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Saúde

Alzheimer: como a doença afeta o corpo e o cérebro do ser humano?

Redação Informe 360

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A doença de Alzheimer é uma das condições neurodegenerativas mais desafiadoras da atualidade, afetando milhões de pessoas em todo o mundo. Caracterizada pela perda progressiva das funções cognitivas, ela não apenas compromete a memória, mas também impacta o comportamento e a capacidade de realizar atividades diárias.

O Alzheimer, que representa cerca de 60% dos casos de demência, é uma condição complexa que envolve alterações profundas no cérebro, levando à morte neuronal e à deterioração do tecido cerebral.

Compreender como essa doença afeta o corpo e o cérebro é crucial para promover a conscientização e a busca por tratamentos eficazes. Entenda principais alterações que ocorrem no cérebro de pacientes com Alzheimer, seus efeitos no corpo e as implicações para a qualidade de vida dos afetados.

O que é Alzheimer?

A doença de Alzheimer é uma condição neurodegenerativa progressiva que afeta principalmente pessoas idosas. Ela se manifesta inicialmente com sintomas leves, como lapsos de memória e dificuldade em encontrar palavras, mas à medida que avança, pode levar à perda total da capacidade de comunicação e autonomia.

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imagem mostra uma ilustração digital de um cérebro realístico
Representação do cérebro humano moderno (Reprodução: Edit 4 Me/Shutterstock)

Os fatores que contribuem para o desenvolvimento do Alzheimer incluem genética, idade avançada e fatores ambientais.

Alterações cerebrais na Doença de Alzheimer

Degeneração Neuronal

No cerne da doença de Alzheimer está a degeneração neuronal, que resulta na morte das células nervosas. Essa degeneração é acompanhada por uma diminuição significativa do número de neurônios e sinapses no cérebro, especialmente nas áreas relacionadas à memória e ao raciocínio.

O hipocampo, uma região fundamental para a formação de novas memórias, é particularmente afetado.

Placas senis e emaranhados Neurofibrilares

Duas características principais da doença são as placas senis e os emaranhados neurofibrilares:

  • Placas Senis: formadas pelo acúmulo da proteína beta-amiloide, essas placas se depositam entre os neurônios, interferindo na comunicação celular e contribuindo para a morte neuronal;
  • Emaranhados Neurofibrilares: resultantes do acúmulo anormal da proteína tau dentro dos neurônios, esses emaranhados danificam o sistema de transporte celular, essencial para a sobrevivência dos neurônios.

Essas anomalias levam a um encolhimento progressivo do cérebro, afetando sua estrutura e função.

Impacto na comunicação neuronal

A doença de Alzheimer compromete a transmissão dos sinais elétricos entre os neurônios. Isso ocorre porque as células nervosas se tornam menos responsivas aos neurotransmissores, como a acetilcolina, que desempenha um papel crucial na memória e aprendizado.

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imagem mostra uma montagem que comparece um cérebro saudável com aquele que possui alzheimer
Imagem comparativa de um cérebro saudável, com o de um com Alzheimer (HypeScience/Reprodução)

A interrupção dessa comunicação resulta em dificuldades cognitivas significativas.

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Efeitos físicos da doença

Declínio Funcional

À medida que o Alzheimer avança, os pacientes enfrentam um declínio funcional que afeta não apenas as capacidades cognitivas, mas também as funções físicas. Isso pode incluir:

  • Dificuldades Motoras: a perda de coordenação motora pode levar a quedas e lesões;
  • Problemas na Comunicação: a capacidade de se expressar verbalmente diminui, dificultando interações sociais;
  • Alterações Comportamentais: mudanças no humor e comportamento podem ocorrer, resultando em irritabilidade ou apatia.

Comprometimento da qualidade de vida

O impacto do Alzheimer na qualidade de vida é profundo. Pacientes frequentemente dependem de cuidadores para realizar atividades diárias simples.

imagem descreve diferentes remédios amontoados em comprimido, cápsula e pílulas
Remédios em comprimido, cápsulas e pílulas (Reprodução: @freestocks/Unsplash)

Isso não só afeta o paciente, mas também coloca uma carga significativa sobre os familiares e cuidadores.

Tratamento e manejo da doença

Atualmente, não existe cura para a doença de Alzheimer; no entanto, tratamentos estão disponíveis para ajudar a gerenciar os sintomas e retardar sua progressão. As abordagens incluem:

  • Medicamentos: fármacos como inibidores da acetilcolinesterase podem ajudar a melhorar os níveis de acetilcolina no cérebro;
  • Terapias Cognitivas: atividades que estimulam a mente, como leitura e jogos, podem ser benéficas para manter as habilidades cognitivas por mais tempo;
  • Suporte Familiar: o envolvimento da família é crucial no manejo da doença. Grupos de apoio podem oferecer recursos valiosos tanto para pacientes quanto para cuidadores.

Prevenção do Alzheimer

Embora não haja garantias contra o desenvolvimento do Alzheimer, algumas estratégias podem ajudar a reduzir o risco:

  • Estilo de Vida Saudável: dieta equilibrada e exercícios regulares são fundamentais;
  • Estimulação Mental: manter-se mentalmente ativo através de leitura ou aprendizado contínuo pode ser benéfico;
  • Socialização: interações sociais regulares ajudam a manter as funções cognitivas.

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Saúde

Vacina do Butantan contra dengue pode estar disponível em 2026

Redação Informe 360

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A vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan ainda está em fase de análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas a aprovação pode ocorrer em breve.

A expectativa do governo federal é que, com a conclusão do processo regulatório, a dose esteja disponível para uso em um programa nacional de imunização já no início de 2026, como informa a Agência Brasil.

“O processo está em avaliação. A Anvisa tem feito questionamentos técnicos, e o Butantan vem respondendo todos os dados necessários”, explicou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, nesta terça-feira (25), durante entrevista a rádios no programa Bom Dia, Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Dengue
Expectativa é concluir análise da Anvisa ainda em 2025 e iniciar campanha nacional no ano seguinte – Imagem: shutterstock/Niny2405

Casos e óbitos caíram, mas SP vem sofrendo com a dengue

  • A dengue é uma doença infecciosa transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
  • Em 2025, segundo Padilha, houve queda de mais de 70% nos casos e de 80% nos óbitos em comparação com 2024.
  • Contudo, o estado de São Paulo concentrou a maioria das ocorrências e mortes em 2025.

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vacina
Ministro da Saúde prevê aprovação até o fim de 2025; SP concentra maioria dos casos da doença (Imagem: PhotobyTawat/Shutterstock)

Precauções para o segundo semestre

O ministro destacou que os meses de junho e julho marcam o fim do período de maior transmissão. A partir de agosto, o foco será intensificar ações preventivas e informativas nos municípios, preparando o país para o novo ciclo de transmissão que começa em janeiro.

“Vamos trabalhar muito fortemente em agosto e setembro, já no segundo semestre, para os municípios e governos estaduais começarem ações de prevenção, controle e informação à população”, afirmou o ministro.

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“Queremos que até o fim de 2025 a vacina esteja registrada, com base na parceria entre Anvisa e Butantan. Estamos trabalhando firmemente para isso”, concluiu Padilha.

imagem mostra a silhueta/sombra do mosquito da dengue com o pôr-do-sol no fundo
Vacina do Butantan contra a dengue entra em reta final de avaliação (Imagem: mycteria/Shutterstock)

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Saúde

Microplásticos podem aumentar risco de diabetes, revela estudo

Redação Informe 360

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Os microplásticos já foram localizados em praticamente todos os órgãos humanos. Segundo cientistas, estas pequenas substâncias podem gerar graves problemas de saúde, mas estes efeitos ainda não são tão bem documentados.

Agora, um novo estudo aponta que eles estão presentes na brisa marinha, em mananciais subterrâneos de água e em peixes. E que a ingestão destas partículas pode aumentar os riscos de desenvolver diabetes tipo 2.

Microplásrticos também contaminam a água e os animais que vivem nela (Imagem: xalien/Shutterstock)

Incidência de diabetes foi 18% maior

Durante o trabalho, os pesquisadores analisaram a concentração de microplásticos em 152 áreas costeiras nos Estados Unidos. Eles descobriram que os moradores que viviam nas regiões com grande contaminação eram os que apresentavam a maior incidência de doenças.

Os participantes do estudo apresentaram uma prevalência 18% maior de diabetes tipo 2, 7% maior de aterosclerose e 9% maior de derrames. Essa é uma das primeiras pesquisas em larga escala a sugerir que águas poluídas estão relacionadas a doenças crônicas.

Pesquisadores encontraram uma relação entre a contaminação plástica e a doença (Imagem: Shutterstock/Proxima Studio)

Trabalhos anteriores já tinham identificado que micro e nanoplásticos provocam estresse oxidativo, danificando células e tecidos. No entanto, não havia qualquer referência ao risco de viver em áreas próximas ao mar com um alto grau de contaminação por essas substâncias.

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Estes pequenos pedaços de plástico podem ser muito perigosos (Imagem: Deemerwha studio/Shutterstock)

Riscos dos microplásticos

  • Os microplásticos são pequenas partículas sólidas de materiais baseados em polímero com menos de cinco milímetros de diâmetro.
  • Além de levar milhares, ou até milhões de anos para se decompor, elas estão espalhadas por todo o planeta, inclusive na própria água potável.
  • Essas substâncias podem ser divididas em duas categorias: primárias e secundárias.
  • Os primários são projetados para uso comercial: são produtos como cosméticos, microfibras de tecidos e redes de pesca.
  • Já os secundários resultam da quebra de itens plásticos maiores, como canudos e garrafas de água.
  • Este tipo de material já foi detectado em diversos órgãos humanos, sendo encontrados no sanguecérebrocoração, pulmões, fezes e até mesmo em placentas.
  • Embora os impactos à saúde humana ainda não sejam totalmente conhecidos, experimentos indicam que as substâncias podem ser consideradas um fator ambiental para a progressão de doenças como o Parkinson.
  • Estudos recentes sugeriram que a exposição aos microplásticos pode, inclusive, afetar a produção de espermatozoides nos testículos, contribuindo para o declínio da fertilidade.

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Saúde

ANS permite reajuste de até 6,06% a planos de saúde

Redação Informe 360

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A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou, nesta segunda-feira (23), que os planos de saúde individuais e familiares sejam aumentados em, no máximo, 6,06%, entre maio de 2025 e abril de 2026.

De acordo com a ANS, estão no bojo contratos de cerca de 8,6 milhões de beneficiários, o que corresponde a 16,4% dos 52 milhões de pessoas que possuem convênios médicos brasileiros.

Símbolos de gota, cruz de saúde, injeção, coração, entre outros
Milhões de beneficiários individuais e familiares serão afetados (Imagem: N Universe/Shutterstock)

Segundo a diretora-presidente interina e diretora interina de Normas e Habilitação dos Produtos da Agência, Carla Soares, foi usada a mesma metodologia implementada em 2019 para chegar ao percentual, cujo cálculo considera a variação das despesas assistenciais com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), descontado o subitem Plano de Saúde.

“Isso inclui tanto o custo dos procedimentos quanto a frequência com que os beneficiários utilizaram os serviços. Nosso objetivo é garantir equilíbrio ao sistema: proteger o consumidor de aumentos abusivos e, ao mesmo tempo, assegurar a sustentabilidade do setor”, disse.

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Símbolos relacionados à saúde
Reajuste foi limitado a pouco mais de 6% (Imagem: MMD Creative/Shutterstock)

Como será o reajuste dos planos de saúde

  • A decisão será publicada no Diário Ofial da União (DOU), com o reajuste podendo ser aplicado pelas operadoras no mês de aniversário do plano contratado pelo cliente, ou seja, no mês no qual a pessoa adquiriu o plano;
  • No caso de contratos que aniversariam entre maio e junho, a cobrança poderá ser realizada já em julho;
  • Quanto aos contratos que aniversariam a partir de julho, a cobrança pode ser iniciada em até, no máximo, dois meses após o aniversário do plano contratado, retroagindo até o mês de aniversário.

Portabilidade de carências

Além do anúncio, a ANS reforçou que consumidores insatisfeitos com seus convênios podem solicitar a portabilidade. Para conhecer s opções disponíveis, a dica é acessar o Guia ANS.

Para sanar dúvidas, basta ligar para o 0800 701 9656 gratuitamente, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, exceto feriados nacionais.

O consumidor pode, ainda, preencher um formulário eletrônico na Central de Atendimento ao Consumidor; a Central de atendimento para deficientes auditivos 0800 021 2105; e os núcleos da ANS nas cinco regiões do país.

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Estetoscópio acima de uma cruz
Consumidor insatisfeito pode pedir portabilidade de operadora (Imagem: MMD Creative/Shutterstock)

Ingresso da IA generativa na saúde gera controvérsias

O avanço rápido da inteligência artificial (IA) generativa está pronto para transformar a saúde, mas não sem levantar preocupações significativas entre profissionais e pacientes.

Google Cloud, Amazon AWS e Microsoft Azure estão liderando colaborações para integrar a IA generativa em vários aspectos da prestação de cuidados de saúde. O Google está trabalhando na personalização das experiências de admissão de pacientes, a Amazon está explorando a análise de bancos de dados médicos, e a Microsoft está ajudando na automação da triagem de mensagens para provedores de cuidados.

Leia na matéria na íntegra aqui

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