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Internacional

China: OMS manifesta preocupação com infecções respiratórias

Redação Informe 360

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que solicitou mais informações às autoridades chinesas sobre um aumento nos casos de doenças respiratórias e de agrupamentos de casos de pneumonia entre crianças no país.

Oficiais da Comissão Nacional de Saúde da China relataram um aumento em doenças respiratórias durante uma coletiva de imprensa na semana passada, conforme declarado pela OMS em um comunicado na quarta-feira.

“As autoridades chinesas atribuíram esse aumento à suspensão das restrições da Covid-19 e à circulação de patógenos conhecidos, como influenza, pneumonia por Mycoplasma pneumoniae (uma infecção bacteriana comum que afeta tipicamente crianças mais jovens), vírus sincicial respiratório (VSR) e Sars-CoV-2 (o vírus que causa a Covid-19)”, afirmou a OMS.

A organização também mencionou a ocorrência de agrupamentos de casos de pneumonia pediátrica não diagnosticada no norte do país, mas não está claro se esses casos estão relacionados às infecções respiratórias.

A China manteve a política conhecida como “Covid zero” — marcada por lockdowns e quarentenas rigorosas, testes em massa e rastreamento de contatos rigoroso — até abandonar a estratégia em dezembro. Essas medidas anti-Covid também limitam a propagação de germes mais comuns, o que, segundo especialistas, cria uma “lacuna de imunidade” que pode tornar as pessoas mais vulneráveis a infecções quando deixam de tomar tais precauções.

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Relatos da mídia indicam “um surto generalizado de uma doença respiratória não diagnosticada em várias áreas da China”, de acordo com o Programa de Monitoramento de Doenças Emergentes da Sociedade Internacional de Doenças Infecciosas, conhecido como ProMED. “Não está claro quando esse surto começou, pois seria incomum tantas crianças serem afetadas tão rapidamente”, mas os relatos de doença predominantemente em crianças sugerem “alguma exposição nas escolas”.

O ProMED afirma que aguarda mais informações sobre a extensão do problema, mas que é muito cedo para fazer projeções ou especulações.

A OMS afirma ter solicitado à China informações epidemiológicas e clínicas, resultados laboratoriais desses casos, detalhes sobre as tendências na circulação de patógenos e o impacto nos sistemas de saúde.

A agência aconselha que as pessoas na China tomem medidas de precaução para reduzir o risco de doenças respiratórias, incluindo a obtenção das vacinas recomendadas, ficar em casa quando estiverem doentes, usar máscaras na presença de outras pessoas e lavar as mãos regularmente.

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Fonte: CNN Brasil – Katherine Dillingerda CNN – Foto: China Daily/Reuters

Internacional

Joe Biden desiste de candidatura para eleição nos EUA

Redação Informe 360

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden (Democrata), 81 anos, confirmou neste domingo (21.jul.2024) sua decisão de abandonar a corrida para a reeleição nas eleições presidenciais de novembro. Com a retirada de Biden, sua vice-presidente, Kamala Harris, 59 anos, se posiciona como a principal candidata do Partido Democrata para enfrentar o ex-presidente Donald Trump (Republicano), 78 anos. Binden publicou uma carta de desistência da candidatura em seu perfil oficial no X (ex-Twitter). No texto, ele afirma que toma a decisão por ser o “melhor interesse” do partido Democrata para enfrentar o ex-presidente Donald Trump (Republicano), 78 anos.

Binden publicou uma carta de desistência da candidatura em seu perfil oficial no X (ex-Twitter). No texto, ele afirma que toma a decisão por ser o “melhor interesse” do partido Democrata. 

“Foi a maior honra da minha vida servir como seu presidente. E embora minha intenção tenha sido buscar a reeleição, acredito que é do melhor interesse do meu partido e do país que eu renuncie a essa intenção e me concentre exclusivamente em cumprir minhas responsabilidades como presidente pelo restante do meu mandato”, diz o texto compartilhado pelo democrata.

A desistência do presidente já era esperada por muitos analistas e integrantes do Partido Democrata. Desde o fraco desempenho no 1º debate presidencial contra Trump, em 27 de junho, Biden vinha enfrentando crescente pressão de aliados, dentro e fora da legenda, para que desistisse de tentar um 2º mandato na Casa Branca.

Biden afirmou que o debate foi apenas “uma noite ruim”. Não convenceu. Viu seu apoio na corrida presidencial estremecer. Foi cobrado por apoiadores — como o ator George Clooney e patrocinadores de campanha — para que repensasse sua permanência no pleito….

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Importantes nomes democratas se manifestaram pedindo a retirada da candidatura de Biden, alegando não acreditar que ele conseguiria derrotar o republicano nas urnas.

Líderes democratas no Congresso, como Hakeem Jeffries (Democrata), líder da minoria na Câmara, e Charles Schumer (Democrata), líder da maioria no Senado, conversaram diretamente com Biden na última semana. Eles alertaram sobre as preocupações generalizadas de que sua candidatura poderia prejudicar as chances de controle democrata de qualquer Casa Legislativa no próximo ano.

Fonte: O Poder360

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Internacional

Lula propõe governança global para inteligência artificial

Redação Informe 360

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva propôs, nesta sexta-feira (14), a instituição de uma governança global e representativa para o tema da inteligência artificial, para que seus benefícios sejam “compartilhados por todos”. “As instituições de governança estão inoperantes diante da realidade geopolítica atual e perpetuam privilégios”, disse Lula durante a sessão de engajamento externo da Cúpula do G7, reunião de líderes de sete das maiores economias do mundo.

O evento começou na quinta-feira (13) e vai até amanhã (15) em Borgo Egnazia, na região da Puglia, no sul da Itália. A sessão de trabalho começou com os discursos da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e do papa Francisco. A fala do presidente Lula e de outros líderes não foi transmitida, mas o texto lido foi divulgado pelo Palácio do Planalto.

Para o presidente brasileiro, os desafios atuais envolvem a condução de uma revolução digital inclusiva e o enfrentamento das mudanças do clima. Nesse sentido, segundo ele, a inteligência artificial pode potencializar as capacidades dos Estados de adotarem políticas públicas para o meio ambiente e contribuir para a transição energética.

“Precisamos lidar com essa dupla transição tendo como foco a dignidade humana, a saúde do planeta e um senso de responsabilidade com as futuras gerações. Na área digital, vivenciamos concentração sem precedentes nas mãos de um pequeno número de pessoas e de empresas, sediadas em um número ainda menor de países. A inteligência artificial acentua esse cenário de oportunidades, riscos e assimetrias”, disse.

Para o presidente, qualquer uso da inteligência artificial deve respeitar os direitos humanos, proteger dados pessoais e promover a integridade da informação. “Uma inteligência artificial que também tenha a cara do Sul Global [países do Hemisférios Sul, considerados em desenvolvimento], que fortaleça a diversidade cultural e linguística e que desenvolva a economia digital de nossos países. E, sobretudo, uma inteligência artificial como ferramenta para a paz, não para a guerra. Necessitamos de uma governança internacional e intergovernamental da inteligência artificial, em que todos os Estados tenham assento”, disse Lula aos líderes.

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As cúpulas do G7 costumam contar com a presença de países convidados. Esta é a oitava vez que Lula participa da Cúpula do G7. As seis primeiras ocorreram nos dois primeiros mandatos, entre os anos de 2003 e 2009. Desde então, o Brasil não comparecia a um encontro do grupo. A sétima participação do presidente brasileiro foi no ano passado, na cúpula em Hiroshima, no Japão.

No segmento de engajamento externo deste ano, foram discutidos, entre outros, os temas de inteligência artificial e de energia, bem como a cooperação com a África e no Mar Mediterrâneo. Para Lula, os africanos são parceiros indispensáveis e devem ser considerados no enfrentamento dos desafios globais.

“Com seus 1,5 bilhão de habitantes e seu imenso e rico território, a África tem enormes possibilidades para o futuro. A força criativa de sua juventude não pode ser desperdiçada cruzando o Saara para se afogar no Mediterrâneo. Buscar melhores condições de vida não pode ser uma sentença de morte”, disse, em referência às mortes de migrantes no Mar Mediterrâneo.

“Muitos países africanos estão próximos da insolvência e destinam mais recursos para o pagamento da dívida externa do que para a educação ou a saúde. Isso constitui fonte permanente de instabilidade social e política. Sem agregar valor a seus recursos naturais, os países em desenvolvimento seguirão presos na relação de dependência que marcou sua história. O Estado precisa recuperar seu papel de planejador do desenvolvimento”, acrescentou o presidente.

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O G7 é composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. Além dos membros do grupo, da Santa Sé e do Brasil, foram convidados para a reunião África do Sul, Arábia Saudita, Argélia, Argentina, Emirados Árabes Unidos, Índia, Jordânia, Mauritânia (representando a União Africana), Quênia e Turquia. Entre os organismos internacionais, os convidados são União Europeia (com status de observadora no G7), Organização das Nações Unidas, Fundo Monetário Internacional, Banco Mundial, Banco Africano de Desenvolvimento e Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico.

Hoje e amanhã, Lula terá diversos encontros bilaterais com líderes presentes no evento. A previsão é que a comitiva presidencial retorne ao Brasil no domingo (16).

Agencia Brasil – Edição: Juliana Andrade

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Internacional

México elege primeira presidente mulher: Claudia Sheinbaum

Redação Informe 360

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O cenário político do México foi marcado por uma mudança histórica nesta semana, segundo informações do Instituto Nacional Eleitoral (INE). Claudia Sheinbaum, apoiada por uma coalizão de partidos, incluindo Morena, Trabalhista e Ecologista Verde, liderou a preferência dos eleitores e será a primeira mulher à frente do governo mexicano.

Os números da Contagem Rápida indicam que Sheinbaum conquistou entre 58,3% e 60,7% dos votos. Esses dados revelam uma vantagem significativa sobre seus adversários, em uma eleição que teve uma participação de 60% a 61,5% do eleitorado, segundo as estatísticas oficiais.

Os resultados fornecidos pelo PREP (Programa de Resultados Eleitorais Preliminares) continuam a ser atualizados, mas a tendência inicial confirmou a liderança de Sheinbaum nas urnas. A apuração distrital, que começará na próxima quarta-feira, é aguardada para confirmar os números finais desta eleição memorável.

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