Tecnologia
Esta técnica pode testar qualidade de cimento em cinco minutos
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Cientistas criaram método que pode transformar o setor de construção civil. A nova técnica é capaz de avaliar a qualidade e desempenho do cimento em menos de cinco minutos — melhoria significativa em relação ao padrão atual, que leva sete ou mais dias para ser concluído.
Criado por equipe da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign (EUA), o método pode alavancar o uso de recursos de próxima geração chamados materiais cimentícios suplementares, os chamados SCMs, na sigla em inglês. Na prática, o teste acelera a verificação do cimento antes de o produto deixar a fábrica.
O processo de análise de baixo custo é chamado colorimetria e usa tecnologia de câmera para o controle em tempo real de argilas calcinadas em ambientes industriais. Essas argilas são consideradas SCMs por conter alumínio e silício quimicamente reativos quando aquecidos a 600 °C a 900 °C.
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“Nossa técnica introduz um analisador que pode ser usado na linha de produção a cada cinco minutos, permitindo que os trabalhadores coletem pequena amostra de sua correia transportadora e determinem rapidamente se a qualidade é consistente”, explicou o professor de engenharia civil e ambiental Nishant Garg ao TechXplore.
O tratamento térmico garante a reação química para o fortalecimento de longo prazo em argamassa e concreto. A partir daí, é possível medir o nível de reatividade causado pelo alumínio e o silício em argilas calcinadas. Assim, os pesquisadores podem usar isso para prever a resistência e a qualidade final do produto.
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Planos da equipe para nova técnica de análise de cimento
- Por enquanto, o método funciona apenas para argilas calcinadas, mas o objetivo é estender as pesquisas para pozolanas naturais (cinzas recuperadas), além de cinzas volantes de carvão e escórias de alto-forno;
- “Este estudo é empolgante para nossa equipe aqui em Illinois e para a indústria de cimento e concreto em geral, devido à oportunidade que apresentará para reduzir o tempo de teste durante a triagem de novos materiais e garantir qualidade consistente durante a produção a baixo custo”, disse Garg;
- O estudo foi financiado parcialmente pelo Departamento de Energia dos EUA e pela National Science Foundation;
- Os pesquisadores também já entraram com pedido de patente da tecnologia.
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“Apelamos aos produtores industriais para que compartilhem amostras e nos ajudem a verificar se nosso teste ultrarrápido pode ser aprimorado e estendido a esses sistemas, de modo que possamos prever o desempenho de qualquer material em poucos minutos”, disse Garg. “Também apelamos aos fabricantes de equipamentos originais para nos ajudar a automatizar o teste em dispositivo comercial.”
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Nvidia treina ferramenta de IA com linguagem de sinais
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A Nvidia lançou ferramenta de inteligência artificial (IA) com a Língua Americana de Sinais (ASL, na sigla em inglês), a terceira mais prevalente nos Estados Unidos, atrás apenas de inglês e espanhol. O treinamento da plataforma Signs está sendo feito a partir de parceria com a Sociedade Americana para Crianças Surdas e a agência criativa Hello Monday.
A plataforma web interativa vai ajudar no desenvolvimento de aplicativos de IA acessíveis, de acordo com a empresa. Pessoas de qualquer nível de habilidade podem contribuir para ajudar a construir o conjunto de dados de vídeo de código aberto.
A coleta é feita por meio de um avatar 3D que analisa as filmagens da webcam para receber feedback em tempo real sobre a sinalização. A Nvidia espera aumentar o banco de dados para 400 mil videoclipes representando mil palavras da ASL.
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Todas as informações “serão validadas por usuários fluentes e intérpretes para garantir a precisão de cada sinal, resultando em dicionário visual e ferramenta de ensino de alta qualidade”, diz o comunicado da empresa.
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Novas tecnologias da Nvidia para o futuro
- Para o futuro, os dados serão usados pela Nvidia no desenvolvimento de agentes de IA, aplicativos humanos digitais e ferramentas de videoconferência;
- Além disso, a própria plataforma Signs poderá dar suporte para todo o ecossistema de IA acessível;
- Atualmente, a ferramenta disponibiliza conjunto inicial de 100 sinais abertos para qualquer pessoa;
- O sistema tem focado em movimentos de mão e posições dos dedos para cada sinal, mas a Nvidia estuda maneiras de também coletar e transmitir expressões faciais e movimentos de cabeça.
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“A maioria das crianças surdas nasce de pais ouvintes. Dar aos membros da família ferramentas acessíveis, como o Signs, para começar a aprender a ASL cedo, permite que eles abram canal de comunicação eficaz com crianças de seis a oito meses de idade”, disse Cheri Dowling, diretora-executiva da American Society for Deaf Children.
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Microsoft testa IA que pode ajudar a criar jogos
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A Microsoft publicou os detalhes de pesquisa sobre o primeiro modelo de inteligência artificial (IA) generativa de um videogame que pode gerar visuais de jogo, ações de controle ou ambos. A tecnologia é conhecida como World and Human Action Model (WHAM, na sigla em inglês) e foi batizada de “Muse”.
A empresa diz que focou em explorar as capacidades que modelos como esse precisam para, efetivamente, dar suporte aos desenvolvedores humanos na criação de jogos — sinalização de que não há planos de substituir criadores reais pela nova ferramenta. Os resultados estão em artigo publicado na revista científica Nature.
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Microsoft levou anos para concluir pesquisa
- Os dados usados pela equipe para treinar o modelo de IA partiram de parceria fechada em 2022 com a Theory, da Xbox Game Studios, que tem sede em Cambridge (Reino Unido), onde também estão os funcionários da Microsoft que participam do projeto;
- Foram coletadas informações de jogabilidade do “Bleeding Edge”, jogo de Xbox de 2020;
- “Bleeding Edge” é um jogo online quatro contra quatro em que todas as partidas são gravadas se o jogador concordar com os termos;
- A partir daí, a empresa optou por hackathon (evento que reúne profissionais para desenvolver soluções inovadoras em um curto período) interno para “explorar novos paradigmas de interação e usos criativos que o Muse poderia desbloquear”;
- O resultado foi um protótipo chamado WHAM Demonstrator, aberto para interações com demais usuários.
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Uma das principais melhorias se deu com codificadores de imagem de maior resolução: até então, os modelos geravam imagens de 128 x 128 píxeis; agora, são de 300×180 — ainda abaixo de 1080p (1920 x 1080), comum entre jogadores de PC, e menos ainda que o 4K (3840 x 2160), que já é realidade em muitos setups gamers.
Uma das minhas capacidades favoritas do modelo é como ele pode ser solicitado com modificações de sequências de gameplay e persistir elementos recém-introduzidos.
Por exemplo, em uma demonstração, adicionamos um personagem ao visual original do jogo. Solicitando ao modelo o visual modificado, podemos ver como o modelo ‘persiste’ o personagem adicionado e gera variantes plausíveis de como a sequência de gameplay poderia ter evoluído a partir desse ponto inicial modificado.
Katja Hofmann, gerente sênior de pesquisa da Microsoft
Veja, a seguir, uma demonstração do novo método:
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Por que homens têm ataques cardíacos mais sérios do que mulheres?
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Um estudo recente descobriu que a testosterona é responsável por causar mais danos ao músculo cardíaco nos homens após um ataque cardíaco, em comparação com as mulheres.
A pesquisa, conduzida pela Universidade de Gotemburgo, na Suécia, e publicada na revista Nature Communications, revelou que a testosterona amplifica a resposta inflamatória, resultando em lesões mais graves no coração dos camundongos machos.
Quando comparados com as fêmeas, os machos apresentaram maior quantidade de neutrófilos (glóbulos brancos) e áreas de infarto maiores, além de níveis de testosterona 15 vezes mais elevados nas 24 horas seguintes ao ataque.
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Mais descobertas do estudo
- Os pesquisadores investigaram como a testosterona influencia essa resposta inflamatória, conduzindo um experimento com camundongos castrados, que apresentaram níveis reduzidos de testosterona.
- Os resultados mostraram que esses camundongos castrados tiveram menor número de neutrófilos no sangue e menor dano cardíaco.
- Quando a testosterona foi administrada a eles, os níveis de troponina I, marcador de lesão cardíaca, aumentaram, semelhante aos dos camundongos não castrados.
- Além disso, os cientistas testaram o medicamento tocilizumabe, utilizado para tratar artrite reumatoide, em pacientes humanos com infarto do miocárdio.
- O medicamento, que bloqueia a interleucina-6 (uma proteína que ativa a resposta inflamatória), foi mais eficaz em reduzir os níveis de neutrófilos e o tamanho do infarto nos homens do que nas mulheres.
Os resultados sugerem que a testosterona desempenha um papel significativo nos danos cardíacos pós-ataque e que, ao considerar as diferenças sexuais nas pesquisas e tratamentos, pode-se melhorar a eficácia dos tratamentos, principalmente para as mulheres, que são frequentemente sub-representadas em estudos clínicos.
O estudo destaca a importância de personalizar tratamentos para cada sexo, levando em conta as respostas fisiológicas distintas.
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