

Como a gravidez altera a estrutura do cérebro?

Durante o estudo, os pesquisadores analisaram 26 exames de imagem do cérebro de Elizabeth. A partir daí descobriram alterações significativas em áreas responsáveis pela socialização e pelo processamento das emoções.

ilustração digital mostra o aumenta da substância branca no cérebro de uma mulher grávida
A substância branca aumentou em “integridade estrutural” nos dois primeiros trimestres de gravidez, mas retornou ao normal antes do nascimento – Imagem: Daniela Cossio

Essas mudanças foram tão marcantes que ainda eram perceptíveis dois anos após o parto, indicando que a gravidez pode ter efeitos duradouros na estrutura cerebral.

Essas descobertas não apenas trazem dados inéditos sobre as mudanças cerebrais na gravidez, mas também podem contribuir para uma melhor compreensão dos primeiros indícios de condições como depressão pós-parto e pré-eclâmpsia.

Ao aprofundar o conhecimento sobre essas alterações, os cientistas esperam melhorar a identificação precoce e o tratamento dessas questões de saúde que afetam muitas mães no período gestacional e pós-parto.

Durante a gravidez, o cérebro passa por adaptações significativas. No estudo, constatou-se que aproximadamente 80% das regiões cerebrais da participante apresentaram uma redução de cerca de 4% no volume de massa cinzenta, estrutura essencial para funções como movimento, emoções e memória.

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Essa diminuição teve apenas uma leve recuperação após o parto, sugerindo que algumas alterações podem ser duradouras.

Por outro lado, a integridade da massa branca, responsável por garantir conexões eficientes entre diferentes áreas do cérebro, aumentou nos primeiros meses da gestação, indicando um possível fortalecimento da comunicação neural nesse período.

No entanto, essa melhora foi temporária, retornando aos níveis normais logo após o nascimento do bebê.

Esses achados reforçam a complexidade das mudanças cerebrais na gravidez e ajudam a compreender melhor seus impactos na cognição e na saúde mental materna.

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Durante a gestação, a participante não percebeu sinais do chamado “cérebro de grávida”, como lapsos de memória ou dificuldade de concentração. No entanto, no terceiro trimestre, ela sentiu um aumento no cansaço e notou-se mais emotiva.

Leia mais:

Por que saber o que ocorre no cérebro durante a gravidez é importante?

Outra neurocientista que fez parte do estudo, Laura Pritschet, também reforçou as informações reveladas na pesquisa no podcast “Chasing Life”.

ilustração digital mostra a massa cinzenta do cérebro de um grávida e as regiões impactadas pela gestação
Mapeamento das mudanças da substância cinzenta no córtex cerebral. As cores mais escuras indicam as partes que foram mais afetadas. – Imagem: Laura Pritschet

Ela apontou que as mudanças neuroanatômicas ocorridas durante a gravidez podem ter impactos significativos na compreensão da vulnerabilidade a transtornos de saúde mental, assim como nas variações individuais do comportamento parental.

Em outras palavras, o estudo pode ajudar a mapear e compreender problemas como depressão pós-parto, dores de cabeça, enxaquecas, epilepsia, derrame e comportamento.

Contudo, Pritschet enfatiza que essa é uma área que ainda exige muitas pesquisas e um aprofundamento significativo no contexto, destacando a importância de uma compreensão mais ampla sobre as mudanças cerebrais na gravidez.

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Saúde

Dieta vegana pode prevenir diabetes, sugere estudo

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Os alimentos que você consome impactam diretamente na sua saúde. Isso não é uma novidade, mas novos estudos vêm descobrindo novas informações importantes sobre a relação entre a dieta e o combate a algumas doenças.

Este é o caso de um novo trabalho publicado na revista Frontiers in Nutrition. Nele, pesquisadores do Comitê de Médicos para Medicina Responsável identificaram que os alimentos presentes na dieta vegana podem auxiliar na prevenção do diabetes.

Efeitos da dieta vegana na saúde foram analisados no estudo (Imagem: RONEDYA/Shutterstock)

Consumo de alimentos veganos diminui a carga ácida do corpo

  • De acordo com a equipe responsável pela pesquisa, o veganismo é capaz de diminuir significativamente a carga ácida do corpo em comparação com a dieta mediterrânea.
  • Os pesquisadores explicam que este efeito é causado pela ingestão de produtos como carne, ovos e laticínios.
  • Isso pode causar uma inflamação crônica que interrompe o metabolismo e pode levar ao aumento do peso corporal.
  • No entanto, ao substituir alimentos de origem animal por produtos à base de plantas, como frutas e legumes, é possível promover o emagrecimento e criar um microbioma intestinal saudável.
  • Ao mesmo tempo, a adoção desta dieta pode reduzir as chances de desenvolvimento de diabetes, uma vez que a carga ácida é um fator de risco para a doença.

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A carga ácida é um fator de risco para o diabetes (Imagem: Syda Productions/Shutterstock)

Dieta vegana também pode auxiliar na perda de peso

No novo estudo, os cientistas analisaram 62 pacientes adultos com sobrepeso. Eles foram divididos em dois grupos. O primeiro adotou uma dieta mediterrânea, enquanto o segundo consumiu apenas alimentos veganos com baixo teor de gordura.

O tempo total de experimento foi de 36 semanas. Ao final deste período, os pesquisadores calcularam a carga ácida de cada participante. Este trabalho é feito a partir da análise da Carga Ácida Renal Potencial (PRAL) e da Produção Líquida de Ácido Endógeno (NEAP). Uma pontuação maior nestes indicadores sugere uma carga ácida dietética mais alta.

obesidade
Dieta vegana também pode ajudar na perda de peso (Imagem: VGstockstudio/Shutterstock)

A equipe observou que as duas pontuações diminuíram significativamente na dieta vegana, mas não apresentaram mudanças significativa na dieta mediterrânea. A redução da carga ácida ainda promoveu uma perda de peso média de quase seis quilos nos participantes que adotaram o veganismo.

Os principais alimentos utilizados na dieta vegana analisada foram vegetais (principalmente folhas verdes, brócolis, beterraba, aspargos, alho, cenoura e repolho), frutas (como maçãs, cerejas, damascos ou melão), leguminosas (por exemplo, lentilhas, grão de bico, ervilha, feijão ou soja) e grãos (quinoa ou painço).

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Saúde

Colgate descontinua linha de creme dental com reações adversas

Redação Informe 360

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Nesta sexta-feira (27), a Colgate-Palmolive Brasil informou que descontinuará o creme dental Colgate Total Prevenção Ativa Clean Mint após interdição cautelar da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por relatos de efeitos adversos.

Em nota, a companhia comunicou que o produto — barrado desde o fim de marçonão possui problemas de qualidade, mesmo com a decisão de descontinuidade. “A decisão é incentivada pela investigação conduzida em atenção aos consumidores brasileiros e à Anvisa, tendo por objeto os níveis de aromatizante do produto“, explicou.

Logo da Colgate-Palmolive ao fundo, desfocado e, à frente, o logo da empresa em um smartphone
Empresa resolveu descontinuar o creme dental (Imagem: viewimage/Shutterstock)

Por que o creme dental da Colgate foi interditado pela Anvisa?

À época da suspensão do creme dental, a Anvisa disse, em resolução, que uma das possibilidades para as reações adversas era a presença de fluoreto de estanho na fórmula. Entre tais reações, estão:

  • Lesões bucais;
  • Sensações dolorosas;
  • Sensação de queimação/ardência;
  • Inflamação gengival;
  • Edema labial;
  • Inchaço em tecido amigdaliano, labial e mucoso da cavidade oral;
  • Queimação;
  • Anestesia labial e da região interna da boca;
  • Secura da mucosa;
  • Áreas de rubor.

Em comunicado, a Colgate-Palmolive pede que, caso os consumidores percebam “qualquer tipo de desconforto, irritação ou alteração incomum ao utilizar o produto, suspenda o uso imediatamente e entre em contato com o seu dentista” e avise-a pelos seguintes canais de atendimento:

Leia mais:

Fachada da Anvisa
Anvisa solicitou a interdição do produto em março (rafastockbr/Shutterstock)

Relembre o caso

Em 27 de março, a Anvisa impôs medida cautelar contra o Colgate Clean Mint em todo o país após relatos que indicam efeitos colaterais após a utilização do produto. A agência compilou oito ocorrências, sendo 13 episódios de manifestações nocivas acerca da higiene bucal.

O produto em questão é reinvenção de um dos cremes dentais mais difundidos da marca, o Colgate Total 12. A fabricante implementou modificações na composição e rotulagem do produto em julho de 2024, usando o fluoreto de estanho no lugar do fluoreto de sódio.

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O Procon-SP também acionou a Colgate, demandando esclarecimentos sobre as medidas que estavam sendo tomadas diante dos relatos de reações adversas associadas ao uso do produto.

No mesmo dia, a Colgate obteve vitória em recurso para retomar a venda do creme dental. Contudo, admitiu, no dia seguinte, que afirmou que algumas pessoas podem apresentar “sensibilidade a certos ingredientes” do produto (como fluoreto de estanho, corantes ou sabores, que estão presentes na Clean Mint), mas que ele não oferece riscos à saúde.

Ainda no dia 28, a Anvisa emitiu alerta sobre possíveis reações adversas associadas ao uso de cremes dentais que contenham fluoreto de estanho, composto reconhecido por suas propriedades anticáries e antimicrobianas, mas que pode provocar irritações em alguns casos.

A agência reforçou a importância de que consumidores reportem qualquer efeito indesejado por meio do sistema e-Notivisa, contribuindo para investigações e ações de vigilância.

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Logo da Fundação Procon-SP na tela de um celular
Procon-SP também acionou a empresa na época (Imagem: rafapress/Shutterstock)

Segundo a Anvisa, consumidores devem ficar atentos a sinais de irritação e, caso notem qualquer desconforto, interromper o uso do produto. Se os sintomas persistirem, é aconselhável buscar orientação de profissional de saúde.

Já os profissionais devem acompanhar possíveis alterações na saúde bucal dos pacientes, alertá-los sobre os riscos e indicar alternativas para pessoas com sensibilidade.

Os fabricantes precisam assegurar que a rotulagem de seus produtos contenha informações claras sobre as possíveis reações adversas, além de orientações precisas sobre o uso adequado do creme dental.

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