Saúde
Governo do Estado recebe o primeiro lote das vacinas contra a dengue

Governo do Estado do Rio de Janeiro recebeu, nesta quinta-feira (22/02), o primeiro lote de vacinas contra a dengue, enviado pelo Ministério da Saúde. São 231.928 doses, que chegaram à Central Geral de Armazenamento da Secretaria de Estado de Saúde (SES.RJ), em Niterói. Foi publicado no Diário Oficial de hoje o Decreto 48.969, que libera a situação de epidemia de dengue no estado. A medida foi tomada devido ao crescimento do número da doença: já são 49.405 notificações de casos prováveis, cerca de 308 por 100 mil habitantes, com quatro óbitos (dois na capital, um em Itatiaia e um em Mangaratiba).
Seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde, as primeiras doses serão aplicadas aos que têm entre 10 e 11 anos, em cidades da Região Metropolitana I, que incluem a capital e 11 municípios da Baixada Fluminense. Com a chegada de mais doses, a vacinação será ampliada até atingir o público-alvo, que é dos 10 aos 14 anos. Os critérios para a quantidade de doses para os municípios e a definição do público-alvo levam em consideração a população e o volume de casos de crianças hospitalizadas de 2019 a 2023.
– Estamos agilizando as entregas das vacinas aos municípios, para que eles deem início à imunização. Nesse momento, o Ministério da Saúde não invejou doses para a faixa etária que foi considerada prioritária por não ter tido contato com epidemias anteriores e ser mais suscetível. Desde ontem, seguindo orientação da área técnica da Secretaria de Saúde, decretei uma situação de epidemia. É uma medida importante para que possamos atuar de forma mais precisa e segura com as ações de combate à dengue e que nada falte à população – destacou o governador Cláudio Castro.
Para o município do Rio serão designadas 141.710 doses, que deverão ser entregues ainda nesta quinta-feira. Além da capital, serão distribuídas as seguintes quantidades de doses aos municípios: Nilópolis (3.080), Duque de Caxias (21.113), Nova Iguaçu (20.320), São João de Meriti (10.806), Itaguaí (3.365), Magé (6.218), Belford Roxo (12.709), Mesquita (4.179), Seropédica (2.159), Japeri (2.517) e Queimados (3.740). A previsão é que as doses para os municípios sejam distribuídas, por logística própria da SES.RJ, nesta sexta-feira (23/02).
– Já temos uma logística de distribuição de vacinas rápida e eficaz para os municípios. Implementamos esse serviço durante a Covid e esse ficou como um dos nossos maiores legados – disse a secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello.
Os imunizantes serão distribuídos entre 11 municípios, que serão responsáveis pela aplicação da vacinação por meio das secretarias municipais de Saúde. Os técnicos da SES.RJ fizeram uma avaliação técnica na coleta das doses e fiscalizaram o controle de temperatura, a integridade e a validade do lote. Cada lote foi separado por municípios e guardado em câmaras frias com temperatura entre 2 e 8 graus Celsius. O tempo de validade da vacina é de 5 anos.
Governo do Rio
Saúde
Quais exames médicos você não precisa fazer todos os anos, segundo a ciência?

Os exames médicos que não precisam ser feitos todos os anos ainda geram muitas dúvidas entre pacientes. Existe a ideia de que repetir todos os testes anualmente é sinônimo de prevenção, mas a ciência mostra que nem sempre isso é necessário. Isso porque a periodicidade varia conforme idade, histórico familiar e estilo de vida, e alguns exames só devem ser solicitados em situações específicas.
Neste artigo, vamos esclarecer os principais mitos sobre check-ups, mostrar quais exames não precisam ser repetidos anualmente e destacar a importância de seguir sempre a recomendação médica. Afinal, cada organismo é único e pode exigir cuidados diferentes. Confira!
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Exames médicos e a frequência recomendada

Inicialmente, é importante saber que na maior parte das situações, o check-up precisa ser individualizado. Cabe ao médico que acompanha o paciente definir a periodicidade dos exames, levando em conta o estado de saúde, os antecedentes pessoais e o histórico familiar.
O dr. Drauzio Varella salienta em seu perfil no TikTok, que a recomendação é que alguns exames médicos sejam feitos anualmente a partir dos 25 anos. No entanto, essa indicação é para quem tem algum fator de risco na família ou antecedentes de doença na família. Caso contrário, esses exames são apenas indicados a partir dos 35 anos em diante.
Quais exames médicos não precisam ser feitos todos os anos?
Exames cardíacos
Exames cardíacos, como o holter e o teste ergométrico (ou de esforço), não costumam ser recomendados de forma rotineira para adultos jovens que não apresentam sintomas ou fatores de risco. Quando necessários, geralmente são realizados em intervalos mais longos, sobretudo quando os resultados anteriores indicam normalidade.
Além disso, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) não indica o teste ergométrico como exame de rotina (rastreamento) para pacientes assintomáticos de baixo risco.
Papanicolau e ultrassom transvaginal

De acordo com o Ministério da Saúde, o exame Papanicolau é indicado a partir do momento que a mulher inicia sua vida sexual. Contudo, ao contrário do que muita gente pensa, é um exame que não precisa ser feito todos os anos.
Em geral, recomenda-se realizar o exame e se os dois primeiros resultados forem normais, pode ser repetido a cada 3 anos. No entanto, a frequência pode mudar conforme idade, histórico e fatores de risco.
Outros exames ginecológicos também entram na lista. De acordo com o dr. João Alho em seu perfil no Instagram, não há nenhuma evidência com base científica que os médicos tenham que indicar a ultrassom transvaginal de rotina. Contudo, isso só se encaixa em pacientes que não apresentam sintomas ou grau de risco específico.
Ultrassom de tiroide
Entre os exames que não precisam ser feitos todos os anos, existem aqueles que podem até prejudicar pacientes assintomáticos. Esse é o exame de ultrassom de tiroide, de acordo com o dr. João Alho ele não faz parte dos exames de rotina para a população em geral.
Além disso, a realização sem necessidade pode resultar em “superdiagnóstico” de nódulos benignos, gerando preocupação excessiva e até procedimentos médicos desnecessários. Então, sua indicação deve ser feita pelo médico, considerando sintomas, antecedentes familiares ou alterações identificadas no exame físico.

Teste de intolerância alimentar
Esse tipo de teste é muito importante para o bem-estar e qualidade de vida dos pacientes, porém também não é obrigatório em um check-up anual. Isso porque, é mais indicado para pacientes que tenham sintomas como azia, estufamento, gases, enxaquecas, entre outros.
A partir desses sintomas e com avaliação médica, o exame é solicitado. Vale lembrar que esse tipo de teste é aquele que detecta a presença de anticorpos IgG específicos contra certos alimentos consumidos.
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Saúde
Quais exames médicos você realmente deve fazer todos os anos, segundo a ciência?

Você já deve ter se assustado com a quantidade de exames que os médicos pedem depois de uma consulta. Entre análises clínicas e exames de imagem, surge a dúvida: será que todos eles são realmente necessários ou se enquadram nos exames médicos que você realmente deve fazer todos os anos?
A resposta curta é: nem sempre. Pessoas com doenças crônicas ou histórico de cirurgias precisam de acompanhamento mais rigoroso, mas quem é saudável pode priorizar apenas alguns exames essenciais. Continue a leitura para entender quais exames devem entrar no seu check-up anual e quando a frequência pode ser diferente. Confira!
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Quais exames você deve incluir no check-up médico anual?

Os exames médicos que você deve fazer todos os anos são parte essencial da prevenção. No entanto, é importante entender que não existe uma lista única válida para todas as pessoas. A periodicidade varia conforme idade, histórico familiar e até seu estilo de vida.
Ainda assim, alguns exames são considerados fundamentais para acompanhar a saúde de forma preventiva e devem ser priorizados no check-up anual, especialmente para quem não apresenta doenças crônicas ou histórico de cirurgias. Abaixo você pode conferir uma pequena lista, divulgada pelo Ministério da saúde, sobre o que deve ser avaliado em um check-up médico:
- Exames de sangue: incluem hemograma completo e avaliação dos níveis de colesterol (total e frações), triglicerídeos, glicemia, insulina, além de hormônios da tireoide e do fígado.
- Avaliações clínicas: medição da pressão arterial, controle do peso corporal e cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC).
- Testes sorológicos: detecção de sífilis, anticorpos contra HIV e investigação dos vírus das hepatites B e C.
- Função respiratória: indicada especialmente para pessoas fumantes, a fim de avaliar a capacidade pulmonar.
- Exames específicos por gênero: acompanhamento da próstata nos homens e realização do Papanicolau nas mulheres.
- Mamografia: recomendada para mulheres, conforme faixa etária e histórico familiar.
- Exame de urina: útil para identificar alterações renais ou infecções urinárias.
- Exame de fezes: importante para detectar parasitoses e outras alterações gastrointestinais.
A seguir, abordaremos alguns desses exames mais detalhadamente, além de outros testes que são recomendados na medicina preventiva, de acordo com a faixa etária da população em geral.
Hemograma completo
O hemograma é um dos exames mais básicos e importantes. Ele avalia a qualidade das células sanguíneas e pode indicar anemia, infecções ou alterações que merecem investigação. Por ser simples e de baixo custo, costuma ser recomendado anualmente para adultos saudáveis.

Colesterol e glicemia
Esses exames ajudam a identificar riscos cardiovasculares e diabetes. A ciência mostra que, em pessoas sem fatores de risco, podem ser feitos a cada dois ou três anos. No entanto, quem tem histórico familiar ou já apresenta alterações deve realizar o acompanhamento anual.
Exame de urina e função renal
Sobretudo, a análise da urina e da creatinina fornece informações relacionadas ao funcionamento dos rins. Alterações podem indicar desde infecções urinárias até doenças renais crônicas. Dessa forma, a recomendação é anual mesmo para adultos saudáveis.
Pressão arterial
Embora não seja um exame laboratorial, a aferição da pressão deve ser feita em todas as consultas médicas. A hipertensão é silenciosa e pode causar complicações graves se não for diagnosticada precocemente.
Papanicolau (para mulheres)
O exame ginecológico é essencial para prevenir o câncer de colo do útero. Em mulheres de 21 a 29 anos, pode ser feito a cada 3 anos se os resultados forem normais. Já entre 30 e 64 anos, pode ser associado ao teste de HPV, permitindo espaçar para até 5 anos. Em casos de risco, a recomendação é anual.
Mamografia (para mulheres acima de 40 anos)
A mamografia é indicada anualmente ou a cada dois anos, dependendo da idade e do histórico familiar. No entanto, mulheres com casos de câncer de mama na família podem precisar de acompanhamento antes dos 40 anos.
Colonoscopia (para homens e mulheres)
Em pessoas sem histórico de câncer colorretal, a colonoscopia costuma ser indicada a partir dos 50 anos, com repetição a cada 10 anos. No entanto, para quem teve câncer ou apresenta fatores de risco deve seguir protocolos mais curtos, muitas vezes anuais.
Atenção: cada caso é único
É importante reforçar que essas recomendações valem para pessoas saudáveis, sem doenças pré-existentes ou histórico cirúrgico relevante. Quem já enfrentou problemas de saúde deve seguir a orientação médica específica, que pode incluir exames anuais ou até semestrais.
De acordo com o dr. Drauzio Varella em seu portal, os exames de rotinas devem ser individualizados. Afinal, precisam ser adaptados a idade e ao histórico de saúde, estilo de vida e fatores de riscos de cada pessoa. Além disso, ele dá dicas de como um smartwatch pode ajudar no acompanhamento de informações essenciais ligadas à saúde. Veja no vídeo abaixo:
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Saúde
Redução de calorias pode desacelerar envelhecimento cerebral

O envelhecimento provoca alterações metabólicas nas células do sistema nervoso central e aumenta o dano oxidativo, fatores que comprometem a manutenção da bainha de mielina — camada que protege as fibras nervosas e sustenta a comunicação entre neurônios.
Nesse processo, a microglia, célula imunológica do cérebro, pode permanecer ativada por longos períodos, contribuindo para estados inflamatórios associados ao envelhecimento e a doenças como Alzheimer.

Um estudo da Escola de Medicina Chobanian & Avedisian, da Universidade de Boston, indica que reduzir em 30% a ingestão calórica por mais de 20 anos pode retardar sinais de envelhecimento cerebral.
Segundo a autora correspondente Ana Vitantonio, a pesquisa oferece evidências raras em modelos próximos dos humanos de que a restrição calórica protege estruturas cerebrais associadas ao envelhecimento.
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Mudanças celulares após décadas de acompanhamento
- Iniciado na década de 1980, o estudo acompanhou dois grupos: um com dieta normal e outro com restrição calórica.
- Após morte natural dos participantes, os cérebros foram analisados por meio de sequenciamento de RNA de núcleo único, permitindo observar alterações em células individuais.
- As amostras do grupo com restrição calórica mostraram melhor saúde metabólica e maior expressão de genes envolvidos na produção e manutenção da mielina.
Efeitos sobre cognição e envelhecimento
Segundo os pesquisadores, intervenções dietéticas prolongadas podem moldar o envelhecimento cerebral. A coautora Tara L. Moore ressalta que essas mudanças podem influenciar aprendizagem e cognição. Os resultados foram publicados na revista Aging Cell.

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