Economia
Castro e governadores pedem a Haddad revisão do critério de correção da dívida dos estados

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e demais governadores do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) se reuniram, nesta quarta-feira (08/11), com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na sede da pasta, em Brasília, para discutir a dívida dos estados com a União. Cláudio Castro e representantes do Consórcio levaram a Haddad a necessidade de revisão na forma de correção do estoque da dívida, para garantir maior capacidade de investimentos dos entes federativos. A solicitação será analisada pelo ministério, que também deve levar o tema à Presidência da República.
Atualmente, as dívidas dos estados com a União são corrigidas pelo IPCA, mais 4% ao ano, ou pela Selic – o que for menor. No entanto, na prática, os débitos vêm sendo sempre atualizados pela Selic. Os integrantes do Cosud defendem que sejam estabelecidos juros fixos de 3% ao ano como indexador – esse é o percentual que a União projeta de inflação futura, inclusive. Somente no Rio de Janeiro, o valor total da dívida consolidada é de R$ 181 bilhões. Em 2023, a expectativa é pagar R$ 4,8 bilhões da dívida.
– A revisão do critério de correção da dívida, com a mudança do indexador, é mais do que necessária. No Rio de Janeiro, a dívida hoje cresce mais do que a economia do estado e do país, tornando o débito quase impossível de ser pago. Além disso, essa medida que estamos defendendo não é só para os estados do Sul e Sudeste, pois, hoje, o indexador é o mesmo para todos os estados brasileiros. Essa discussão é urgente e se faz necessária para que os entes tenham maior capacidade de investimentos, contribuindo para o desenvolvimento do país – declarou Cláudio Castro.
Participaram da reunião, junto com Castro, os governadores Tarcísio de Freitas (SP), Eduardo Leite (RS), Ratinho Jr. (PR), Jorginho Mello (SC), e o vice-governador de Minas Gerais, Professor Mateus.
Reforma Tributária
Além disso, os governadores chamaram atenção para modificações que foram apresentadas no Senado no texto da Reforma Tributária. O encontro com Haddad ocorreu pouco antes de a proposta ser votada e aprovada em 1º Turno na Casa legislativa.
O entendimento é de que o relatório apresenta medidas que geram desconforto para os estados do Sul e Sudeste. Entre elas, a retomada do incentivo automotivo para outras regiões, podendo gerar um desequilíbrio concorrencial.
A ideia é que seja aprovada uma reforma que atenda todo o país, fomentando o desenvolvimento de todas as regiões brasileiras. Após a reunião, Castro esteve no Senado, onde conversou com senadores sobre o tema.
Fonte: Governo do Estado
Economia
Petrobras anuncia novos poços e retomada de fábricas de fertilizantes

A Petrobras retomou a perfuração de poços na Bahia depois de seis anos, com o início dos trabalhos em um poço no campo de Taquipe, na cidade de São Sebastião do Passé, a cerca de 80 km de Salvador.
O planejamento estratégico da petroleira prevê a perfuração de cerca de 100 poços no estado nos próximos cinco anos, aumentando a produção atual. Eles estão nas cidades de Alagoinhas, Entre Rios, Esplanada, Cardeal da Silva, Araçás, Catu, Candeias e São Sebastião do Passé.
Três sondas de perfuração já foram contratadas para as atividades de produção onshore na Bahia, incluindo o maquinário que está sendo utilizado no campo de Taquipe. Os novos contratos de sondas já firmados pela empresas incluem também dez novos equipamentos de produção terrestres. Com isso, as sondas de produção operantes na Bahia passarão de 13 para 23.
A unidade da Petrobras no estado emprega hoje cerca de 4,3 mil profissionais e produz 17 mil barris de óleo equivalente por dia. São aproximadamente 2 mil poços terrestres, além da plataforma de produção de gas de Manati, que fica na Bacia de Camamu, na cidade de Valença. Em 2024, a produção baiana gerou cerca de R$ 257 milhões em tributos e participações governamentais.
Fábrica de fertilizantes
A Petrobras também anunciou a retomada das operações em fábricas de fertilizantes na Bahia e em Sergipe, após acordo com a empresa Proquigel, subsidiária da Unigel. O acerto encerra um longa disputa contratual e litigiosa entre as partes e deve ser assinado até o fim deste mês, mas ainda precisará ser homologado pelo Tribunal Arbitral.
A estatal vai restabelecer a posse das plantas de fertilizantes. Mas para retomar as operações, a Petrobras vai precisar fazer procedimento licitatório, para contratar serviços de operação e manutenção, conforme suas práticas de governança e procedimentos internos.
A retomada de atividades da companhia nos segmentos de fertilizantes está prevista no plano de negócio da Petrobras para o período de 2025 a 2029. O objetivo é “capturar valor com a produção e a comercialização de produtos nitrogenados, conciliando com a cadeia de produção de óleo e gás natural e a transição energética.”
Agencia Brasil
Economia
Haddad: Brasil está melhor posicionado diante do tarifaço de Trump

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira (8), em São Paulo, que o Brasil está melhor posicionado que os demais países da América Latina para enfrentar as tarifas impostas pelo governo de Donald Trump, nos Estados Unidos.
“O Brasil tem reservas cambiais, tem um saldo comercial bastante robusto, está colhendo uma super safra. E está com uma taxa de juros alta e crescendo”, defendeu o ministro
Para Haddad, os graus de liberdade que as autoridades econômicas têm no Brasil não são comuns. “Não é este o caso de nenhum outro país latino-americano, por exemplo, incluindo o México”, completou.
Segundo o ministro, esse “movimento brusco” tomado por Trump vai provocar algum desarranjo global, já que se trata de um “solavanco grande demais para não ter consequência”.
“Mas diante do incêndio, nós (do Brasil) estamos mais perto da porta de saída do que outros países”, comentou, ao participar do 11 Brazil Investment Forum, promovido pelo Bradesco BBI, na capital paulista.
De acordo com Haddad, com essa guerra comercial, os bens produzidos no Brasil podem chegar mais baratos nos Estados Unidos, se comparados a produtos de outros países. Isso, segundo ele, pode fazer com que o país avance “no que eles importam hoje”.
No entanto, ressaltou, o Brasil não está imune aos impactos dessa guerra comercial principalmente porque a China é o principal parceiro comercial do Brasil.
Para o ministro, ainda é cedo para fazer qualquer previsão sobre as consequências desse tarifaço. Por isso, ele ainda defende que o Brasil tenha prudência.
“Essa escalada vai ter um momento de muita incerteza, mas a pior coisa que o Brasil pode fazer nesse momento é sair a campo sem a prudência diplomática que nós sempre tivemos de mediação e também de consideração da nossa situação frente a parceiros que estão comprando cada vez mais no Brasil”, ponderou.
“A sociedade vai ter que pensar como se portar diante desse fato disruptivo. Mas não é o momento de anunciar medidas”, concluiu.
Agencia Brasil
Economia
Boletos podem ser pagos por Pix a partir desta segunda-feira(3)

A partir desta segunda-feira (3), os boletos poderão ser pagos não apenas por código de barras, mas por meio de outros instrumentos, como o Pix. Entra em vigor resolução aprovada pelo Banco Central (BC) em dezembro que moderniza o tradicional boleto bancário.
Agora, os boletos poderão conter um código QR específico para o pagamento via Pix. Basta o usuário apontar o celular e concluir a transação. A grande vantagem é que a operação por Pix é compensada instantaneamente, sem necessidade de esperar vários dias, como ocorre com parte dos boletos bancários atuais.
Outra novidade aprovada pela resolução de dezembro ainda depende de instrução normativa do BC para entrar em vigor. O boleto de cobrança dinâmico (ou boleto dinâmico) permite a transferência de titularidade de papéis quando a dívida é comercializada e troca de mãos.
Segundo o BC, a ferramenta trará mais segurança nos pagamentos de dívidas em cobrança representadas por certos tipos de títulos, como a duplicata escritural prevista na Lei nº 13.775, de 20 de dezembro de 2018. A instrução normativa definirá os tipos de ativos financeiros que podem ser vinculados ao boleto dinâmico.
Como esses títulos podem ser negociados, o BC considera fundamental garantir a segurança, tanto para o pagador quanto para o credor, de que os pagamentos serão destinados ao legitimo detentor de direitos. Para assegurar a destinação correta dos pagamentos automáticos, o boleto dinâmico será vinculado ao título, emitido digitalmente em sistemas autorizados pelo BC.
De acordo com o Banco Central, a criação do boleto dinâmico representa enorme avanço para modernizar o sistema financeiro e dar mais segurança na negociação de importantes tipos de títulos essenciais ao fomento de empresas, especialmente as de pequeno e médio porte.
“Em relação às duplicatas escriturais, a segurança se estende tanto ao sacado, devedor da dívida, que, se utilizando do mesmo boleto que lhe foi apresentado por meio físico ou eletrônico, conseguirá cumprir de forma automática a sua obrigação de realizar o pagamento ao legítimo credor da duplicata, quanto ao financiador que adquiriu o título, que não precisará realizar trocas de instrumentos de pagamento para garantir o recebimento dos recursos adquiridos”, explicou o órgão em nota em dezembro.
Como os sistemas de escrituração ou de registro que darão suporte digital a esses títulos ou ativos ainda estão em implementação, o boleto dinâmico deverá ser adotado em até seis meses após a aprovação de ao menos um desses sistemas.
- Saúde7 dias atrás
Sachês de nicotina: o que são e para que servem?
- Negócios7 dias atrás
Conheça as Mães por Trás do Sucesso desses Bilionários
- Tecnologia1 semana atrás
NASA encontra resposta para dúvida sobre buracos negros
- Saúde1 semana atrás
Certos cheiros ajudam na recuperação da depressão e ansiedade; saiba quais
- Geral5 dias atrás
Adolescentes não têm apoio para lidar com redes sociais, diz pesquisa
- Tecnologia1 semana atrás
Mirassol x Corinthians: onde assistir, horário e escalações do jogo do Brasileirão
- Negócios5 dias atrás
Wise Anuncia Ricardo Amaral Como Country Manager no Brasil
- Saúde1 semana atrás
Consumo de álcool pode causar demência, revela estudo brasileiro