Destaque
Sérgio Meneguelli será candidato a senador
Após um abalo que quase botou por terra a sua pré-candidatura ao Senado, o ex-prefeito de Colatina Sérgio Meneguelli está de volta, revigorado, ao jogo eleitoral: o presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira, confirma que ele será candidato a senador, com pleno aval e apoio da direção nacional do partido. “Todos merecem um voto de confiança”, declarou Pereira, justificando a sua decisão de manter a candidatura de Serginho, como é mais conhecido o ex-prefeito.
A decisão foi tomada por Marcos Pereira, deputado federal por São Paulo, após reunião realizada nesta terça-feira (12), na sede do Republicanos, com o presidente estadual do partido, Roberto Carneiro, o deputado federal Amaro Neto e o presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo, Erick Musso, pré-candidato ao governo estadual. Amaro e Erick também pertencem ao Republicanos.
Segundo Marcos Pereira, Meneguelli pediu desculpas à direção nacional do Republicanos pelas declarações feitas por ele, em entrevista a este espaço publicada no dia 11 de junho, as quais repercutiram muito mal na cúpula nacional.
Na referida entrevista, o ex-prefeito declarou que não tem “nada de conservador”, além de ter criticado a existência de uma bancada evangélica no Congresso (“O Estado é laico”), o comportamento do bispo Marcelo Crivella quando governou a cidade do Rio de Janeiro (“Foi pastor, não foi prefeito”) e a multiplicação de igrejas no Brasil (“Divide o cristianismo”). Meneguelli ainda se declarou aberto a discutir possíveis formas de descriminalização da maconha no Congresso e declarou-se plenamente favorável ao reconhecimento de direitos civis a casais homoafetivos no país.
São posições pessoais que contrariam as da cúpula do próprio Republicanos, agremiação política que tem raízes na Igreja Universal do Reino de Deus, de orientação neopentecostal, e que se reconhece como um “partido conservador”, que defende “os valores cristãos”.
Após a fatídica entrevista, em resposta a questionamentos da coluna, Marcos Pereira declarou que ele e outros líderes do Republicanos haviam se sentido ofendidos e desrespeitados com algumas falas de Meneguelli e sinalizou que a pré-candidatura do ex-prefeito ao Senado poderia, inclusive, ser rifada. Disse que não enxergava viabilidade nessa pré-candidatura e que tudo estava sendo reavaliado.
Pelo que apuramos com fontes do Republicanos, o próprio Sérgio Meneguelli de fato fez um “ato expiatório”, ou seja, pediu desculpas a Marcos Pereira, por telefone. A ligação teria ocorrido na véspera da reunião da comitiva capixaba do partido com o presidente nacional.
Agora, Marcos Pereira diz acreditar que o ex-prefeito de Colatina tem grandes chances de se tornar senador pelo Espírito Santo. Também diz entender que Meneguelli comprometeu-se a não sair do Republicanos em caso de vitória na disputa ao Senado. Esse é um detalhe muito importante para os dirigentes partidários – e essa preocupação, inclusive, havia sido manifestada por Pereira na entrevista anterior à coluna sobre o caso de Meneguelli.
Isso porque a imposição da fidelidade partidária não se aplica a senadores. Com base no entendimento da Justiça Eleitoral, um senador pode se eleger pelo partido A e passar para o partido B em qualquer ponto dos seus oito anos de mandato, sem correr o risco de ser cassado – risco esse que recai sobre vereadores, deputados estaduais e federais.
Os motivos da decisão
Conforme já havíamos conjecturado aqui, apesar do “inferno astral” em que mergulhou, Meneguelli ainda poderia nutrir esperanças de reverter a situação e manter-se no páreo. O primeiro motivo é evidente e passa por uma avaliação pragmática, que leva em conta a sua altíssima competitividade eleitoral.
Com o epíteto – duvidoso – de “melhor prefeito do Brasil”, Meneguelli virou uma celebridade nacional nas redes sociais desde que ainda era prefeito, de 2017 a 2020, ano em que não disputou a reeleição em Colatina. Pesquisas eleitorais publicadas em maio por outros portais de notícias do Espírito Santo o apresentam na ponta da corrida ao Senado pelo Espírito Santo, tecnicamente empatado com o ex-senador Magno Malta (PL).
Por mais que as declarações de Meneguelli tenham desagradado e ferido os ouvidos dos dirigentes nacionais, por que o Republicanos abriria mão de lançar um candidato que tem chances reais de engrossar a sua bancada (evangélica ou não) no Senado?
E, cá para nós: o ex-prefeito pode mesmo ter medido mal as suas palavras – tendo-se em mente o partido em que ele está –, mas uma acerba preocupação com a identidade ideológica de seus candidatos nunca foi exatamente a marca do Republicanos, para dizê-lo de um modo sutil.
Para ficar em um exemplo, basta dizer que esse partido do Centrão – o mesmo que hoje pertence à base de Bolsonaro e apoia a reeleição do presidente de extrema-direita – também fez parte da base congressual e do governo de Dilma Rousseff (PT). De 2012 a 2014, o próprio Crivella foi ministro da Pesca e Aquicultura.
Crivella e o Republicanos (então PRB) também já foram parceiros eleitorais de Lula (PT). Os dois partidos estiveram juntos nas eleições presidenciais de 2006, vencidas pelo petista, tendo como vice-presidente o empresário mineiro José Alencar, filiado então ao PRB.
O movimento de Audifax
A “volta triunfal” de Meneguelli ao jogo eleitoral também é efeito colateral de um movimento realizado pelo ex-prefeito da Serra Audifax Barcelos (Rede) no tabuleiro eleitoral do Espírito Santo. A partir do momento em que Meneguelli “caiu em desgraça”, em meados de junho, o presidente da Assembleia, Erick Musso, passou a se aproximar publicamente do pastor e influenciador digital Nelson Junior, pré-candidato a senador pelo Avante.
Por parte de Erick, havia, sim, uma perspectiva de formar uma parceria eleitoral com Nelson, levando o Avante para sua coligação ao governo do Estado. Nesse caso, Erick apoiaria o pastor na eleição ao Senado, e a pré-candidatura de Meneguelli iria para o espaço de uma vez por todas.
Ocorre que Audifax – também pré-candidato a governador, logo concorrente direto de Erick – foi, digamos, mais rápido e mais esperto. Numa articulação feita por ele diretamente com o presidente nacional do Avante, o deputado federal Luís Tibé (MG), o ex-prefeito da Serra garantiu a presença do Avante na sua coligação majoritária.
Agora, Nelson até pode lançar sua candidatura a senador de modo avulso, ou na coligação liderada pela Rede (com o Psol e outras siglas)… Mas não pode, legalmente, formar aquela coligação com o Republicanos que chegou a estar nos seus planos e nos de Erick.
Com isso, o Republicanos do Espírito Santo passou a se ver, de repente, sem um candidato a senador. E voltou para o “plano A”: lançar a candidatura de Meneguelli ao Senado, em uma chapa puro-sangue com Erick Musso ao Palácio Anchieta.
Conclusão: de um modo bem enviesado, foi esse movimento estratégico de Audifax, pegando de surpresa meio mundo, que reabriu o caminho para as direções estadual e nacional do Republicanos ressuscitarem a candidatura de Meneguelli, que chegou a agonizar em praça pública, mas agora está mais viva que nunca.
Fonte: ES360 Por:
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Governo do ES anuncia aumento de 100% no valor do auxílio alimentação
A partir de maio deste ano, o valor do auxílio alimentação pago aos servidores públicos do Poder Executivo Estadual passará de R$300 para R$600 – um aumento de 100%. O anúncio foi feito, nesta terça-feira (02), pelo governador do Estado, Renato Casagrande.
A ação beneficiará mais de 50 mil profissionais que estão em atividade. O projeto de Lei com a proposta será encaminhado, ainda nesta semana, para a análise da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales).
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Seger
Vitor Possatti Rodrigues
vitor.rodrigues@seger.es.gov.br
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Lideranças querem manter alfândega no ES
O presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales), deputado estadual Marcelo Santos (Podemos), juntamente com representantes da bancada federal capixaba e do Sindicato dos Exportadores do Estado (Sindiex), se reúnem nesta terça-feira (25) com o secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, para discutir a permanência da Alfândega da Receita Federal do Porto de Vitória (ALF/VIT). Essa reunião é resultado do encontro que o deputado Marcelo Santos teve com os integrantes da bancada federal capixaba no último dia 12.
“A Alfândega do Porto de Vitória é a terceira maior em volume de importações e a segunda maior em valor médio de Declarações de Importação (DI) no Brasil. Além disso, a unidade é responsável pelo controle de 22 instalações e recintos alfandegados no Espírito Santo e atuará em novos projetos portuários em execução, como o Porto da Imetame, com data de início de operação para 2025. No ano passado, os portos capixabas movimentaram R$ 35 bilhões em mercadorias e a possível transferência da Alfândega para o Rio de Janeiro pode gerar prejuízos à competitividade do estado”, afirmou o presidente da Assembleia Legislativa.
Diante desses números e da relevância da alfândega para o comércio exterior do estado, Marcelo Santos considera prejudicial o processo de regionalização proposto, no qual diversos processos de trabalho, dentre eles o despacho aduaneiro de mercadorias, seriam direcionados à unidade do Rio de Janeiro. Por isso, o presidente da Assembleia Legislativa e representantes do Sindiex pleiteiam a suspensão das ações no âmbito da 7ª Região Fiscal (SRRF07) com vista a regionalização de processos de trabalho e atividades da Alfândega do Porto de Vitória/ES para a Alfândega da Receita Federal do Brasil do Porto do Rio de Janeiro – ALF/RJO, de modo a não prejudicar o comércio exterior do estado.
Fonte: Comunicação ALES Por Redação web Ales, com informações da assessoria de imprensa e edição de Nicolle Expósito Foto: Lucas S. Costa/Arquivo Ales
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Morre pai dos quíntuplos do ES, após luta contra câncer
Em fase final de tratamento contra o câncer, o empresário Jayme Reisen, pai dos quíntuplos capixabas Laís, Beatriz, Bella, Benício e Jayme, morreu no final da noite de quarta-feira (19), em um hospital de São Paulo. O anúncio foi feito pela esposa dele, a influenciadora Mariana Mazelli, na manhã desta quinta-feira (18).
“É com uma profunda dor que dilacera o meu coração nesse momento, que venho aqui comunicar que o meu amor, nosso guerreiro, nos deixou ontem (quinta-feira), às 23h45, em uma passagem serena e tranquila, onde ele finalmente descansou nos braços do nosso Senhor Jesus Cristo “, escreveu Mariana Mazelli.
Jayme estava em fase final de tratamento que só foi possível graças a uma vaquinha online iniciada por Mariana, para a realização de um procedimento de transplante de células conhecido como “Car-T Cell Therapy”, com material colhido no Brasil, mas manipulado em um laboratório nos Estados Unidos.
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