Negócios
Fórmula dos bilionários: como eles construíram fortuna
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
O interesse pelos bilionários é tão cativante quanto complexo. O que eles fizeram para alcançar alturas financeiras tão estratosféricas? As histórias de bilionários como Jeff Bezos, Elon Musk e Bill Gates tornaram-se lendas modernas, despertando uma fascinação sobre como eles emergiram da obscuridade para vastas riquezas.
No entanto, apesar dos caminhos diversos que esses indivíduos trilharam, há um fio comum que perpassa a maioria de suas histórias: eles construíram um negócio.
Leia também
Quando falamos das pessoas mais ricas do mundo, a conversa frequentemente gira em torno das indústrias nas quais acumularam suas fortunas. Tecnologia, finanças e varejo frequentemente estão na vanguarda. No entanto, é o negócio que construíram dentro dessas indústrias que realmente merece destaque.
No cerne de cada história de bilionário está a concepção de seu negócio. Para muitos, isso envolveu identificar uma necessidade no mercado e criar uma solução. Jeff Bezos percebeu o potencial emergente do comércio eletrônico. Elon Musk vislumbrou um futuro movido por energia sustentável e transporte. Bill Gates imaginou um mundo onde a computação pessoal não era apenas uma necessidade, mas uma realidade em todos os lares e negócios. Esses visionários não apenas anteciparam um futuro digital ou sustentável — eles criaram as empresas que o tornariam realidade.
A capacidade de inovar e se adaptar é uma marca registrada dos negócios bem-sucedidos, e os bilionários não são exceção. A inovação frequentemente começa com o próprio produto ou serviço. Bezos transformou a Amazon de uma livraria online em um marketplace global para praticamente tudo. As empresas de Musk, incluindo Tesla e SpaceX, estão na vanguarda de suas respectivas indústrias, constantemente empurrando os limites do que é possível.
A adaptação é igualmente vital. Os mercados mudam, a tecnologia evolui e os comportamentos do consumidor se alteram. Os bilionários que sobrevivem a essas tempestades são aqueles que conseguem ajustar seus modelos de negócios para se manterem à frente da curva.
Construir uma empresa até alcançar o sonhado status exige mais do que uma grande ideia e uma execução sólida; requer escalonamento estratégico. Os bilionários sabem quando crescer, quanto crescer e onde investir seus recursos. Eles entendem que escala não se trata apenas de receita, mas também de impacto.
O mito do sucesso da noite para o dia
Apesar de Elon Musk e Jeff Bezos serem rotulados como sucessos da noite para o dia, a realidade está longe disso. Por trás de cada bilionário que construiu sua própria fortuna, há uma história repleta de contratempos, fracassos e anos de trabalho duro.
O caminho para o sucesso raramente é uma linha reta e, para os empreendedores, mudanças são a regra, não a exceção. O que diferencia os bilionários é sua persistência inabalável. Musk viu os três primeiros lançamentos da SpaceX falharem antes de finalmente alcançar a órbita. Bezos suportou anos de prejuízos para construir a infraestrutura que transformaria a Amazon na gigante que é hoje.
Enquanto a persistência é crucial, a capacidade de aprender e se adaptar com os fracassos também tem um papel importante. Os bilionários não encaram os contratempos como becos sem saída, mas sim como oportunidades de crescimento e mudança.
Esses empresários possuem uma visão de longo prazo que vai muito além do sucesso imediato de seus negócios. Eles investem em pesquisa e desenvolvimento, cultivam talentos e constroem práticas sustentáveis que garantirão a relevância e o sucesso de suas empresas por muitos anos.
Características dos bilionários
Quer você aspire se tornar um multimilionário ou alcançar um espaço na lista da Forbes entre as pessoas mais ricas do mundo, não se trata apenas de criar um negócio de sucesso. Construir uma fortuna é sobre incorporar certas características que promovem a criação e a sustentabilidade da riqueza.
1. Paixão e determinação
A paixão é a força motriz por trás de todos os empreendimentos bem-sucedidos, e os bilionários não são exceção. A paixão inabalável é o que os sustenta nos momentos difíceis e alimenta a dedicação à sua visão.
2. Assumir riscos
Assumir riscos calculados e estratégicos é outra característica compartilhada por muitos bilionários. Eles entendem que, para alcançar a grandeza, precisam estar dispostos a sair da zona de conforto e assumir riscos substanciais.
3. Liderança e formação de equipes
Nenhum negócio pode escalar para níveis bilionários sem liderança forte e uma equipe talentosa. Os bilionários sabem como atrair e reter os melhores talentos e construir organizações capazes de executar sua visão.
4. Contribuição social
Finalmente, muitos dos indivíduos mais ricos do mundo também são os mais filantrópicos. Retribuir à sociedade é um valor central que frequentemente sustenta seus negócios, garantindo que a riqueza que criam possa ter um impacto positivo no mundo.
O caminho para a vasta riqueza começa e termina com a construção de um negócio de sucesso. Por trás de todo império bilionário, está uma pessoa disposta a dedicar trabalho árduo, assumir riscos e fazer os sacrifícios necessários para ver sua visão se tornar realidade. O mito de fazer fortuna como jogador, personalidade das redes sociais ou sortudo não é o modelo que a maioria dos bilionários segue. Em vez disso, é na perseguição dedicada e de longo prazo dos objetivos empresariais que as fortunas são feitas.
Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
*Melissa Houston é colaboradora da Forbes USA. Ela é contadora, escritora e fundadora da empresa “She Means Profit”.
O post Fórmula dos bilionários: como eles construíram fortuna apareceu primeiro em Forbes Brasil.
Powered by WPeMatico
Negócios
Itaú Anuncia Juliana Cury, Ex-santander, Como Nova Diretora de Marketing
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Nesta quinta-feira (5), o Itaú Unibanco anunciou Juliana Cury como nova liderança de marketing da companhia. A executiva, que atuou no banco por mais de dez anos, estava na posição de CMO (Chief Marketing Officer) do Santander desde fevereiro de 2024.
Em entrevista à Forbes Brasil no início deste ano, a executiva disse que “no Itaú, aprendeu os fundamentos de construção de marcas fortes”. Cury liderou projetos das Bikes Itaú, “Leia para uma Criança”, além do lançamento de novas marcas, como o Iti, e estratégias de comunicação para as Copas do Mundo de 2014 e 2018.
Leia também
De acordo com o comunicado, ela assumirá a posição dentro de seis meses, após cumprir o período de não competição, conhecido como “garden leave”. “Até a chegada de Juliana, o time de Marketing responderá diretamente a Sergio Fajerman, membro do comitê executivo e responsável por Pessoas, Marketing e Comunicação Corporativa, a quem a nova CMO se reportará”, diz o comunicado.
Confira a entrevista completa de Juliana Cury à Forbes Carreira:
Forbes: Como sua formação te ajudou a construir sua carreira?
Juliana Cury: Minha formação se deu a partir de três eixos principais: minha família, meus estudos e a experiência prática no dia a dia de trabalho e troca com as pessoas. Venho de uma família com trajetórias ligadas ao empreendedorismo. Com meus pais, pude aprender e ver ao vivo os valores do trabalho duro, da lealdade e humildade acima de tudo. E esses são os eixos condutores do meu modelo de trabalho.
Na faculdade e pós, eu aprendi as disciplinas, os fundamentos. Mas sempre digo que marketing e comunicação é uma cadeira que exige long life learning, todo dia algo pode mudar a forma como o marketeiro precisa pensar e criar. No dia a dia do trabalho, entendi o valor das relações. Desde uma posição mais junior, com habilidades de influenciar lateralmente e colaborar em projetos, até a capacidade de liderar times de alta performance, criando um ambiente de segurança e acolhimento para que as pessoas possam explorar seu máximo potencial.
F: Quais habilidades foram mais importantes para desenvolver ao longo da carreira?
JC: Capacidade de aprender e desaprender. Com o mundo em constante movimento, cada dia mais acelerado e caótico, é preciso estar pronto para aprender novos conceitos e formas de trabalhar e pensar. Ao mesmo tempo, é preciso desapegar e desaprender, para não ficar preso em coisas ou ideias que não fazem mais sentido. Talvez esse último seja o mais complexo, porém o mais importante para um profissional.
Outra coisa que aprendi e considero extremamente importante é estar aberta e saber ouvir mais do que falar. É na escuta e na observação que se tiram os grandes insights. Saber fazer boas perguntas para extrair mais profundidade também é algo importante para posições de liderança. Além disso, a capacidade de criar redes de apoio que fortaleçam o trabalho e potencializem os resultados. Profissionais que andam sozinhos não geram o mesmo impacto e legado dos que sabem trabalhar o coletivo.
F: O que você acredita que te destacou para assumir essa nova posição?
JC: Acredito que a receita foi uma bagagem grande no setor financeiro, com experiências ligadas a branding, produtos e canais, aliada à experiência mais recente de varejo em uma marca criativa, challenger e bold. Essa mistura faz todo sentido para o momento atual da marca Santander no Brasil. O setor financeiro está passando por uma transformação e temos uma grande oportunidade de expandir a marca e aumentar nossa relação com os clientes.
F: Como as experiências em empresas de diferentes setores agregaram para a sua carreira?
JC: No Itaú, aprendi os fundamentos de construção de marcas fortes e comunicação. Tive a honra de ter os melhores profissionais por perto que me inspiraram e guiaram durante essa jornada. Pessoas como Eduardo Tracanella, Fernando Chacon e Andrea Pinotti foram lideranças extremamente inspiradoras por aspectos ligados ao conhecimento técnico de marketing aliado ao modelo de liderança e conduta ética e leal.
Na Zamp, foi uma aula de marketing como centro da estratégia de negócios. Com o Ariel Grunkraut, aprendi a mixar a visão criativa com KPIs de resultados concretos comerciais. Como pilotar a marca e o resultado de negócio na mesma alavanca de marketing, no ritmo frenético do varejo.
F: O que considera mais importante para ser uma líder de marketing?
JC: Capacidade de entender e influenciar positivamente as pessoas, sejam elas de dentro da empresa ou os clientes. Um bom profissional de marketing precisa ter inteligência emocional para se conectar com pessoas. É no coletivo que o marketing se potencializa. E é entendendo o comportamento humano, os motivadores de seus clientes que conseguimos criar planos e estratégias relevantes e bem-sucedidas. Criar um ambiente de colaboração para dentro e para fora é uma das habilidades-chave na minha visão.
F: Qual foi o turning point da sua carreira?
JC: Com certeza a transição de agência para marketing. Essa mudança foi fundamental. Depois, a experiência mais recente no varejo que me deu uma bagagem mais robusta de negócios.
F: O que você busca em um profissional da sua equipe?
JC: Busco pessoas que tenham bons valores pessoais, gostem de gente, que saibam jogar em grupo e que demonstrem grande capacidade e vontade de aprender e desaprender. São coisas difíceis de captar em uma conversa ou entrevista, mas é possível sim e tenho a honra de ter construído muitos times repletos de pessoas assim ao longo da minha jornada.
F: O que gostaria de ter ouvido no início e que poderia ter feito a diferença?
JC: Observe os comportamentos e replique do seu jeito, da forma mais autêntica possível. Quem espalha bons modelos de trabalho ajuda a transformar positivamente as empresas. Mas aprenda também a observar e guardar com você o que viveu de experiências negativas no ambiente de trabalho, para não replicar. Tudo é aprendizado nestes estágios mais iniciais de carreira, até as experiências ruins, inclusive sendo elas às vezes as mais marcantes para moldar seu comportamento futuro. E por fim: divirta-se. Passamos muito tempo no trabalho, mais tempo ali do que com a família e amigos. Se não trouxermos leveza, diversão e carinho no dia a dia de trabalho, a vida fica mil vezes mais difícil.
O post Itaú Anuncia Juliana Cury, Ex-santander, Como Nova Diretora de Marketing apareceu primeiro em Forbes Brasil.
Powered by WPeMatico
Negócios
Tânia Cosentino Deixa Liderança da Microsoft; Conheça Nova CEO
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Tânia Cosentino vai deixar a liderança da Microsoft no Brasil e assume em janeiro de 2025 como gerente-geral especializada em vendas para o setor de segurança da companhia na América Latina.
A executiva será sucedida por Priscyla Laham, atual vice-presidente da Microsoft na região das Américas, à frente de equipes no Canadá, América Latina e Estados Unidos. Laham acumula mais de 25 anos de experiência nos setores de tecnologia, eletrônicos de consumo e serviços online. Passou pela IBM antes de chegar à Microsoft pela primeira vez, em 2000. Ocupou diferentes posições no Brasil, América do Sul e EUA em mais de 10 anos na companhia. Passou um ano como diretora de vendas no Facebook antes de voltar à Microsoft como vice-presidente de vendas, há oito anos.
Leia também
Nos últimos seis anos, Tânia Cosentino liderou a operação brasileira com foco em aumentar a liderança feminina no país. A companhia registrou mais de 70% de mulheres na alta gestão, além de ter lançado cursos de tecnologia voltados para os públicos feminino e para pessoas negras e o programa Women Entrepreneurship, para fortalecer o empreendedorismo feminino.
Sua gestão também foi marcada pelo anúncio recente do CEO da Microsoft, Satya Nadella, de um investimento de mais de R$ 14 bilhões em inteligência artificial e cloud no Brasil. “Estamos vivenciando um momento único, em que a adoção da Inteligência Artificial e o uso de plataformas em nuvem são decisivas no caminho para o crescimento e prosperidade inclusiva do país”, afirma a nova presidente, Priscyla Laham, em comunicado.
Este ano, Cosentino foi reconhecida pela Forbes como uma das Melhores CEOs do Brasil e também foi capa da última edição da revista, que destaca as estratégias das companhias mais inovadoras no país. Sobre a nova posição, a executiva diz: “A região tem um enorme potencial de crescimento de adoção de IA e serviços em nuvem e, para que essas tecnologias realmente elevem o potencial humano, elas devem, em primeira instância, ser seguras.”
Escolhas do editor
O post Tânia Cosentino Deixa Liderança da Microsoft; Conheça Nova CEO apareceu primeiro em Forbes Brasil.
Powered by WPeMatico
Negócios
Pat Gelsinger Deixa Cargo de CEO da Intel
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Pat Gelsinger deixou o cargo de presidente-executivo da Intel menos de quatro anos após assumir o comando da empresa, entregando o controle a dois executivos do grupo enquanto o ícone norte-americano da fabricação de chips busca um substituto permanente.
Gelsinger, que renunciou em 1º de dezembro, deixou a empresa antes da conclusão de um ambicioso e custoso plano de quatro anos para restaurar a liderança da empresa na fabricação dos menores e mais rápidos chips de computador, um título que ela perdeu para a Taiwan Semiconductor Manufacturing Co. , que fabrica chips para rivais da Intel, como a Nvidia.
Leia também
Embora Gelsinger tenha garantido tanto aos investidores quanto às autoridades norte-americanas, que estão subsidiando a recuperação da Intel, que seus planos de fabricação continuam no caminho certo, os resultados completos só serão conhecidos no ano que vem, quando a empresa pretende trazer um chip de laptop de volta para suas próprias fábricas.
“Embora tenhamos feito progressos significativos na recuperação da competitividade da fabricação e na construção de capacidades para ser uma fundição de classe mundial, sabemos que temos muito mais trabalho a fazer na empresa e estamos comprometidos em restaurar a confiança dos investidores”, disse Frank Yeary, presidente independente do conselho, em um comunicado.
As ações da Intel perderam mais da metade do seu valor neste ano e foram substituídas no mês passado pela Nvidia no índice blue-chip Dow Jones Industrial Average.
A empresa nomeou o diretor financeiro David Zinsner e a executiva sênior Michelle Johnston Holthaus como codiretores executivos interinos enquanto seu conselho conduzia a busca por um novo presidente-executivo.
O conselho da empresa formou um comitê de busca para nomear o sucessor de Gelsinger.
Escolhas do editor
O post Pat Gelsinger Deixa Cargo de CEO da Intel apareceu primeiro em Forbes Brasil.
Powered by WPeMatico
- Desenvolvimento4 dias atrás
Porto Central: obras terá início no próximo dia 4 em Presidente Kennedy (ES)
- Tecnologia7 dias atrás
BYD anuncia lançamento da bateria de próxima geração para 2025
- Política2 dias atrás
Hospitais conveniados ao SUS não poderão prestar atendimento diferenciado para pacientes particulares
- Tecnologia5 dias atrás
Tiro e pancadaria: 10 séries de ação para você maratonar online
- Saúde7 dias atrás
Novo tratamento para crises de asma é o primeiro avanço em 50 anos
- Geral6 dias atrás
Expectativa de vida ao nascer no Brasil sobe para 76,4 anos em 2023
- Tecnologia1 semana atrás
Black Friday: 6 dicas para fazer compras inteligentes e economizar
- Saúde1 semana atrás
Uso de cigarro eletrônico prejudica função vascular, revela estudo