Tecnologia
Crânio intacto revela uma das maiores aves que já viveram na Terra

Restos mortais de uma das últimas espécies de pássaro gigante que habitaram a região da Austrália foram descritos em um novo estudo. Durante o trabalho, os pesquisadores analisaram o primeiro crânio intacto já encontrado do Genyornis newtoni, fornecendo informações sobre o estilo de vida destes antigos animais.
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Crânio foi transportado de camelo para análise
- Pesando 230 quilos, o animal gigante tinha cerca de metade do peso de seus parentes mais antigos.
- Apesar disso, ainda era uma das maiores aves que já viveram na Terra.
- Os cientistas já sabiam da existência da espécie, mas demorou 128 anos para que a primeira descrição científica deste pássaro fosse criada.
- O crânio intacto do animal foi transportado para a cidade de Adelaide em um camelo e preso com farinha e água para reparar os danos causados pelo tempo.
- Os restos mortais do Genyornis newtoni foi encontrado no Lago Callabonna.
- Os cientistas acreditam que outros fósseis da espécie também estejam escondidos no local.
- Além do acesso ao local, uma das dificuldades enfrentadas pelos pesquisadores é que o lago é salgado.
- Isso significa que os fósseis retirados da água secam quase que imediatamente e o sal começa a quebrá-los.

Ave tinha caixa craniana gigante, mas um cérebro pequeno
As análises realizadas revelaram que a ave que podia andar, mas ainda mantinha um estilo de vida quase que exclusivamente aquático. O animal possuía as mesmas características que permitem que as aves aquáticas modernas busquem comida debaixo d’água sem ingerir quantidades indesejáveis de água
Ainda de acordo com os pesquisadores, a espécie teria comido qualquer fruta que encontrasse no caminho, mas dependia muito dos alimentos que as zonas húmidas ofereciam após as chuvas.
Os animais tinham uma caixa craniana descrita como “enorme” no artigo, publicado na revista Historical Biology. No entanto, isso não significa que eles eram inteligente.
Os especialistas explicam que, com o tempo, a caixa craniana cresceu, não para abrir espaço para cérebros, mas para sustentar bicos capazes de comer grandes frutas. Estas estruturas eram formadas por uma mandíbula superior alta e móvel como a de um papagaio, mas em forma de ganso, uma grande lacuna, forte força de mordida e a capacidade de esmagar plantas macias e frutas no céu da boca.
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Startup surpreende com churrasqueira dobrável que não faz fumaça

A startup REVO lançou a StoviGo, a primeira churrasqueira de aquecimento superior infravermelho do mundo que se dobra e vira uma maleta portátil.
Com design compacto e potência de sobra, o equipamento promete transformar a experiência de cozinhar ao ar livre — e vai além: é tão versátil que também pode ser usada no quintal, na varanda ou até dentro de casa, com os devidos cuidados.

Foram dois anos de desenvolvimento até chegar ao modelo atual, que já está disponível no Kickstarter por US$ 299 (R$ 1,7 mil, na conversão direta), com entrega prevista para outubro de 2025.
O valor representa praticamente metade do preço de varejo previsto (US$ 599/R$ 3,4 mil) e a campanha já superou a meta de financiamento, indicando forte demanda.
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Detalhes da churrasqueira
- Compacta (28 x 28 x 20 cm) e feita de aço inoxidável durável, a StoviGo pesa 7,2 kg (sem o gás) e se destaca por ter forno interno que atinge até 482 °C;
- A temperatura é suficiente para assar pizzas grandes, frangos inteiros ou pratos mais elaborados;
- A superfície superior, que chega a 204 °C, funciona como chapa adicional para manter acompanhamentos quentes ou preparar alimentos de forma simultânea.
Segura para vários ambientes
Ao contrário das churrasqueiras tradicionais, a StoviGo não produz praticamente nenhuma fumaça, já que os resíduos gasosos são queimados internamente. Isso a torna mais segura, eficiente e apropriada para ambientes diversos, inclusive áreas urbanas com restrições de fumaça.
Funcionando com gás propano ou butano, a churrasqueira tem autonomia de cerca de quatro horas com um botijão de 450 g, o suficiente para preparar quase 50 bifes. Leva apenas dois minutos para atingir a temperatura ideal e possui três níveis de calor: baixo, médio e alto.

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Startup quer desvendar “caixa-preta” dos modelos de IA; entenda

Formada por OpenAI e Google DeepMind, a startup Goodfire tem plano ousado. A empresa está investindo em pesquisas sobre interpretabilidade mecanicista — em outras palavras, a ciência por trás das redes neurais dos modelos de inteligência artificial (IA).
A plataforma criada pela startup, a Ember decodifica os neurônios dentro de sistemas de IA para fornecer acesso direto e programável aos seus pensamentos internos. Além disso, desbloqueia maneiras inteiramente novas de aplicar, treinar e alinhar modelos de IA.
Isso vai permitir aos usuários acesso a conhecimentos ocultos dos modelos, a manipulação de seus comportamentos de forma mais precisa e o aprimoramento de desempenho da tecnologia, segundo a empresa.

“Ninguém entende os mecanismos pelos quais os modelos de IA falham. Então, ninguém sabe como corrigi-los”, disse Eric Ho, cofundador e CEO da Goodfire. “Nossa visão é desenvolver ferramentas que tornem as redes neurais fáceis de entender, projetar e corrigir de dentro para fora. Essa tecnologia é fundamental para construir a próxima fronteira de modelos de base seguros e robustos.”
Startup de IA tem costas quentes
- Neste mês, a Goodfire anunciou rodada de financiamento Série A de US$ 50 milhões (R$ 287.45 milhões, na conversão direta), liderada pela Menlo Ventures com a participação da Lightspeed Venture Partners, Anthropic (criadora do Claude), B Capital, Work-Bench, Wing, South Park Commons e outros investidores;
- O investimento ocorre um ano após a fundação da empresa, que vai aplicar os recursos em iniciativas de pesquisa já em andamento, além do desenvolvimento da principal plataforma de interpretabilidade, a Ember, em parceria com os clientes;
- “Modelos de IA são, notoriamente, caixas-pretas não determinísticas”, disse Deedy Das, investidor da Menlo Ventures. “A equipe de alto nível da Goodfire está desvendando essa caixa para ajudar as empresas a realmente entender, orientar e controlar seus sistemas de IA”;
- A startup anunciou que vai lançar prévias adicionais de pesquisas, destacando técnicas de interpretabilidade de ponta em diversas áreas, como processamento de imagens, modelos avançados de linguagem de raciocínio e modelagem científica.
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Parceria de ouro
Recentemente, a empresa iniciou colaboração com o Arc Institute, organização de pesquisa sem fins lucrativos pioneira em modelos de base biológica. Com a parceria, a Goodfire pretende compreender o funcionamento do modelo Evo 2.
O sistema é capaz de processar sequências de até um milhão de pares de bases com resolução ao nível de nucleotídeo e permite tanto a predição, quanto a geração em vários níveis de complexidade biológica.
Segundo a startup, esse tipo de modelo oferece oportunidade única para a interpretabilidade da IA. Essas redes neurais operam com sequências de DNA e não textos legíveis por humanos, como ocorre em modelos de linguagem grande (LLMs, na sigla em inglês).
“Esse avanço na interpretabilidade pode aprofundar nossa compreensão dos sistemas biológicos, ao mesmo tempo em que possibilita novas abordagens para a engenharia genômica. Também abrem possibilidades para o desenvolvimento de melhores tratamentos para doenças e a melhoria da saúde humana”, diz o site.
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Onde termina a Terra e começa o espaço?

A humanidade sempre olhou para o céu com curiosidade, tentando entender onde a atmosfera terrestre acaba e o espaço sideral começa. Essa questão, que envolve ciência, tecnologia e até mesmo disputas políticas, é essencial para áreas como a astronomia, a exploração espacial e a aviação.
Mas afinal, onde começa espaço Terra? Há um limite preciso que separa nosso planeta do vasto universo? Para a ciência, definir essa fronteira não é simples. A Terra não possui uma “barreira” física que delimita o fim de sua atmosfera.
Em vez disso, sua camada gasosa se torna gradualmente mais rarefeita à medida que se afasta da superfície.
No entanto, por convenção, a linha de Kármán, situada a 100 km acima do nível do mar, é amplamente aceita como o ponto onde o espaço começa. Esse critério, porém, não é unânime e há outras definições que competem com essa ideia.
Onde termina a Terra e começa o espaço?
A transição entre a atmosfera terrestre e o espaço não é abrupta, mas sim um processo gradual. Diferentes definições foram adotadas ao longo do tempo para tentar estabelecer um limite claro entre os dois. Veja algumas das principais abordagens para definir essa fronteira.
A linha de Kármán: a convenção mais aceita
A linha de Kármán, situada a 100 km acima do nível do mar, é a definição mais amplamente utilizada para determinar onde começa o espaço.

Esse conceito foi introduzido pelo engenheiro e físico húngaro Theodore von Kármán, que calculou que a partir dessa altitude a densidade atmosférica se torna tão baixa que um avião não consegue mais gerar sustentação suficiente para voar. Acima desse ponto, apenas foguetes conseguem operar de maneira eficiente.
Organizações como a Federação Aeronáutica Internacional (FAI) adotam essa definição para classificar astronautas e delimitar recordes de voo espacial. No entanto, algumas entidades, como a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), utilizam um critério diferente.
Os 80 km da USAF e NASA
Para as forças armadas e algumas agências espaciais dos EUA, a fronteira do espaço começa a 80 km de altitude.
A NASA e a Força Aérea concedem o título de astronauta a pilotos que ultrapassam essa marca, o que gerou discussões em missões espaciais suborbitais realizadas por empresas privadas, como a Blue Origin e a Virgin Galactic.
Essa diferença na definição pode influenciar até mesmo a regulamentação de voos comerciais espaciais.
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A exosfera: a visão científica da transição
Além das convenções estabelecidas, a ciência considera que a atmosfera da Terra se estende muito além dos 100 km.
A última camada atmosférica, chamada exosfera, pode alcançar até 10.000 km de altitude antes de se dissipar completamente no espaço interestelar. Nesta região, as partículas de gás são extremamente raras e podem viajar grandes distâncias sem colidir entre si.
Embora a exosfera ainda faça parte da Terra do ponto de vista atmosférico, ela já está praticamente no vácuo.
A magnetosfera e a influência gravitacional
Outro critério para definir onde termina a Terra e começa o espaço leva em conta a influência do campo gravitacional e magnético do planeta.

A magnetosfera, que se estende por milhares de quilômetros além da superfície, protege a Terra de partículas solares e cósmicas. Já a esfera de Hill, que marca o ponto em que a gravidade da Terra perde força em relação ao Sol, se encontra a aproximadamente 1,5 milhão de quilômetros de distância.
Considerando essa perspectiva, poderíamos dizer que o “espaço” só começa realmente muito além do que os limites tradicionalmente aceitos.
A importância da definição para a exploração espacial
Estabelecer onde começa o espaço tem implicações práticas e políticas. O reconhecimento de astronautas, a regulamentação de voos espaciais comerciais e até mesmo acordos internacionais sobre soberania aérea dependem dessa definição.
À medida que empresas privadas ampliam sua presença na exploração espacial, essas discussões se tornam ainda mais relevantes.
Embora a linha de Kármán continue sendo o padrão mais aceito, as diferentes abordagens demonstram que a resposta para onde começa espaço Terra depende do contexto.
Se considerarmos apenas critérios físicos, a transição da atmosfera para o espaço é gradual e pode se estender por milhares de quilômetros. Mas, para fins práticos e operacionais, 100 km ainda são a referência principal.
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