Tecnologia
Já pensou em falar com seu “eu do futuro”? É o que promete essa IA
Pergunta hipotética: se fosse possível, o que você perguntaria ao seu eu do futuro? Sim, se você pudesse acessar sua versão 30 anos mais velha, como seria essa conversa?
É claro que isso não existe — até por que máquinas do tempo nunca devem sair do campo da ficção. A inteligência artificial (IA), no entanto, já fornece experiência similar — e bastante interessante.
O Future You é nova plataforma interativa de IA que permite aos usuários criar um eu virtual mais velho. Segundo o The Wall Street Journal, a iniciativa partiu de psicólogos, pesquisadores e tecnólogos e vem fazendo bastante sucesso nos Estados Unidos (e não só lá).
A ferramenta foi testada originalmente com algumas centenas de estadunidenses de 18 a 30 anos, mas, atualmente, está sendo usada por cerca de 60 mil pessoas de 190 países diferentes.
Ah, o serviço é de graça. Em contrapartida, os desenvolvedores poderão utilizar seus dados para treinar a IA deles, aprimorando cada vez mais a experiência.
Como funciona a “IA do futuro”
- Ao acessar a plataforma, a primeira coisa que deve fazer é tirar uma selfie;
- O algoritmo, então, te entregará uma projeção de você velhinho;
- Depois disso, o usuário deve responder a um extenso questionário;
- Primeiro, com questões básicas, como nome, idade, profissão e orientação sexual;
- Depois, com questões sobre sua personalidade, como sua animação e ansiedade;
- Por fim, o Future You pergunta coisas, como quais são as pessoas mais importantes da sua vida, ou, ainda, um grande projeto que você gostaria de concluir;
- A ideia é alimentar um grande modelo de linguagem (LLM, na sigla em inglês);
- A partir das suas respostas, a IA funcionará como um chatbot e conversará com o usuário;
- Vale destacar que ela não dará nenhuma resposta factual, como a causa da sua morte ou quanto você terá na sua conta bancária;
- A IA, entretanto, poderá te dar dicas sobre certos comportamentos no presente que podem ser modificados para resultado melhor no futuro.
Leia mais:
- 8 coisas que você não deve compartilhar com inteligências artificiais
- Inteligência artificial: conheça os pontos negativos e perigos da IA
- Nova IA quer prever – e evitar – desastres futuros
Experiência psicológica
A mente por trás do projeto, o pós-doutorado do MIT Media Lab Pat Pataranutaporn, deixou claro que a sua IA não pratica futurologia. Segundo ele, os usuários devem pensar na ferramenta “como uma possibilidade, não uma profecia“.
A IA não é adivinha, nem dará conselhos ou resultados financeiros, ou médicos. Ela, no entanto, servirá para que a pessoa faça uma reflexão. Uma espécie de exercício de psicologia.
No estudo inicial dos desenvolvedores, 344 participantes que interagiram com a IA por não mais que 30 minutos relataram que se sentiram 16% mais motivados em comparação com aqueles do grupo de controle.
Eles também mostraram uma conexão 15% mais forte com seu eu futuro quando comparados com aqueles que não falaram com o chatbot.
Os pesquisadores afirmam que precisam de mais dados para tornar a experiência cada vez mais realista. Você pode ajudá-los — basta acessar a página oficial e dar início ao chat. O único porém é que ele opera apenas em língua inglesa.
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Tecnologia
DeepSeek pode mudar rumo da corrida global por IA, dizem especialistas
Nos últimos anos, os Estados Unidos lideraram a corrida global pelo desenvolvimento de tecnologias de inteligência artificial (IA). Entre 2018 e 2023, vultosos investimentos públicos e privados permitiram que o país ocupasse o topo do ranking criado por especialistas da Universidade Stanford para medir os esforços de um grupo de nações para criar ou aprimorar soluções que permitam às máquinas realizar tarefas cada vez mais sofisticadas – seja na forma de um assistente digital capaz de interagir com o usuário, respondendo a comandos de voz e texto, seja na forma de ferramentas de busca mais precisas.
Conforme o mais recente relatório da Universidade Stanford, publicado no ano passado, de todos os “modelos notáveis” de IA lançados ao longo de 2023, 61 resultaram dos esforços de instituições e desenvolvedores sediados nos EUA, superando os 21 modelos apresentados pela União Europeia e os 15 da China. Dos 36 países avaliados na ocasião, o Brasil terminou na 34ª posição, à frente da Nova Zelândia e da África do Sul.
Seguindo o exemplo estadunidense, outros países decidiram investir grandes somas em dinheiro na pesquisa em IA. Principalmente a China e algumas outras nações asiáticas (Japão, Índia, Malásia e Coreia do Sul), que, rapidamente, transformaram-se em uma força motriz que ajudou a impulsionar o crescente número de novas patentes registradas em todo o mundo. E consolidando a crença em que, para ter sucesso nesse setor, seria preciso cada vez mais dinheiro para custear estruturas computacionais cada vez mais sofisticadas.
De acordo com o relatório da Universidade Stanford, em 2023, “os custos de treinamento de modelos de IA de última geração atingiram níveis sem precedentes”, com os 36 países analisados investindo em torno de US$ 25,2 bilhões no desenvolvimento de ferramentas de inteligência artificial. Só a Google gastou cerca de US$ 191 milhões para alimentar ao seu Gemini Ultra com as informações computacionais necessárias para habilitá-lo a aprender a identificar padrões e criar conexões por si só. Já a OpenAI gastou cerca de US$ 78 milhões para “treinar” o GPT-4.
“Ao longo dos últimos anos, na medida em que os algoritmos e as soluções de inteligência artificial foram avançando, o mercado se preparou para funcionar com uma determinada estrutura de custos de processamento [de dados] e de equipamentos”, explicou o coordenador do MBA de Negócios Digitais da Fundação Getulio Vargas (FGV), André Miceli, à Agência Brasil.
Toda esta “estrutura” sofreu um abalo em 20 de janeiro deste ano, quando a startup chinesa DeepSeek apresentou ao mundo seu assistente virtual (chatbot) DeepSeek R1. Modelo que, segundo a própria empresa e especialistas, combina custos de produção significativamente menores que os dos concorrentes e soluções computacionais eficientes, capazes de entregar, gratuitamente, resultados parecidos e, em alguns aspectos, superiores aos de outros assistentes de ponta, pagos.
De acordo com a própria DeepSeek, seus desenvolvedores obtiveram resultados semelhantes aos dos concorrentes gastando em torno de US$ 6 milhões, ou o equivalente a aproximadamente R$ 35 milhões. Além disso, ao contrário das grandes empresas de tecnologia (bigtechs), a DeepSeek decidiu disponibilizar o acesso ao chamado código-fonte do R1, permitindo a qualquer interessado conhecer o conjunto de instruções usado para criar o programa.
“O aspecto mais importante dessa nova tecnologia é mostrar que o volume de recursos necessários para competir em IA não é inalcançável para países como o nosso”, afirmou a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, em entrevista à CNN, no último dia 30.
Agencia Brasil
Tecnologia
AMD levanta dúvidas em investidores sobre potencial com chips de IA
Os investidores da AMD estarão atentos à estratégia de inteligência artificial (IA) da empresa, enquanto ela se prepara para divulgar os resultados do quarto trimestre nesta semana. A mudança da big tech para chips personalizados levanta dúvidas sobre a posição da gigante dos chips na corrida de infraestrutura de IA, informa a Reuters.
Espera-se que a receita do quarto trimestre da empresa cresça mais de 22%, atingindo US$ 7,53 bilhões (R$ 44,18 bilhões, na conversão direta), mas a concorrência com a Nvidia e o movimento das gigantes de tecnologia, como Microsoft e Amazon, que estão desenvolvendo seus próprios chips, ofuscam as perspectivas de crescimento.
Analistas destacam que, embora a AMD tenha potencial no mercado de chips de IA, a Nvidia lidera com sua participação dominante e o software CUDA, amplamente adotado por desenvolvedores.
A tendência de empresas, como Microsoft, Amazon e Meta, criarem chips personalizados para processar IA tem impulsionado as vendas de empresas, como Broadcom e Marvell Technology, que fornecem chips para essas big techs. Em contraste, as ações da AMD caíram 18% em 2024.
Leia mais:
- O que é FreeSync da AMD?
- DLSS ou FSR: qual recurso das placas da Nvidia e AMD é melhor?
- O que é e como funciona o AMD FSR 3.0?
AMD: previsão de receita bilionária em 2025
- Analistas da TD Cowen preveem que a AMD possa arrecadar até US$ 10 bilhões (R$ 58,68 bilhões) com chips de IA em 2025, o dobro de sua própria previsão de US$ 5 bilhões (R$ 29,34 bilhões) no ano passado;
- O segmento de data center da empresa, que inclui chips de IA, deve ver crescimento de 82%, representando mais da metade das vendas totais da empresa;
- A demanda por chips de IA ainda supera a oferta, mas a TSMC, que fabrica para a AMD, está trabalhando para aumentar a capacidade de produção.
Além disso, o mercado de PCs continua a ser área de crescimento para a AMD, com aumento de 33% na receita do quarto trimestre, impulsionada pela conquista de participação de mercado da Intel. No geral, espera-se que o lucro líquido da AMD no quarto trimestre aumente mais de 61%, atingindo US$ 1,08 bilhão (R$ 10,56 bilhões).
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X-Men: quais são os 10 mutantes mais fortes com nível ômega?
Os X-Men estão entre os heróis mais icônicos dos quadrinhos, conhecidos por suas habilidades mutantes e histórias repletas de complexidade. Dentro do universo mutante, alguns personagens se destacam por alcançarem o status de mutantes de nível ômega.
Esses mutantes representam o pináculo do poder genético, com habilidades tão impressionantes que os colocam acima da maioria de seus pares. Mas, afinal, quem são os mutantes nível ômega mais fortes do universo dos X-Men?
A classificação de nível ômega não diz respeito apenas à potência bruta, mas também à infinita capacidade de evolução de seus poderes. Esses personagens não só moldam o universo dos X-Men, mas também desafiam os limites do que significa ser um mutante.
X-Men: quais são os 10 mutantes mais fortes com nível ômega?
Seja controlando a realidade, manipulando energias inimagináveis ou exercendo controle absoluto sobre as mentes, eles redefinem o conceito de poder. Nesta lista, exploramos os 10 mutantes ômega mais fortes do universo X-Men, destacando suas habilidades no mundo dos quadrinhos.
Vulcano
Gabriel Summers, conhecido como Vulcano, é um mutante que controla energia em um nível quase incompreensível. Ele consegue absorver, manipular e redirecionar praticamente qualquer forma de energia, tornando-o uma força imparável em combate.
Sua capacidade de destruir planetas inteiros o coloca entre os mutantes mais temidos e poderosos do universo Marvel. Além disso, sua conexão com os X-Men e com a família Summers torna suas histórias ainda mais impactantes.
Jean Grey
Jean Grey é a manifestação mais poderosa da Fênix, uma entidade cósmica que representa a vida e a destruição. Mesmo sem a Fênix, Jean é uma telepata e telecinética incrivelmente forte, capaz de remodelar mentes, criar campos de força indestrutíveis e mover objetos de proporções colossais.
Sua conexão com a Força Fênix amplifica suas habilidades a um nível ômega que transcende a realidade, solidificando seu papel como uma das personagens mais icônicas dos X-Men.
Monarca
Conhecido como Jamie Braddock, Monarca tem a capacidade de manipular a estrutura da realidade. Ele enxerga o universo como uma teia de fios que pode entrelaçar e cortar à sua vontade, alterando os fundamentos do tempo e espaço.
Esse poder praticamente ilimitado faz dele um dos mutantes ômega mais fortes e perigosos. Sua instabilidade mental, no entanto, o torna imprevisível, o que adiciona uma camada extra de complexidade às histórias em que aparece.
Kid Ômega
Quentin Quire, ou Kid Ômega, é um jovem mutante com habilidades telepáticas extraordinárias. Apesar de sua atitude rebelde e comportamento desafiador, Quentin é um dos telepatas mais talentosos do universo Marvel.
Sua capacidade de manipular mentes e criar projeções psíquicas o coloca como um dos mutantes ômega mais promissores, com potencial para superar até mesmo os maiores telepatas da história.
Magneto
Erik Lehnsherr, conhecido como Magneto, é o mestre do magnetismo e um dos mutantes ômega mais conhecidos. Sua capacidade de manipular campos magnéticos o permite controlar metais, gerar pulsos eletromagnéticos e até mesmo influenciar o campo magnético da Terra.
Além de seus poderes, Magneto é um estrategista brilhante, cujas convicções políticas e filosóficas moldaram a história dos X-Men.
Rogue (Vampira)
Rogue, conhecida no Brasil como Vampira, tem a habilidade de absorver temporariamente os poderes, memórias e habilidades de outros mutantes e seres vivos com um simples toque. No entanto, em algumas versões dos quadrinhos, Vampira demonstrou um nível de controle que lhe permitiu reter habilidades permanentemente, tornando-se uma verdadeira ameaça.
Ao absorver poderes de nível ômega como os de Miss Marvel ou mesmo de outros mutantes extremamente poderosos, Vampira pode alcançar níveis de força, resistência e habilidades que a colocam entre os mutantes mais perigosos e versáteis do universo Marvel.
Tempestade
Ororo Munroe, ou Tempestade, é uma mutante que controla o clima em escala global. Sua capacidade de manipular tempestades, ventos, raios e outras condições climáticas faz dela uma figura imponente e essencial para os X-Men.
Além de seus poderes, Tempestade é uma líder natural, cuja presença e carisma inspiram aqueles ao seu redor. Seu status como mutante de nível ômega destaca sua importância tanto como guerreira quanto como estrategista.
Leia mais:
- X-Men: entenda o sistema de classificação dos mutantes na Marvel
- ‘X-women’: as dez mutantes mais poderosas segundo a Marvel
- Quais são os vilões mais fortes em X-Men Evolution?
Legião
David Haller, conhecido como Legião, é um dos mutantes mais complexos e poderosos do universo X-Men. Ele possui múltiplas personalidades, cada uma com um poder diferente, variando de telepatia a manipulação da realidade.
Essa combinação de habilidades faz dele um mutante incrivelmente perigoso e imprevisível. Seu status de nível ômega é uma prova de sua capacidade de alterar o mundo ao seu redor de maneiras extraordinárias.
Massacre
Massacre é a fusão entre Magneto e o Professor Xavier, um ser de poder incomensurável. Ele combina as habilidades telepáticas de Xavier com o controle magnético de Magneto, criando uma entidade praticamente invencível.
Massacre é uma das maiores ameaças que os X-Men já enfrentaram, capaz de destruir heróis e vilões com igual facilidade.
Beyonder
Embora a classificação do Beyonder como mutante seja discutível, ele é frequentemente associado ao universo mutante devido às histórias em que participa. Como uma entidade cósmica, o Beyonder possui poderes praticamente ilimitados, capazes de alterar a realidade em uma escala multiversal.
Sua presença nos quadrinhos dos X-Men elevou o nível de perigo e complexidade das histórias, consolidando-o como uma figura de poder absoluto. Os mutantes de nível ômega representam o que há de mais poderoso no universo X-Men.
Suas habilidades transcendem os limites da compreensão humana, moldando não apenas o destino dos mutantes, mas de todo o universo Marvel.
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