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Saiba como era Tenochtitlán, a “Veneza do Novo Mundo”

Redação Informe 360

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Tenochtitlán é a base da Cidade do México (México), cujas edificações não lembram em nada o que foi a capital do império asteca, que deixou o conquistador espanhol Hernán Cortés estupefato há pouco mais 500 anos.

A cidade tinha vários lagos e canais e cativou Cortés, especialmente pelo aspecto de “cidade dos palácios”, segundo o doutor em História da América e especialista nas relações entre Espanha e América no século XVI, Esteban Mira Caballos, à BBC. Tanto que ela recebeu o apelido de “Veneza do Novo Mundo“.

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Retrato de Cortés do século XVIII baseado naquele enviado pelo conquistador a Paolo Giovio, que serviu de modelo para muitas de suas representações desde o século XVI (Imagem: Domínio Público)

Essas descrições, inclusive, vieram do próprio Cortés após seu encontro com Montezuma II, líder dos astecas, em 8 de novembro de 1519. A data é histórica por marcar a conquista do território atual do México.

Com admiração, ele descreveu suas ruas que, segundo suas palavras, eram metade de terra e metade de água, de forma que a população devia transportar-se em canoas. Ele também falou das pontes que atravessavam essas vias, que eram tão largas e sólidas que permitiam a passagem de dez cavalos juntos de uma vez.

Esteban Mira Caballos, doutor em História da América, à BBC

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Ainda segundo o historiador, “o conquistador ficou tão impressionado com Tenochtitlán e a confederação mexica [astecas] que, em sua Segunda Carta Narrativa, chegou a sugerir ao imperador Carlos V que se proclamasse imperador daquelas terras, o que, segundo ele, não seria menos digno que a Coroa Imperial da Alemanha”.

A seguir, saiba mais sobre Tenochtitlán, essa cativante cidade.

O que se sabe sobre Tenochtitlán?

“Conhecemos a área urbana de México-Tenochtitlán graças aos estudos e representações cartográficas que vêm sendo feitos desde a época do vice-reino”, explica o historiador mexicano Andrés Lira González.

  • Entre outros, González cita a descrição e o mapa de antigos bairros da época desenhados pelo sacerdote e cartógrafo mexicano Antonio Alzate em 1789;
  • Ele também cita relatos de testemunhos, mapas da cidade dos séculos XVI e XVII, bem como importantes estudos elaborados pelos arqueólogos Eduardo Matos Moctezuma e Leonardo López Luján;
  • Já Caballos pontua que existem mapas “muito próximos à realidade”, sendo um deles o conhecido mapa de Nuremberg (Alemanha), editado na própria cidade alemã em 1524, retratando Tenochtitlán.
Pintura de vista panorâmica de Tenochtitlán e do vale do México, sobre a lagoa de Texcoco (Imagem: Gary Todd from Xinzheng, China, CC0, via Wikimedia Commons)

Temos, também, fontes arqueológicas que estão resgatando e analisando muitos dos lugares descritos por esses cronistas, trazendo à luz complexos arqueológicos, como o impressionante Templo Maior, a construção do jogo de bola e o tzompantli – o altar dos crânios.

Esteban Mira Caballos, doutor em História da América, à BBC

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Mas não temos apenas os relatos de Cortés e do conquistador Bernal Díaz. Códices indígenas também conseguem idealizar como eles eram. “Nas obras de Bernal Díaz del Castillo, o leitor encontrará a impressão causada aos conquistadores pelo panorama contemplado ao aproximar-se do Vale do México”, detalha González.

Ele diz ainda que Cortés, “convencido da grandeza do México, esforçou-se para estabelecer ali a capital dos domínios já conquistados e que conquistaria no futuro, apesar dos inconvenientes do solo pantanoso”.

É bom lembrar que Tenochtitlán e Tlatelolco foram construídas sobre ilhotas e se ampliaram, ganhando espaço sobre a lagoa e os pântanos que ocupavam o ‘Vale do México’ (na verdade, uma bacia hidrográfica cercada por montanhas no lado sul, que impediam a saída da água).

Andrés Lira González, historiador mexicano, em entrevista à BBC

Contudo, Caballos ressalta que “é difícil imaginar como realmente devia ser Tenochtitlán quando os espanhóis chegaram”, contudo, temos algumas valiosas informações e dados.

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“Mapa de Nuremberg”, elaborado na Alemanha, em 1524, é o mapa mais antigo existente de Tenochtitlán (Imagem: Domínio público)

“Veneza do Novo Mundo”

Caballos continua: “Era uma cidade lacustre, a ‘Veneza americana’ [do Novo Mundo], localizada no meio de um lago, isolada, cujo acesso se resumia a três calçadas e que precisava ser abastecida do lado externo.”

“Ela estava localizada em meio a mais de 2 mil km² de lagos onde havia muitos peixes, enquanto nas terras ao seu redor era praticada uma agricultura muito produtiva que permitia altos índices de população na região”, explica Caballos.

[O escritor e colonizador espanhol] Fernández de Oviedo a descreveu como uma cidade de palácios, construída no meio do lago Texcoco, com casas principais, porque todos os vassalos de Montezuma costumavam ter residência na capital, onde viviam uma parte do ano. Era metrópole refinada, com banheiros públicos e mais de 30 palácios que abrigavam finas cerâmicas e elegantes artigos de tecido.

Esteban Mira Caballos, doutor em História da América, à BBC

Caballos explica que o palácio de Montezuma, incluindo os jardins, tinha 2,5 ha, sendo maior que várias fortalezas espanholas. “Os próprios mexicas sentiam orgulho de sua capital e das grandes realizações alcançadas, principalmente nas décadas imediatamente anteriores à chegada dos espanhóis”, complementa o historiador.

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O exemplo mais claro do alto grau de desenvolvimento da sua engenharia é, sem dúvida, o aqueduto de Chapultepec, que abastecia a cidade. Ele trazia o precioso líquido de uma ponta do lago Texcoco e tinha duas canalizações complexas, uma que ficava sempre ativa enquanto a outra era limpa. Tudo isso demonstra os grandes conhecimentos de engenharia hidráulica que essa civilização alcançou.

Esteban Mira Caballos, doutor em História da América, à BBC

Contudo, Cortés cortou o aqueduto antes de seu último ataque à cidade, realizado em 1521, “o que causou extremo sofrimento para a população sitiada, que foi privada de água doce em poucas semanas”, explica Caballos.

Ou seja, Tenochtitlán era impressionante, “mas, também, extremamente vulnerável, pois dependia a todo momento de recursos hídricos e de alimentos provenientes do exterior”, reflete Caballos.

Caballos destaca ainda que isso significa que os astecas “aproveitaram os recursos para orientar e expandir seu espaço no meio lacustre deixado por outros povos que se assentaram anteriormente na região, desenvolvendo técnicas inovadoras e eficazes para edificar a cidade”.

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O ‘pragmatismo’, digamos, dos mexicas, revela conhecimentos astronômicos, religiosos e artísticos palpáveis dos povos da Mesoamérica. Destaca-se ‘engenharia’ original para dominar o espaço em volta do lago e, devido à sua situação e sua cultura guerreira e comercial, o desenvolvimento de atividade expansiva, da qual Hernán Cortés foi testemunha e usufrutuário hábil.

Esteban Mira Caballos, doutor em História da América, à BBC

Templo Maior, no centro histórico da atual Cidade do México (Imagem: javarman/Shutterstock)

Quantidade de moradores de Tenochtitlán

Não é fácil precisar quantas pessoas moravam em Tenochtitlán, como explica González. “Os cálculos de população realizados com testemunhas e métodos muito diferentes, desde os primeiros anos até os mais recentes, são desconcertantes.”

Para ele, o número “mais correto” é o mencionado pelo José Luis de Rojas, da Universidade Complutense de Madri (Espanha), no livro “México-Tenochtitlán, economia e sociedade no século XV” (em tradução livre).

Nele, o escritor indica ser mais provável que a cidade asteca tivesse um máximo de 200 mil habitantes. “Isso significa que era uma das cidades mais povoadas do planeta, bem maior que Roma, Paris ou Sevilha e pouco menor que Pequim, Constantinopla ou Bagdá”, destaca González.

O pesquisador também ressalta que uma população desse tamanho precisava de pelo menos quatro mil carregadores por dia, “o que ocasionava tráfego constante de pessoas e vastíssimo mercado”.

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Claro que, com a imprecisão acerca da quantidade de habitantes de Tenochtitlán e a falta de mais dados sobre a cidade imponente, vários mitos foram alimentados sobre sua construção.

O principal e mais importante é o mito da ‘peregrinação’, ordenada e orientada pelo deus Huitzilopochtli, para levar o seu povo para o lugar onde sua cidade deveria ser fundada e ampliada.

Andrés Lira González, historiador mexicano, em entrevista à BBC

Então, os mexicas chegaram ao vale do México, local onde encontraram um nopal (espécie de cacto) no qual uma águia estava devorando pássaros, enquanto seguiam o que seu deus os havia orientado.

Lá, teriam encontrado um baú, com dois pedaços de madeira e algumas pedras preciosas e, por sorteio, só mantiveram ali os donos dos pedaços de madeira, usados para criar fogo e trabalhos, enquanto os detentores das pedras preciosas optaram por estabelecerem-se onde seria Tlatelolco. Contudo, o mito não combina com fatos, como explica González.

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Ele diz que, ao contrário do mito da peregrinação, “hoje, sabemos que sua fundação no meio do lago Texcoco, rodeado de pântanos e juncos, não foi exatamente voluntária, mas, sim, forçada, porque, por serem população emigrante, os mexicas haviam sido expulsos de quase todos os lugares. Foi nessa região aparentemente inóspita que foi permitido seu estabelecimento”.

“Os cronistas espanhóis têm o costume de comparar o que veem com o que já conhecem. Portanto, as alusões a cidades europeias costumam ser fruto da sua imaginação”, pontua Caballos.

Segundo o historiador, é por isso que cidades mexicanas, como Tenochtitlán e Cholula, ou peruanas, como Cusco, Tumbes e Cajamarca, “com características arquitetônicas europeias que absolutamente não correspondem à realidade”.

Tenochtitlán era uma cidade impressionante por suas dimensões, jardins e suas praças e palácios espaçosos. Mas é preciso lembrar que era muito diferente de qualquer cidade europeia. Ela tinha um encanto muito especial, mas não se parecia em nada com as cidades ocidentais.

Esteban Mira Caballos, doutor em História da América, à BBC

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Ilustração mostra a praça central e o Templo Maior no século XVI (Imagem: Wikimedia Commons)

Dá para visitar Tenochtitlán?

Como falamos no começo da matéria, a Cidade do México que temos hoje em dia em nada se parece com a vistosa Tenochtitlán, principalmente por conta da destruição causada por Cortés (e aiados indígenas) para conquistar o território para os espanhóis.

Contudo, ainda existem ruínas dos tempos áureos dos astecas, localizado no coração da capital mexicana, o que, em termos, nos causa nostalgia ao tentar imaginar como era essa magnífica cidade.

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8 jogos do Xbox Game Pass para jogar na TV ou na nuvem

Redação Informe 360

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O Xbox Game Pass é um serviço de assinatura de jogos da Microsoft para quem tem um console Xbox ou PC Windows. Nessa plataforma, o usuário tem acesso à biblioteca com vários títulos clássicos, games indies e os grandes lançamentos do mercado, como os do Xbox Studios.

Além disso, ele consegue utilizar o Xbox Cloud Gaming, que permite jogar vários jogos do catálogo por meio da nuvem, ou seja, sem usar um PC ou um console da Microsoft. 

O assinante pode usar esse recurso no tablet, celular e até mesmo em sua Smart TV (caso ela tenha o Xbox Game Pass disponível). Nesse caso, o jogador só precisa de uma boa conexão com a internet e um joystick da Microsoft para se divertir. 

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Veja os melhores jogos disponíveis no Xbox Game Pass para a sua diversão

Com muitos títulos disponíveis no Xbox Game Pass, é normal ficar muito tempo para selecionar os melhores e jogar. Pensando em gerar mais facilidade de escolha para você, separamos 8 opções excelentes compatíveis com o Xbox Cloud Gaming. Confira!

1. Assassin’s Creed Odyssey

Assassin’s Creed Valhalla e Odyssey receberam DLCs gratuitamente Imagem: Divulgação

Que tal entrar na Grécia Antiga e embarcar em uma aventura cheia de batalhas, mitologia e explorações? Com o game “Assassin’s Creed Odyssey” isso é possível. Ele ainda traz um visual incrível, combate refinado e mundo aberto. O jogo feito pela Ubisoft e lançado em outubro de 2018.

A vantagem de jogá-lo por meio da nuvem é que você não gasta tempo com a instalação e ainda deixa de usar espaço no seu console. Sem contar, é claro, na praticidade de se divertir com o game sem precisar do seu Xbox. 

2. EA Sports FC 25 

EA Sports FC 25
Imagem: Divulgação/EA Sports

Futebol é uma paixão de grande parte da população brasileira, por isso, esse excelente jogo não poderia ficar de fora desta lista. Jogo da mais famosa franquia do esporte, o “EA Sports FC 25” veio ainda mais realista para este ano e com modos muito queridos de jogos, como o Carreira. 

Os jogadores também podem aproveitar os times com os atletas da atual temporada nas ligas de maior sucesso no mundo. Ele foi elaborado pela EA Sports e lançado em setembro de 2024.

3. Forza Horizon 5

Forza Horizon 5
Imagem: Xbox / Divulgação

Título de sucesso mundial, “Forza Horizon 5” é um jogo de corrida que proporciona uma experiência automobilística sensacional em mundo aberto. Nele, você pode aproveitar as lindas paisagens do México e carros incríveis, além de entrar em diversos eventos. 

O game teve o seu desenvolvimento realizado pela Playground Games. O lançamento aconteceu em novembro de 2021.

4. Indiana Jones e o Grande Círculo

Indiana Jones and the Great Circle / Crédito: MachineGames, Bethesda Softworks (divulgação)
Indiana Jones and the Great Circle / Crédito: MachineGames, Bethesda Softworks (divulgação)

Inspirado na famosa franquia de filmes “Indiana Jones”, o game é uma verdadeira aventura cinematográfica que permite ao jogador viver uma experiência imersiva de exploração em primeira pessoa no ano de 1937. Além disso, ele vai adentrar em um mundo repleto de mistérios arqueológicos e ação. 

A sinopse do game destaca que “forças sinistras estão vasculhando o planeta em busca do segredo de um poder ancestral conectado ao grande círculo”. Imagine só quem pode detê-lo? Você! Feito pela MachineGames, o título foi lançado em dezembro de 2024. 

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5. Starfield

starfield game de rpg
Divulgação: Bethesda Game Studios

Outro título possível de ser jogado sem Xbox e PC é o Starfield, que pode ser aproveitado por meio do Cloud Gaming. O jogo se passa em 2330 e permite que você crie o personagem que vive em um mundo de exploração espacial e teve uma mudança radical na própria vida depois de achar um artefato raro. 

Dessa maneira, ele precisa ir atrás de respostas. Então, terá que adentrar em grandes aventuras no Universo. É possível escolher entre jogar em primeira ou terceira pessoa. O game foi desenvolvido pela Bethesda Game Studios e lançado em setembro de 2023.

6. Diablo 4

Diablo IV (Imagem: divulgação/Blizzard)
Diablo IV (Imagem: divulgação/Blizzard)

“Diablo 4” foi o primeiro jogo da Activision Blizzard a ser confirmado no Xbox Game Pass. Os assinantes, além de poder aproveitá-lo por meio do Xbox e PC, também podem jogá-lo através da nuvem. 

Disponível desde 28 de março de 2024, o título se passa em um cenário crítico do mundo de Santuário, depois que forças do inferno e céu entraram em um combate de grandes dimensões e permitiram que uma nova ameaça aparecesse: a demoníaca Lilith.

7. The Evil Within

Imagem: Epic Games/Divulgação

Gosta de um belo game com grandes combates e muito terror psicológico? “The Evil Within” entrega isso. O jogo, dos mesmos desenvolvedores de “Resident Evil“, traz uma história complexa, criando um mundo imersivo de muita tensão. Nela, o detetive Sebastian e seu parceiro se deparam com uma cena de assassinato em massa. Então, são atacados, ficam inconscientes e acordam em um mundo repleto de monstros.

Assim, o detetive precisa descobrir o que está acontecendo e achar uma forma de escapar. O game foi desenvolvido por Shinji Mikami e lançado em outubro de 2014.

8. GTA 5

Pessoa segurando controle de PlayStation 5 em frente TV com imagem do GTA aberta
(Imagem: Miguel Lagoa/Shutterstock)

Um dos maiores sucessos de todos os tempos no mundo dos videogames, “GTA 5” também pode ser jogado em sua TV ou em dispositivos móveis por meio do Xbox Cloud Gaming. O jogo conta com muita ação e uma narrativa imersiva em um mundo aberto.

Em “GTA 5”, você poderá entrar na vida de três criminosos: Franklin, Michael e Trevor e se arriscar em uma série de ações com muita emoção. Criado pela Rockstar, o jogo foi lançado em setembro de 2013.

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5 fones de ouvido TWS para comprar em 2025 – são opções sem fio e com Bluetooth

Redação Informe 360

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Os fones de ouvido TWS conquistaram espaço na rotina de muitas pessoas por oferecerem liberdade total e praticidade diária. Esses aparelhos eliminam os cabos e permitem o uso em qualquer lugar com mais conforto, seja no trabalho, no transporte ou durante atividades físicas. 

A sigla TWS significa True Wireless Stereo, que quer dizer “estéreo verdadeiramente sem fio”. Isso significa que não existe cabo ligando um fone ao outro, nem qualquer fio conectando-os ao dispositivo. A comunicação entre os fones e o aparelho ocorre via Bluetooth, garantindo mobilidade completa. 

A seguir, apresentamos cinco modelos interessantes de fones TWS para você comprar nesse ano!

homem negro com fone de ouvido
JBL Live Free 2 / Crédito: JBL (divulgação)

5 fones de ouvido TWS para comprar em 2025

  • JBL Live Free 2
  • Baseus Bowie MA10
  • QCY HT08 Melobuds Pro
  • Philips TAT1109WT/00
  • Edifier W200T

JBL Live Free 2 

JBL Live Free 2 
JBL Live Free 2. Imagem: JBL / Divulgação

Para quem busca um fone confiável e prático, este modelo TWS da JBL pode ser uma excelente opção. Ele conta com drivers de 11 mm e oferece boa resposta em graves, médios e agudos. Seu design ergonômico tem formato oval. O aparelho possui 6 microfones (3 em cada lado) com tecnologia beamforming, que focam na voz do usuário e reduzem ruídos ao redor durante chamadas. 

Ele ainda apresenta recursos como cancelamento de ruído ativo e adaptativo, que reduzem sons externos automaticamente. Os modos Smart Ambient e TalkThru permitem que o usuário ouça o ambiente ao redor ou converse sem tirar os fones.

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A bateria dura até 35 horas no total: 7 horas nos fones e mais 28 horas com o estojo. O carregamento é rápido e pode ser feito também por bases de carregamento sem fio compatíveis com o padrão Qi.

O Live Free 2 também suporta conexão multiponto, permitindo que o usuário pareie com dois dispositivos simultaneamente. Além disso, ele oferece resistência à água com certificação IPX5 e conexão via Bluetooth 5.2.

Você pode comprar este fone TWS por cerca de R$ 500 na Amazon.

Baseus Bowie MA10

Baseus Bowie MA10
Baseus Bowie MA10. Imagem: Baseus / Divulgação

Um fone TWS de ótimo custo-benefício, o Bowie MA10 oferece cancelamento de ruído ativo, que reduz sons externos em até 48 dB e ajuda o usuário a ouvir com mais clareza em ambientes barulhentos. Este dispositivo da Baseus utiliza Bluetooth 5.3, que garante uma conexão rápida e estável com outros aparelhos.

O fone possui resistência à água com certificação IPX6, o que permite ao usuário utilizá-lo durante exercícios ou em dias de chuva leve.

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No quesito autonomia da bateria, o fone oferece até 8 horas de uso contínuo com 70% do volume. O estojo de 2600 mAh permite até 140 horas de funcionamento, somando as recargas. O carregamento do estojo é feito por cabo USB-C.

Você pode comprar este fone TWS por cerca de R$ 300 na Amazon.

QCY HT08 Melobuds Pro

QCY HT08 Melobuds Pro
QCY HT08 Melobuds Pro. Imagem: QCY / Divulgação

Outro fone tws de ótimo custo-benefício é este modelo da QCY. O Melobuds Pro possui cancelamento de ruído adaptativo de até 46dB, reduzindo ruídos em até 99%. Ele oferece quatro modos de cancelamento, com três níveis ajustáveis em cada modo. O fone reproduz som estéreo 360º para áudio espacial. 

Ele conta ainda com modo de dupla transparência, que permite ouvir o ambiente sem tirar os fones, com seis níveis de ajuste. O dispositivo usa seis microfones com tecnologia ENC e anti-vento para chamadas claras. A detecção inteligente pausa e reproduz automaticamente ao tirar ou colocar os fones.

O fone suporta conexão multiponto para usar dois dispositivos ao mesmo tempo. A bateria dura até 34 horas com o estojo, sendo 30 horas com ANC ligado. O carregamento rápido oferece 1 hora de uso com 10 minutos de carga. A conexão ocorre via Bluetooth 5.3, com alcance de até 10 metros. O fone tem resistência à água com certificação IPX5 contra suor e respingos.

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Philips TAT1109WT/00

PHILIPS TAT1109WT/00
Philips TAT1109WT/00. Imagem: Philips / Divulgação

Entre as opções de fones TWS econômicos, o Philips TAT1109WT/00 se destaca como uma escolha segura. Esse fone tem estrutura ergonômica e pontas de silicone intercambiáveis, que se ajustam ao formato do ouvido.

O modelo reproduz som natural com graves intensificados ao tocar o lado esquerdo. Os drivers de 10 mm geram áudio com ênfase nos sons graves. O microfone com redução de ruído capta a voz com mais clareza em chamadas.

Ele ainda apresenta conexão Bluetooth 5.4, que funciona de forma estável até 10 metros. A bateria oferece até 6 horas de uso contínuo e 24 horas com o estojo. O estojo é compacto, tem entrada USB-C e permite carga rápida de 15 minutos para 1 hora extra. O fone possui certificação IPX4, que protege contra suor e respingos.

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Você pode comprar este fone TWS por cerca de R$ 160 na Amazon.

Edifier W200T

Edifier W200T
Edifier W200T. Imagem: Edifier / Divulgação

Este modelo TWS da Edifier é outra opção com preço competitivo e recursos funcionais para o uso diário. Os drivers de 13 mm do W200T oferecem som equilibrado com graves reforçados. 

O fone usa Bluetooth 5.4, garantindo conexão estável, rápida e com latência muito baixa. Essa característica o torna adequado para jogos e vídeos. A bateria do aparelho dura até 32 horas, sendo 6 horas nos fones e 26 horas no estojo. 

O carregamento rápido leva cerca de 15 minutos. Os microfones possuem cancelamento de ruído por IA, que melhora a clareza nas chamadas. O pareamento duplo permite que o usuário conecte dois dispositivos ao mesmo tempo. O design ergonômico proporciona conforto e fixação segura. O fone tem resistência IP54 contra poeira e respingos.

Você pode comprar este fone TWS por cerca de R$ 250 na Amazon.

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Aquecimento global pode desencadear onda de erupções vulcânicas

Redação Informe 360

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O derretimento acelerado de geleiras em decorrência das mudanças climáticas pode tornar erupções vulcânicas mais frequentes e explosivas, alerta novo estudo apresentado na Conferência Goldschmidt de 2025, em Praga (República Tcheca).

A pesquisa analisou a atividade de seis vulcões no sul do Chile durante a última era glacial e aponta que a retirada do gelo aumenta a pressão nas câmaras magmáticas, favorecendo erupções mais intensas.

geleiras
Pesquisadores identificam risco crescente em regiões com vulcões sob geleiras, como Antártida e Patagônia – Imagem: knelson20/Shutterstock

Como as erupções podem ser causadas

  • Segundo Pablo Moreno Yaeger, principal autor do estudo e pesquisador da Universidade de Wisconsin-Madison (EUA), as geleiras exercem uma pressão que suprime o comportamento eruptivo dos vulcões;
  • Quando derretem, essa pressão diminui, permitindo a expansão de gases e magma, o que pode desencadear erupções violentas;
  • Esse processo já foi observado em regiões, como a Islândia, que passou por um pico de atividade vulcânica após o recuo de suas geleiras há cerca de dez mil anos;
  • Os cientistas, agora, identificam risco semelhante em outras áreas cobertas por gelo, como Antártida, América do Norte, Nova Zelândia e Rússia, onde ao menos 245 vulcões ativos estão sob ou próximos a geleiras, segundo dados de 2020.

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Mais de 200 vulcões ativos estão sob camadas de gelo que derretem com a crise climática (Imagem: Pablo Moreno Yaeger/Universidade de Wisconsin-Madison)

Utilizando datação por argônio e análise de cristais formados durante antigas erupções, os pesquisadores constataram que, entre 26 mil e 18 mil anos atrás, a cobertura de gelo na Patagônia suprimiu a atividade vulcânica.

O derretimento posterior desencadeou erupções significativas, incluindo a formação do vulcão Mocho-Choshuenco.

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Impacto direto no aquecimento global

A preocupação vai além da atividade geológica: as erupções podem liberar grandes volumes de gases de efeito estufa, contribuindo para o aquecimento global a longo prazo, mesmo que, no curto prazo, os aerossóis liberados possam causar resfriamento temporário.

Segundo Moreno Yaeger, trata-se de um ciclo de retroalimentação perigoso: o aquecimento derrete o gelo, o que ativa vulcões — e as erupções, por sua vez, podem acelerar ainda mais o aquecimento do planeta.

Pedaço de geleira despencando no mar por conta das mudanças climáticas
Análise de vulcões no Chile indica que derretimento do gelo libera pressão e estimula erupções (Imagem: Bernhard Staehli/Shutterstock)

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