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Saúde

Nossos narizes podem apontar sinais precoces de demência, segundo estudo

Redação Informe 360

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Seu nariz pode estar de dando pistas precoces de demência. Um estudo publicado este mês no Journal of Alzheimer’s Disease revelou que a perda de olfato, comumente associada a doenças como Covid-19 e gripe, também pode ser um indicativo de demência e Alzheimer.

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Estudo se aprofundou na relação entre perda de olfato e demência

  • Estudos anteriores já haviam indicado a perda de olfato como um indicador da demência, mas a pesquisa atual, do National Institute of Aging, dos Estados Unidos, resolveu se aprofundar na análise.
  • Para isso, os pesquisadores acompanharam 364 indivíduos durante cerca de dois anos e meio. Nenhum deles tinha problemas cognitivos no início;
  • No ensaio, eles receberam testes cognitivos e de identificação de odores, e tiveram que passar por tomografias PET, um exame de imagem cerebral, para detectar acúmulos das proteínas beta-amiloide e tau (ambas associadas ao Alzheimer e outras demências);
  • Durante o tempo do estudo, 17 participantes (5% do total) apresentaram comprometimento cognitivo leve. Desses, 11 eram Alzheimer; três, demência vascular; e um, demência frontotemporal.
Diminuição do hipocampo é importante sinal de Alzheimer
Perda de olfato normalmente é associada a doenças respiratórias, mas também pode ajudar a desvendar doenças cognitivas (Imagem: Atthapon Raksthaput/Shutterstock)

Olfato foi um dos indicadores precoces do Alzheimer

O estudo desvendou que as pessoas que tiveram pontuações mais baixas nos testes de olfato tinham mais chances de desenvolver alguma doença cognitiva leve. Isso, por sua vez, pode resultar no Alzheimer ou outros tipos de demência observados ao final do período.

Além disso, cada pontuação menor em algum medidor do teste de olfato estava associado a uma chance 22% maior de comprometimento cognitivo. Por exemplo, as tomografias com níveis olfativos mais baixos resultaram em chances mais altas de Alzheimer.

As regiões cerebrais relacionadas ao olfato também foram estudadas. O declínio nessa região levou ao declínio em regiões associadas à memória, outro indicador comum do Alzheimer e demência.

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Agora, os pesquisadores querem continuar na investigação para entender até que ponto e quais outras doenças neurodegenerativas podem ter a perda de olfato como indicador precoce.

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Saúde

Nova vacina é capaz de bloquear transmissão da malária

Redação Informe 360

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Cientistas do Instituto de Pesquisa Médica Walter e Eliza Hall (WEHI), na Austrália, desenvolveram uma nova vacina contra a malária. O trabalho foi inspirado na tecnologia que possibilitou o desenvolvimento dos imunizantes contra a Covid-19.

O objetivo dos pesquisadores era criar um obstáculo para a reprodução do parasita Plasmodium falciparum dentro de mosquitos, que transmitem a doença para humanos através de picadas. O resultado foi uma queda de 99,7% na taxa de transmissão da malária.

Cientistas desenvolveram forma de bloquear transmissão da malária (Imagem: Jarun Ontakrai/Shutterstock)

Vacina impede reprodução do parasita dentro dos mosquitos

Aplicando uma abordagem de biologia estrutural, a equipe identificou uma conexão entre duas proteínas para a reprodução do parasita. A partir daí, os pesquisadores criaram uma vacina de mRNA que pudesse bloquear a transmissão da doença.

O imunizante impede que o parasita da malária se reproduza dentro dos mosquitos, quebrando o ciclo de transmissão antes que ele possa chegar aos humanos. As conclusões foram descritas em estudo publicado na revista Science.

Representação de parasitas do gênero Plasmodium, responsáveis pela malária (Imagem: Corona Borealis Studio/Shutterstock)

Os cientistas do WEHI acreditam que a vacina pode fazer parte de uma estratégia global para combater a malária. Ela pode funcionar em conjunto com outros imunizantes já disponíveis, aumentando a proteção contra a enfermidade.

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Doença pode ser fatal

  • De acordo com o balanço mais recente disponível, a malária foi responsável por cerca de 597 mil mortes em 2023.
  • Quase a maioria dos óbitos ocorreu no continente africano, com cerca de três quartos das vítimas sendo crianças menores de cinco anos.
  • Os números ainda apontam que são quase 300 milhões de infectados por ano.
  • A doença infecciosa é causada por parasitas do gênero Plasmodium e transmitida pela picada de mosquitos Anopheles infectados.
  • Os sintomas mais comuns incluem febre alta, calafrios, dores de cabeça e musculares, sudorese, taquicardia e, em alguns casos, delírios e aumento do baço. 
  • Podem ocorrer também náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite.

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Saúde

Para que servem as amígdalas da garganta?

Redação Informe 360

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As amígdalas são estruturas pequenas, mas poderosas, localizadas na garganta, e muita gente ainda não sabe exatamente para que elas servem.

Elas fazem parte do sistema imunológico, atuando como a primeira linha de defesa do corpo contra invasores como vírus, bactérias e outros micro-organismos que entram pela boca e nariz. Além disso, as amígdalas ajudam a identificar ameaças e a ativar respostas de defesa para evitar infecções mais graves.

Apesar de serem conhecidas principalmente por causarem inflamações e dores na garganta, seu papel vai muito além disso. Entender para que servem as amígdalas é fundamental para saber por que elas inflamam, quando é necessário tratá-las e quais cuidados tomar para evitar problemas mais sérios.

Vamos destrinchar suas funções, suas características, doenças comuns e os tratamentos indicados. Se liga: conhecer essas estruturas pode fazer toda a diferença para sua saúde.

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O que são as amígdalas?

As amígdalas são órgãos linfóides localizados em pontos estratégicos da garganta, de cada lado, na região conhecida como orofaringe. Elas fazem parte do sistema linfático, que é crucial para a defesa do organismo. Seu nome vem do grego amygdalē, que significa amêndoa, justamente por causa do seu formato.

Existem três principais tipos de amígdalas no corpo humano: as palatinas (as que conhecemos como “amígdalas da garganta”), as faríngeas (ou adenoides, que ficam mais lá em cima, atrás do nariz) e as linguais (na base da língua). Cada uma delas tem um papel específico, mas aqui o foco são as palatinas, as famosas amígdalas da garganta.

imagem identificando amígdalas e outras partes da boca
(Imagem: Danilo Oliveira/Dall-E/Olhar Digital)

Para que servem as amígdalas?

Defesa imunológica local

As amígdalas funcionam como sentinelas do sistema imunológico. Elas estão estrategicamente posicionadas para interceptar e identificar patógenos que entram pela boca e pelo nariz. Quando um vírus ou bactéria invade o organismo, elas que detectam esses agentes e ativam a resposta imunológica, produzindo anticorpos e células de defesa.

Produção de anticorpos

Elas produzem células especializadas que ajudam a neutralizar e eliminar agentes invasores. Isso significa que as amígdalas não são apenas bloqueios físicos, mas centros ativos na produção de defesa do corpo.

Memória imunológica

Além de atacar os invasores, as amígdalas ajudam a criar uma “memória” imunológica. Isso facilita a resposta do corpo em futuras infecções pelo mesmo patógeno, tornando o sistema imunológico mais eficiente.

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Por que as amígdalas inflamam?

Amígdalas inflamadas, ou amigdalite, são um dos problemas mais comuns relacionados a elas. Isso acontece quando esses órgãos ficam sobrecarregados, geralmente por infecções virais ou bacterianas, e passam a inchar, causando dor, dificuldade para engolir, febre e mal-estar.

Médico examinando amígdalas de uma mulher
(Imagem: Shutterstock)

Causas principais da amigdalite

  • Infecções virais (como resfriados, gripe e mononucleose).
  • Infecções bacterianas (especialmente Streptococcus, que causa a “garganta inflamada”).
  • Irritação por fumaça, poluição ou alergias.
  • Baixa imunidade.

A inflamação pode ser aguda (de curta duração) ou crônica (quando o problema se repete ou persiste por muito tempo). Amígdalas muito inflamadas podem acumular secreções, formando as chamadas “bolinhas de pus” ou caseum, que podem causar mau hálito.

Quando a remoção das amígdalas é necessária?

Apesar de serem importantes para a defesa do corpo, em alguns casos a remoção (amigdalectomia) é recomendada, principalmente quando elas causam mais problemas do que benefícios.

Indicações para cirurgia

  • Amigdalite crônica e recorrente (mais de 5 episódios ao ano).
  • Apneia do sono causada por amígdalas muito grandes, que bloqueiam a respiração.
  • Abscessos que não respondem ao tratamento clínico.
  • Dificuldade severa para engolir ou falar devido ao tamanho.
  • Suspeita de tumor nas amígdalas (raro).

A cirurgia é simples e bastante comum, feita geralmente por otorrinolaringologistas. Após a remoção, o corpo continua protegido por outras partes do sistema imunológico.

(Imagem: Khaohom Mali/Shutterstock)

Cuidados para manter as amígdalas saudáveis

Se você quer evitar problemas, algumas práticas simples ajudam muito:

  • Manter uma boa higiene bucal, incluindo escovação da língua.
  • Evitar exposição a fumaça de cigarro e poluentes.
  • Alimentação balanceada para fortalecer a imunidade.
  • Evitar contato próximo com pessoas doentes, especialmente com infecções respiratórias.
  • Procurar atendimento médico logo que surgirem os primeiros sintomas de dor de garganta.

Mitos e verdades sobre as amígdalas

Amígdalas servem só para causar infecção

Mito: Elas têm função defensiva fundamental para o corpo, atuando como guardiãs da imunidade, porém, servem para muitas outras coisas.

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Sempre que amígdalas inflamam, precisam ser removidas

Mito: A cirurgia só é recomendada em casos específicos, não é regra.

Amígdalas grandes são sempre um problema
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Mito: Muitas pessoas têm amígdalas grandes e vivem normalmente sem sintomas.

Amígdalas em crianças e adultos: diferenças importantes

As amígdalas são mais ativas na infância porque o sistema imunológico ainda está em desenvolvimento. Por isso, crianças tendem a ter mais infecções e inflamações na garganta. Conforme envelhecemos, esses órgãos tendem a diminuir de tamanho e sua atividade imunológica fica menos intensa.

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No entanto, isso não significa que adultos estejam livres de problemas com amígdalas. A amigdalite pode aparecer em qualquer idade, e cuidados continuam importantes.

Médico pediatra aplicando vacina em criança
(Imagem: Billion Photos/Shutterstock)

O que fazer em caso de dor e inflamação nas amígdalas?

Quando a garganta começa a doer e as amígdalas inflamam, o ideal é:

  • Fazer repouso vocal e físico.
  • Beber bastante líquido.
  • Usar analgésicos e anti-inflamatórios recomendados por um médico.
  • Gargarejar com água morna e sal para aliviar o incômodo.
  • Procurar um médico se a dor for muito intensa, acompanhada de febre alta, dificuldade para respirar ou engolir.

Evite automedicação com antibióticos, pois o uso errado pode causar resistência bacteriana e piorar a situação.

Relação das amígdalas com outras doenças

Algumas condições de saúde podem estar ligadas a problemas nas amígdalas, como:

  • Faringite: inflamação da garganta que atinge também as amígdalas.
  • Sinusite: infecção dos seios da face que pode piorar a inflamação na garganta.
  • Amigdalite estreptocócica: causada pela bactéria Streptococcus, pode levar a complicações se não tratada.
  • Apneia do sono: amígdalas grandes podem causar obstrução das vias aéreas durante o sono.

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Saúde

Ozempic brasileiro: como funciona uma patente farmacêutica?

Redação Informe 360

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Você já deve ter lido por aqui que, nesta segunda (04), as farmácias começaram a vender o “Ozempic brasileiro”. O medicamento Olire, que ajuda no emagrecimento, vai passar a ter fabricação doméstica devido à expiração da patente farmacêutica da liraglutida, seu princípio ativo. Vamos entender melhor do que se trata?

Vale lembrar:

  • Embora tenha sido apelidado de “Ozempic brasileiro”, estamos falando de princípios ativos diferentes. O Ozempic tem como base a semaglutida. No caso do Olire, é a liraglutida.
  • Esses medicamentos agem ‘imitando’ o hormônio GLP-1.
  • Esse hormônio é secretado principalmente pelas células do intestino e reduz o apetite.

Em contato com o Olhar Digital, o advogado Leandro Alvarenga explicou o que é uma patente farmacêutica.

“A patente é um direito exclusivo concedido pelo Estado, no caso aqui do Brasil, o INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial), ao inventor de uma substância ou um processo, como um medicamento, por exemplo”, explica Leandro.

“Tal direito impede que outras empresas copiem aquela forma, aquela medicação, para fabricar, vender ou mesmo importar sem autorização do proprietário exclusivo. Aqui no Brasil, a validade dessa patente é de 20 anos” – completa.

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Olire foi aprovado em dezembro do ano passado para tratamento de obesidade.(Imagem: EMS/Reprodução)

Leia mais:

Patente, genéricos e similares

  • Leandro Alvarenga explica que, quando essa patente expira, a fórmula do produto se torna de domínio público, permitindo que outras empresas fabriquem suas versões, no caso de medicamentos, as versões que chamamos de genérico.
  • O genérico pode ser o mesmo medicamento fabricado por outra empresa, ou uma versão similar, que não é o mesmo medicamento, mas contém substâncias que trazem o mesmo resultado.
  • Isso faz com que os produtos, pelo menos os genéricos, fiquem pelo menos em torno de 35% mais baratos.
  • O advogado informa que, quando o medicamento é similar, por ser uma equivalência farmacêutica, ele precisa de uma autorização específica para ser comercializado.

E no caso do Olire?

A EMS ressalta que o produto não foi classificado como um genérico.

Diferentemente de um genérico, a liraglutida da EMS foi aprovada pela Anvisa como um novo medicamento de ingrediente ativo já registrado no Brasil, pois é fruto de uma inovação tecnológica exclusiva no país.

EMS, em nota

E queda de patente?

Leandro Alvarenga esclarece que a queda de uma patente é diferente.

“Quando a licença é compulsória, é quando há uma situação de interesse público. O governo autoriza temporariamente a produção ou exportação daquela patente mesmo sem autorização daquele fabricante registrado”, diz o advogado. 

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Ou seja, não é o que aconteceu com a liraglutida. Neste caso, a patente expirou e a EMS lançou o Olire.

Logotipo publicitário da Novo Nordisk na fachada do prédio, gigante farmacêutico dinamarquês de saúde Novo Nordisk AS, produção de medicamentos inovadores, tratamento da obesidade Ozempic,
O Ozempic é fabricado originalmente pela Novo Nordisk, empresa dona da fórmula do medicamento – Imagem: Shutterstock/Kittyfly

Disputa legal

No caso do Ozempic, a fabricante original, a Novo Nordisk, tentou recorrer ao Supremo Tribunal Federal para estender o prazo da patente até 2036 – mas teve esse pedido negado.

O princípio ativo dele, que é a semaglutida, (a patente) vai expirar em março de 2026. Então, empresas brasileiras já estão se movimentando para lançar o genérico do Ozempic, que seria com base na semaglutida.

Leandro Alvarenga

Imagem mostra caneta de Ozempic com fita métrica.
Liraglutida, medicamento que ganhou popularidade por ajudar em emagrecimento, começa a ter fabricação local (Imagem: Alones/Shutterstock)

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