Saúde
Como cigarros convencionais e eletrônicos causam câncer no corpo humano?

O tabagismo causa pelo menos 16 tipos diferentes de câncer e é a maior causa de câncer de pulmão em muitos países do mundo, responsável por aproximadamente 85% de todos os casos. O tabagismo também causa outras doenças, como doenças cardíacas e várias doenças pulmonares.
Você provavelmente já ouviu falar sobre a relação entre o câncer e cigarros, convencionais e eletrônicos, mas sabe como ela acontece?
Como cigarros convencionais e eletrônicos causam câncer no corpo humano?
O câncer é uma doença na qual algumas das células do corpo se dividem descontroladamente e se espalham para outras partes do corpo.

Dado que o corpo humano é composto por trilhões de células, o câncer pode começar em praticamente qualquer parte do corpo humano – mas dependendo dos seus hábitos, as chances de desenvolver a doença aumentam em determinados órgãos ou tecidos.
Normalmente, as células humanas se dividem para formar novas células conforme a necessidade do corpo. Isso porque, quando as células envelhecem ou são danificadas, elas morrem e novas células tomam seu lugar.
Entretanto, às vezes, esse processo é interrompido, e células anormais ou danificadas crescem e se multiplicam quando não deveriam, podem formar tumores. Quando estes tumores são cancerosos, eles se espalham ou invadem os tecidos próximos e podem viajar para locais distantes do corpo para formar novos tumores.
Câncer adquirido devido ao tabagismo ativo
A fumaça do cigarro convencional contém mais de 5.000 substâncias químicas e muitas delas são prejudiciais – sabemos que pelo menos 70 podem causar câncer, incluindo o tabaco.

Quando se trata de cigarros eletrônicos, além da nicotina — substância química que torna o ato de fumar viciante —, seus líquidos contêm sabores, adoçantes e solventes.
Além disso, alguns dos compostos orgânicos voláteis comumente encontrados em seu vapor, como benzeno e metais pesados, são conhecidos por causar câncer de pulmão e outros riscos à saúde. Entretanto, ainda não existem pesquisas e dados o suficiente relacionando o uso de cigarros eletrônicos e câncer.
Ao fumar ou inalar a fumaça, os produtos químicos nocivos entram nos pulmões e afetam todo o corpo. Esses produtos podem enfraquecer o sistema imunológico do corpo, dificultando a morte das células cancerígenas. Eles também podem danificar ou alterar o DNA de uma célula, que pode começar a crescer fora de controle e criar um tumor.
Nem todas as mutações celulares são cancerígenas. No entanto, quanto mais fumaça uma pessoa inalar, mais propensa ela estará para mutações, aumentando a chance de uma dessas mutações ser cancerígena.
Fumar causa que tipos de câncer?
Fumar é o principal fator de risco de desenvolvimento de câncer em regiões por onde a fumaça passa, sendo o tipo mais comum o câncer de pulmão. Os cânceres causados pelo fumo incluem:

- câncer de nariz;
- câncer de boca;
- câncer de faringe;
- câncer de laringe;
- câncer de esôfago;
- câncer de pulmão;
- câncer de mama;
- câncer de fígado;
- câncer de estômago;
- câncer de rim e uréter;
- câncer de pâncreas;
- câncer de intestino;
- câncer de ovário;
- câncer de bexiga;
- câncer de colo do útero;
- alguns tipos de leucemia.
É importante mencionar que os sintomas variam muito entre tipos de câncer, muitas vezes eles nem existem.
Alguns sinais e sintomas gerais associados ao câncer, mas não específicos a ele, incluem fadiga, nódulo ou área de espessamento que pode ser sentida debaixo da pele, alterações de peso e alterações na pele – como amarelamento, escurecimento ou vermelhidão da pele, feridas que não cicatrizam.
De maneira similar aos sintomas, o tratamento depende do tipo de câncer. Os tratamentos mais comuns são cirurgia, quimioterapia e radioterapia.
Leia também:
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Fumantes passivos: vítimas da fumaça de cigarros que também adquirem câncer
As pessoas que não fumam, mas que são expostas à fumaça, mesmo que por pouco tempo, podem sofrer efeitos prejudiciais à saúde. Isso ocorre porque não existe um nível seguro de exposição aos produtos químicos presentes na fumaça.

Os problemas de saúde causados aos fumantes passivos incluem doença coronariana, derrame, câncer de pulmão e outros tipos de tumores cancerígenos.
O tabagismo pode causar câncer em pessoas de qualquer idade, mesmo em fumantes passivos.
Ainda que até o momento nenhum caso de câncer tenha sido associado ao uso de cigarros eletrônicos, doenças pulmonares e diversas mortes são atribuídas ao seu uso.
Com informações de Moffitt, Cancer Research UK e National Cancer Institute.
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Saúde
Um detalhe nos olhos pode indicar esquizofrenia, diz estudo

As conclusões descritas em um novo estudo podem acelerar e facilitar o diagnóstico da esquizofrenia. Segundo a equipe responsável pelo trabalho, a retina pode servir como um indicador precoce da condição.
No total, os pesquisadores analisaram 34.939 indivíduos caucasianos, britânicos e irlandeses a partir de um banco de dados. As descobertas foram divulgadas em um estudo publicado na revista Nature Mental Health.
Análise da retina pode servir para detectar a condição
Durante o trabalho, os cientistas identificaram que retinas mais finas podem ter uma ligação com a suscetibilidade genética à esquizofrenia. Isso significa que a retina pode servir não apenas como uma ‘janela’ para o cérebro, mas também como um espelho que reflete as complexidades genéticas desta condição.

No entanto, saber se a atrofia da retina é resultado de outros fatores, como tabagismo e um estilo de vida pouco saudável, ou se é uma consequência direta da esquizofrenia permanece sendo um mistério para a ciência.
Os próprios pesquisadores admitem que são necessárias maiores análises para estabelecer a especificidade e a sensibilidade do afinamento da retina como um indicador confiável dos principais processos degenerativos do distúrbio. Se isso se confirmar, haverá uma verdadeira revolução no diagnóstico da esquizofrenia.
Leia mais
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Diagnóstico ainda é um problema
- A esquizofrenia é um transtorno mental caracterizado pela perda de contato com a realidade, alucinações, delírios e piora da cognição.
- A condição afeta cerca de 1,6 milhão de pessoas apenas no Brasil.
- Uma das maiores dificuldades da ciência ainda é entender quais são as causas deste transtorno.
- Algumas pesquisas sugerem uma combinação de fatores hereditários, com alterações moleculares e funcionais no cérebro podem desencadear o problema.
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Saúde
Ter um pet ‘equivale’ a ganhar R$ 500 mil extra por ano, diz estudo

Já é mais do que comprovado que ter um gato ou um cachorro como companhia pode aumentar a satisfação e o bem-estar de seres humanos. Mas pesquisadores britânicos foram além e se questionaram: quanto isso equivale em valor monetário?
A resposta: o equivalente a receber £ 70.000 (R$ 500 mil) extra por ano. O número foi obtido a partir de uma metodologia que utiliza análise de regressão simples para determinar o preço implícito de diferentes fatores ou ocorrências na vida.
Por exemplo, economistas demonstraram, por meio de pesquisas de satisfação com a vida, que o casamento, em comparação com a vida de solteiro, vale cerca de £ 70.000 por ano para uma pessoa representativa na Grã-Bretanha.
A pesquisa foi liderada pela Dra. Adelina Gschwandtner, da Escola de Economia, Política e Relações Internacionais de Kent, juntamente com o Dr. Michael Gmeiner, da London School of Economics (LSE), e publicada na revista Social Indicators Research.

Personalidade de tutores
Embora animais de estimação sejam há muito associados a melhores benefícios para a saúde, tanto física quanto mental, a contribuição direta para a satisfação com a vida não havia sido conclusiva em pesquisas anteriores, segundo os autores.
O artigo ainda revelou quais traços de personalidade estão associados a cuidadores de cães e gatos. Verificou-se que cuidadores de gatos são mais abertos, enquanto cuidadores de cães parecem ser mais extrovertidos, agradáveis e menos neuróticos.
Cuidadores de animais de estimação, em geral, parecem ser mais abertos, conscientes e extrovertidos do que aqueles que não cuidam de animais.

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Tutores mais satisfeitos
Usando o Painel de Inovação como parte da Pesquisa Longitudinal de Domicílios do Reino Unido, os pesquisadores descobriram que um animal de estimação aumenta a satisfação com a vida em 3 a 4 pontos em uma escala de 1 a 7.
A análise inclui indivíduos com idades entre 16 e 99 anos, idade em que poderiam potencialmente cuidar de um animal de estimação. Não houve diferença significativa entre homens e mulheres.
“Os animais de estimação cuidam de nós e há um valor monetário significativo associado à sua companhia. Essas informações podem ser usadas para práticas e políticas de saúde que visem aumentar o bem-estar e a satisfação com a vida dos humanos em relação aos animais de estimação”, disse Gschwandtner.
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Saúde
Pesquisa histórica testa teorias sobre a consciência

Uma equipe global de pesquisadores conduziu estudo histórico testando duas teorias dominantes sobre a natureza da consciência. Os resultados foram organizados pelo Consórcio Cogitate e publicados na revista científica Nature.
Os testes buscaram estabelecer onde, no cérebro, o conteúdo das experiências conscientes é representado, como a experiência consciente é mantida ao longo do tempo e como diferentes regiões se comunicam para gerar a experiência consciente.
“Na área da consciência, já existem tantas teorias que não precisamos de mais. O que precisamos são experimentos melhores para nos ajudar a estabelecer o que funciona e o que não funciona em nossas teorias atuais”, disse o Dr. Oscar Ferrante, coautor do estudo pela Universidade de Birmingham (Inglaterra).

Consciência: o que foi testado?
No total, 250 participantes participaram do experimento usando diversas técnicas de neuroimagem para testar teorias sobre como e onde ocorre a atividade cerebral ligada à experiência consciente.
Os testes usaram ressonância magnética funcional (fMRI, na sigla em inglês), magnetoencefalografia (MEG) e gravações de EEG intracraniano de pacientes com epilepsia para testar rigorosamente três previsões importantes dos dois principais modelos de consciência:
- Teoria do Espaço de Trabalho Neuronal Global (GNWT, na sigla em inglês), sugere que uma rede de áreas do cérebro destacará informações importantes no cérebro, trazendo-as para o primeiro plano de nossas mentes e transmitindo-as amplamente no momento em que entram na consciência, e isso produz experiência consciente;
- Teoria da Informação Integrada (IIT, na sigla em inglês), sugere que a consciência surge quando as informações dentro de sistema (como o cérebro) estão altamente conectadas e unificadas, desde que as informações sejam percebidas conscientemente, agindo como um todo único.
Resultados
- O estudo não encontrou sincronização sustentada entre áreas visuais iniciais e intermediárias localizadas na parte posterior do cérebro, o que contradiz a afirmação do IIT de que a consciência depende da integração neural de informações em uma “zona quente” posterior;
- O GNWT também foi seriamente desafiado: embora algumas características da experiência consciente (como a categoria do estímulo) fossem evidentes na atividade na região do córtex pré-frontal do cérebro, aspectos críticos da experiência (como a direção em que os estímulos estavam orientados ou sua identidade) estavam ausentes — apesar de serem conscientemente perceptíveis.
Além disso, uma explosão prevista de atividade neural, a chamada “ignição” — teoricamente necessária para manter a experiência consciente — não foi encontrada quando a experiência consciente terminou.
“As teorias são muito diferentes em suas suposições e objetivos explicativos e os métodos experimentais disponíveis são muito rudimentares para permitir que uma teoria prevaleça conclusivamente sobre a outra”, disse Anil Seth, professor de neurociência cognitiva e computacional na Universidade de Sussex (Inglaterra).
“Dito isso, as descobertas da colaboração permanecem extremamente valiosas — muito se aprendeu sobre ambas as teorias e sobre onde e quando, no cérebro, as informações sobre a experiência visual podem ser decodificadas.”

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Para o futuro
O Consórcio Cogitate está analisando os resultados de um segundo experimento em larga escala para testar ainda mais o GNWT e o IIT e, também, está disponibilizando todo o seu conjunto de dados para a comunidade científica.
“Este é apenas o começo“, disse o coautor sênior Michael Pitts, do Reed College. “Não estamos apenas publicando os resultados — estamos compartilhando tudo: o conjunto completo de dados e os pipelines de análise. Queremos que a comunidade desenvolva nosso trabalho e o leve adiante.”
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