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Saúde

Drones com desfibrilador podem ser mais rápidos que ambulâncias, segundo estudo

Redação Informe 360

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Um estudo apontou que drones podem ser equipados com desfibriladores para atender pacientes com suspeita de parada cardíaca. Segundo pesquisadores do Karolinska Institutet, da Suécia, em mais da metade dos casos, os veículos voadores não tripulados chegaram, em média, três minutos antes das ambulâncias para prestar o socorro.

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Drones com desfibriladores

O estudo foi publicado na revista The Lancet Digital Health e destaca a importância do tempo para salvar a vida do paciente.

O uso de um DEA é o fator mais importante para salvar vidas. Estamos implantando drones equipados com DEA desde o verão de 2020 e mostramos neste estudo de acompanhamento que os drones podem chegar ao local antes de uma ambulância por vários minutos. Esse tempo de espera significou que o DEA poderia ser usado por pessoas no local em vários casos.

Andreas Claesson, investigador principal do estudo

Apenas na Suécia, onde foi realizada a pesquisa, seis mil pessoas sofrem uma parada cardíaca súbita todos os anos. E apenas 10% delas sobrevivem.

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Os pesquisadores observam que o uso de desfibriladores nesses casos é fundamental, mas os equipamentos não estão disponíveis em todos os locais. Dessa forma, equipar os drones com eles pode facilitar o atendimento.

Testes do tipo estão sendo realizados desde 2020. Os drones com desfibriladores são enviados para casas de pacientes no mesmo momento em que as ambulâncias são alertadas do pedido de socorro. O resultado dos pesquisadores foi que os drones chegaram, em média, três minutos e 14 segundos antes nos destinos.

O projeto cobriu uma área no oeste da Suécia, onde vivem aproximadamente 200 mil pessoas. A conclusão é que a ideia é viável e segura.

(Imagem: Korawat photo shoot/Shutterstock)

Resultados do estudo

  • Os drones com desfibriladores foram utilizados em 55 casos de suspeita de parada cardíaca.
  • Em 18 deles, o diagnóstico foi confirmado e foi necessário prestar atendimento.
  • Por seis vezes os equipamentos precisaram ser utilizados, garantindo a sobrevivência dos pacientes.
  • As informações são da Medical Xpress.

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Saúde

Como o teste de DNA funciona e comprova a paternidade de uma pessoa?

Redação Informe 360

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O teste de DNA é uma ferramenta científica poderosa que permite determinar relações familiares, especialmente a paternidade. Esse é um dos métodos mais precisos e confiáveis para confirmar ou descartar vínculos genéticos entre indivíduos.

Mas como exatamente ele funciona? Quais são os procedimentos envolvidos e quais elementos do DNA compõem a análise para garantir a precisão do teste? Vamos explorar os detalhes para entender como essa tecnologia pode confirmar a paternidade de forma científica e definitiva.

Como o teste de DNA funciona?

(Imagem: Pexels)

O teste de DNA se baseia na análise do material genético de uma pessoa, que é único, exceto no caso de gêmeos univitelinos. O DNA é composto por quatro bases nitrogenadas: adenina (A), citosina (C), timina (T) e guanina (G). A sequência dessas bases forma os genes, que carregam as informações hereditárias.

Para realizar o teste, a clínica coletará amostras de sangue ou saliva dos indivíduos envolvidos. O laboratório extrai e sequencia o DNA usando equipamentos avançados, como sequenciadores de DNA. O processo envolve a comparação de marcadores genéticos específicos entre as amostras para determinar o grau de parentesco.

Quais relações familiares podem ser determinadas pelo teste de DNA?

DNA
DNA / Crédito: Treecha (shutterstock)

Com o teste de DNA pode-se determinar várias relações familiares, incluindo:

  • Paternidade: confirma se um homem é o pai biológico de uma criança.
  • Maternidade: confirma se uma mulher é a mãe biológica de uma criança.
  • Parentesco: para identificar relações entre irmãos, avós, tios e outros parentes.
  • Reconstrução familiar: em casos onde o suposto pai está falecido, o teste pode ser realizado com parentes próximos, como irmãos ou pais do falecido.

Testes de paternidade

Nos testes de paternidade, especialistas realizam o exame com amostras de DNA da criança, da mãe e do suposto pai. Há duas formas principais de fazer o teste:

  • TRIO: envolve a mãe, o filho e o suposto pai.
  • DUO: envolve apenas o filho e o suposto pai, ou o filho e a mãe.

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Quanto tempo demora para sair o resultado?

DNA / Crédito: Inna Dodor(shutterstock)

O resultado do exame de DNA fica disponível em até 20 dias úteis para testes TRIO e DUO. Para exames de reconstrução, o prazo pode ser de até 30 dias úteis.

Não é necessário preparo especial antes da coleta das amostras. No entanto, se a coleta for sanguínea, o paciente não pode ter feito transfusão de sangue nos últimos 120 dias. Em caso de transplante de medula óssea, a coleta poderá ser por meio da saliva.

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Fatores que alteram o resultado do teste de DNA

O DNA de uma pessoa é único e não se altera por fatores como drogas, álcool, medicamentos, alimentos, idade ou estilo de vida. No entanto, transfusões de sangue ou transplantes de medula óssea podem afetar os resultados, por isso é importante informar o laboratório sobre esses procedimentos.

Ilustração de DNA
Imagem: quantic69 / iStock

Possíveis resultados do teste de DNA

A equipe de análise do teste de DNA apresenta o resultado em um laudo que indica se há ou não compatibilidade genética entre as amostras analisadas. Em casos de inclusão de paternidade, o índice de paternidade nunca é menor que 99,99%. Em casos de exclusão, os especialistas determinam o resultado com base na quantidade de inconsistências genéticas encontradas.

Qual médico eu preciso procurar para solicitar um exame de DNA?

Não é necessário passar por uma consulta médica para realizar um exame de DNA. Basta procurar um laboratório de confiança e agendar o exame.

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Saúde

Micróbios da boca podem desencadear doenças sérias

Redação Informe 360

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Pesquisadores estão desenvolvendo dentes bioengenheirados em laboratório, cultivados a partir de células de dentes humanos e de porcos, com o objetivo de criar alternativa aos implantes dentários de titânio, revela matéria do MIT Technology Review.

Tal inovação visa oferecer opção mais natural, com dentes vivos que se integrariam melhor ao corpo do que os implantes tradicionais, que não se fixam tão bem e podem levar a infecções, como a peri-implantite.

Micróbios são ameaça para a saúde

  • A pesquisa também explora a relação entre a saúde bucal e o microbioma oral, composto por bilhões de micróbios, incluindo bactérias, fungos e vírus;
  • O desequilíbrio nesse microbioma, conhecido como disbiose, pode desencadear doenças orais, como cáries, além de estar ligado a distúrbios no corpo e até no cérebro;
  • Micróbios orais, como a bactéria P. gingivalis, associada à periodontite crônica, foram encontrados no cérebro de pacientes com Alzheimer, sugerindo conexão entre saúde bucal e doenças neurodegenerativas.
saúde bucal
Microbioma oral está sendo associado a tudo, desde doenças metabólicas até Alzheimer (Imagem: grandbrothers/Shutterstock)

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Ainda há muito a aprender sobre como esses micróbios afetam nossa saúde em níveis sistêmicos, mas o estudo do microbioma oral é crucial para entender melhor doenças que afetam órgãos distantes da boca, como o coração e o cérebro.

Enquanto isso, manter boa higiene bucal é essencial até que os dentes cultivados em laboratório se tornem uma opção real para substituições dentárias. Outro estudo, feito pela Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (Forp) da USP, analisou os riscos do uso de cigarros eletrônicos para nossos dentes. Leia mais aqui.

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Ilustração de cérebro se desfazendo igual nuvem para representar neurodegeneração da Doença de Alzheimer
Doenças neurodegenerativas teriam conexão com nossa saúde bucal, segundo sugere um novo estudo (Imagem: Naeblys/Shutterstock)

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Saúde

Testosterona elevada agrava danos do ataque cardíaco, diz estudo

Redação Informe 360

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Um estudo realizado pela Universidade de Gotemburgo, na Suécia, demonstrou que a testosterona agrava os danos causados por um ataque cardíaco, intensificando a inflamação ao aumentar a liberação de glóbulos brancos pela medula óssea. A pesquisa foi publicada na revista Nature Communications.

A inflamação desempenha um papel crucial nos danos ao músculo cardíaco após um ataque, e os pesquisadores descobriram que, em modelos animais, o número de neutrófilos — um tipo de glóbulo branco — nos primeiros dias após o ataque cardíaco era significativamente maior nos machos do que nas fêmeas.

A testosterona, presente em níveis muito mais elevados nos homens, acelera a liberação desses neutrófilos, agravando a resposta inflamatória e, consequentemente, os danos ao coração.

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Testosterona é mais elevada em homens, que podem sofrer os efeitos mais sérios – Imagem: luchschenF/Shutterstock

Mais descobertas do estudo

  • O estudo também analisou dados de um ensaio clínico envolvendo o medicamento anti-inflamatório tocilizumabe, administrado a pacientes logo após um ataque cardíaco.
  • A análise revelou que o tratamento com tocilizumabe reduziu de forma eficaz os níveis de neutrófilos e diminuiu os danos cardíacos, mas com um efeito muito mais pronunciado em homens do que em mulheres.
  • Esses resultados sugerem que a testosterona exerce um impacto significativo na resposta inflamatória, afetando de maneira diferente os sexos e contribuindo para o maior grau de lesão cardíaca observada em homens.

Os pesquisadores destacaram a importância de considerar as diferenças de sexo tanto nas pesquisas científicas quanto na prática médica. Ignorar essas diferenças pode resultar em tratamentos menos eficazes, especialmente para as mulheres, que frequentemente são sub-representadas nos estudos clínicos.

O estudo reforça a necessidade de personalizar os tratamentos cardíacos com base no sexo, a fim de melhorar os resultados para todos os pacientes.

ataque cardíaco
Pesquisa pode abrir caminho para tratamentos mais eficazes considerando o sexo do paciente – Imagem: Theerani lerdsri/Shutterstock

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