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10 sinais de que o estresse está afetando a sua saúde

Redação Informe 360

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O estresse é uma reação natural do corpo diante de situações de perigo, ameaça ou pressão emocional. Em pequenas doses, pode até ser positivo, ajudando na concentração e no desempenho. Mas quando se torna constante, passa a comprometer a saúde física e mental, abrindo espaço para uma série de sintomas que muitas vezes são ignorados no dia a dia.

A seguir, conheça os 10 sinais de que o estresse está afetando a sua saúde e entenda como o corpo reage em cada situação.

Mãos cansadas e homem no escritório, agenda e burnout do contador, estresse e papelada. Planejamento, corporativo e trabalho para a agência, exausto e investimento em finanças para o projeto de auditoria.
Shutterstock/Foto PeopleImages.com – Yuri A

10 sinais de que o estresse está afetando a sua saúde

O estresse é uma resposta fisiológica e psicológica a estímulos que o organismo interpreta como ameaçadores. Ele pode se manifestar de duas formas principais:

  • Estresse agudo: intenso e de curta duração, comum em situações pontuais.
  • Estresse crônico: contínuo e mais leve, porém persistente, com efeitos acumulativos no corpo.

A seguir, veja 10 sinais que o seu corpo pode estar enviando para indicar que a sua saúde está sendo afetada pelo estresse.

1. Ansiedade

Mulher de olhos fechados e com cabeça encostada na parede
(Imagem: Fizkes/Shutterstock)

A ansiedade é uma das manifestações mais comuns do estresse. Ela surge como uma resposta natural a pressões, mas, quando constante, evolui para transtornos de ansiedade, como o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG).

O corpo entra em estado de “luta ou fuga”, liberando hormônios como adrenalina e cortisol, que aumentam a frequência cardíaca e dificultam o relaxamento.

2. Fadiga constante

Mulher dormindo no sofá
Imagem: fizkes/Shutterstock

Sentir-se cansado o tempo todo, mesmo após dormir bem, é um dos principais indícios de estresse crônico. A liberação contínua de cortisol altera o metabolismo e o sono, gerando esgotamento físico e mental.

A fadiga persistente também pode estar ligada a problemas como depressão, anemia e hipotireoidismo, por isso, é importante buscar avaliação médica.

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3. Insônia

Pandemia aumenta insônia de profissionais de saúde
Imagem: Tero Vesalainen (iStock)

O estresse interfere diretamente nos padrões do sono. O estado de alerta causado por preocupações constantes impede que o corpo relaxe, levando à insônia.

Quem dorme mal tende a piorar o quadro de estresse, criando um ciclo vicioso: falta de descanso aumenta a irritabilidade, reduz a imunidade e prejudica o desempenho diário.

4. Tensão muscular e dores corporais

Imagem mostra um homem de costas na academia. Ele está vestindo uma regata preta e segura o bíceps, como se estivesse com dor.
(Imagem: Summer Paradive/Shutterstock)

O estresse prolongado mantém os músculos contraídos, especialmente nas regiões do pescoço, ombros e costas, causando dores e desconforto. Isso ocorre porque o corpo permanece em estado de alerta, liberando hormônios que elevam a inflamação.

Alongamentos, banhos quentes e exercícios físicos regulares ajudam a aliviar a tensão e reduzir os níveis de cortisol.

5. Taquicardia

Imagem: Ahmet Misirligul/Shutterstock

A taquicardia emocional é outro sintoma frequente. A aceleração do coração acontece devido à descarga de adrenalina e geralmente cessa após o relaxamento.

No entanto, se os episódios forem recorrentes ou vierem acompanhados de dor no peito e desmaios, é fundamental procurar um cardiologista para descartar causas cardíacas mais graves.

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6. Alteração do apetite

Imagem: New Africa/Shutterstock

O estresse pode provocar tanto a falta de apetite quanto a compulsão alimentar. Durante momentos de ansiedade, o hormônio CRH, liberado pelo corpo, atua no hipotálamo e tende a suprimir a fome em situações de estresse agudo. 

No entanto, o aumento do cortisol (conhecido como o hormônio do estresse) pode ter o efeito oposto, estimulando o desejo por alimentos calóricos e açucarados. Isso eleva o risco de ganho de peso, problemas digestivos e desequilíbrio metabólico.

7. Dor de cabeça

Jovem asiática com dor de cabeça ou enxaqueca, sofrendo de vertigem
Jovem asiática com dor de cabeça ou enxaqueca, sofrendo de vertigem / Crédito: Kmpzzz (Shutterstock)

As cefaleias tensionais, termo para as dores de cabeça, são muito comuns em pessoas estressadas. O excesso de tensão muscular e a liberação de substâncias inflamatórias no corpo causam uma sensação de aperto ao redor da cabeça.

Dormir bem, alongar-se e praticar técnicas de respiração ajudam a aliviar os sintomas e prevenir novas crises.

8. Problemas gastrointestinais

Mulher com a mão em cima do corpo onde fica o intestino
Imagem: mi_viri / Shutterstock

O intestino é um dos órgãos mais afetados pelo estresse. O mecanismo de “luta ou fuga” altera o funcionamento do sistema digestivo, podendo causar diarreia, azia, náusea ou constipação.

Isso ocorre porque o cérebro envia sinais de estresse ao intestino, modificando o ritmo dos movimentos intestinais. A alimentação equilibrada e o controle emocional são essenciais para manter a flora intestinal saudável.

9. Perda de memória e dificuldade de concentração

Mulher loira tentando lembrar, com símbolo de interrogação ao fundo; referência à falta de memória
Mulher loira tentando lembrar, com símbolo de interrogação ao fundo; referência à falta de memória / Crédito: Ollyy (Shutterstock/reprodução)

O estresse contínuo prejudica a atenção e a memória, pois o excesso de cortisol afeta a região do hipocampo, responsável pelo armazenamento das informações.

Em casos mais graves, pode surgir a amnésia dissociativa, uma condição psicológica em que o indivíduo perde lembranças de eventos traumáticos devido à sobrecarga emocional.

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10. Irritabilidade e impaciência

Ansiedade e até a depressão podem ser desencadeados pela exposição ao barulho excessivo. (Imagem: Krievietka/Shutterstock)

O estresse crônico diminui a tolerância e aumenta a irritabilidade. Pequenas frustrações se tornam motivo de explosão emocional, o que pode afetar as relações pessoais e o desempenho profissional.

Sintomas físicos, como sudorese, coceira, dores de cabeça e tensão muscular, costumam acompanhar o comportamento impaciente. Técnicas de respiração, pausas curtas no trabalho e exercícios de relaxamento ajudam a recuperar o equilíbrio emocional.

Como prevenir e lidar com o estresse

Homem estressado no escritório com rosto enterrado nas mãos
(Imagem: PeopleImages.com – Yuti A/Shutterstock)

A prevenção passa por hábitos simples e saudáveis:

  • Alimente-se bem, com frutas, verduras e alimentos ricos em cálcio e magnésio.
  • Pratique atividades físicas, que liberam endorfina e melhoram o humor.
  • Reserve tempo para o lazer e o descanso mental.

Busque ajuda profissional se os sintomas persistirem, o acompanhamento psicológico é fundamental.

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Hormônios e mente: como eles moldam emoções, memória e estresse

Redação Informe 360

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A relação entre mente e corpo sempre intrigou cientistas, mas descobertas recentes mostram que os hormônios têm um papel ainda mais profundo na forma como pensamos, sentimos e reagimos ao mundo. Antes vistos apenas como reguladores de funções biológicas, eles agora são considerados peças-chave para entender transtornos como depressão, ansiedade e até alterações cognitivas ao longo da vida.

Pesquisadores de diferentes áreas vêm demonstrando que os hormônios influenciam diretamente processos, como humor, neurogênese, memória, resposta ao estresse e até a forma como lidamos com vínculos sociais.

Essa atuação ocorre porque eles circulam pelo sangue até se ligarem a receptores específicos, desencadeando reações capazes de alterar o equilíbrio emocional — às vezes de maneira sutil, outras vezes de formas intensas e debilitantes.

O humor e as transições que alteram a saúde mental

Os cientistas já identificaram mais de 50 tipos de hormônios no corpo humano, cada um responsável por orientar processos essenciais, como crescimento, reprodução, sono e funcionamento sexual. Mas, entre todas as funções, a influência sobre o bem-estar mental tem chamado atenção.

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Segundo especialistas, variações hormonais são capazes de modificar níveis de neurotransmissores, como serotonina e dopamina, essenciais para o equilíbrio emocional.

Mulher feliz sorrindo no sol
Pesquisadores de diferentes áreas vêm demonstrando que os hormônios influenciam diretamente o humor (Imagem: ilona titova/iStock)

Essa influência é evidente em fases de transição hormonal. Na adolescência, por exemplo, meninas passam a ter o dobro de probabilidade de desenvolver depressão em comparação aos meninos — um padrão que se mantém ao longo da vida.

Entre mulheres, oscilações de estrogênio e progesterona antes da menstruação podem gerar irritabilidade, tristeza, ansiedade e, em casos mais graves, o transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM), marcado por alterações intensas de humor.

Na gravidez, na perimenopausa e na menopausa, novos desequilíbrios surgem. A queda abrupta de estrogênio e progesterona após o parto está associada à depressão pós-parto, e até 13% das mulheres podem enfrentar o problema. Já na perimenopausa, flutuações bruscas podem afetar memória e concentração, fenômeno associado à regressão de neurônios e diminuição da neurogênese no hipocampo.

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Entre homens, a queda gradual da testosterona também pode gerar mudanças de humor, ainda que de forma menos brusca. Pequenas oscilações parecem suficientes para alterar sensibilidade emocional e bem-estar psicológico em parte da população masculina.

Quando hormônios e estresse entram em conflito

O impacto dos hormônios também aparece na forma como o corpo lida com situações estressantes. O chamado eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA) controla a liberação de cortisol, o hormônio responsável pela resposta de emergência. Em curto prazo, ele ajuda o corpo a reagir. No entanto, quando o estresse se torna crônico, o cortisol passa a danificar neurônios em regiões, como hipocampo, amígdala e córtex pré-frontal.

Mulher estressada sentada com a mão na cabeça na frente do notebook
Hormônios também impactam na forma como o corpo lida com situações estressantes (Imagem: Natee Meepian/iStock)

Esse desgaste pode prejudicar memória, concentração, controle emocional e tomada de decisões. A redução do volume da amígdala, por exemplo, está associada a irritabilidade e emotividade, enquanto a atrofia do córtex pré-frontal compromete a capacidade de raciocínio.

Em contraste, a oxitocina — frequentemente chamada de “hormônio do amor” — aparece ligada à formação de vínculos, sensação de segurança e redução dos efeitos nocivos do estresse. Embora a ciência ainda investigue seus limites, estudos mostram que ela pode aumentar cooperação, empatia e generosidade.

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Hormônios que mais influenciam humor e comportamento

  • Estrogênio e progesterona: influenciam humor, memória e neurogênese.
  • Testosterona: associada a bem-estar, energia e estabilidade emocional.
  • Cortisol: regula a resposta ao estresse, mas pode causar danos quando liberado em excesso.
  • Oxitocina: ligada à conexão social e à sensação de segurança.
  • T3 e T4: hormônios da tireoide que regulam energia; desequilíbrios causam ansiedade ou depressão.

Novos tratamentos

O avanço do conhecimento sobre hormônios abre portas para novos tratamentos. Um dos mais promissores é a brexanolona, medicamento que imita a ação da alopregnanolona e tem alta eficácia contra a depressão pós-parto. Estudos também sugerem que homens com baixa testosterona podem responder melhor a antidepressivos quando suplementam o hormônio.

Novos tratamentos começam a surgir à medida em que o conhecimento sobre os hormônios avança (Imagem: New Africa/Shutterstock)

Entre mulheres na menopausa, terapias com estrogênio — incluindo reposição hormonal — mostram efeitos positivos no humor, ainda que não funcionem para todas. Já no caso do TDPM, alguns métodos hormonais de contracepção podem aliviar os sintomas, enquanto outros podem agravá-los.

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Especialistas afirmam que a principal dificuldade é entender por que algumas pessoas são extremamente sensíveis às flutuações hormonais e outras não. Com esse conhecimento, será possível desenvolver abordagens mais personalizadas e eficazes.

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É verdade que a maioria das girafas machos tem comportamento homossexual? Entenda

Redação Informe 360

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As girafas estão no centro de um debate delicado e polêmico: até que ponto os comportamentos homossexuais observados entre indivíduos da espécie podem ser interpretados como “gay”, no sentido humano do termo? A questão desperta curiosidade porque envolve comportamentos complexos, que podem parecer semelhantes aos humanos, mas pertencem a um contexto biológico e comportamental totalmente diferente.

As girafas vivem em savanas e planícies africanas, em zonas que vão do Sahel até regiões mais ao sul do continente, e formam agregados sociais flexíveis, sem vínculos permanentes entre todos os membros. Animais machos e fêmeas vivem juntos ou separados dependendo da época, das condições ambientais e da disponibilidade de comida, água e segurança. A sobrevivência da espécie depende de que as fêmeas gestem filhotes e, por isso, observações de comportamento sexual e social em girafas têm relevância para entender a dinâmica de reprodução, convivência e hierarquia dentro dos grupos.

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Quando o comportamento inclui “necking” (contato de pescoço), monta entre machos e outras interações que podem lembrar demonstrações de afeto ou atração sexual, surge a dúvida: será que estamos diante de orientação sexual canalizada pelos animais? Ou é uma questão de instinto, domínio social, estímulo sexual sem compromisso ou outra motivação biológica? Veja mais na matéria abaixo!

As girafas vivem em savanas e planícies africanas, em zonas que vão do Sahel até regiões mais ao sul do continente, e formam agregados sociais flexíveis. (Imagem: Olha Solodenko/Shutterstock)

É verdade que a maioria das girafas machos são homossexuais?

As girafas são os mamíferos terrestres mais altos do planeta, com seus longos pescoços e elegantes manchas. Elas habitam principalmente savanas africanas e regiões de vegetação rala, onde podem se alimentar de brotos e folhas inacessíveis para muitos herbívoros. A dieta é baseada em plantas, folhas, galhos e ocasionalmente frutos.

Socialmente, as girafas formam grupos abertos, e as composições mudam com frequência, onde machos, fêmeas e jovens podem se reunir de modo instável. Os machos costumam circular entre grupos em busca de fêmeas prontas para acasalar, sem formar casais fixos ou vínculos duradouros; após o acasalamento, o macho geralmente segue seu caminho. Já as fêmeas podem cuidar dos filhotes em grupos soltos ou mesmo sozinhas, e não há monogamia ou “estrutura familiar” parecida com humanos.

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O que dizem os estudos?

Há evidências de que machos de girafa interagem com outros machos que incluem comportamentos sexualizados como “necking” (roçar pescoço/corpo), toques, monta e, em algumas observações, estimulação genital. Segundo estudos de campo, em muitas dessas interações, os parceiros são do mesmo sexo, dando origem à afirmação de que “a maior parte” dos atos sexuais observados entre girafas é entre machos.

Um estudo realizado na Tanzânia, com mais de 3.200 horas de observação, registrou 17 eventos de monta entre machos e apenas 1 evento entre macho e fêmea, o que representa cerca de 94% de incidências entre machos. No entanto, esses dados não permitem afirmar que 94% das girafas sejam “homossexuais” como humanos, pois se trata apenas de observações pontuais de fenômenos sexuais entre machos sob determinadas circunstâncias.

Há evidências de que machos de girafa interagem com outros machos que incluem comportamentos sexualizados. (Imagem: AA Frames/Shutterstock)

Por que dizer que a maioria é gay é enganoso?

O debate começou quando uma política britânica usou a alegação de que “90% das girafas são gays” para reforçar argumentos sobre educação inclusiva. A frase rapidamente circulou nas redes, mídia internacional e brasileiros, sendo muitas vezes repetida como fato científico. Isso reacendeu uma polêmica sobre como interpretar comportamento animal e até que ponto a ciência pode ser usada como argumento em debates sociais.

Essa ideia é considerada enganosa por pesquisadores que estudam comportamento animal. Isso porque os dados referem-se a montas observadas, não à identidade ou preferência sexual permanente dos animais. Além disso, girafas macho continuam ocasionalmente a acasalar com fêmeas, e a orientação sexual como entendemos em humanos não se aplica da mesma forma a animais selvagens.

Pesquisadores explicam que, embora machos realizem atos homoafetivos ou homossexuais com frequência, isso não significa que tenham “orientação sexual” fixa ou exclusiva. A mistura de comportamentos homo e heterossexuais, a ausência de vínculos de casal ou lar, e a dinâmica social da espécie apontam para um padrão de comportamento mais fluido e multifuncional.

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Possíveis motivações evolutivas e sociais

Para algumas análises, a montagem entre machos e o “necking” teriam função social, como alívio de tensão, estabelecimento de hierarquia ou coesão de grupo, e não necessariamente reprodução. Em contextos onde há competição por fêmeas ou dominância, esses comportamentos poderiam servir como forma de resolver conflitos sem luta direta, diminuir agressividade ou fortalecer laços temporários dentro de manadas.

Há também a hipótese de que a sexualidade entre animais obedeça a diferentes gatilhos, não apenas reprodutivos, mas sociais ou de conforto, e que nem sempre a monta entre dois machos signifique atração de longo prazo, afetividade ou laços duradouros.

Especialistas reagiram afirmando que a declaração era imprecisa e simplista demais. Eles explicaram que os dados disponíveis não confirmam que a espécie seja homossexual em sua maioria, que a sexualidade animal não replica a humana e que muitos comportamentos têm motivações distintas da atração sexual permanente.

Girafas
(Imagem: Volodymyr Burdiak/Shutterstock)

A conclusão dos estudos

Até hoje, a comunidade científica se recusa a classificar girafas como “gays” no sentido humano da palavra. O consenso é de que as girafas exibem comportamentos homoafetivos com frequência, mas também atividades heterossexuais, e não formam pares fixos, relacionamentos duradouros ou vínculos afetivos complexos. A orientação sexual, como vivida por humanos, envolve mais do que ato sexual, incluindo desejo, identidade, afeto e escolha, que são aspectos que não podem ser observados da mesma forma em animais selvagens.

Portanto, o mais correto, até o momento, é dizer que há comportamentos homoafetivos ou homossexuais entre girafas macho, e que esses comportamentos são relativamente comuns. Mas não há evidência de que a maioria das girafas seja “gay” ou que esse comportamento represente uma orientação sexual permanente ou exclusiva.

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Por que estudar isso ainda importa

Entender esses comportamentos em girafas ajuda a ampliar nosso entendimento sobre a diversidade sexual na natureza, e questiona noções humanas de normalidade, sexo e reprodução. Ao observar que espécies diferentes de nós podem exibir sexualidade além da reprodução, aprendemos que a natureza não segue apenas os nossos padrões morais ou culturais. Esse tipo de estudo amplia a visão sobre comportamento animal, conservação, ecologia social e como espécies se adaptam às demandas sociais e ambientais.

Além disso, evita-se a armadilha de interpretar a vida e comportamento dos animais a partir de conceitos antropocêntricos. Aceitar que a sexualidade animal pode ser complexa e diversa, mas diferente da humana, ajuda a promover respeito e entendimento científico, sem distorções polêmicas.

(Imagem: wirestock/Shutterstock)

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Ceará x Palmeiras: onde assistir, horário e escalações do jogo do Brasileirão

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Neste domingo (07), Ceará e Palmeiras se enfrentam em jogo válido pela 38ª rodada do Brasileirão 2025. A bola rola para a partida às 16h (horário de Brasília) no Estádio Governador Plácido Castelo, a Arena Castelão, em Fortaleza.

  • Ceará x Palmeiras:
    • Competição: Campeonato Brasileiro (Brasileirão)
    • Rodada: 38ª
    • Data: 07/12 (domingo)
    • Horário: 16h00 (horário de Brasília)
    • ​Local: Estádio Governador Plácido Castelo, em Fortaleza (CE)

Confira aqui a tabela com todos os jogos de hoje!

Onde assistir Ceará x Palmeiras pelo Brasileirão?

O duelo entre Ceará e Palmeiras será transmitido ao vivo na TV aberta pela Record, no YouTube pela CazéTV e no pay-per-view pelo Premiere.

Para assinar o Premiere com sete dias grátis pelo Prime, clique aqui.

Prováveis escalações e arbitragem

  • Ceará: Bruno Ferreira; Fabiano Souza, Marcos Victor, Éder e Rafael Ramos; Dieguinho, Zanocelo e Fernando Sobral; Galeano, Paulo Baya e Pedro Raul.
    • Técnico: Léo Condé.
  • Palmeiras: Carlos Miguel; Khellven, Gustavo Gómez, Murilo e Jefté; Bruno Fuchs, Andreas Pereira, Allan e Sosa; Flaco López e Vitor Roque.
    • Técnico: Abel Ferreira.
  • Arbitragem:
    • Árbitro: Bruno Arleu de Araujo (RJ).
    • Assistentes: Rodrigo Figueiredo Henrique Correa (RJ) e Thiago Henrique Neto Correa Farinha (RJ).
    • Quarto árbitro: Yuri Elino Ferreira da Cruz (RJ).
    • VAR: Rodrigo D Alonso Ferreira (SC).

As escalações confirmadas são divulgadas cerca de uma hora antes do jogo.

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Ceará e Palmeiras no Brasileirão 2025

O Ceará perdeu para o Flamengo por 1×0 e chega à última rodada ameaçado: com 43 pontos, está a apenas um da zona de rebaixamento. Se vencer o Palmeiras, se salva. Mas, em caso de empate ou derrota, o Vozão dependerá de tropeços de Vitória, Internacional, Santos e do rival Fortaleza para evitar a queda.

O Palmeiras venceu o Atlético-MG na rodada passada, mas viu o Flamengo ficar com o título brasileiro. Agora, o time tenta garantir o vice-campeonato — algo que pode acontecer já nesta quinta (4), dependendo de Cruzeiro × Botafogo. Para o próximo jogo, Abel Ferreira não terá Piquerez e Raphael Veiga, ambos suspensos.

Não quer perder nenhuma partida do seu esporte preferido? Confira os jogos de hoje!

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