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Atrizes compartilham fracassos de carreira no LinkedIn para inspirar outras mulheres

Redação Informe 360

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Jane Fonda tem uma carreira consolidada, mas que incluiu momentos desafiadores ao longo do caminho

O perfeccionismo e o medo do fracasso impactam desproporcionalmente as mulheres, mas saber lidar com os erros pode abrir caminho para o sucesso profissional.

Como parte da campanha recente “Worth It Resumé” (ou currículo que vale a pena, em tradução literal), de L’Oréal Paris, as atrizes Jane Fonda, Helen Mirren, Andie MacDowell, Aja Naomi King e Eva Longoria compartilharam suas lutas, contratempos e fracassos nos seus perfis no LinkedIn. O objetivo era tirar o estigma dos erros para inspirar especialmente outras mulheres a enxergar as dificuldades como parte do processo e aprender com elas.

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Jane Fonda entendeu o custo de subestimar a sua ambição depois de uma situação que viveu na carreira aos vinte e poucos anos. Buscando um papel de protagonista na Broadway, o diretor perguntou se Fonda era ambiciosa. Sua resposta automática foi “Não!!!” “No minuto em que a palavra ‘Não’ saiu da minha boca, eu soube que nunca conseguiria o papel”, escreve a atriz. Esse episódio ajudou Fonda a aprender e reconhecer sua ambição com orgulho.

Andie MacDowell revelou ter enfrentado um contratempo inesperado em seu primeiro papel de destaque no cinema: sua voz havia sido dublada sem o seu conhecimento. Já a ganhadora do Oscar Helen Mirren lembra que sua estreia no teatro foi criticada e ela foi descrita como “o elo mais fraco de uma ótima produção”.

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Helen Mirren e Andie McDowell no Festival de Cannes em 2019

As atrizes Eva Longoria e Aja Naomi King falaram sobre a dor da rejeição. Longoria conta que foi recusada para mais de 100 papéis porque era “latina demais ou não era latina o suficiente”.

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A atriz Aja Naomi King conta como já teve sua confiança abalada ao longo da carreira

King descreveu um papel na TV que sentia ser dela: “Eu estava convencida de que o papel era meu, e não foi. Na época, isso realmente abalou minha confiança, assim como minha capacidade de lidar com essa carreira. Eu precisava aprender que não existe um número finito de obstáculos ou oportunidades.”

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Aprender com o fracasso é fundamental para o sucesso na carreira

Especialistas afirmam que, como descobriram essas atrizes, aprender com os erros é crucial para avançar na carreira. Em seu livro, “The Right Kind of Wrong: The Science of Failing Well” (O tipo certo de errado: a ciência de falhar bem, em tradução literal), a psicóloga organizacional Amy Edmonson explica: “A maioria de nós não consegue aprender as lições valiosas que os fracassos podem oferecer.”

“Adiamos o duro trabalho de refletir sobre o que fizemos de errado. Às vezes, relutamos em admitir que falhamos em primeiro lugar. Ficamos envergonhados com nossos fracassos e rapidamente identificamos os dos outros. Negamos, encobrimos e rapidamente abandonamos as coisas que dão errado, ou culpamos as circunstâncias e outras pessoas.”

Edmonson destaca que você pode jogar xadrez dez horas por dia, mas, se não analisar por que perdeu uma partida, nunca dominará o jogo. Esse princípio se reflete em todos os esportes, com os atletas examinando minuciosamente suas eliminações e identificando os mínimos erros para melhorar seu desempenho. Eles até analisam vídeos de suas falhas para obter informações valiosas.

As organizações também entendem a importância de reconhecer o fracasso. Astro Teller, CEO da empresa de inovação do Google, X, oferece bônus por fracasso aos funcionários que admitem que um projeto não está funcionando. “Trabalhamos duro na X para tornar seguro falhar”, disse Teller em um TED talk. “As equipes matam suas ideias assim que as evidências [do fracasso] estão na mesa porque são recompensadas por isso”, explica.

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Por outro lado, quando uma pessoa teme o fracasso em vez de aceitá-lo, isso pode impedi-la de assumir tarefas desafiadoras. Edmonson descreve isso como a diferença entre “jogar para ganhar” e “jogar para não perder”.

Jogar para vencer, escreve ela, refere-se à “disposição para correr riscos na busca de objetivos desafiadores e relacionamentos satisfatórios”. Jogar para não perder, o que a maioria de nós faz na maior parte do tempo, resulta em “evitar situações em que o fracasso é possível, contentar-se com atividades, empregos ou relacionamentos em que você se sente no controle”.

As mulheres estão particularmente em risco por temerem o fracasso. Uma pesquisa da KPMG mostra que 81% das executivas relatam que colocam mais pressão sobre si mesmas para não falharem do que os homens. Outro estudo com estudantes de engenharia descobriu que as estudantes mulheres relataram um medo de fracassar significativamente maior do que os seus colegas homens. Isso pode estar relacionado ao fato de as mulheres terem de cumprir padrões mais elevados do que os homens para serem consideradas competentes.

Ironicamente, a campanha publicitária que abraça os fracassos profissionais é apoiada por uma empresa de cosméticos, que ajudam as mulheres a esconder as suas imperfeições. Mas a companhia não vê dessa forma. “Maquiagem não é uma questão de encobrir suas falhas, mas sim de se tornar quem você deseja ser”, diz Delphine Vigiuer, presidente global da marca L’Óreal Paris.

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*Kim Elsesser é colaboradora sênior da Forbes USA. Ela é especialista em vieses inconscientes de gênero e professora de gênero na UCLA (Universidade da Califórnia em Los Angeles).

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Nadal Anuncia Aposentadoria e Baixa Cortinas de Carreira Estelar no Tênis

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Yves Herman/Reuters
Yves Herman/Reuters

Rafael Nadal comemorando conquista do Aberto da França de 2022 em Roland Garros

O espanhol Rafael Nadal, que ganhou 22 títulos de simples do Grand Slam, anunciou nesta quinta-feira (10) que está colocando um ponto final em sua carreira, uma decisão que terá efeito após a final da Copa Davis, depois de uma jornada profissional que o tornou um dos maiores jogadores de tênis da História. “Foram alguns anos difíceis, especialmente esses dois últimos”, disse o tenista de 38 anos, que conquistou um recorde de 14 títulos do Aberto da França, em um vídeo.

“Estou muito animado porque meu último torneio será a Copa Davis, representando meu país. Está fechando o círculo porque uma das minhas primeiras alegrias foi a final em Sevilha em 2004.”

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A fase eliminatória da Copa Davis será disputada de 19 a 24 de novembro.

A carreira de Nadal tem sido prejudicada por lesões e ele ficou fora do Aberto da França de 2023 e foi derrotado na primeira rodada do torneio deste ano pelo alemão Alexander Zverev.

O “Rei do Saibro” ganhou seu último título de Roland Garros em 2022 e deixou Paris com um histórico de cair o queixo de 112 vitórias e 4 derrotas.

Nadal jogou apenas 23 partidas nas duas últimas temporadas.

Ele pendurará sua raquete dois anos depois de seu grande rival Roger Federer, deixando o sérvio Novak Djokovic, 24 vezes vencedor de Grand Slams, como o único membro dos “Três Grandes” ainda em atividade.

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Mais cedo nesta quinta-feira, o rival de Nadal nas categorias de base, o francês Richard Gasquet, disse que encerraria sua carreira após o Aberto da França do próximo ano.

Nadal agradeceu à sua família e à sua equipe por sua carreira brilhante, com uma palavra especial para seu tio Toni, que foi seu treinador durante a maior parte de seu tempo em quadra.

“Acredito que, graças a ele, também consegui superar muitas situações difíceis em minha carreira esportiva”, disse ele.

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Para seus fãs, Nadal disse: “Não tenho como agradecer o suficiente pelo que vocês me fizeram sentir. Tudo o que vivi foi um sonho que se tornou realidade”.

“Saio com a absoluta paz de espírito de ter dado o meu melhor”, acrescentou.

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Depois de recusar qualquer evento especial após sua derrota na primeira rodada do Aberto da França deste ano, Nadal disse que voltaria e agora espera-se que ele receba o que promete ser uma homenagem emocionante em Roland Garros no próximo ano.

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Como será o ‘LinkedIn dos Influencers’, Comprado por MrBeast

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Chris Unger/Zuffa LLC
Chris Unger/Zuffa LLC

MrBeast tem 319 milhões de inscritos no YouTube

MrBeast, o maior YouTuber do mundo, acaba de fechar uma aquisição para expandir seu império nas redes sociais. O empresário comprou a startup Vouch, uma plataforma de contratação conhecida como o “LinkedIn dos influenciadores”. O valor da compra ainda não foi divulgado.

Fundada em 2022 pelo empreendedor Marty Pesis, a Vouch busca facilitar conexões entre criadores de conteúdo e profissionais dentro do mercado das redes sociais, como Instagram, YouTube e TikTok. Editores de vídeo, diretores e gerentes de mídias sociais podem encontrar vagas de emprego na plataforma, além de criar perfis para exibir habilidades e histórico profissional. Enquanto isso, os criadores de conteúdo podem visualizar e contatar diferente candidatos na rede.

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Além das conexões, a startup inovou ao trazer inteligência artificial para o mercado de trabalho. Com um mecanismo especializado, a Vouch cria matches entre candidatos e criadores de conteúdo e possibilita a criação de vagas personalizadas.

Em uma publicação no LinkedIn, Pesis compartilhou a notícia da venda da startup, que foi concluída em junho deste ano. “Desde o primeiro dia que criei essa empresa, tive uma visão de elevar as equipes de criadores de conteúdo. Estou empolgado em passar as rédeas para levar a Vouch a novas alturas.” Desde a compra por MrBeast, a plataforma está fora do ar para um período de transição.

O império de MrBeast

MrBeast, cujo nome real é Jimmy Donaldson, construiu um império com sua marca no YouTube. Aos 26 anos, o criador de conteúdo conquistou 319 milhões de inscritos na plataforma e uma fortuna estimada em US$ 54 milhões (R$ 298 milhões), segundo a Forbes.

Considerado o criador de conteúdo mais bem pago do mundo, MrBeast ocupou o primeiro lugar na lista Forbes Top Creators 2023. Embora a maior parte de sua fortuna venha de anúncios em seus vídeos, ele também investiu no mundo offline. Além da compra da Vouch, o influenciador é proprietário da rede de hamburguerias MrBeast Burger, que chegou ao Brasil em maio deste ano.

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Em entrevista à Forbes US no mesmo mês, ele refletiu sobre o sucesso dentro e fora das redes: “Não fico obcecado por números. Eu me preocupo em fazer vídeos bons. A audiência é uma consequência.”

Truques como passar 50 horas enterrado vivo e tentar ficar 30 dias sem comer valem a pena quando rendem US$ 54 milhões por ano para o YouTuber. Para ele, gravar vídeos é natural. “Não me importo em falar com a câmera, eu acho divertido. Na verdade, para mim, é mais difícil falar com as pessoas.”

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LinkedIn: Criatividade Pode Virar o Jogo na Busca por Um Emprego

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

 

Se você está na busca por um emprego, já sabe que se destacar no mercado de trabalho se tornou mais difícil do que nunca. Com milhões de pessoas globalmente disputando atenção em plataformas como o LinkedIn, as ferramentas criadas para ajudar candidatos — como o selo verde “Open to Work” (ou aberto a oportunidades de trabalho) da plataforma — se tornaram tão comuns que muitas vezes passam despercebidas.

É aqui que entra a criatividade de Courtney Summer Myers. Sua publicação recente no LinkedIn, com um ousado banner rosa escrito “#Desperate” (ou #Desesperada, em português) em vez do tradicional verde, viralizou e pautou discussões na plataforma. Quer você veja isso como um ato de vulnerabilidade ou de autenticidade, isto é um fato: chamou a atenção.

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Conexões de Myers no LinkedIn aumentaram em mais de 15.000 após banner
Reprodução/LinkedIn

Courtney Myers teve mais de 15 mil novas conexões no LinkedIn após colocar o banner

Em um mar de candidatos, o banner de Courtney rompeu as expectativas e atraiu a atenção de mais de 425 mil pessoas.

A abordagem criativa da jovem personifica o que o especialista em marketing Seth Godin chama de “Purple Cow” (ou Vaca Roxa, em português) — algo tão notável que não pode ser ignorado.

O conceito de “Purple Cow”

Seth Godin introduziu o conceito em seu livro best-seller “A Vaca Roxa: Transforme Seu Negócio Sendo Notável”. A ideia é simples: uma vaca roxa se destaca em um campo de vacas marrons porque é inesperada, incomum e impossível de ignorar. Godin argumenta que a coisa mais perigosa que empresas — ou candidatos a emprego — podem fazer é se misturar. Na era da sobrecarga de informação, ser simplesmente competente ou qualificado não é suficiente; você precisa ser notável.

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Candidatos que adotam essa mentalidade rompem com a fórmula tradicional de currículo e carta de apresentação e criam algo tão envolvente que os recrutadores não conseguem ignorar. Não se trata de ser diferente apenas por ser, mas de ser tão autêntico e único que o processo de busca por emprego se torna uma experiência memorável.

Exemplos de candidatos “Purple Cow”

Courtney Myers não é a única profissional que adotou métodos não convencionais para se destacar. Aqui estão mais alguns candidatos “Purple Cow” que capturaram a atenção com táticas criativas:

Anúncios do Google de Alec Brownstein

Brownstein usou o poder das “pesquisas de vaidade” a seu favor. Ele comprou anúncios no Google direcionados a diretores criativos específicos em grandes agências de publicidade, de forma que, sempre que esses diretores pesquisassem seus próprios nomes, veriam um anúncio que dizia: “Procurar seu próprio nome é divertido. Me contratar também é.” Com um investimento de apenas US$ 6 (R$ 32,77), Brownstein recebeu ligações de quase todos os diretores e conseguiu várias ofertas de emprego.

Outdoor de Adam Pacitti

Em uma tentativa desesperada de conseguir trabalho, Pacitti gastou suas últimas economias em um outdoor que dizia: “Gastei meus últimos 500 euros (R$ 3.571) neste outdoor. Por favor, me deem um emprego.” A campanha rapidamente se tornou viral, o que atraiu atenção significativa da mídia e rendeu um cargo de produtor júnior ao profissional.

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Currículo em vídeo de Mark Leruste

Leruste criou um currículo em vídeo humorístico e envolvente que mostrava não apenas suas qualificações, mas também sua personalidade. O vídeo viralizou e, por fim, ele conseguiu um emprego que se encaixava em suas habilidades e valores.

Lições de candidatos que quebraram o padrão

O fio condutor entre esses profissionais é a disposição para quebrar o padrão. Todos reconheceram que se destacar em um mercado de trabalho saturado exige mais do que apenas qualificações — demanda criatividade, ousadia e uma compreensão profunda do que os torna notáveis. Seja por meio de um vídeo, um anúncio inteligente ou uma campanha ousada, suas candidaturas contaram uma história envolvente que ressoou com os empregadores em um nível humano.

Curiosamente, Courtney compartilhou que seu banner “#Desperate” não foi planejado para fazê-la se destacar, mas como uma resposta irônica às críticas em torno do “Open to Work” no LinkedIn. Ela vinha usando o selo verde por meses e achava absurdo que os candidatos a emprego fossem levados a se sentir envergonhados por pedir ajuda abertamente em uma plataforma criada para conectá-los a oportunidades.

Seu banner rosa certamente funcionou. Ela teve mais de 15 mil novas conexões no LinkedIn, e agora está filtrando mensagens e e-mails para identificar os melhores opções para seu próximo emprego.

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Quando questionada se adotaria a mesma abordagem novamente, ela respondeu: “Com certeza! Minha busca por emprego estava estagnada há 10 meses. Essa foi a única coisa que gerou alguma tração. É ridículo que alguém tenha que viralizar no LinkedIn para ter acesso a oportunidades, mas estou em uma posição muito melhor agora do que estava duas semanas atrás.”

Ser notável pode transformar a experiência de busca por emprego, trazendo novas oportunidades. Mas a estratégia só funciona se for autêntica. Ao ousar ser genuinamente diferente, você aumenta suas chances de não apenas ser visto, mas também lembrado. Afinal, em um campo de vacas marrons, é sobre a roxa que todos comentam.

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*Nirit Cohen é uma estrategista de RH e especialista no Futuro do Trabalho, com 30 anos de experiência global na Intel em cargos de liderança.

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