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Saúde

O que acontece no cérebro durante a gravidez?

Redação Informe 360

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Durante a gestação, as transformações físicas são evidentes: a barriga cresce, os seios se modificam, a pele pode apresentar mudanças e o inchaço pode ser intenso. Mas o que acontece no cérebro durante a gravidez? Apesar de pouco discutido, ele também passa por adaptações surpreendentes que influenciam emoções, memória e comportamento.

Na gravidez, muitas mulheres vivenciam lapsos de memória, dificuldade de concentração e névoa mental, fenômeno conhecido como “baby brain”.

Com o objetivo de desvendar esses e outros aspectos, pesquisadores analisaram o cérebro antes, durante e depois da gestação, revelando descobertas importantes sobre suas transformações. Confira!

O que ocorre no cérebro humano durante uma gestação?

Um estudo, realizado pela Universidade da Califórnia em Santa Bárbara (nos EUA) e publicado na revista Nature Neuroscience, acompanhou as alterações neuroanatômicas observadas ao longo da gestação. Em outras palavras, os neurocientistas investigaram o que acontece no cérebro durante a gravidez.

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Mulher grávida com barriga em uma sala de clínica enquanto o médico se senta com um comprimido fornecendo consulta médica
Mulheres grávidas são mais vulneráveis a deficiência de ferro e devem ter maior cuidado/Shutterstock_Krakenimages.com

Emily Jacobs, autora do estudo, destacou que essa pesquisa representa o primeiro mapa detalhado do cérebro humano durante a gestação, trazendo novas perspectivas sobre as transformações cerebrais nesse período. O mais interessante é que esse acompanhamento aconteceu em tempo real, mais precisamente no cérebro da cientista Elizabeth Chrastil (38 anos).

Como a gravidez altera a estrutura do cérebro?

Durante o estudo, os pesquisadores analisaram 26 exames de imagem do cérebro de Elizabeth. A partir daí descobriram alterações significativas em áreas responsáveis pela socialização e pelo processamento das emoções.

ilustração digital mostra o aumenta da substância branca no cérebro de uma mulher grávida
A substância branca aumentou em “integridade estrutural” nos dois primeiros trimestres de gravidez, mas retornou ao normal antes do nascimento – Imagem: Daniela Cossio

Essas mudanças foram tão marcantes que ainda eram perceptíveis dois anos após o parto, indicando que a gravidez pode ter efeitos duradouros na estrutura cerebral.

Essas descobertas não apenas trazem dados inéditos sobre as mudanças cerebrais na gravidez, mas também podem contribuir para uma melhor compreensão dos primeiros indícios de condições como depressão pós-parto e pré-eclâmpsia.

Ao aprofundar o conhecimento sobre essas alterações, os cientistas esperam melhorar a identificação precoce e o tratamento dessas questões de saúde que afetam muitas mães no período gestacional e pós-parto.

Durante a gravidez, o cérebro passa por adaptações significativas. No estudo, constatou-se que aproximadamente 80% das regiões cerebrais da participante apresentaram uma redução de cerca de 4% no volume de massa cinzenta, estrutura essencial para funções como movimento, emoções e memória.

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Essa diminuição teve apenas uma leve recuperação após o parto, sugerindo que algumas alterações podem ser duradouras.

Por outro lado, a integridade da massa branca, responsável por garantir conexões eficientes entre diferentes áreas do cérebro, aumentou nos primeiros meses da gestação, indicando um possível fortalecimento da comunicação neural nesse período.

No entanto, essa melhora foi temporária, retornando aos níveis normais logo após o nascimento do bebê.

Esses achados reforçam a complexidade das mudanças cerebrais na gravidez e ajudam a compreender melhor seus impactos na cognição e na saúde mental materna.

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Durante a gestação, a participante não percebeu sinais do chamado “cérebro de grávida”, como lapsos de memória ou dificuldade de concentração. No entanto, no terceiro trimestre, ela sentiu um aumento no cansaço e notou-se mais emotiva.

Leia mais:

Por que saber o que ocorre no cérebro durante a gravidez é importante?

Outra neurocientista que fez parte do estudo, Laura Pritschet, também reforçou as informações reveladas na pesquisa no podcast “Chasing Life”.

ilustração digital mostra a massa cinzenta do cérebro de um grávida e as regiões impactadas pela gestação
Mapeamento das mudanças da substância cinzenta no córtex cerebral. As cores mais escuras indicam as partes que foram mais afetadas. – Imagem: Laura Pritschet

Ela apontou que as mudanças neuroanatômicas ocorridas durante a gravidez podem ter impactos significativos na compreensão da vulnerabilidade a transtornos de saúde mental, assim como nas variações individuais do comportamento parental.

Em outras palavras, o estudo pode ajudar a mapear e compreender problemas como depressão pós-parto, dores de cabeça, enxaquecas, epilepsia, derrame e comportamento.

Contudo, Pritschet enfatiza que essa é uma área que ainda exige muitas pesquisas e um aprofundamento significativo no contexto, destacando a importância de uma compreensão mais ampla sobre as mudanças cerebrais na gravidez.

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Saúde

8 hábitos comuns que trazem riscos à saúde

Redação Informe 360

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No cotidiano, muitas vezes adotamos hábitos sem considerar suas consequências. Muitos parecem inofensivos e fazem parte da rotina de grande parte das pessoas. No entanto, alguns comportamentos comuns podem, com o tempo, prejudicar o bem-estar e causar problemas de saúde que poderiam ser evitados.

Mas quais serão esses hábitos? Ficou curioso e quer saber para poder dar uma maneirada? Então continue lendo.

Usar cotonete para limpar os ouvidos

Mulher coçando o ouvido com cotonete
Mulher coçando o ouvido com cotonete (Imagem: fizkes/Shutterstock)

Muita gente usa cotonete porque acha que é saudável e higiênico. Além disso, é difícil resistir à sensação de aliviar a coceira dentro do ouvido com ele. No entanto, profissionais de saúde não recomendam usar cotonete para limpar os ouvidos.

Em vez de remover a cera, o cotonete empurra ela para dentro do canal auditivo. Isso pode entupir o ouvido (impactação de cerume) e causar inflamações, como otite externa ou média. Também existe o risco de perfurar o tímpano, caso o cotonete seja usado com força.

O correto é limpar só a parte externa da orelha, com o dedo ou um pano macio, sem colocar objetos dentro do canal auditivo.

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Mascar chiclete com frequência

Mulher mascando chiclete (Imagem: Billion Photos/Shutterstock)

Muita gente tem o hábito de mascar chiclete para manter o hálito fresco ou aliviar a ansiedade. Além do risco de cáries (quando contém açúcar) e da crença (equivocada) de que engolir o produto faz mal, o verdadeiro problema está no ato de mastigar com frequência. 

Mastigar por longos períodos pode sobrecarregar a articulação da mandíbula, causar dor, estalos, dificuldade para mastigar e até dor de cabeça.

Além disso, esse hábito pode estimular a produção de ácido no estômago mesmo sem alimentos, o que, em algumas pessoas, pode agravar sintomas de gastrite ou refluxo.

Prender o espirro

mulher espirrando
Crédito: Mix and Match Studio (Shutterstock/reprodução)

Prender o espirro tapando o nariz ou a boca não é recomendável. Isso faz com que o ar, ao ser impedido de sair, aumente a pressão interna na cabeça e no tórax. O resultado pode incluir dor de cabeça, lesões nos tímpanos, rompimento de vasos, além de danos na garganta, traqueia e pulmões.

Em situações mais raras, esse aumento repentino de pressão pode contribuir para quadros neurológicos graves, como um AVC, especialmente em pessoas com maior predisposição. O mais seguro é deixar o espirro sair naturalmente.

Dormir com o celular na cama

Mulher exausta deitada na cama usando o celular, sem conseguir dormir
Mulher exausta deitada na cama usando o celular, sem conseguir dormir. / Crédito: DimaBerlin (Shutterstock/reprodução)

O celular passou a estar presente em praticamente todos os momentos do dia e se incorporou à rotina de forma quase automática. Por isso, é comum que muitas pessoas levem o aparelho para a cama e o utilizem até instantes antes de dormir.

Porém, apesar disso parecer inofensivo, pode comprometer demais a nossa qualidade do sono. A luz azul da tela interfere na produção de melatonina, o hormônio do sono, dificultando o adormecer. Com o tempo, noites mal dormidas com frequência aumentam o risco de problemas como irritabilidade, dificuldade de concentração e até alterações no metabolismo.

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Roer as unhas

Um simples hábito pode te ajudar a parar de roer unhas (Foto: BLACKDAY/Shutterstock)

Essa é uma das manias mais comuns que existem. Porém, esse hábito tão presente no nosso dia a dia e que parece inofensivo, na verdade pode prejudicar a saúde.

Além de estar associado ao estresse ou à ansiedade, roer unhas expõe o organismo a riscos. Debaixo das unhas, acumulam-se bactérias e vírus que podem ser levados à boca, favorecendo infecções.

O hábito também pode causar feridas ao redor dos dedos, inflamações (como a paroníquia) e deformações permanentes nas unhas. Em alguns casos, afeta até os dentes e a articulação da mandíbula.

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Apertar cravos e espinhas

acne
Adolescente espremendo espinhas do rosto (Crédito: New Africa/Shutterstock)

Muitos veem a espinha ou o cravo como algo que não deveria estar ali e que deve ser eliminado imediatamente, levando a apertá-los.

No entanto, apertar cravos e espinhas pode piorar a situação. Ao espremer, você pode causar inflamação, infecção e até deixar cicatrizes permanentes na pele. Além disso, esse hábito pode provocar manchas escuras, conhecidas como hiperpigmentação pós-inflamatória. Por isso, o recomendado é procurar tratamento adequado com um dermatologista.

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Usar roupas muito apertadas

Por moda ou vaidade, looks com roupas bem apertadas são algo que muita gente adota, mas esse hábito pode trazer problemas para a saúde. Roupas muito justas dificultam a circulação sanguínea, causando formigamento, inchaço e dores musculares. Também podem contribuir para o surgimento ou agravamento de varizes, já que comprimem as veias e dificultam o retorno do sangue ao coração. 

Além disso, o atrito constante pode irritar a pele, provocar assaduras e aumentar o risco de infecções por acúmulo de suor. Com o tempo, o uso frequente pode até afetar a postura.

Passar muito tempo sentado

Mulher estressada sentada com a mão na cabeça na frente do notebook
Mulher sentada a uma mesa de escritório (Imagem: Natee Meepian / iStock)

Todo mundo sabe que passar horas sentado não faz bem. Ainda assim, com rotinas como o home office, muita gente acaba refém desse hábito. E o pior: mesmo quem pratica atividades físicas regularmente depois de um dia inteiro sentado não está livre dos efeitos negativos.

Isso porque, mesmo com exercícios diários, permanecer imóvel por várias horas seguidas pode prejudicar a circulação, aumentar a rigidez muscular e causar dores, especialmente na região lombar.

Esse hábito também está ligado a riscos de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2. Por isso, é fundamental não só fazer exercícios, mas também incorporar pequenas pausas durante o dia para levantar, caminhar e alongar o corpo.

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Saúde

Canja de galinha realmente ajuda contra gripe e resfriado? Veja o que diz a medicina

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Infecções virais comuns, como a gripe e o resfriado, fazem parte do cotidiano de milhões de pessoas no mundo todo e, justamente por serem tão frequentes, estão cercadas de crenças populares e supostos remédios milagrosos transmitidos por gerações.

Desde chás amargos até xaropes naturais e banhos de ervas, a chamada medicina tradicional acumula um repertório de soluções caseiras para enfrentar esses quadros.

Em muitos casos, esses métodos são adotados não apenas por falta de acesso à saúde formal, mas também pelo desejo de conforto emocional e sensação de cuidado. Entre todos os exemplos, poucos são tão populares quanto a canja de galinha, considerada por muitos um verdadeiro “remédio” para aliviar sintomas gripais e respiratórios.

Mulher assoando o nariz com um lenço
Mulher assoando o nariz com um lenço (Reprodução: Desx/Pixabay)

A receita pode variar de casa para casa, mas uma canja de galinha tradicional leva carne de ave, legumes como cenoura e batata, bastante água e temperos simples como alho, cebola e cheiro-verde. Preparada quase sempre em fogo baixo e com paciência, ela é um dos pratos mais associados ao cuidado com a saúde e ao alívio de sintomas respiratórios.

Em tempos de gripe ou resfriado, é comum recorrer a essa combinação quente e nutritiva em busca de conforto e recuperação. A crença no poder curativo da canja de galinha atravessa gerações, mas a medicina moderna tem se debruçado sobre a questão para entender se, além do valor afetivo, ela realmente oferece benefícios concretos no alívio dos sintomas dessas infecções virais.

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O prato se consolidou como uma das principais escolhas em momentos de adoecimento, principalmente por sua simplicidade, seu valor nutritivo e sua associação cultural com o acolhimento familiar. Quando alguém adoece, não é raro ouvir que “uma boa canja cura qualquer gripe”.

Canja de galinha tem algum efeito na gripe ou resfriado?

De acordo com a medicina, a canja de galinha pode, sim, contribuir para o alívio de sintomas causados por gripes e resfriados. Embora não tenha propriedades antivirais ou antibióticas, ela oferece hidratação, calor e nutrientes importantes que ajudam o organismo a reagir melhor à infecção.

A combinação de vegetais como cenoura, alho, cebola e salsão, junto com o caldo quente e as proteínas do frango, ajuda a descongestionar as vias respiratórias e a suavizar dores de garganta. Um dos pontos observados por pesquisadores é que o vapor quente da sopa contribui para a fluidificação do muco nasal, facilitando a respiração e aliviando o desconforto causado pela obstrução nasal.

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Além disso, um estudo que analisou os efeitos da sopa sobre células do sistema imunológico identificou que ela pode ter propriedades anti-inflamatórias leves, inibindo parcialmente a movimentação dos neutrófilos, que são células que participam da resposta inflamatória do corpo.

Isso significa que, ao reduzir essa atividade, a canja pode diminuir a inflamação nas vias aéreas superiores, o que colabora para a sensação de alívio durante a doença. Também há um aspecto psicológico relevante: o consumo da sopa está fortemente ligado à memória afetiva, ao cuidado familiar e ao conforto emocional, o que pode melhorar o bem-estar geral de quem está se recuperando de um quadro gripal.

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A imagem mostra uma pessoa vestindo roupas de inverno, como casaco e cachecol, caminhando por uma rua coberta de neve. Ela segura um lenço próximo ao nariz, dando a impressão de que está resfriada. Ao fundo, prédios e árvores também cobertas de neve reforçam a ideia de um ambiente frio.
A friagem não é responsável pelo resfriado/Shutterstock/sergey kolesnikov

Outro fator importante é o estímulo ao apetite. Durante resfriados ou gripes, muitas pessoas perdem a vontade de comer. A canja, por ser leve, quente e aromática, costuma ser mais bem aceita do que refeições sólidas e pode garantir a ingestão de líquidos e calorias necessárias para a recuperação. Seu consumo favorece a hidratação, que é essencial durante episódios febris ou de secreção abundante, evitando complicações como a desidratação.

No entanto, os médicos reforçam que a canja de galinha é um complemento e não substitui medicamentos antivirais, antitérmicos ou o repouso indicado em casos de infecção mais intensa.

A recomendação geral é simples: incluir a canja como parte de uma rotina de cuidados quando se está gripado ou resfriado pode ser benéfico, principalmente se ela for preparada com ingredientes frescos e pouco sal.

O prato funciona como aliado no conforto e na recuperação, mesmo que seus efeitos sejam mais de suporte do que diretamente terapêuticos. Por isso, ela continua sendo indicada por muitos profissionais de saúde como parte de um tratamento caseiro seguro e eficiente, desde que combinado com as orientações médicas adequadas a cada caso.

Com informações de Health.

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Saúde

Novo estudo identifica proteína que acelera o envelhecimento

Redação Informe 360

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Cientistas identificaram um novo protagonista no processo de envelhecimento: a proteína ReHMGB1 (sigla em inglês para reduced high mobility group box 1).

Segundo pesquisa publicada na revista Metabolism, ela circula pelo sangue transmitindo sinais que induzem a senescência celular — estado em que as células deixam de se dividir e passam a comprometer o funcionamento dos tecidos.

Cientistas identificaram a proteína que leva o envelhecimento para todo o corpo – Imagem: sabinevanerp/Pixabay

Leia mais:

Descobertas do estudo

  • O estudo, conduzido por pesquisadores da Universidade da Coreia, revela que o ReHMGB1 não age apenas localmente, mas envia mensagens prejudiciais a diferentes partes do corpo, especialmente após lesões ou doenças.
  • Experimentos com camundongos mostraram que, ao bloquear essa transmissão, houve regeneração muscular mais rápida, melhora no desempenho físico, redução da inflamação e menor desgaste celular.
  • “O envelhecimento não se limita a células isoladas; ele pode ser transmitido sistemicamente pelo sangue”, afirma o engenheiro biomédico Ok Hee Jeon, líder do trabalho.
  • Os autores sugerem que controlar ou bloquear esses sinais pode retardar a cascata de declínio celular que acompanha a idade.
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Controle dos sinais pode abrir caminho para terapias contra doenças relacionadas à idade – Imagem: Africa Studio/Shutterstock

Proteína que “envelhece” também gera benefícios ao corpo

A pesquisa destaca, no entanto, que o ReHMGB1 também exerce funções benéficas — como sinalizar danos e acionar mecanismos de reparo —, o que torna qualquer intervenção um desafio.

Com a população vivendo mais do que nunca, entender como esse “mensageiro do envelhecimento” atua é visto como passo crucial para desenvolver terapias capazes de prolongar a saúde e a vitalidade, mantendo as funções celulares por mais tempo e reduzindo o impacto de doenças relacionadas à idade.

Pesquisadores apontam que o ReHMGB1 transmite pelo sangue sinais que comprometem a regeneração e a saúde dos tecidos – Imagem: Shutterstock/Sultan Amir

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