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8 desvantagens dos softwares de código aberto que ninguém comenta

Redação Informe 360

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O conceito de código aberto envolve o acesso livre ao código-fonte de um software, permitindo que desenvolvedores de todo o mundo possam modificar, aprimorar ou corrigir problemas. 

Esse modelo favorece a colaboração, pois qualquer pessoa com o conhecimento técnico necessário pode contribuir para o desenvolvimento do programa, criando uma rede de evolução constante. Além disso, projetos de código aberto geram transparência, já que o código pode ser examinado e melhorado por qualquer usuário interessado. Mas nem tudo são flores.

8 desvantagens que ninguém fala sobre os programas de código aberto

O princípio fundamental de softwares com código aberto é que, ao fazer modificações, os desenvolvedores compartilhem suas alterações com a comunidade. Isso garante que o programa continue evoluindo, mesmo quando um projeto original for descontinuado, já que outras pessoas podem assumir o desenvolvimento ou criar novas versões baseadas no código existente.

códigos IA
Código (Imagem: Jamie Jin/Shutterstock)

Apesar de promover a colaboração e a inovação tecnológica de maneira descentralizada, beneficiando tanto desenvolvedores quanto usuários finais, alguns problemas ainda fazem parte da realidade do código aberto – veja alguns deles a seguir. 

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1. Código aberto não é equivalente à gratuidade 

Ilustração de um computador protegido
Ilustração de um computador com recurso trancado (Imagem: One Photo/Shutterstock)

É comum que as pessoas associem softwares de código aberto a softwares gratuitos. Embora a maioria dos programas de código aberto de fato sejam gratuitos, isso não significa que não existam custos.

Isso vai além de desenvolvedores que pedem doações por aquilo que criaram, incluindo o bloqueio de certos recursos através de licenças empresariais. Por exemplo, o Brave é um navegador gratuito que também é de código aberto. No entanto, recursos como o VPN exigem assinatura. 

Isso não é necessariamente uma desvantagem em si, especialmente considerando que isso financia melhorias nas edições colaborativas. Ainda assim, é um tópico que as pessoas precisam ter em mente para não interpretar mal o conceito de código aberto.

2. Certos projetos podem ser problemáticos

Pessoa usando celular com símbolo de atenção vermelho em cima dele
(Imagem: Fah Studio 27/Shutterstock)

Ao explorar aplicativos de código aberto, é comum que o público geral releve ou desconheça completamente as implicações legais de seu uso. Por exemplo, muitas pessoas utilizam esse tipo de aplicativo para baixar conteúdo protegido por direitos autorais, o que pode gerar problemas legais dependendo da localização. 

Outro exemplo são os bloqueadores de anúncios. Geralmente sites apenas emitem avisos pop-up para permitir anúncios, mas serviços como YouTube e Spotify já estudaram banir usuários que infrinjam suas regras.

3. O código aberto têm vulnerabilidades

Ilustração de malware
Ilustração de malware – Imagem: janews / Shutterstock.com

Vários projetos de código aberto, muitos dos quais são internacionais, já foram retirados do ar devido à ameaça de litígios em seu país de origem. E mesmo quando retiradas não são totalmente justificadas pela lei, os desenvolvedores, especialmente de projetos pequenos, não têm recursos para enfrentar disputas legais, a menos que sejam apoiados por grandes empresas.

Sem estrutura legal consolidada, projetos com equipes reduzidas e poucos colaboradores acabam perdendo palco diante da pressão de empresas com equipes jurídicas fortes.

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4. Projetos podem ser abandonados

página não encontrada erro na internet
(Imagem: Shutter z/Shutterstock)

É claro que projetos abandonados não são um acontecimento exclusivo para softwares de código aberto, já que há muitos aplicativos e serviços privados que são descartados pelas empresas que os criaram. E vale ressaltar que esse problema afeta principalmente os projetos menores. 

Por outro lado, como a comunidade costuma ser bastante ativa, muitos desenvolvedores colocam um aviso no GitHub quando param de manter seu projeto e redirecionam os usuários para um de seus forks

5. Não ser desenvolvedor pode impactar sua segurança 

Montagem com ilustração digital de escudo de cibersegurança em cima de foto de pessoa digitando em computador
(Imagem: Ar_TH/Shutterstock)

Uma das principais vantagens de softwares de código aberto é que, por estar disponível publicamente, o código pode ser analisado por qualquer pessoa. Isso permite que desenvolvedores e membros da comunidade identifiquem falhas ou vulnerabilidades que podem passar despercebidas em um primeiro momento, alertando assim outros usuários.

Porém, se você estiver utilizando uma ferramenta menos popular, a capacidade de identificar problemas depende do seu conhecimento em programação e segurança cibernética. Como nem todos os usuários de software de código aberto têm essa expertise, muitos podem não perceber se há algum problema com o aplicativo em questão.

6. Nem todo projeto é refinado

imagem mostra uma tela cheia de códigos que comandam e estruturam um software
Códigos de um software (Reprodução: Rahul Mishra/Unsplash)

Muitos projetos de código aberto focam em recursos agregados em vez da interface do usuário – o que pode não ser um empecilho para algumas pessoas que já possuem facilidade com este assunto. Mas interfaces pouco intuitivas são uma desvantagem comumente encontrada ao usar software de código aberto desenvolvidos por equipes menores, por exemplo, afastando um público mais leigo. 

7. Muitas vezes não há integração 

aplicativos da Microsoft
Aplicativos da Microsoft via Ed Hardie/Unsplash

Uma das principais desvantagens dos softwares de código aberto é a dificuldade de integração com outras plataformas. Em contrapartida, é fácil perceber como os produtos da Microsoft funcionam bem entre si, ou como os aplicativos do Google possuem várias integrações nativas.

Isso não significa que seja impossível integrar alternativas de código aberto com seus serviços favoritos. No entanto, quanto menor for o projeto, maior a chance de ele ter poucas opções de integração com outras ferramentas.

8. Não existe suporte técnico 

mãos segurando blocos em madeira com Conceito da linguagem de programação Java. Tecnologia de software para desenvolvimento web.
Linguagem de programação Java via Shutterstock/Panchenko Vladimir

Se algo der errado enquanto você estiver usando um software de código aberto, são raras as ocasiões em que você terá acesso a suporte técnico ou a um canal de atendimento ao cliente. O mais próximo disso são as postagens de outras pessoas discutindo soluções para problemas. Novamente, se o projeto em uso não for muito conhecido, provavelmente você não encontrará respostas.

Uma das melhores maneiras de obter ajuda nessa situação é publicar um problema no GitHub. Entretanto, a resposta depende inteiramente do desenvolvedor e dos colaboradores – e às vezes a solução proposta não funciona. Esse talvez seja o principal aspecto em que a falta de experiência em programação pode prejudicar o usuário.

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Tecnologia

Vale a pena comprar o BYD Dolphin? Veja 5 pontos importantes antes da decisão

Redação Informe 360

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O BYD Dolphin revolucionou o mercado de carros elétricos no Brasil ao combinar preço competitivo, design moderno e desempenho eficiente. Desde o lançamento, o modelo conquistou milhares de motoristas e ajudou a consolidar a BYD como uma das marcas mais promissoras do país.

Em 2025, até o mês de setembro, a marca acumulava 76.342 emplacamentos, ocupando a sétima posição no ranking no segmento de automóveis da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).

Mas, antes de embarcar nessa onda elétrica, vale olhar com atenção para alguns pontos práticos que podem influenciar sua decisão de compra: de infraestrutura de recarga a espaço interno e assistência técnica.

Antes de começarmos, veja quais são os modelos do BYD Dolphin disponíveis:

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Infraestrutura de recarga ainda em evolução

Você já ouviu que “se não tiver tomada, o carro elétrico não anda”? Pois é, apesar de o Brasil estar avançando, o país ainda precisa investir em infraestrutura de carregamento pelas estradas e cidades.

Sim, alguns modelos do Dolphin permite recarga até em tomada comum (com adaptadores), o que facilita o uso urbano. Segundo a ficha técnica disponibilizada no site da marca, o Dolphin convencional e o Plus têm essa vantagem.

Carregador de veículo elétrico
Uma das dificuldades de se ter um carro elétrico no Brasil ainda é a infraestrutura de carregamento. Imagem: Buffaloboy/Shutterstock

Por outro lado, em estradas e regiões remotas, a disponibilidade de pontos de carga rápida ainda é limitada, o que pode complicar viagens mais longas ou trajetos fora dos grandes centros.

Portanto, para uso essencialmente urbano ou em trajetos regulares, essa limitação pesa menos. Mas se você planeja rodar longe com frequência, é algo a ter em mente.

Claro, essa não é uma limitação exclusiva do BYD Dolphin, mas de qualquer carro elétrico no Brasil.

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Espaço de bagagem e uso prático

Para muitos compradores, “um carro elétrico” tem que dar conta da rotina, incluindo carregar malas, compras e bagagens. O BYD Dolphin Mini tem 230 litros de bagageiro, compacto, mas útil para o dia-a-dia.

O BYD Dolphin, na versão “GS”, oferece porta-malas de 250 litros. Isso é suficiente para malas pequenas ou uso urbano, mas pode ser apertado para viagens maiores ou para quem leva muitos volumes.

BYD Dolphin Mini
O porta-malas do BYD Dolphin Mini de 230 litros pode chegar até 930 litros com os bancos traseiros rebatidos. Imagem: BYD / Divulgação

Vale observar também que há uma variante “Dolphin Plus” com porta-malas maior (345 L). Ou seja: se o espaço for prioridade, comparar versões pode fazer diferença.

Você pode aumentar o volume do porta-malas com os bancos traseiros rebatidos. Porém, você perde espaço para transporte de pessoas. Por isso, é importante avaliar suas necessidades antes.

Consolidação da marca no Brasil

A BYD chegou com força no Brasil, investindo não apenas em marketing, mas fisicamente na construção de uma fábrica na Bahia. Essa iniciativa demonstra o compromisso da marca chinesa com nosso país, fortalecendo a confiança dos consumidores.

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CEO da BYD e o presidente Lula sorrindo e se cumprimentando
Cerimônia de abertura da primeira fábrica no Brasil contou com presença do CEO da chinesa e do presidente Lula (Imagem: Divulgação/BYD)

Ainda assim, parte do público brasileiro ainda vê a marca com certa cautela. Afinal, a BYD é relativamente nova no mercado automotivo nacional e ainda está construindo sua reputação por aqui.

Na prática, isso vai além da marca em si, passando da experiência da revenda ao pós-atendimento. Afinal, o Dolphin simboliza, para boa parte dos brasileiros, o primeiro contato com a tecnologia dos veículos elétricos.

Em resumo, é uma marca em rápida consolidação, mas que ainda percorre o caminho natural de conquista da confiança do consumidor.

Rede de concessionárias e assistência técnica

Um carro elétrico só funciona bem se o pós-venda der conta das peças, manutenção e atendimento. A BYD oferece assistência 24 horas para modelos, cobrindo pane elétrica, mecânica ou situações emergenciais, de forma nacional.

Além disso, há concessionárias BYD espalhadas pelo Brasil. Atualmente, existem unidades para prestação de serviços em quase todos os estados brasileiros, com exceção do Amapá. Por isso, antes de comprar seu BYD ou qualquer outro carro, é fundamental verificar se há assistência próxima de onde você mora.

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A BYD tem concessionárias em quase todos os estados do Brasil, principalmente, nas regiões Sudeste e Sul
A BYD tem concessionárias em quase todos os estados do Brasil, principalmente, nas regiões Sudeste e Sul. Imagem: BYD / Reprodução

Tecnologias de assistência e recursos de condução

No mercado de elétricos e veículos cada vez mais tecnológicos, os recursos de condução assistida (como frenagem autônoma, controle adaptativo de velocidade e manutenção de faixa) estão se tornando diferenciais importantes.

O BYD Dolphin GS 2026 recebeu novidades interessantes, como carregador de celular por indução, ajustes elétricos de bancos e retrovisores e o sistema multimídia ICS 3.0. Porém, quem quiser um carro mais moderno precisaria ir para outros modelos, como o Song Pro GS que recebe o pacote completo de assistentes de direção (ADAS 2) na versão 2026.

Por isso, quem estiver comprando um Dolphin usado – especialmente modelos anteriores – deve ficar ainda mais atento: versões mais antigas vão contar com menos tecnologias embarcadas.

Em dezembro de 2024, o canal “Meu Carro LifeStyle” fez um vídeo com um proprietário de um BYD Dolphin Plus analisando em detalhes o carro depois de um ano de uso. Veja a seguir:

Afinal, para quem o Dolphin é indicado?

Em todo caso, o BYD Dolphin segue sendo uma das opções mais equilibradas do mercado de elétricos no Brasil. Ele se destaca pelo custo-benefício, pela eficiência energética e pelo fato de fazer parte de uma marca que vem investindo pesado em presença local, com fábrica própria e expansão da rede de concessionárias.

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O modelo é especialmente indicado para quem deseja entrar no universo dos carros elétricos com uma opção confiável, moderna e de manutenção mais simples. O Dolphin Mini, por exemplo, é ideal para quem tem uso urbano e busca economia diária, enquanto o Dolphin Plus oferece desempenho e autonomia maiores, agradando quem deseja um carro mais completo.

Por outro lado, o Dolphin pode não ser a melhor escolha para quem viaja com frequência em longas distâncias ou precisa de muito espaço de bagagem, já que o porta-malas é limitado e a infraestrutura de recarga nas estradas ainda é restrita.

E você, tem um BYD Dolphin ou já dirigiu um? Conte para gente o que mais gosta nele e o que ainda sente falta. Se ainda não tem, você trocaria seu carro a combustão por um elétrico como o Dolphin?

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Tecnologia

Alerta do Inmet: tempestades com ventos de 100 km/h avançam pelo Brasil

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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu, nesta sexta-feira (17), uma série de alertas para tempestades que devem atingir partes das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.

Os avisos, que vão até as 23h59 de sábado (18), abrangem os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná e Mato Grosso do Sul, com previsão de ventos de até 100 km/h, chuvas intensas e risco de queda de granizo.

Pessoa com guarda-chuva enfrentando vento forte
Ventos podem chegar a 100 km/h (Imagem: mgequivalents/Shutterstock)

Quais são os alertas emitidos pelo órgão?

  • O Inmet publicou alertas vermelho, laranja e amarelo, que indicam diferentes níveis de severidade;
  • No Rio Grande do Sul e no Paraná, o alerta é de grande perigo, com possibilidade de chuvas acima de 100 milímetros por dia e rajadas superiores a 100 km/h. Também há risco de granizo, alagamentos, queda de árvores e cortes de energia elétrica;
  • De acordo com o órgão, o volume de chuva pode variar entre 30 e 100 milímetros e os ventos podem provocar danos estruturais e transtornos no transporte;
  • O instituto alerta para a possibilidade de descargas elétricas e recomenda que a população evite se abrigar sob árvores, não estacione veículos próximos a torres de transmissão ou placas e, em caso de emergência, acione a Defesa Civil (199) ou o Corpo de Bombeiros (193);
  • Em São Paulo, os temporais devem atingir regiões, como Campinas, Ribeirão Preto, Presidente Prudente, Bauru, Marília, Itapetininga, Vale do Paraíba, Litoral Sul e a Região Metropolitana da capital;
  • Em Minas Gerais, o alerta cobre o Sul, Triângulo Mineiro e Zona da Mata;
  • No Rio de Janeiro, há risco elevado para o Centro, Baixadas, Sul Fluminense e Região Metropolitana;
  • No Paraná, as áreas mais afetadas são o Noroeste, Norte Central, Oeste e Centro-Sul;
  • Já em Mato Grosso do Sul, o alerta se estende aos Pantanais, Leste e Sudoeste do Estado.
Granizo e um guarda-chuva verde quebrado no chão
Pedras de gelo que vem do céu estão de volta (Imagem: New Africa/Shutterstock)

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Tempestades podem causar danos

O Inmet reforça que as chuvas podem causar transtornos no transporte e danos estruturais. A orientação é desligar aparelhos elétricos durante tempestades e proteger documentos e objetos importantes em sacos plásticos, especialmente em áreas sujeitas a enxurradas.

Os alertas emitidos variam entre os níveis de “grande perigo” e “perigo potencial“, conforme a intensidade esperada das chuvas e dos ventos. Segundo o Inmet, “a combinação de umidade elevada e instabilidades atmosféricas deve manter o tempo instável até o início da próxima semana“. Ao todo, pelo menos dez estados do país estão sob algum tipo de aviso meteorológico até sábado.

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Prédios com céu carregado ao fundo
Alertas emitidos variam entre os níveis de “grande perigo” e “perigo potencial”, conforme a intensidade esperada das chuvas e dos ventos (Imagem: Ranimiro Lotufo Neto/iStock)

Chuva toma o Brasil na segunda quinzena de outubro; veja previsão

A primavera marca o início da renovação de umidade no solo: o que significa que vem chuva por aí, especialmente na segunda quinzena de outubro, segundo a Climatempo. Nesta semana, o avanço de uma frente fria já altera a paisagem no Sudeste, e a circulação de ventos deve se modificar aos poucos, formando áreas de instabilidade no Centro-Oeste.

Leia a matéria completa aqui

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Tecnologia

O que é a computação afetiva?

Redação Informe 360

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A computação afetiva é o campo da tecnologia que busca criar máquinas capazes de reconhecer, interpretar e responder às emoções humanas. O objetivo é tornar as interações entre pessoas e sistemas mais empáticas, naturais e personalizadas.

Para isso, essa área combina ciência da computação, psicologia e ciências cognitivas. Ela utiliza dados captados por sensores, como câmeras e microfones com isso identifica estados emocionais por meio de expressões faciais, tom de voz e linguagem corporal.

Trata-se de uma das vertentes mais promissoras da inteligência artificial (IA). Neste artigo, vamos explorar como essa tecnologia funciona e quais são suas principais aplicações. Acompanhe.

O que é computação afetiva?

Um homem segura na mão uma holografia de um cérebro com um chip de inteligência artificial
(Imagem: Shutter2U/iStock)

A computação afetiva é o campo da ciência da computação que busca criar sistemas capazes de reconhecer, interpretar e simular emoções humanas. Essa área une tecnologia, psicologia e neurociência, aproximando as interações entre pessoas e máquinas.

O conceito foi desenvolvido na década de 1990 pela professora Rosalind Picard, do MIT (Massachusetts Institute of Technology), considerada a criadora do termo “Affective Computing”. Ela lidera o Grupo de Computação Afetiva do MIT Media Lab, pioneiro em pesquisas que envolvem robôs sociais, análise emocional e apoio a pessoas com dificuldades de comunicação.

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Picard também fundou as startups Affectiva, focada em análise de expressões faciais e voz, e Empatica, voltada a sensores vestíveis para monitoramento emocional e neurológico.

Atualmente, a computação afetiva tem aplicações em educação, saúde digital, robótica e análise comportamental, ganhando impulso com os avanços da inteligência artificial. No Brasil, instituições como USP e Unicamp se destacam em pesquisas na área.

Como a computação afetiva funciona

O funcionamento da computação afetiva envolve o uso de algoritmos de aprendizado de máquina capazes de identificar padrões emocionais em dados multimodais (imagem, som e texto). As principais técnicas aplicadas incluem:

inteligência artificial
(Imagem: WANAN YOSSINGKUM/iStock)
  • Aprendizagem supervisionada: modelos são treinados com dados rotulados (por exemplo, rostos tristes e vozes alegres) para reconhecer emoções específicas em novos contextos.
  • Aprendizagem não supervisionada: o sistema descobre, por conta própria, padrões e agrupamentos emocionais sem rótulos prévios, permitindo maior adaptabilidade a diferentes culturas e contextos.
  • Aprendizagem por reforço: a IA aprende a reagir de acordo com o retorno do usuário, aperfeiçoando suas respostas emocionais conforme o comportamento observado.
  • Aprendizagem profunda: as redes neurais profundas (deep learning) processam imagens, voz e texto em grande escala, aprimorando a precisão no reconhecimento de sentimentos.
  • Aprendizagem por transferência: modelos pré-treinados em um contexto (por exemplo, emoções em vídeos) são ajustados para outros ambientes (como interações por voz).

Essas abordagens combinadas tornam os sistemas mais sensíveis e adaptáveis ao comportamento humano.

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Aplicações práticas da computação afetiva

curso de inteligência artificial
Cursos de inteligência artificial, dados, tecnologia e mais (Créditos: anyaberkut / iStock)

A computação afetiva já está presente em diversas áreas do cotidiano, influenciando a forma como interagimos com máquinas e sistemas inteligentes. Um bom exemplo é o atendimento ao cliente, em que softwares analisam o tom de voz e as expressões faciais para medir a satisfação do consumidor, permitindo respostas mais empáticas e personalizadas.

Na área da saúde e bem-estar, sistemas monitoram sinais fisiológicos e emocionais para auxiliar em tratamentos de depressão, ansiedade e outros distúrbios mentais, oferecendo alertas precoces e suporte remoto aos pacientes.

Outra vertente em que a computação afetiva tem papel importante é a educação. As plataformas que utilizam essa tecnologia adaptam o ritmo e a metodologia de ensino conforme o estado emocional do aluno, tornando o aprendizado mais eficaz e reduzindo a frustração.

No entretenimento e nos jogos, sensores já são empregados para reagir às emoções do jogador, criando experiências mais imersivas e emocionalmente envolventes. Até mesmo no setor financeiro, assistentes virtuais com comportamento mais “humano” são capazes de detectar frustrações e ajustar o tom da comunicação, melhorando a experiência do cliente e evitando interações inadequadas.

Os principais desafios

Pessoa teclando em um notebook
(Imagem:tadamichi/Shutterstock)

Apesar do enorme potencial, a computação afetiva ainda enfrenta desafios técnicos, éticos e culturais. Um dos principais é a precisão limitada no reconhecimento emocional, já que expressões e reações variam de acordo com cada indivíduo e contexto.

Outra questão importante é a privacidade e o consentimento, pois dados emocionais são extremamente sensíveis e exigem camadas robustas de proteção e segurança para evitar o uso indevido dessas informações.

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Além disso, há diferenças culturais na forma de expressar sentimentos, o que pode gerar interpretações incorretas pelos sistemas. Outro ponto crítico é o viés nos dados de treinamento, que pode resultar em decisões injustas ou discriminatórias.

Esses desafios mostram que, embora a computação afetiva avance rapidamente, ainda é essencial equilibrar inovação tecnológica com responsabilidade ética e social.

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