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Saúde

Como vírus HPV pode dar câncer nos ânus?

Redação Informe 360

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O papilomavírus humano (HPV) é um dos vírus mais comuns do mundo, conhecido principalmente por causar verrugas genitais e estar associado ao câncer do colo do útero.

No entanto, o HPV também pode levar a outros tipos de câncer, como o câncer anal, que tem ganhado atenção devido ao aumento dos casos nos últimos anos. Esse tipo de câncer, embora menos falado, pode ter consequências graves se não for diagnosticado e tratado precocemente.

O câncer anal ocorre quando células anormais no tecido do ânus sofrem mutações e se multiplicam descontroladamente, formando tumores malignos.

O principal fator de risco para o desenvolvimento dessa doença é a infecção pelo HPV, especialmente pelos tipos oncogênicos, que têm maior potencial de causar alterações celulares. Compreender como o HPV é transmitido e como pode evoluir para o câncer anal é essencial para prevenção e diagnóstico precoce.

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HPV: conceito, cepas e transmissão

O HPV (Papilomavírus Humano) é um vírus que infecta a pele e as mucosas, sendo altamente transmissível. Tanto mulheres quanto homens estão suscetíveis a serem infectados.

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O vírus HPV infecta não apenas mulheres, mas homens também (Imagem: Evan Lorne/iStock)

Existem mais de 200 tipos de HPV, dos quais cerca de 40 podem infectar a região anogenital. Alguns tipos de HPV são considerados de baixo risco e causam apenas verrugas, enquanto outros são de alto risco, podendo levar ao desenvolvimento de câncer.

As cepas de alto risco, como o HPV 16 e o HPV 18, são as principais associadas ao câncer anal. Elas têm a capacidade de alterar o DNA das células hospedeiras, favorecendo o crescimento desordenado e a formação de tumores.

A transmissão do vírus ocorre principalmente pelo contato direto com a pele ou mucosa infectada, sendo o contato sexual a principal via de transmissão. Isso inclui relações vaginais, anais e orais, mesmo na ausência de penetração.

Outras formas de transmissão incluem o contato com objetos contaminados e a transmissão vertical, quando a mãe infectada passa o vírus para o bebê durante o parto. O uso de preservativos reduz o risco de transmissão, mas não o elimina completamente, pois o vírus pode estar presente em áreas não cobertas pelo preservativo.

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Como vírus HPV pode dar câncer anal?

O câncer ocorre quando células sofrem mutações genéticas que fazem com que elas cresçam e se dividam sem controle.

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Vírus dentro do organismo humano (Imagem: Kateryna Kon / Shutterstock.com)

No caso do câncer anal, essas mutações afetam as células que revestem o canal anal e a região perianal. A infecção persistente pelo HPV é o principal fator de risco para o desenvolvimento desse tipo de câncer.

Quando o HPV infecta a região anal, ele pode permanecer no organismo sem causar sintomas por anos. Em alguns casos, o sistema imunológico consegue eliminar o vírus antes que ele cause danos.

Manequim usando calça jeans
Ilustração de um bumbum (Reprodução: @saintape/Unsplash)

No entanto, em situações onde a infecção persiste, o vírus pode levar à formação de lesões pré-cancerosas, conhecidas como neoplasia intraepitelial anal (AIN). Se não tratadas, essas lesões podem evoluir para câncer anal.

Os sintomas do câncer anal incluem:

  • Sangramento anal;
  • Dor ou pressão na região anal;
  • Coceira ou secreção incomum;
  • Massa ou caroço no ânus;
  • Alteranção nos hábitos intestinais.

Fatores que aumentam o risco de desenvolver câncer anal incluem:

  • Infecção pelo HPV de alto risco;
  • Relações sexuais anais desprotegidas;
  • Sistema imunológico enfraquecido;
  • Tabagismo;
  • Idade avançada.

A prevenção é essencial para reduzir o risco da doença. A vacina contra o HPV é altamente eficaz na prevenção de infecções pelas cepas mais perigosas do vírus. O exame preventivo, como a anuscopia de alta resolução, pode detectar lesões precoces e evitar a progressão para o câncer.

Diante disso, é fundamental aumentar a conscientização sobre a relação entre HPV e câncer anal para que mais pessoas busquem prevenção e tratamento adequado.

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Saúde

O que é o estado de remissão? Entenda a relação com o câncer

Redação Informe 360

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O câncer é uma condição caracterizada pela divisão celular descontrolada que leva à formação de tumores capazes de comprometer funções vitais e causar a morte de milhões de pessoas por ano. Mas, graças aos avanços nos tratamentos e no diagnóstico precoce, a mortalidade de certos tipos de câncer tem diminuído drasticamente.

Por exemplo, o câncer de mama teve redução de aproximadamente 58 por cento na taxa de mortalidade entre 1975 e 2019 nos Estados Unidos devido à combinação de rastreamento e tratamentos mais eficazes.

Por sua vez, o câncer de próstata viu sua taxa de mortalidade cair quase pela metade de 1993 a 2022 possivelmente graças à detecção precoce por PSA e novas abordagens terapêuticas.

Nesse contexto, um dos primeiros sinais de que o tratamento está sendo eficaz é o anúncio que o câncer entrou em remissão. Mas o que isso significa exatamente? Vamos entender melhor esse conceito.

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Raio-x de câncer de pulmão (Imagem: utah778/iStock)

O que significa “remissão” durante o tratamento de câncer?

O estado de remissão é um dos conceitos mais importantes dentro do tratamento oncológico, mas também um dos mais mal compreendidos. Muitas pessoas acreditam que remissão significa cura definitiva, enquanto outras pensam que estar em remissão é o mesmo que estar livre de qualquer risco.

Na prática clínica, no entanto, o termo remissão tem um significado bem mais técnico e não indica, por si só, que o câncer desapareceu para sempre. Ele marca uma fase em que os sinais e sintomas da doença diminuíram significativamente ou desapareceram completamente, mas que ainda exige atenção médica constante.

A palavra “remissão” é usada para descrever a resposta do corpo à intervenção médica. Ela pode ser parcial ou completa. A remissão parcial ocorre quando o tumor ou os sinais da doença diminuem de forma significativa, mas ainda são detectáveis nos exames.

Já a remissão completa significa que não há mais nenhum sinal detectável da doença nos exames de imagem ou laboratoriais, embora isso não garanta que todas as células cancerígenas tenham sido eliminadas do organismo.

Medicamento quimioterápico a base de fungo oferece boa resposta em fase de testes clínicos. Imagem: BrianAJackson – iStockphoto

O termo “sem evidência de doença”, muito utilizado por médicos e pacientes, é frequentemente aplicado quando o câncer não é mais detectado nos exames, mas ainda pode haver células microscópicas no corpo, invisíveis aos métodos diagnósticos atuais.

Por isso, estar em remissão não significa estar curado. É uma fase do tratamento, e não um ponto final. Ainda há riscos, especialmente nos primeiros anos após a remissão, e por isso o acompanhamento contínuo é essencial.

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Também é importante destacar que nem todos os tipos de câncer se comportam da mesma forma. Em alguns casos, como em certos tipos de leucemia ou linfoma, os pacientes podem viver muitos anos em remissão completa sem apresentar sintomas ou recidiva da doença.

Em outros, como alguns tipos agressivos de câncer de pulmão ou pâncreas, mesmo a remissão completa pode ser temporária e seguida por uma recidiva rápida.

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A remissão é, portanto, um marco importante no tratamento, mas não é o fim da jornada. Médicos continuam monitorando pacientes com exames regulares, consultas frequentes e, em alguns casos, tratamentos de manutenção.

Esses tratamentos podem incluir medicamentos hormonais, imunoterapia, quimioterapia leve ou outras intervenções com o objetivo de manter o câncer sob controle por mais tempo e evitar uma possível volta da doença.

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imagem mostra uma tomografia para detectar câncer de estômago
(Imagem: kaviya tec studio/Shutterstock)

Outro ponto fundamental é compreender que remissão não é sinônimo de estar livre de todos os riscos de morte. Há pacientes que entram em remissão, mas têm o organismo muito fragilizado, com complicações graves que podem evoluir de forma fatal.

Em outras situações, o câncer pode estar controlado, mas o paciente desenvolve outras doenças associadas, como infecções, falência de órgãos ou condições crônicas agravadas pelo próprio tratamento oncológico. Assim, é possível estar em remissão e ainda assim estar em situação crítica ou até em estado terminal.

Apesar disso, alcançar a remissão é sempre considerado um avanço positivo. Significa que o tratamento está surtindo efeito e que a doença está sob controle naquele momento. Muitos pacientes permanecem em remissão por anos e, com o tempo, alguns médicos passam a considerar o paciente como potencialmente curado.

Contudo, o termo “cura” costuma ser evitado, justamente pela impossibilidade de garantir que não haverá recidiva no futuro. A vigilância permanece, e a responsabilidade com os cuidados de saúde também.

A linguagem usada pelos profissionais da área varia, mas, em geral, a remissão é classificada como uma resposta favorável, enquanto “livre do câncer” é um termo mais informal e raramente usado em contextos técnicos.

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A expressão “sem evidência de doença”, por sua vez, é amplamente aceita, especialmente em laudos e relatórios clínicos. No entanto, ela não deve ser interpretada como um fim definitivo da presença da doença.

Entender essas nuances é essencial para que pacientes e familiares mantenham expectativas realistas e continuem comprometidos com o acompanhamento médico. Além disso, compreender que remissão não elimina todos os riscos ajuda a reforçar a importância do autocuidado, da adesão ao tratamento complementar e da atenção aos sinais de alerta, mesmo anos depois da remissão ter sido alcançada.

Com informações de MD Anderson Cancer Center.

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8 hábitos comuns que trazem riscos à saúde

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No cotidiano, muitas vezes adotamos hábitos sem considerar suas consequências. Muitos parecem inofensivos e fazem parte da rotina de grande parte das pessoas. No entanto, alguns comportamentos comuns podem, com o tempo, prejudicar o bem-estar e causar problemas de saúde que poderiam ser evitados.

Mas quais serão esses hábitos? Ficou curioso e quer saber para poder dar uma maneirada? Então continue lendo.

Usar cotonete para limpar os ouvidos

Mulher coçando o ouvido com cotonete
Mulher coçando o ouvido com cotonete (Imagem: fizkes/Shutterstock)

Muita gente usa cotonete porque acha que é saudável e higiênico. Além disso, é difícil resistir à sensação de aliviar a coceira dentro do ouvido com ele. No entanto, profissionais de saúde não recomendam usar cotonete para limpar os ouvidos.

Em vez de remover a cera, o cotonete empurra ela para dentro do canal auditivo. Isso pode entupir o ouvido (impactação de cerume) e causar inflamações, como otite externa ou média. Também existe o risco de perfurar o tímpano, caso o cotonete seja usado com força.

O correto é limpar só a parte externa da orelha, com o dedo ou um pano macio, sem colocar objetos dentro do canal auditivo.

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Mascar chiclete com frequência

Mulher mascando chiclete (Imagem: Billion Photos/Shutterstock)

Muita gente tem o hábito de mascar chiclete para manter o hálito fresco ou aliviar a ansiedade. Além do risco de cáries (quando contém açúcar) e da crença (equivocada) de que engolir o produto faz mal, o verdadeiro problema está no ato de mastigar com frequência. 

Mastigar por longos períodos pode sobrecarregar a articulação da mandíbula, causar dor, estalos, dificuldade para mastigar e até dor de cabeça.

Além disso, esse hábito pode estimular a produção de ácido no estômago mesmo sem alimentos, o que, em algumas pessoas, pode agravar sintomas de gastrite ou refluxo.

Prender o espirro

mulher espirrando
Crédito: Mix and Match Studio (Shutterstock/reprodução)

Prender o espirro tapando o nariz ou a boca não é recomendável. Isso faz com que o ar, ao ser impedido de sair, aumente a pressão interna na cabeça e no tórax. O resultado pode incluir dor de cabeça, lesões nos tímpanos, rompimento de vasos, além de danos na garganta, traqueia e pulmões.

Em situações mais raras, esse aumento repentino de pressão pode contribuir para quadros neurológicos graves, como um AVC, especialmente em pessoas com maior predisposição. O mais seguro é deixar o espirro sair naturalmente.

Dormir com o celular na cama

Mulher exausta deitada na cama usando o celular, sem conseguir dormir
Mulher exausta deitada na cama usando o celular, sem conseguir dormir. / Crédito: DimaBerlin (Shutterstock/reprodução)

O celular passou a estar presente em praticamente todos os momentos do dia e se incorporou à rotina de forma quase automática. Por isso, é comum que muitas pessoas levem o aparelho para a cama e o utilizem até instantes antes de dormir.

Porém, apesar disso parecer inofensivo, pode comprometer demais a nossa qualidade do sono. A luz azul da tela interfere na produção de melatonina, o hormônio do sono, dificultando o adormecer. Com o tempo, noites mal dormidas com frequência aumentam o risco de problemas como irritabilidade, dificuldade de concentração e até alterações no metabolismo.

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Roer as unhas

Um simples hábito pode te ajudar a parar de roer unhas (Foto: BLACKDAY/Shutterstock)

Essa é uma das manias mais comuns que existem. Porém, esse hábito tão presente no nosso dia a dia e que parece inofensivo, na verdade pode prejudicar a saúde.

Além de estar associado ao estresse ou à ansiedade, roer unhas expõe o organismo a riscos. Debaixo das unhas, acumulam-se bactérias e vírus que podem ser levados à boca, favorecendo infecções.

O hábito também pode causar feridas ao redor dos dedos, inflamações (como a paroníquia) e deformações permanentes nas unhas. Em alguns casos, afeta até os dentes e a articulação da mandíbula.

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Apertar cravos e espinhas

acne
Adolescente espremendo espinhas do rosto (Crédito: New Africa/Shutterstock)

Muitos veem a espinha ou o cravo como algo que não deveria estar ali e que deve ser eliminado imediatamente, levando a apertá-los.

No entanto, apertar cravos e espinhas pode piorar a situação. Ao espremer, você pode causar inflamação, infecção e até deixar cicatrizes permanentes na pele. Além disso, esse hábito pode provocar manchas escuras, conhecidas como hiperpigmentação pós-inflamatória. Por isso, o recomendado é procurar tratamento adequado com um dermatologista.

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Usar roupas muito apertadas

Por moda ou vaidade, looks com roupas bem apertadas são algo que muita gente adota, mas esse hábito pode trazer problemas para a saúde. Roupas muito justas dificultam a circulação sanguínea, causando formigamento, inchaço e dores musculares. Também podem contribuir para o surgimento ou agravamento de varizes, já que comprimem as veias e dificultam o retorno do sangue ao coração. 

Além disso, o atrito constante pode irritar a pele, provocar assaduras e aumentar o risco de infecções por acúmulo de suor. Com o tempo, o uso frequente pode até afetar a postura.

Passar muito tempo sentado

Mulher estressada sentada com a mão na cabeça na frente do notebook
Mulher sentada a uma mesa de escritório (Imagem: Natee Meepian / iStock)

Todo mundo sabe que passar horas sentado não faz bem. Ainda assim, com rotinas como o home office, muita gente acaba refém desse hábito. E o pior: mesmo quem pratica atividades físicas regularmente depois de um dia inteiro sentado não está livre dos efeitos negativos.

Isso porque, mesmo com exercícios diários, permanecer imóvel por várias horas seguidas pode prejudicar a circulação, aumentar a rigidez muscular e causar dores, especialmente na região lombar.

Esse hábito também está ligado a riscos de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2. Por isso, é fundamental não só fazer exercícios, mas também incorporar pequenas pausas durante o dia para levantar, caminhar e alongar o corpo.

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Saúde

Canja de galinha realmente ajuda contra gripe e resfriado? Veja o que diz a medicina

Redação Informe 360

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Infecções virais comuns, como a gripe e o resfriado, fazem parte do cotidiano de milhões de pessoas no mundo todo e, justamente por serem tão frequentes, estão cercadas de crenças populares e supostos remédios milagrosos transmitidos por gerações.

Desde chás amargos até xaropes naturais e banhos de ervas, a chamada medicina tradicional acumula um repertório de soluções caseiras para enfrentar esses quadros.

Em muitos casos, esses métodos são adotados não apenas por falta de acesso à saúde formal, mas também pelo desejo de conforto emocional e sensação de cuidado. Entre todos os exemplos, poucos são tão populares quanto a canja de galinha, considerada por muitos um verdadeiro “remédio” para aliviar sintomas gripais e respiratórios.

Mulher assoando o nariz com um lenço
Mulher assoando o nariz com um lenço (Reprodução: Desx/Pixabay)

A receita pode variar de casa para casa, mas uma canja de galinha tradicional leva carne de ave, legumes como cenoura e batata, bastante água e temperos simples como alho, cebola e cheiro-verde. Preparada quase sempre em fogo baixo e com paciência, ela é um dos pratos mais associados ao cuidado com a saúde e ao alívio de sintomas respiratórios.

Em tempos de gripe ou resfriado, é comum recorrer a essa combinação quente e nutritiva em busca de conforto e recuperação. A crença no poder curativo da canja de galinha atravessa gerações, mas a medicina moderna tem se debruçado sobre a questão para entender se, além do valor afetivo, ela realmente oferece benefícios concretos no alívio dos sintomas dessas infecções virais.

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O prato se consolidou como uma das principais escolhas em momentos de adoecimento, principalmente por sua simplicidade, seu valor nutritivo e sua associação cultural com o acolhimento familiar. Quando alguém adoece, não é raro ouvir que “uma boa canja cura qualquer gripe”.

Canja de galinha tem algum efeito na gripe ou resfriado?

De acordo com a medicina, a canja de galinha pode, sim, contribuir para o alívio de sintomas causados por gripes e resfriados. Embora não tenha propriedades antivirais ou antibióticas, ela oferece hidratação, calor e nutrientes importantes que ajudam o organismo a reagir melhor à infecção.

A combinação de vegetais como cenoura, alho, cebola e salsão, junto com o caldo quente e as proteínas do frango, ajuda a descongestionar as vias respiratórias e a suavizar dores de garganta. Um dos pontos observados por pesquisadores é que o vapor quente da sopa contribui para a fluidificação do muco nasal, facilitando a respiração e aliviando o desconforto causado pela obstrução nasal.

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Além disso, um estudo que analisou os efeitos da sopa sobre células do sistema imunológico identificou que ela pode ter propriedades anti-inflamatórias leves, inibindo parcialmente a movimentação dos neutrófilos, que são células que participam da resposta inflamatória do corpo.

Isso significa que, ao reduzir essa atividade, a canja pode diminuir a inflamação nas vias aéreas superiores, o que colabora para a sensação de alívio durante a doença. Também há um aspecto psicológico relevante: o consumo da sopa está fortemente ligado à memória afetiva, ao cuidado familiar e ao conforto emocional, o que pode melhorar o bem-estar geral de quem está se recuperando de um quadro gripal.

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A imagem mostra uma pessoa vestindo roupas de inverno, como casaco e cachecol, caminhando por uma rua coberta de neve. Ela segura um lenço próximo ao nariz, dando a impressão de que está resfriada. Ao fundo, prédios e árvores também cobertas de neve reforçam a ideia de um ambiente frio.
A friagem não é responsável pelo resfriado/Shutterstock/sergey kolesnikov

Outro fator importante é o estímulo ao apetite. Durante resfriados ou gripes, muitas pessoas perdem a vontade de comer. A canja, por ser leve, quente e aromática, costuma ser mais bem aceita do que refeições sólidas e pode garantir a ingestão de líquidos e calorias necessárias para a recuperação. Seu consumo favorece a hidratação, que é essencial durante episódios febris ou de secreção abundante, evitando complicações como a desidratação.

No entanto, os médicos reforçam que a canja de galinha é um complemento e não substitui medicamentos antivirais, antitérmicos ou o repouso indicado em casos de infecção mais intensa.

A recomendação geral é simples: incluir a canja como parte de uma rotina de cuidados quando se está gripado ou resfriado pode ser benéfico, principalmente se ela for preparada com ingredientes frescos e pouco sal.

O prato funciona como aliado no conforto e na recuperação, mesmo que seus efeitos sejam mais de suporte do que diretamente terapêuticos. Por isso, ela continua sendo indicada por muitos profissionais de saúde como parte de um tratamento caseiro seguro e eficiente, desde que combinado com as orientações médicas adequadas a cada caso.

Com informações de Health.

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