Saúde
“Chip da beleza”: entenda o motivo de ele preocupar entidades
O “chip da beleza” é um implante prescrito como abordagem para perda de peso, gestão dos sintomas da menopausa, combate ao envelhecimento, diminuição da gordura corporal, ampliação da libido e aumento da massa muscular.
A crescente utilização desses implantes hormonais, que podem incluir esteroides anabolizantes, tem gerado apreensão entre especialistas em endocrinologia, obesidade e ginecologia.
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Sete entidades médicas encaminharam publicamente um apelo ao diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, solicitando medidas diante da prática indiscriminada de implantes hormonais no Brasil.
Esses dispositivos têm capacidade de conter diversas substâncias, sendo frequentemente compostos por testosterona ou gestrinona, um progestágeno com efeitos androgênicos. Também são desenvolvidas formulações que incorporam estradiol, oxandrolona, metformina, ocitocina, outros hormônios e NADH.
Além disso, os implantes não são aprovados pela Anvisa para uso comercial e produção industrial. Eles não possuem bula ou informações adequadas de farmacocinética, eficácia ou segurança.
Não existe dose segura para a utilização desses hormônios para fins estéticos. Os efeitos colaterais dos dispositivos podem ser imprevisíveis e graves, superando quaisquer benefícios potenciais, advertem os profissionais de saúde.
Os casos observados após o uso dos implantes são: infarto agudo do miocárdio, tromboembolismo e acidente vascular cerebral (AVC);
O uso de implantes está associado a complicações cutâneas, hepáticas, renais, musculares e infecções.
- Também foram observadas manifestações psicológicas e psiquiátricas, incluindo ansiedade, agressividade, dependência, sintomas de abstinência e depressão, que se tornam mais frequentes;
- As organizações solicitam à Anvisa melhoria no controle do uso de esteroides anabolizantes e a regulamentação da manipulação de medicamentos apenas na via de administração para a qual o medicamento foi oficialmente registrado;
- Elas argumentam, ainda, que a adoção de uma via diferente requer dados científicos publicados sobre eficácia, segurança e resultados a longo prazo.
Confira, a seguir, as entidades que assinaram o pedido:
- Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso);
- Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM);
- Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo);
- Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE);
- Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD);
- Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG);
- Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).
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Saúde
Certos cheiros ajudam na recuperação da depressão e ansiedade; saiba quais

Um estudo conduzido pela Universidade de Pittsburgh (EUA) e publicado na JAMA Network Open revelou que odores familiares são mais eficazes que palavras para ajudar indivíduos com depressão a acessar memórias autobiográficas específicas.
A descoberta pode ter implicações significativas no tratamento da doença, oferecendo uma forma simples e acessível de combater ciclos de pensamentos negativos.

Descobertas do estudo relacionando odores com depressão e ansiedade
- A pesquisa, liderada pela neurocientista Kymberly Young, utilizou frascos opacos com aromas intensos para estimular memórias em pacientes deprimidos;
- 12 desses aromas foram identificados como os mais eficazes: Vick Vaporub, café, extrato de baunilha, sabonete de lavanda, óleo de coco, cominho em pó, bulbos de cravo, vinho tinto, cera para sapatos, extrato de baunilha, ketchup e óleo essencial de laranja;
- Ao comparar a eficácia desses estímulos com sugestões verbais, os pesquisadores constataram que os cheiros evocavam lembranças mais vívidas, detalhadas e emocionalmente positivas.
- Os participantes eram mais propensos a se lembrar de eventos específicos, como uma visita recente a uma cafeteria, em vez de memórias genéricas;
- Segundo Young, isso ocorre porque o olfato está diretamente conectado à amígdala — estrutura cerebral ligada à emoção, foco e memória — através do bulbo olfatório;
- Indivíduos deprimidos costumam ter dificuldade em acessar memórias detalhadas, e essa limitação afeta habilidades, como regulação emocional e resolução de problemas.
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Novas pesquisas relacionadas devem ocorrer
O estudo abre caminho para a aplicação de pistas olfativas em contextos clínicos, como terapia ou intervenções em casa. Young já planeja novas pesquisas com exames cerebrais para aprofundar a compreensão do impacto dos aromas na atividade da amígdala em pessoas deprimidas.
“Melhorar a recuperação de memórias pode trazer benefícios diretos para aspectos fundamentais da vida de quem enfrenta a depressão”, afirma a pesquisadora.

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Saúde
Um detalhe nos olhos pode indicar esquizofrenia, diz estudo

As conclusões descritas em um novo estudo podem acelerar e facilitar o diagnóstico da esquizofrenia. Segundo a equipe responsável pelo trabalho, a retina pode servir como um indicador precoce da condição.
No total, os pesquisadores analisaram 34.939 indivíduos caucasianos, britânicos e irlandeses a partir de um banco de dados. As descobertas foram divulgadas em um estudo publicado na revista Nature Mental Health.
Análise da retina pode servir para detectar a condição
Durante o trabalho, os cientistas identificaram que retinas mais finas podem ter uma ligação com a suscetibilidade genética à esquizofrenia. Isso significa que a retina pode servir não apenas como uma ‘janela’ para o cérebro, mas também como um espelho que reflete as complexidades genéticas desta condição.

No entanto, saber se a atrofia da retina é resultado de outros fatores, como tabagismo e um estilo de vida pouco saudável, ou se é uma consequência direta da esquizofrenia permanece sendo um mistério para a ciência.
Os próprios pesquisadores admitem que são necessárias maiores análises para estabelecer a especificidade e a sensibilidade do afinamento da retina como um indicador confiável dos principais processos degenerativos do distúrbio. Se isso se confirmar, haverá uma verdadeira revolução no diagnóstico da esquizofrenia.
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Diagnóstico ainda é um problema
- A esquizofrenia é um transtorno mental caracterizado pela perda de contato com a realidade, alucinações, delírios e piora da cognição.
- A condição afeta cerca de 1,6 milhão de pessoas apenas no Brasil.
- Uma das maiores dificuldades da ciência ainda é entender quais são as causas deste transtorno.
- Algumas pesquisas sugerem uma combinação de fatores hereditários, com alterações moleculares e funcionais no cérebro podem desencadear o problema.
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Saúde
Ter um pet ‘equivale’ a ganhar R$ 500 mil extra por ano, diz estudo

Já é mais do que comprovado que ter um gato ou um cachorro como companhia pode aumentar a satisfação e o bem-estar de seres humanos. Mas pesquisadores britânicos foram além e se questionaram: quanto isso equivale em valor monetário?
A resposta: o equivalente a receber £ 70.000 (R$ 500 mil) extra por ano. O número foi obtido a partir de uma metodologia que utiliza análise de regressão simples para determinar o preço implícito de diferentes fatores ou ocorrências na vida.
Por exemplo, economistas demonstraram, por meio de pesquisas de satisfação com a vida, que o casamento, em comparação com a vida de solteiro, vale cerca de £ 70.000 por ano para uma pessoa representativa na Grã-Bretanha.
A pesquisa foi liderada pela Dra. Adelina Gschwandtner, da Escola de Economia, Política e Relações Internacionais de Kent, juntamente com o Dr. Michael Gmeiner, da London School of Economics (LSE), e publicada na revista Social Indicators Research.

Personalidade de tutores
Embora animais de estimação sejam há muito associados a melhores benefícios para a saúde, tanto física quanto mental, a contribuição direta para a satisfação com a vida não havia sido conclusiva em pesquisas anteriores, segundo os autores.
O artigo ainda revelou quais traços de personalidade estão associados a cuidadores de cães e gatos. Verificou-se que cuidadores de gatos são mais abertos, enquanto cuidadores de cães parecem ser mais extrovertidos, agradáveis e menos neuróticos.
Cuidadores de animais de estimação, em geral, parecem ser mais abertos, conscientes e extrovertidos do que aqueles que não cuidam de animais.

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Tutores mais satisfeitos
Usando o Painel de Inovação como parte da Pesquisa Longitudinal de Domicílios do Reino Unido, os pesquisadores descobriram que um animal de estimação aumenta a satisfação com a vida em 3 a 4 pontos em uma escala de 1 a 7.
A análise inclui indivíduos com idades entre 16 e 99 anos, idade em que poderiam potencialmente cuidar de um animal de estimação. Não houve diferença significativa entre homens e mulheres.
“Os animais de estimação cuidam de nós e há um valor monetário significativo associado à sua companhia. Essas informações podem ser usadas para práticas e políticas de saúde que visem aumentar o bem-estar e a satisfação com a vida dos humanos em relação aos animais de estimação”, disse Gschwandtner.
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