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Saúde

Acromegalia ou gigantismo? Conheça as doenças que fazem o corpo crescer além do limite

Redação Informe 360

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Você sabe o que é acromegalia ou gigantismo? São duas doenças com padrões de crescimento anômalo, causados por uma quantidade excessiva do hormônio do crescimento. A maioria das pessoas tem uma quantidade regular desse hormônio, fazendo com que cresçam mais ou menos, mas se mantendo no padrão.

Os portadores dessas condições convivem com as dificuldades de ter um corpo com tamanho desproporcional, seja como um todo ou de partes dele, como mãos, pés e nariz, por exemplo. Além disso, essas doenças podem causar outros sintomas bastante desconfortáveis para quem as possui.

Preparamos uma matéria com mais informações sobre a acromegalia e o gigantismo, como o porque elas ocorrem, seus sintomas e seu tratamento. Conheça abaixo!

ilustração comparando uma pessoa com acromegalia e uma que não tem
Comparação entre uma pessoa com sintomas de acromegalia e uma que não apresenta. (Imagem: iStock)

O que são acromegalia e gigantismo?

A acromegalia e o gigantismo são padrões de crescimento anômalo, que é causado pelo excesso do hormônio do crescimento. Em crianças, isso causa o gigantismo, fazendo com que elas cresçam demais e fiquem muito altas, e em adultos, causa a acromegalia, apresentando deformações nos ossos e no crânio.

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Geralmente, essas condições são quase sempre causadas por um tumor não canceroso, ou seja, benigno, na hipófise, fazendo com que ela produza o hormônio do crescimento em excesso.

A hipófise é uma glândula pequena como uma ervilha, que fica na parte inferior do cérebro, enquanto as glândulas são órgãos que produzem e liberam os hormônios no sangue.

Os hormônios são substâncias químicas, que servem para estimular a ação de outras células ou tecidos. A hipófise produz diversos tipos de hormônios, incluindo o do crescimento. O excesso desse último no sangue causa não só o crescimento dos ossos, mas também dos músculos e órgãos.

arte explicando como funciona o excesso de hormônio de crescimento
O excesso de hormônio de crescimento pode causar acromegalia e gigantismo. (Imagem: iStock)

Os sintomas do gigantismo, a doença infantil, são:

  • Crescimento extremo dos ossos longos, tornando os braços e as pernas muito compridos;
  • Alta estatura;
  • Atraso do início da puberdade;
  • Às vezes, problemas de desenvolvimento dos órgãos genitais;

Já a acromegalia é uma doença que geralmente começa entre os 30 e os 50 anos de idade. Diferente dos ossos das crianças, os dos adultos não podem crescer mais e, em vez disso, acontece uma modificação de seu formato. Os sintomas incluem:

  • Características faciais grosseiras e alargadas;
  • Inchaço das mãos e pés;
  • Necessidade de adquirir anéis, luvas, chapéus e sapatos maiores;
  • Caixa torácica ampla, em forma de barril;
  • Dor articular;
  • Às vezes, fraqueza nos braços e nas pernas;
  • Em mulheres, menstruações irregulares;
  • Em homens, disfunção erétil.

Em ambos os casos, outros sintomas podem incluir fraqueza, problemas de visão e problemas cardíacos, que podem dar origem à insuficiência cardíaca.

Se não forem tratados, a acromegalia e o gigantismo podem causar:

  • Aumento do coração e insuficiência cardíaca;
  • Aumento da chance de ter diabetes, hipertensão arterial e apneia do sono;
  • Diminuição da expectativa de vida

Para o tratamento de ambas as doenças, o médico pode utilizar uma combinação de:

  • Cirurgia para remover um tumor da hipófise;
  • Radioterapia;
  • Medicação que interrompe a produção do hormônio do crescimento;

Depois da cirurgia ou radioterapia para tratar o tumor da hipófise, pode ser necessário que o paciente tome suplementos hormonais para repor os hormônios produzidos pela hipófise.

Ilustração mostrando quais as diferenças entre a acromegalia e uma pessoa sem a condição
A acromegalia causa ossos deformados em pessoas adultas. (Imagem: iStock)

Qual a diferença entre acromegalia e gigantismo?

Ambas as condições são distúrbios hormonais raros causados pela hiperprodução do hormônio do crescimento (GH), ocasionando um crescimento excessivo. A principal diferença é a idade em que as doenças acontecem.

A acromegalia ocorre na idade adulta, e seu efeito não se trata do crescimento em altura, mas sim dos ossos e do crânio, que se deformam. Já o gigantismo acontece na infância ou na puberdade, e quem tem a condição tem o crescimento em altura afetado.

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Para diagnosticar o gigantismo é um pouco mais fácil, já que fica mais evidente quando uma criança está crescendo muito. Contudo, nos adultos, pode demorar um tempo até que o crescimento anômalo dos ossos na acromegalia seja percebido, já que ele acontece de forma lenta.

papel com texto e a opção hormônio do crescimento, com tubo com sangue
O médico pode pedir exames para saber a dosagem do hormônio do crescimento. (Imagem: iStock)

Caso haja suspeita de gigantismo ou acromegalia, o médico pode:

  • Examinar fotografias da pessoa que foram feitas com o passar do tempo, pois elas podem mostrar alterações físicas comuns na acromegalia;
  • Fazer exames de sangue para medir a dosagem do hormônio do crescimento;
  • Pedir radiografias das mãos, buscando por ossos espessados ou tecido inchado;
  • Fazer exames de tumografia computadorizada ou ressonância magnética, procurando por um tumor na hipófise.
Quem tem gigantismo pode ter acromegalia?

Não. Quem tem gigantismo não pode ter acromegalia, mas pode sim ter manifestações das duas doenças.

Acromegalia e gigantismo têm cura?
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Apesar de poderem ser controladas com tratamento, a acromegalia e o gigantismo não possuem cura. O tratamento pode ser feito com cirurgia, radioterapia e medicamentos.

Acromegalia e gigantismo são transmissíveis ou hereditários?

As duas doenças podem ter causas genéticas, mas na maioria dos casos, são esporádicas. Ambos os casos estão relacionados com excesso de hormômio do crescimento.

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arte com o texto diagonóstico acromegalia, comprimidos e agulhas
A acromegalia e o gigantismo não possuem cura, apenas tratamento. (Imagem: iStock)

Informações: Manual MSD.

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Saúde

SUS usará robôs em cirurgias contra o câncer de próstata

Redação Informe 360

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O uso de robôs para a realização de cirurgias não é mais algo restrito aos filmes de ficção científica. A prática tem sido aperfeiçoada nos últimos anos e já está sendo utilizada por profissionais médicos em alguns países do mundo.

Essa já é uma realidade, inclusive, em algumas partes do Brasil. Mas agora o Ministério da Saúde autorizou o uso dos dispositivos robóticos em procedimentos contra o câncer de próstata clinicamente avançado.

Representação de mãos de robô realizando uma cirurgia
Robôs já são utilizados para realizar cirurgias (Imagem: Gorodenkoff/Shutterstock)

Medida abre caminho para utilização dos dispositivos no SUS

Segundo informações da Agência Brasil, uma portaria da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico Industrial da Saúde (Sectics) incorporou no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) a prostatectomia radical assistida por robô.

O documento prevê que as áreas técnicas terão o prazo máximo de 180 dias para efetivar a oferta da tecnologia. Deverá constar também o relatório de recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec).

Não foi informado um prazo para que o serviço seja disponibilizado no SUS (Imagem: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Os próximos passos para que a cirurgia robótica esteja amplamente disponível nos hospitais conveniados ao SUS incluem a definição de protocolos, de centros de referência e treinamento das equipes com foco na garantia de segurança e qualidade dos procedimentos.

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cancer prostata
Prostatectomia tem objetivo eliminar o tumor e reduzir o risco de recorrência (Imagem: R Photography Background/Shutterstock)

Cirurgia é eficaz para o câncer de próstata

  • A prostatectomia radical é uma cirurgia para remover a próstata e as vesículas seminais.
  • Nesse procedimento, a próstata é removida completamente, juntamente com os tecidos ao seu redor, como as vesículas seminais.
  • Em alguns casos, os linfonodos pélvicos também são retirados.
  • O objetivo é eliminar o tumor e reduzir o risco de recorrência.
  • A técnica é considerada um tratamento eficaz para o câncer de próstata, principalmente em estágios iniciais. 

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Saúde

‘Novo Ozempic’: parceria traz novas versões de semaglutida ao Brasil

Redação Informe 360

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A Novo Nordisk, fabricante do Ozempic, anunciou uma parceria estratégica com a farmacêutica brasileira Eurofarma para distribuir duas novas marcas da versão injetável semanal da semaglutida no país. O acordo garante exclusividade de distribuição e promoção dos medicamentos, que devem ampliar o acesso ao tratamento da obesidade e do diabetes tipo 2 no mercado nacional.

As novas marcas, batizadas de Poviztra e Extensior, foram desenhadas para atender diferentes necessidades: a primeira é indicada para o tratamento da obesidade e do sobrepeso associado a comorbidades, enquanto a segunda será voltada especificamente ao tratamento do diabetes tipo 2.

Parceria estratégica da Novo Nordsik com a Eurofarma deve ampliar o uso do novo Ozempic no Brasil (Imagem: Marc Bruxelle/Shutterstock)

Novo Ozempic amplia concorrência no mercado brasileiro

A chegada do novo Ozempic ocorre em um momento de crescente competição no setor. Recentemente, a farmacêutica Eli Lilly lançou no Brasil o Mounjaro, baseado em outra molécula, a tirzepatida. A expectativa é que a maior oferta de medicamentos impulsione a concorrência, ajude a ampliar o atendimento em diferentes regiões do país e, potencialmente, contribua para a redução dos preços.

Especialistas destacam que a parceria combina a expertise da Novo Nordisk em pesquisa com a capacidade logística da Eurofarma, fortalecendo a presença do tratamento em um mercado onde a demanda vem crescendo rapidamente.

Canetas emagrecedoras Ozempic entrelaçadas em uma fita métrica
A Novo Nordisk espera que a maior oferta de medicamentos impulsione a concorrência (Imagem: Edugrafo/Shutterstock)

Benefícios do Ozempic e do Mounjaro vão além da perda de peso

Um estudo conduzido pela Universidade Técnica de Munique (TUM) em colaboração com a Harvard Medical School trouxe novos dados sobre os efeitos da semaglutida (presente no Ozempic e no Wegovy) e da tirzepatida (usada no Mounjaro).

A pesquisa, publicada no Journal of the American Medical Association (JAMA), analisou cerca de 100 mil pacientes com insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (ICFEP), uma condição que afeta mais de 30 milhões de pessoas no mundo.

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Segundo os resultados, esses medicamentos podem reduzir em mais de 40% o risco de hospitalização ou morte em pacientes com a doença. Até então, as opções de tratamento para a ICFEP eram limitadas e com baixa resposta clínica, tornando a descoberta um marco relevante para a medicina.

Veja os principais destaques do estudo nesta matéria do Olhar Digital.

mounjaro
Mounjaro e Ozempic podem oferecer mais benefícios à saúde além de ajudar a emagrecer (Imagem: KK Stock / Shutterstock.com)

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Saúde

Intoxicação por metanol: Ministério da Saúde define como é um caso suspeito

Redação Informe 360

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Estados e municípios de todo o país estão em alerta para novos casos de intoxicação por metanol em bebidas adulteradas. O Ministério da Saúde ordenou que todas as suspeitas devem ser notificadas imediatamente para identificar se o problema está presente para além de São Paulo, onde os diagnósticos foram confirmados até agora.

O caso é considerado suspeito quando o paciente, que ingeriu bebida alcoólica, apresenta a persistência ou piora de sintomas, como embriaguez persistente, desconforto gástrico e alteração visual, entre 12 e 24 horas após o consumo.

O antídoto específico para os casos confirmados de intoxicação por essa substância é o etanol produzido por laboratórios ou farmácias de manipulação, em grau de pureza adequado para uso médico. A administração, intravenosa ou oral, é sempre controlada.

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Metanol é altamente tóxico e pode levar à morte (Imagem: Natt Boonyatecha/iStock)

Nesses casos, os Centros de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) ou as secretarias de saúde solicitam a manipulação do produto. Em todo o país, há 32 unidades especializadas em toxicologia para orientação, diagnóstico e manejo de intoxicações. Em São Paulo, há nove centros. Os endereços podem ser consultados aqui.

Metanol: situação atípica

Diante do ineditismo da situação, o Ministério da Saúde instalou uma Sala de Situação para monitorar os casos de intoxicação por metanol.

Até o momento, o Centro Nacional de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) recebeu a notificação de 43 casos por esse tipo de intoxicação no país, sendo 39 em São Paulo (dez confirmados e 29 em investigação) e quatro casos em investigação em Pernambuco. Foi confirmado um óbito em São Paulo, enquanto outros sete seguem em investigação (cinco em SP e dois em PE).

Até então, o Brasil contabilizava cerca de 20 casos de intoxicação por metanol ao longo de todo um ano, o que torna o atual cenário atípico. A Polícia Federal (PF) está investigando os casos com autoridades de vigilância. 

A recomendação é que bares, empresas e demais estabelecimentos redobrem a atenção quanto à procedência dos produtos comercializados. Aos consumidores, a orientação é evitar o consumo e compra de bebidas sem rótulo, lacre de segurança ou selo fiscal.

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coletiva metanol
Polícia Federal investiga o caso após suspeita de envolvimento do PCC nos casos de intoxicação (Imagem: Divulgação/MJSP)

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Bares na mira da Justiça

Nesta quarta-feira (1), o Ministério da Justiça e Segurança Pública notificou estabelecimentos comerciais que venderam bebidas alcoólicas com suspeita de adulteração por metanol. Os responsáveis terão 48 horas, a partir do recebimento da notificação, para prestar os seguintes esclarecimentos:

  • Fornecedores e aquisições: tipos e quantidades de bebidas destiladas comercializadas nos últimos três meses, identificação dos fornecedores e notas fiscais de compra;
  • Estoque e armazenamento: condições de armazenamento, localidade e responsáveis pelo recebimento das bebidas;
  • Comercialização e manipulação: modalidades de venda (embalagens lacradas, doses ou combinações) e identificação dos colaboradores envolvidos;
  • Outras informações relevantes: registros que possam contribuir para a apuração de possíveis casos de intoxicação.
bebida bar
Bares suspeitos terão de informar nomes de fornecedores e apresentar notas fiscais de bebidas
(Imagem: Alessandro Biascioli/iStock)

No início da semana, a Associação Brasileira de Combate à Falsificação levantou a hipótese de que o metanol tenha sido direcionado a distribuidoras clandestinas de bebidas pelo PCC após uma ação da Receita Federal que desmantelou um esquema de uso da mesma substância em postos de combustíveis ligados ao crime organizado, algo inicialmente descartado pelas investigações e pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.

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