Cidades
Paraty sedia 10º Encontro Brasileiro de Cidades Históricas
A cidade de Paraty, situada na Costa Verde do estado do Rio de Janeiro, sedia até o próximo sábado (5) o 10º Encontro Brasileiro de Cidades Históricas, Turísticas e Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). O evento, aberto ao público, é realizado pela Organização das Cidades Brasileiras Patrimônio Mundial (OCBPM), em parceria com a prefeitura de Paraty. Desde 2014, a OCBPM realiza anualmente o encontro, em parceria com os municípios que integram a Confederação Nacional de Municípios (CNM). O encontro anterior ocorreu em São Miguel das Missões (RS), em maio deste ano.
A oficial de Projetos do Setor de Cultura da Unesco, Virginia Casado, informou que a ideia é articular pessoas, autoridades e representantes das gestões municipais para potencializar os ativos relacionados ao patrimônio mundial. “O Brasil hoje tem 23 sítios reconhecidos na lista de patrimônios mundiais da Unesco”. Esclareceu que no âmbito da atuação para fortalecer esses sítios do patrimônio material, está sendo promovida também uma agenda relacionada à Convenção de 2003, para a salvaguarda do patrimônio imaterial, que envolve expressões de culturas tradicionais e de saberes. No território de Paraty, especialmente, há expressões culturais e de saberes significativas de caiçaras, quilombolas e indígenas.
“O reconhecimento do patrimônio material envolveu esses elementos. A presença deles como expressões culturais e detentoras de saberes é reconhecida nesse tombamento. Aqui tem terras indígenas, territórios quilombolas, várias comunidades caiçaras. De certa forma, isso foi incorporado ao reconhecimento de Paraty como patrimônio histórico material’, afirmou Virginia Casado.
Em meio às questões relativas à questão dos sítios históricos, está se promovendo na região a comemoração dos 20 anos da Convenção de Salvaguarda do Patrimônio Imaterial. Em conjunto com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a prefeitura de Paraty, a Unesco organizou uma mostra de filmes sobre patrimônio imaterial, que são exibidos no Cinema da Praça, no centro histórico da cidade, onde serão promovidas ainda rodas de conversa, debates e palestras englobando a educação patrimonial, valorização dos saberes tradicionais, interações com a comunidade e representantes das populações tradicionais. A ideia é que “a cidade se aproprie um pouco mais, reconheça, valorize e interaja com esses detentores e praticantes dessas tradições”, sustentou a oficial do Setor de Cultura da Unesco.
Proposições
Virginia Casado acredita que desses encontros vão surgir proposições importantes porque há uma discussão sobre fortalecimento da gestão, instrumentos de políticas urbanas para esse sítio, com destaque para a estruturação de programas para fomentar o turismo nesse sítio. Segundo a representante da Unesco, o encontro se propõe a construir pontes e diálogo entre esses sítios e aproximá-los também de programas regionais e federal de fomento, em especial voltados ao turismo.
Na avaliação do Iphan, o fato de Paraty ser o primeiro Sítio Misto (natural e cultural) do Brasil confere um diferencial aos debates na cidade, além dos desafios colocados para sua gestão. O encontro é uma oportunidade de reunir em um só local especialistas em patrimônio, cultura, biodiversidade, turismo, políticas públicas e governança. Dessa forma, estabelece um espaço para diálogos vitais em torno da construção de modalidades e instrumentos de gestão para a preservação e o desenvolvimento sustentável dos sítios reconhecidos como patrimônio mundial.
Falando à Agência Brasil, o presidente do Iphan, Leandro Grass, destacou que o patrimônio imaterial não entra diretamente na pauta do encontro. Lembrou, entretanto, que boa parte das cidades patrimônio mundial são detentoras também de patrimônio da humanidade, que se refere aos bens imateriais. Um exemplo é São Luís (MA), com os Tambores de Crioula e o Bumba meu Boi. “Aí não são cidades, mas expressões em específico que, às vezes, estão em mais de uma cidade”.
O Iphan pretende se esforçar para transversalizar mais as políticas voltadas à preservação dos bens edificados, que são estruturas urbanas, no caso os centros históricos, edificações em particular, com a ocupação cultural e o fortalecimento da cultura popular. “Você tem o caso de Olinda, que é uma cidade patrimônio mundial e, ao mesmo tempo, tem ali, em Pernambuco, o frevo, como patrimônio da humanidade. É difícil você pensar em preservação de Olinda sem o fomento do frevo. Da mesma forma com outras cidades”. No caso de Paraty, reconheceu que há expressões culturais importantes ligadas à natureza africana e indígena. Por isso, sustentou que não dá para pensar só na preservação edificada, mas deve-se pensar também no fomento imaterial como estratégia de ocupação desses centros históricos.
Troca
Grass analisou que o encontro em Paraty é mais um momento importante para a troca de experiências do ponto de vista de gestão do patrimônio cultural. “Dentro desse escopo, a gente tem municípios com boas práticas, boas experiências já implementadas. É também momento de partilha de dificuldades, para a gente tentar encontrar soluções conjuntas para as cidades históricas, principalmente”.
Na sexta-feira (4), a partir das 8h30, Leandro Grass participará de mesa redonda onde abordará os resultados da gestão do Iphan no primeiro semestre deste ano. Um dos pontos fortes, disse, foi exatamente a aproximação com os municípios. No momento, o instituto está desenhando comitês gestores do patrimônio mundial, que são uma instância de participação social e deliberação do poder público para encaminhamento da preservação do patrimônio. Já está construído o Comitê Gestor do Cais do Valongo. Outros comitês estão sendo pensados junto com as prefeituras. É o caso do Comitê da Pampulha, com a prefeitura de Belo Horizonte, e o das Paisagens Cariocas, com a prefeitura do Rio de Janeiro.
Acordo
O Iphan vai formalizar durante o encontro em Paraty um acordo de cooperação técnica com a Organização das Cidades Brasileiras Patrimônio Mundial (OCBPM), com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Cultural (BNDES), para implementar Centros de Interpretação do Patrimônio Mundial. “São espaços para a comunidade interagir com esses bens culturais e compreender a sua memória e a sua história”. A sinalização desses sítios também será realizada. Uma vez assinado o acordo, a tendência é que as sinalizações sejam instaladas em todos os sítios, afirmou Grass.
A participação do Iphan no encontro conta também com palestra, nesta quinta-feira (3), do superintendente do Iphan-BA Hermano Queiroz, sobre “O Envolvimento das comunidades / detentores nos processos de salvaguarda e preservação”. Ontem (1º), o diretor do Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização do Instituto, Andrey Schlee, integrou a mesa de abertura oficial do evento.
Os encontros de cidades históricas de patrimônio mundial são realizadas anualmente pela OCBPM, desde 2014, em parceria com os municípios que integram a Confederação Nacional de Municípios (CNM).
Fonte: Agencia Brasil – Edição: Valéria Aguiar
Cidades
ExpoBarra injeta mais de R$ 20 milhões na economia de SJB
A realização da 4ª edição da ExpoBarra injetou na economia de São João da Barra mais de R$ 20 milhões. Os números foram apurados pelas secretarias municipais de Agricultura, de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico e de Turismo e Lazer. Foram levados em consideração os valores de consumo dentro do Parque de Exposições e Eventos Manoel Rangel Pessanha, que recebeu mais de 300 mil visitas nos dias de festa, de 14 a 17 de novembro, a movimentação de negócios entre produtores rurais e impacto na economia local, sobretudo nos setores de comércio e serviços. No período, a Associação de Hotéis, Pousadas e Restaurantes de SJB registrou taxa de ocupação de 90% a 100% no município.
— Sempre destacamos que o investimento em eventos traz retorno praticamente imediato para o município. E não são apenas os ambulantes e expositores, no caso da nossa festa agropecuária, que se beneficiam. Isso se reflete na ocupação das nossas pousadas e hotéis, locação de imóveis e no comércio local, de todos os segmentos, e o setor de serviços. Enfim, quando a corrente da economia se movimenta com mais recursos, todos os elos acabam sendo beneficiados — destacou a prefeita Carla Caputi.
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico apurou a circulação de quase R$ 5 milhões no município, para além dos muros do Parque de Exposições, nos quatro dias do evento. Do total, 5% foram gastos em estética (salão de beleza, barbearia, por exemplo), 10% em depósitos de bebidas, 15% nas lojas do segmento de vestuário (roupas, calçados e acessórios), 40% em alimentação (supermercados, restaurantes, açougues, lanchonetes e padarias), além de 30% em hospedagem, transporte e outros gastos.
— Isso sem contar que o impacto da ExpoBarra na economia não se limita apenas aos dias de festa. A preparação movimenta a economia da cidade dias antes, com a contratação de profissionais para a montagem das estruturas, atrações e alimentação. Os investimentos públicos também são expressivos, já que a cidade investe em infraestrutura, segurança e divulgação para receber os turistas — observou Alexandre Magno Estefan, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico.
Além dos cerca de 200 ambulantes organizados sobretudo na área de shows, os artesãos, posicionados na entrada do Parque de Exposições, e a área destinada para a Secretaria Municipal de Agricultura (onde estavam os expositores do agronegócio), 46 estandes de 12 segmentos econômicos distintos marcaram presença no evento. Para a pasta do Desenvolvimento Econômico e Tecnológico, a exposição fomentou o empreendedorismo e também aumentou o interesse das pessoas no setor agropecuário.
A Secretaria Municipal de Agricultura estima que cerca de R$ 650 mil foram fechados em negócios entre produtores durante a ExpoBarra. “Além do movimento financeiro registrado no evento, é necessário destacar que foram abertos canais de diálogo para possíveis novos negócios. Também houve a troca de experiências, a oportunidade de conhecer novos equipamentos e técnicas, vários fatores que agregam para o nosso setor agropecuário”, observou o secretário Wagner Barros.
Com cerca de 300 mil visitas nos quatro dias de evento, a estimativa da Secretaria Municipal de Turismo e Lazer é que R$ 15 milhões tenham circulado no Parque de Exposição em consumo. “Utilizamos como métrica uma média de R$ 50 por visita ao nosso Parque de Exposições. É um evento que tem como foco o agronegócio, mas que sempre atrai um público variado. Mais uma vez o turismo aparece como importante eixo econômico do município”, salienta Edivaldo Machado.
Secom PMSJB
Cidades
Sucesso! Léo Santana fecha a ExpoBarra 2024 com show eletrizante
Foi com o astral lá em cima que a ExpoBarra 2024 chegou ao fim, com um show eletrizante de Léo Santana no palco principal do Parque de Exposições e Eventos Manoel Rangel Pessanha. Era pouco mais das 23h desse domingo, 17, quando o cantor baiano se apresentou para um público estimado em 70 mil. Mas, a previsão é que em toda programação extensa do último dia, o número de pessoas que passou pelo Parque chegue a 90 mil.
Antes da entrada do cantor, a prefeita Carla Caputi comemorou mais uma vez o sucesso do evento que foi iniciado na quinta-feira, 14, com o Sorriso Maroto, e já garantiu a edição do ano que vem. “Quero agradecer a presença de todos que estiveram com a gente nesses quatro dias de ExpoBarra 2024. Que voltem sempre. E que venha a ExpoBarra 2025”, destacou a prefeita no palco, logo anunciando o Gigante da Bahia para o delírio da galera.
Léo Santana apresentou um repertório cheio de hits e coreografias, fazendo a multidão dançar ao som de “Perna Bamba”, “Zona de Perigo”, “Contatinho”, “Posturado e Calmo”, entre outros.
O cantor falou da alegria de voltar a SJB. Ele tem uma longa relação com o interior do Rio, onde se apresentava antes mesmo de seguir carreira solo em 2014, quando ainda fazia parte do grupo Parangolé e estourou com a música “Rebolation”.
— Estou feliz por estar de volta. Já me apresentei aqui algumas vezes. Que saudade eu estava de vocês, São João da Barra. Feliz em saber que toda legião de fãs que curte o Léo Santana, desde Campos, as cidades vizinhas, acaba se movendo para vir curtir o show. Isso me deixa muito mais feliz, agradeço por todo o carinho. Se eu estou de volta é porque as outras apresentações de fato agradaram. Obrigado, prefeita Carla Caputi. Gratidão é palavra — destacou o artista.
Exemplo do que foi citado por Léo Santana é um grupo de campistas que alugou uma van para curtir a ExpoBarra e se empolgou ao som de “mais uma do GG”. “Viemos de Campos só para o show do Léo Santana. Alugamos uma van com 17 pessoas. Sou muito fã dele, mas nunca tinha ido a um show. Foi meu primeiro! Acompanho ele desde quando era Parangolé. A música que eu mais gosto? São todas”, brincou o campista Emerson Ferreira de Sousa, de 22 anos.
O cantor também trouxe um pouco das parcerias com cantores de diferentes gêneros musicais, que fazem dele um artista completo, segundo o público. “É a característica da gente fazer que tudo vire Carnaval. Óbvio que eu gravo de tudo um pouco, mas a minha característica de fato é o pagodão de Salvador. Eu sei que o público estava esperando por isso”, ressaltou o cantor.
Mantendo a tradição de sucesso e valorização também dos músicos locais, foram realizadas várias apresentações na ExpoBarra. Por dia, foram mais de 12 horas de shows em diferentes palcos e trio. Nesse domingo, estiveram entre as atrações: Banda Timbalaiê, Renato Braga, Os Piratas, MPB MIX, Lorran Vilaça, Banda TB-6, Brazzilian Band, Xandão, Mauro Azevedo, Anderson Santos, Pegada do X e Igor Saliência.
Fonte: Secom PMSJB
Cidades
Maíza Lima atrai multidão à ExpoBarra; Nadson ‘O Ferinha’ sobe ao palco neste sábado
A “braba” Maíza Lima levou milhares de fãs ao o Parque de Exposições e Eventos Manoel Rangel Pessanha nesta sexta-feira, 15, no segundo dia de ExpoBarra 2024. A cantora fez o público cantar do inicio ao fim com um repertório próprio e canções consagradas do “piseiro”, ritmo que a consagrou no cenário musical, e ainda distribuiu vinho pra galera durante o show.
Mais cedo a cantora já tinha feito uma apresentação na Cavalgada da Exposição Agropecuária de São João da Barra, preparando o público para o grande show da noite, que não deixou ninguém parado.
“Foi uma energia surreal. Esse carinho que São João da Barra tem por mim não tem preço, é diferente demais. Me emocionei durante o show, é inexplicável essa sensação aqui, foi lindo demais”, contou a cantora após o show.
Mas a festa contou ainda com outras apresentações de artistas locais e regionais que marcaram a programação da sexta-feira, 15, Forrozão Nois é Bruto, Apollo Ramidan, Banda Catukaí e Natalha Fernandes também brilharam na ExpoBarra 2024.
A programação musical da ExpoBarra continua no sábado, 15, confira os shows:
16 de Novembro (Sábado)
8h – Primeira ordenha do Concurso Leiteiro
9h – Provas de Laço (Categorias: Máster mais de 40 anos e Local)
10h – Ranch Sorting (Categorias: Aberta Profissional (D1), Aberta Amador (D2), Aberta Iniciante (D3), Feminina e Infantil
13h – Samba Melanina no Palco dos Restaurantes
14h – Henryque Magalhães no Palco do Espaço Equestre
16h – Samba Prime no Palco dos Restaurantes
17h – Gustavo Rangel no Palco do Espaço Equestre
18h – Kíssila Dyas no Palco Agro
18h – Grupo Swing Muleke no Palco Regional
19h – Rodeio Mirim e Juvenil no Espaço de Provas Equestres
19h – Eliandro Cardoso no Palco dos Restaurantes
20h – Banda Cartão Postal no Palco do Espaço Equestre
21h – Rodeio – Arena Tony Nascimento
21h – Banda Mistura Fina no Palco dos Restaurantes
21h – Banda Levada Mix no Trio
22h – Gabriel Ferrari no Palco Regional
23h – Nadson O Ferinha no Palco Oficial
01h – Larice Barreto no Palco Regional
17 de Novembro (Domingo)
8h – Última ordenha do Concurso Leiteiro
9h – Provas de Laço (Categoria Aberta)
12h – Banda Timbalaiê no Palco Agro
13h – Renato Braga no Palco dos Restaurantes
13h – Premiação do Concurso Leiteiro
14h – Os Piratas no Palco do Espaço Equestre
16h – MPB MIX no Palco dos Restaurantes
18h – Lorran Vilaça no Palco Agro
18h – Banda TB-6 no Palco Regional
19h – Rodeio Mirim e Juvenil no Espaço de Provas Equestres
19h – Brazzilian Band no Palco dos Restaurantes
20h – Xandão no Palco do Espaço Equestre
20h – Rodeio – Arena Tony Nascimento
21h – Mauro Azevedo no Palco dos Restaurantes
21h – Anderson Santos no Trio
22h – Pegada do X no Palco Regional
23h – Léo Santana no Palco Oficial
01h – Igor Saliência no Palco Regional
Secom -PMSJB
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